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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA EVANGÉLICA NO LUBANGO – ISTEL

TEOLOGIA RESIDENCIAL

BELCHIOR MOISÉS EPALANGA CHILOIA

COSTUMES E CULTURAS
UMA INTRODUÇÃO Á ANTROPOLOGIA MISSIONÁRIA

LUBANGO

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BELCHIOR MOISÉS EPALANGA CHILOIA

COSTUMES E CULTURAS
UMA INTRODUÇÃO Á ANTROPOLOGIA MISSIONÁRIA

Resumo crítico apresentado ao Programa


de Antropologia Missionária do Instituto
Superior de Teologia Evangélica no
Lubango – ISTEL.

Orientador: Prof. José Bernardo Luakute

Lubango

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Burns, B.; Azevedo, D. & Carminati, F. P. (1995): Costumes e culturas : uma
introdução à antropologia missionária. — 2ª ed. — São Paulo : Vida Nova.

O livro é de extrema importância e é constituído por dez capítulos: Choques e


Surpresas; é Lógico; Racismo – O Preconceito É Universal; Agricultura e Economia;
As relações sociais; a Religião; A estética; a Linguística; Velhos costumes e Novos
Caminhos e; Novas Soluções para velhos problemas. O autor examina as questões
importantíssimas encontradas no campo missionário, isto nos povos e nas culturas
do mundo e procura prevenir o missionário de cometer certos erros, sabendo que a
missão está relacionada com a vocação de Cristo, bem como a orientação
transcultural e assim diminuir os erros cometidos no passado.
O autor fala dos desafios que os campos missionários oferecem, sabendo que
a cultura pode definir um povo, o autor fala das diferenças nas culturas bem como
seus costumes guiados pela biologia e a psique do próprio homem. A maneira como
os povos lidam com aspectos de agricultura e economia (sua sustentabilidade),
religião (a crença) que predominam em determinadas regiões e o que está por trás
dessa mesma crença e que os povos têm partes da revelação divina, bem como da
ação satânica. Nida, fala do racismo entre povos que afetou o relacionamento do
homem com o seu próximo. O autor ainda apresenta as relações sociais existentes
entre os povos (família de sangue, modo pensar e agir). Também há apresentação
(estética) que cada cultura tem: a sua maneira de apresentar-se desde a vestimenta,
música e outros aspectos que ela apresenta, na linguagem a comunicação varia de
cada povo, pois o povo faz a língua, o que está em causa é falar e ser entendido. Os
novos rumos face aos costumes antigos e diante dos problemas antigos, como
magia, racismo e outros, a missão deve ser apresentar Jesus para essas tribos e
libertar o povo da escravidão do pecado e não de certos aspectos da cultura.
No meu parecer, Nida examina a complexidade na missão e oferece uma
orientação transcultural para o serviço missionário, apresentando assim um
panorama geral do que muitas culturas podem apresentar e que as diferenças
culturais do missionário não deve interferir na transmissão das verdades bíblicas, ou
seja, o missionário deve despir-se de sua cultura e costume e até mesmo de certos
aspectos culturais encontrados na bíblia e simplesmente transmitir as verdades com
transparência, de acordo o comportamento dessas culturas e bem como estudar
estratégias de não ferir determinados aspectos na cultura.
Portanto, é muito importante olhar o aspecto transcultural e a missão de pregar
deve ser de maneira transparente sem que a cultura do missionário crie barreiras
para a transmissão da verdade. Esta obra está virada para a área de missiologia,
linguagem clara por isso, Eu recomendo este livro para o curso de Teologia.
.

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