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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO E RELAÇÕES ÉTNICO-


RACIAIS - PPGER

O Cristianismo Moçambicano no Combate ao Racismo: A Utilização de um Site


Pedagógico nas Aulas de História dos Anos Finais do Ensino Fundamental.

Linha de pesquisa pretendida:

1- ( ) pós-colonialidade e fundamentos das relações étnico-raciais

2- ( X ) relações étnico-raciais, interculturalidades processos de ensino-aprendizagem

Sugestão de orientação:

1. Joceneide Cunha

2.

PORTO SEGURO
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................03
1 OBJETIVOS.........................................................................................................................04
1.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................................................04
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................................04
2 JUSTIFICATIVA................................................................................................................05
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................05
4 METODOLOGIA................................................................................................................06
5 CRONOGRAMA.................................................................................................................07
6. PROPOSTA DE PRODUTO.............................................................................................07
REFERÊNCIAS......................................................................................................................08
INTRODUÇÃO

O mosaico religioso de Moçambique se formou entre violências e diálogos, construindo


dessa forma, a multiplicidade e o diálogo religioso que hoje existe em Moçambique, mas que
ainda é muito inviabilizado pelo Ocidente. O agregar, o complementar, o filtrar o que há de
bom no outro, são fatores que fazem parte da religiosidade africana. A conversão como o
novo que pode e deve dialogar com o sagrado tradicional, como mais uma forma de olhar para
os dois mundos, o invisível e o visível (KHAPOYA, 2015; DOMINGOS, 2020).

Dito isso, pontuo a importância de entender o mecanismo religioso em Moçambique


como uma outra forma de estudar as populações em África, partindo não dos aspectos
geográficos ou direcionado ao processo de escravidão e colonização, mas a construção nos
pós independência, objetivando contribuir com o árduo trabalho docente de descolonizar a
educação brasileira (GOMES, 2012), que mesmo com os avanços ainda sofre com o
eurocentrismo enraizado em sua base. Ao analisar as implicações hegemônica do
eurocentrismo Anibal Quijano diz que “[...] em todo o mundo eurocentrado foi se impondo a
hegemonia do modo eurocêntrico de percepção e produção do conhecimento e numa parte
muito ampla da população mundial o próprio imaginário foi demonstradamente colonizado”
(QUIJANO, 2009, p. 112).

Assim como o racismo religioso que invisibiliza as religiões de matriz africana no


Brasil, essa relação transacional Sul-Sul, foi pensado como forma de combate ao racismo
epistêmico, e entender isso através das relações religiosas em Moçambique, partindo da ideia
popular de que vieram dos africanos todo o “mal” para o Brasil. “Segundo os pastores
pentecostais brasileiro, a raiz de todo o mal está na África, porque as religiões dos escravos
africanos que foram enviados para o Brasil no passado foram a base de todos os tipos de
cultos afro-brasileiros” (KAMP, 2012. p, 63).

Este entendimento ocorre pela grande influência do etnocentrismo que influencia a


forma de se relacionar, tendo a hierarquização como um medidor de culturas, língua e
religião, para Nathalia Fernandes (2017) o racismo religioso está relacionado à o processo de
hierarquização de um grupo religiosos sobre os demais. Essa influência fez com que igrejas
brasileiras se colocassem como elemento portador da salvação para os africanos e
consequentemente para os religiosos afro-brasileiros. Olhando para as práticas religiosas
desses como inferiores ou demonizando-as e relegando-as a seitas e/ou um mal a ser
combatido pela igreja ocidental civilizadora.

Existe uma visão homogênea do cristianismo, e tudo que se contrapõe ao


fundamentalismo do cristianismo estadunidense precisa ser eliminado. Em contrapartida, os
estudos sobre missões apontam para a existência de um cristianismo africano, que dialoga
com os costumes e tradições locais, que faz concessões e trocas. Entendendo que os
convertidos são sujeitos com história, identidade e pertencimento cultural, religioso, sexual
e social. Contrapondo o colonialismo, que como aponta Frantz Fanon, promove "uma negação
sistematizada do outro, uma decisão obstinada de recusar ao outro todo atributo de
humanidade" (FANON, 2005, p. 288).

Pensar um cristianismo que dialoga com os aspectos religiosos moçambicano é uma das
formas possíveis para se pensar outros cristianismo no Brasil, que não segrega, não exclui,
não coloniza, não suvalterniza os corpos, como una forma de combater o racismo religiosos
gerado a partir da hierarquização religiosa. Robinson Pacheco mostra que:

"A imagem e semelhança de Deus tornara-se homem, branca e europeia.


Mas, à despeito das ameaças e da perseverança de quem não abre mão de ter
o poder de decidir quem pode construir teologia e quem não pode, a teologia
liberta-se, e percorre o deserto dos gritos outrora inaudíveis e adentra pela
terra que lhe foi prometida: uma pluralidade e uma complexa diversidade
humana. A teologia é de todo mundo." (PACHECO, 2019, p. 38).

A partir desta analise, e tendo em vista que a Lei nº 10.639/2003 se apresenta como um
caminho de desconstrução do racismo epistêmico e religiosos nos espaços educacionais,
entendemos que esta Lei é uma forma de diminuir o racismo e a discriminação racial e seus
impactos. A legislação apresenta um enorme avanço na democratização dos currículos
escolares: “É tarefa da escola fazer com que a História seja contada a mais vozes, para que o
futuro seja escrito a mais mãos” (SANTOS, 2001, p.107).

Valorizando a cultura negra incluindo suas práticas e ritos religiosos, construindo uma
proposta educacional que apresenta novos olhares sobre os aspectos religiosos, principalmente
pensando na presença de estudantes adeptos das religiões afro-brasileiras nos espaços das
escolas públicas no Brasil. Assim, entender as relações religiosas contribuem para naturalizar
outras formas de se fazer religião, sem um olhar de superioridade imbricada na sociedade
através do cristianismo ocidental. Este desconforto partiu da percepção da superficialidade
com que as religiões africanas e afro-brasileiras nos materiais didáticos, e consequentemente,
nas aulas de história.

1 OBJETIVOS
1.1 OBJETIVO GERAL

Utilizar o Cenário de diversidade religiosa em Moçambique como estratégia para o


combate do racismo religioso no Brasil a partir das aulas de história.

Contribuir, a partir de uma análise do cenário religioso moçambicanos, para a


desestruturação hierárquica do cristianismo ocidental e o combate ao racismo religioso a
partir de uma educação antirracista.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Analisar como o discurso produzido pelas missões evangelizadoras acerca da


religiosidade em Moçambique reflete no racismo religioso que presenciamos no Brasil;
● Criar diálogo para superação da hierarquização religiosa africana e afro-brasileira e o
cristianismo através da compreensão da necessidade de respeito e coexistência entre os
saberes religiosos em Moçambique.
● Construir de um site pedagógico com a finalidade de armazenar um banco de dados sobre
as igrejas Protestantes e Ziones. Moçambique, que apresenta a forma como o cirstianismo
foi imposto e as subversões encontradas pelos moçambicanos para não abandonarem seus
costumes tradicionais.

2 JUSTIFICATIVA

Existe no Brasil um amplo histórico de perseguição a adeptos de religiões afro-


brasileira, e ao mesmo tempo, um trânsito significativo de envio de missionários brasileiros
para o continente africano e um discurso intolerante acerca das religiões e culturas africanas.
Isso aponta para uma urgência em trazer para sociedade a discussão sobre os aspectos
religiosos em África. A escolha de Moçambique se deu pela estreita relação Sul-Sul existente
entre este país e o Brasil. Entendendo que a escola é o principal espaço para desconstrução de
uma sociedade racista e a construção de uma sociedade justa e igualitária. Por isso ressalto a
importância desta pesquisa, para a descolonização da mente e o diálogo entres as religiões,
não apenas em Moçambique, mas também no Brasil.

Existe no Brasil um histórico de perseguição a praticantes das religiões afro-brasileiras,


e ao mesmo tempo, um trânsito significativo e pouco explorado de envio de missionários
brasileiros para África, com o intuito de "salvar a alma" dos africanos, discurso muito similar
aos das igrejas brasileiras. Atualmente, pouco se discute os impactos sociais, culturais e
religiosos causados atualmente pelas missões na vida dos moçambicanos. Outra análise
deixada de lado nos estudos sobre as missões evangelizadoras é o perfil dos missionários
enviados e dos sujeitos que têm contato com estas missões, os impactos são os mesmos para
mulheres e homens? Quem são os missionários enviados? Quais as classes sociais desses
indivíduos? Estas são uma das várias perguntas até então não respondidas.

Outro grupo de extrema importância para se pensar estas outras formas de ser cristão são
os moçambicanos convertidos. Este grupo são os responsáveis pelas Disputas e diálogos
entre o cristianismo e os aspectos culturais e religiosos tradicionais, os que fazem a ponte e
mostram que existe outras formas de ser cristão. Que não exclua suas vivências,
ancestralidade e tão pouco, os arranque dos seus lugares de origem.

Isso aponta para a necessidade de trazer para sociedade a discussão dos aspectos
religiosos em Moçambique, tendo como ponto de partida o Cristianismo Africano. A escolha
de Moçambique se deu pelo número de missionários que são enviados todos os anos, bem
como, pelo aumento significativo do abandono ou negação às práticas religiosas tradicionais.
Dessa forma, entende-se a importância de trabalhar essas questões em sala de aula, sendo a
escola um dos principais espaços de formação, e para desconstrução de uma sociedade
racista. Por isso ressalto a importância desta pesquisa, para a descolonização da mente e o
diálogo entres as religiões, não apenas em Moçambique, mas também no Brasil e a busca por
uma sociedade justa e livre para as múltiplas expressões de fé ou mesmo, para ausência dela.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A religião é algo inerente do ser humano, estando presente em todas as culturas,
espalhada no mundo interior com várias roupagens diferentes. Para Rubens Alves (1984) a
religião é formada pelos símbolos utilizados pelos homens e uma vez que os homens não são
iguais, a religião também não é. Luís Tomás Domingos e Vicente Khapoya (2015) também
analisam a concepção de religiosidade não é a mesma para grupos diferentes, em África por
exemplo, a religiosidade “é um sistema de relações entre o mundo visível dos homens e o
mundo invisível regido pelo Criador e as potências que, sob nomes diversos, e todos sendo
manifestações deste Deus único, e todos eles são especializados nas diferentes funções”
(DOMINGOS, 2015, p. 167).

No trabalho de Cruz e Silva são desenvolvidas reflexões sobre os conflitos que cercou o
tripé religioso em Moçambique: religiões tradicionais, Igreja Católica e missões protestantes,
que ao se depararem com o poder católico desenvolveu estratégias que facilitaram o diálogo
com os nativos, como a agregação de alguns costumes e os idiomas tradicionais de cada grupo
com quem tiveram contato, bem como a valorização dos moçambicanos enquanto indivíduos
(CRUZ E SILVA, 2001). O que nos ajuda a pensar como essa relação se manteve durante e
depois da guerra civil em Moçambique. Assim como Achille Mbembe em seu livro África
Insubmissa: Cristianismo, Poder e Estado na Sociedade Pós-colonial, publicado em 2013
mostra as formas de resistências encontrada pelos africanos, para subverterem a hegemonia do
Estado Colonial e da igreja Católica e em seguida dos protestantes. autor nos ajudou a
entender por que a imposição total do cristianismo não ocorreu na África, mas se constituiu
como uma instalação violenta por ambas as partes, dessa forma se tornou possível entender a
forma ambígua que o cristianismo se manteve em Moçambique.

Também de estrema importância, o texto de Iracema Dulley que analisa em seu artigo,
A história sobre a “conversão” nas colônias portuguesas na África e a Trajetória de Jese
Chipenda, de 2015, as mudanças de comportamento dos convertidos nas missões a partir de
um convertido, contribuindo de forma mais ampla com sua análise no terceiro ponto. A autora
apresenta os conflitos que a conversão dos nativos causara no ceio da família tradicional e dos
grupos sociais dos indivíduos. Ela nos mostra, que esse também foi um dos motivos das
resistências, a busca dos missionários por uma mudança radical por parte de comunidades
inteiras, sem levar em consideração os costumes já existentes, que precisavam ser respeitados,
resultando em muitos conflitos internos nas comunidades tradicionais.
Pensar o mosaico religioso de Moçambique atualmente, é pensar o diálogo religioso, as
conceções feitas por aqueles que professam crenças diferentes mas que ao mesmo tempo,
conseguem coexistir e trocar experiências e práticas. Dessa forma, Ronilson Pacheco, em sua
obra Teologia Negra: O Sopro Antirracista do Espírito, publicado em 2019 vai apresentar
uma outra teologia, uma que se afasta da convencional e fundamentalista teologia que
violenta corpos negros, afastando estes sujeitos dos seus espaços, sejam eles físicos ou não.
Em sua obra, o autor vem apresentar um cristianismo que dialoga com outras religiões e que
não marginaliza seus adeptos.

Para pensarmos as relações interseccionais de poder que influenciam as relações sociais,


utilizaremos a obra Interseccionalidade, de Patrícia Hill Collins e Sirma Bilge, publicado
em 2016, que mostra como raça, gênero, classe, orientação sexual e nacionalidade estão
interligadas e se moldam mutuamente. Dessa forma, utilizaremos o conceito de
Interseccionalidade para entender a complexidade das experiências humanas dos grupos irão
ser analisados neste trabalho, missionários, moçambicanos convertidos, moçambicanos
praticantes de outras religiões e as intenções desses grupos consigo e com o outro.

Entretanto, estas discussões têm estado distantes dos espaços escolares. Pensando a
inserção desta temática nas aulas de história, uma vez que a história tradicional do Ocidente
continua possuindo influência nos currículos escolares. Tendo necessário tornar a sala de aula
um espaço de disputa de consciência história, proporcionando uma leitura do mundo presente
por parte dos estudantes, Isabel Barca (2006) enfatiza que o desenvolvimento desta
consciência histórica proporciona não apenas o conhecimento do passado (as práticas
religiosas na África antes e depois da escravidão), mas um entendimento do presente (o
racismo religioso e seu impacto para população negra) e pensar possibilidades de um futuro
mais justo.

Francisca Maria Nascimento Souza diz que, muitas das vezes o racismo não se
apresenta, nos espaços escolares, verbalmente explicito, o que não torna tais experiencias
agressivas para os estudantes negros (SOUZA, 2017), principalmente se tratando de aspectos
religiosos, que ainda é um tabu nas escolas públicas. Partindo desta premissa, estudar a
estrutura religiosa em um país africano possibilita não apenas o combate ao racismo religioso
como a aplicação da Lei. 10.639/2003, possibilitando um olhar mais amplo para
Moçambique, e rompendo com as barreiras que mantêm de pé o racismo religioso. Este
processo de descolonização nas salas de aula é visto por Paulo Freire (2015) como um
trabalho educativo de superação das ideologias coloniais que ainda prevalecem vivas em
nossa cultura.

4 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do projeto serão implementadas estratégias de investigação,


como: levantamento de material bibliográfico e análise dos mesmos, entrevistas com
moçambicanos através da utilização de plataformas digitais, levantamento e análise de fontes
religiosas oficiais das igrejas protestantes e Ziones em Moçambique.
Inicialmente será feito o levantamento bibliográfico sobre educação antirracista, com o
proposito de investigar o seu impacto na formação educacional de adolescentes e jovens
negros, em seguida analisaremos como o combate ao racismo religioso tem sido introduzido
nas aulas de história, para pensarmos possibilidades de trabalharmos a colonial idade em
África a partir das missões e evangelizadoras.
A construção do banco de dados digital será uma etapa elaborada no decorrer da
pesquisa, sendo alimentado ao longo do processo, seguindo a sua aplicabilidade em sala de
aula onde servirá para fomentar a discussão sobre racismo religioso entre os alunos da escola
pública. Para sua aplicação em sala de aula em uma oficina de saber, será utilizado os
encontros de uma unidade, será um momento de investigação participativa dos estudantes
com as fontes e o entendimento sobre a cultura e costumes tradicionais africanos, bem como,
suas relações religiosas, mesmo que dentro do cristianismo. Os estudantes serão estimulados a
problematizar as fontes, assim como o cenário religioso brasileiro, e no final dos encontros,
pensarão em coletivo formas de combate ao racismo religioso no Brasil.

5 CRONOGRAMA

ETAPAS
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mê Mê Mês Mês Mês
s s
Levantament X X X
o
bibliográfico
Cumpriment
o de créditos
Submissão X
ao Comitê de
Ética
Qualificação X

Coleta de X X
dados
Análise dos X X X
dados
Redação do X X
trabalho
Revisão e X X
redação final
Entrega da X
dissertação
Defesa da X
dissertação

6. PROPOSTA DE PRODUTO

O produto final produzido durante o processo de pesquisa, será realizado em duas


etapas. Primeiro a construção de um site pedagógico com a finalidade de armazenar um banco
de dados sobre as igrejas Protestantes e Ziones. Contendo também entrevistas com
moçambicanos, matérias de jornais, documentos religiosos oficiais e relatos de adeptos
religiosos.
A segunda etapa será a criação de uma oficina de saber no Complexo Integrado de
Educação de Eunápolis, que será voltados para as discussões religiosos em Moçambique,
objetivando apresentar um novo cenário religioso para os estudantes do complexo, apontando
como os adeptos dessas religiões se relacionam e como suas pátrias têm influência direta na
vida dos moçambicanos, tendo em mente a importância de se combater o racismo religiosos.
O site será a principal ferramenta a nortear as discussões dos encontros, entretanto,
poderá também ser utilizado por outros educadores das áreas de Humanidades. Isso
possibilitará aos estudantes um incentivo a análise a análise de fontes, tornando a sala de aula
um espaço crítico e democrático.

REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem Azevedo. O que é Religião. São Paulo: Brasiliense, 1984.


BARCA, Isabel. Literatura e Consciência Histórica. Educar, Curitiba: Editora UFPR, p. 93-112,
2006.

CRUZ E SILVA, Teresa. Igreja Protestante e consciência política no Sul de Moçambique: o caso da
Missão Suíça (1930-1974). MAPUTO: 2001.

DOMINGOS, Luíz Tomás. Religião Tradicional Africana. Brazilian Journal of Development. 2021.

FERNANDES, Ntahalia Vicente Esgalha. Raiz do Pensamento Colonial na Intolerância Religiosa


Contra Religiões de Matriz Africana. Revista Calundu, Brasilía, vol. 1, p n. 1, p. 117-136, jan./jun.
2017.

KAMP, Linda Van de. Pentecostalismo brasileiro, “macumba” e mulheres urbanas em Moçambique.
In: ORO, A, P. RICKLI, J. STEIL, C, A. Transnacionalização religiosa: fluxos e redes. São Paulo:
Terceiro Nomes, 2012.

MBEMBE, Achille. África Insubmissa: cristianismo, poder e Estado na sociedade pós-colonial.


Luanda: Ed. Pedago, 2013.

SANTOS, Isabel Aparecida dos. A responsabilidade da escola na eliminação do preconceito racial:


Alguns caminhos. In: CAVALHEIRO, E. (Org). Racismo e anti-racismo na educação: repensando
nossa escola. São Paulo: Summus, 2001. p.97-113.

SOUSA, Francisca Maria do Nascimento. Linguagens escolares e reprodução do preconceito. In:


Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Coleção Educação para
todos. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

QUIJANO. Anibal. Colonialidade do poder e Classificação Social. In: SANTOS, Boaventura de


Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina SA, 2009, p.
119-131.

Pergunta anterior Pergunta atual


Entender como as temáticas religiosas são O combate ao racismo religioso influenciado
abordadas em sala de aula, visando o combate pelo cristianismo (ocidental)
ao racismo religioso. Pensando na presença
múltiplas dos indivíduos e suas vivências Como o ensino das missões evangelizadoras em
religiosas nos espaços escolares. Moçambique pode servir para combater o
racismo religioso nas aulas de história.

Pensar outras formas de ser cristão no Brasil, a partir de uma perspectiva de diálogo religiosos em
Moçambique.

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