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Semiologia- 1

Uma área nascida a partir da linguagem que utiliza o signo ( símbolo representado pela
palavra) para se dirigir a linguagem, a mensagem a um determinado público, formando um
significado e uma forma que irá sofrer diferentes interpretações, sendo que o signo sempre
sofrer por uma variação de acordo com as diferentes interpretações.

SIGNO - FORMA / CONTEÚDO


conceito de valor = contexto

Análise de publicidade

sintagma- eixo da combinação (ex: combinar as cores - Vermelho/ Amarelo- chamativas)


paradigma - eixo das escolhas - escolhas disponíveis ( ex: cor )

O eixo PARADIGMÁTICO teve combinação com o eixo sigmático


O SIGMÁTICO cria essa imagem e faz combinações de escolhas

PUBLICIDADE:

Ao representar cenas comuns, a propaganda trabalha para ratificar modelos coletivos de


comportamento estereotipados, assumindo uma grande influência cultural que é
aproveitado pelo mercado por fins financeiros.

papéis sociais - Propaganda -> referência para construção de identidades sociais

linguagem verbal
● conotativa - sentido figurado _ enfatiza o produto, traz ideias através da
característica ( forja uma determinada finalidade, através das mensagens visuais)
(ex: como é árvore)
● Denotativa - sentido literal _ descrição, ‘’aquele que está ali’’ (ex: árvore)

A LINGUAGEM VERBAL È UMA MENSAGEM HUMANIZADA - CULTURALMENTE


FORMULADA

as mercadorias querem transmitir que o produto foi feito unicamente para o determinado
consumidor ( você)

SEMIOLOGIA - ANÁLISE

● Parte verbal/ Não verbal


● A letra/ as cores
● A composição

EX : BACURAU 1
- A cor vermelha remete o sangue, que composta com os elementos visuais da
instrumentação das armas, a faca e o fuzil remete a violência, apesar de distanciar
os meios e formatos dos instrumentos
- O coletivo é bem marcante no filme como no cartaz

BACURAU 2

- A composição equilibrada dá uma quebra na harmonia dissonante do filme


- Representação da vida e morte, as aves e o sangue

BACURAU 3

- Fundo branco trás a tona a cultura oriental, demonstrando a magnitude da obra em


relação a atingir um público mundial, sendo que, o filme, pertence a um país que não
contém um cinema bem desenvolvido internacionalmente - é um anúncio de um
produto
- Nega o sertão violento conhecido socialmente à medida que remete também a morte
- A ling verbal é crítica e proporcionada a propaganda

BACURAU 4

- o vermelho no céu remete a violência e sangue


- a natureza representa a fauna e flora nordestina
- alusão do drone como um disco voador - geração tecnológica
- as aves demonstram a vida e liberdade
- as armas a violência - tema da luta
- a sombra das pessoas dá um protagonismo a natureza e o ambiente (regional)
- realça a caça

MITOLOGIAS - BARTHES

Histórias relacionadas a inquietação do ser humano em relação a sua curiosidade criando


Histórias tentando explicar seus questionamentos

Presente nas diversas culturas

O MITO para barthes é um falseamento da realidade e uma evasão massiva


/
É um signo que é repleto de formas e que recebe um conteúdo
● FALSEAR A REALIDADE
● deslocar um signo
Ex: dizer que o povo brasileiro é amoroso e afetuoso
BARTHES - GRAHAM - > protestante religioso norte americano na região da frança
barthes analisa a forma como BILLy se apresenta na região, o discurso dele, as roupas,,...

BARTHES fala e associa a algo da realidade em seu livro

para ele,
● BILLY trás uma curiosidade perturbada - trás uma mensagem cansativa e infantil
● rompe com a tradição do sermão herdada da cultura antiga - plenitude, delicadeza,
iluminação.
● só fez sucesso devido o fato da fragilidade mental da pequena burguesia francesa
● a campanha dele é um episódio macartista

Em seu livro, aborda o cotidiano da sociedade francesa

Para Barthes o mito é uma forma de fala despolitizada, produzida pela conotação
(sentido figurado). É uma distorção, deformação da realidade, ideologia. O mito não nega
as coisas, apenas as tornam inocentes, dando-lhes uma significação natural e eterna com o
intermédio de seu caráter imperativo. Não se define pelo objeto de sua mensagem, mas
pela sua forma. Pode ser pronunciado por vários representações: um fato, um anúncio, uma
reportagem, entre outros. Usa mensagens factuais, denotativas, mas explora a
conotação.
Barthes sustenta que a sua função na mídia é a naturalização e eternização da
sociedade burguesa. O mito transforma uma contingência ( pode ou não pode ocorrer) em
eternidade, imobilizando o mundo.

ATUALIDADE

Barthes estudou a mídia, relacionando-a ao social e ao cultural. Concebeu que o signo


deveria ser estudado na língua e na fala, ou seja., uma semiologia ativa, que se preocupa
com o cotidiano. O signo é relativo e histórico, não é uma verdade absoluta. Assim barthes,
rompe com SAUSSURE, para quem o signo era absoluto, e parte para um estruturalismo
dialético, uma percepção que relaciona o signo com o contexto sócio- histórico, ou seja, o
translinguístico também interessa o autor.
A mídia foi objeto invariante em seus estudos, tendo-a como ponto de partida ou
chegada, aplicou categorias originalmente constituídas em sua compreensão. A
fundamentação inter e transdisciplinar das categorias barthesianas permitem ainda hoje,
aplicá-las ao estudo midiático e seus produtos, aliando o campo teórico ao prático,
descobrindo poder da forma e a invariância estrutural.

BARTHES CÂMARA CLARA

● Ponto de vista do objeto fotografado


● “ “ “ “ observador
● “ “ “ “ fotografo
Do objeto fotografado…
associa-o a inautenticidade, criticando a perda de identidade do ser fotografado.

Espectador…
BArthes diz que as fotografias podem ser utilizadas como formas de aprendizagem no que
diz respeito a cultura e costumes das civilizações

Fotógrafo…

Diz que não tem experiência bo papel do fotógrafo, e por isso, não tem precisão no que diz
a respeito do olhar dos mesmos.

Fotografia é comparada como sétima arte, e ressalta a diferença entre o consumo pós
expositório da fotografia, que é contínuo e possível, e o consumo instantâneo de uma cena
de cinema, que não permite pausas, como na foto

● FOTO = MORTA - inerte


● FOTO = VIVA - quando move-se

não existe uma continuidade na cena fotografada, ela é o que é. E isso implica em ela não
ser absolutamente mais nada além disso. Assim, ela só pode ser gerada em pensamentos
como ‘’quem foi esse cidadão fotografado? ‘’, ‘’ a que tempo pertenceu?’’ , ‘’ onde viveu?’’,...
/
percebe -se ainda que as reflexões acerca da obra dizem a respeito ao passado,
fortalecendo o argumento da morte acerca da foto -> lembranças

A FOTO É DESCARTÁVEL PARA BARTHES

2 MECANISMO DA IMAGEM:

● STUDIUM - técnica da construção da imagem ( inventário/ promoção social -


responsabilidade)
- descrição dos elementos da imagem
- sempre codificado
- registro
- argumentos lógicos
- A foto fala de responsabilidade, familiaridade, conformismo - interesse

● PULKTUM - o que chama a atenção ( quebra, fere, apunhá-la)


- algo que me pune, machuca
- causa um mal estar a ponto de ser visto, reconhecido
- sublime
- inspira sentimentos

EIDOS ( aristóteles) a essência : não é universal, mas algo comum (koinos) a múltiplas
coisas. o comum se dá simultaneamente em muitos lugares
FOTOGRAFIA

● empírica - profissional
● retórica - paisagem
● unária/ estética - banal

CLARA X OBSCURA

● constatação inicial do autor


● as fotos não diz nada, apenas aponta com o dedo um certo vis-a-vis(defronte) e não
pode sair dessa linguagem dêitica
● a foto por si só não significa nada., apenas indica algo
● indivíduos como parte do saber da imagem

Foto força de evidência

1) oferece a existência que o objeto fotografado,ocorreu, foi montado, existiu,...


2) As fotos perdem o sentido numa sociedade que só consome imagens

NÃO É O OLHO O ÓRGÃO DO FOTÓGRAFO, MAS O DEDO!


SOCIEDADE É INCAPAZ DE ENCONTRAR SENTIDO AGUDO DE ALGUMAS FOTOS

IMS

● claudia andujar - fotógrafa e ativista


● yanomami - ameaçados de extinção
● 300 imagens
/
Luta da fotógrafa pela demarcação de terras indígenas, militância que a levou a unir sua
arte a política

1) 1 andar - Fase inicial da carreira de andujar entre 1971 a 1977 na região do


catrimani em roraima
são registros de atividades diárias na floresta e na maloca, dos rituais xamânicos,
dos indivíduos
2) 2 andar - o contato radical da civilização branca com a indígena e a luta dela para
proteger o povo que, entre 1970 e 1980 corria o risco de desaparecer diante das
doenças, violência e poluição causada pelo garimpo e pelos planos de
desenvolvimento da amazônia durante o gov. militar (transamazônica)
/
genocídio do yanomami
GESTALT

A psicologia se consolidou, ao longo do século XX, como uma vertente filosófica; neste
período ela estudava o comportamento, as emoções e a percepção. Vigorava então o
atomismo
/
buscava-se compreender o todo através do conhecimento das partes, sendo possível
perceber uma imagem apenas por meios dos seus elementos

EM OPOSIÇÃO nasceu a gestalt - significa figura, forma, aparência

em 1870 estudiosos começaram a estudar a percepção visual, validando principalmente as


obras de arte, ao tentar compreender como se atingia certos efeitos pictóricos

● KURT KOFFKA
● WOLFGANG KOHLER famosos praticantes
● MAX WERTEIMER

NÃO SE PODE CONHECER O TODO ATRAVÉS DAS PARTES, E SIM AS PARTES POR
MEIO DO CONJUNTO

2 características da formas; a união dessas gera a percepção

● formais - nossas impressões sobre a matéria, nossos ideais e visão do mundo


● sensíveis - inerentes ao objeto

LEI DA GESTALT - regem a estas faculdades

● semelhança - objetos semelhantes tendem a permanecer juntos, seja cores,


texturas,... pode ser usado para formar fatores harmônicos ou desarmônicos
● proximidade - partes mais próximas uma das outras, em um certo local, inclinam-se
ao serem vistas em grupo
● Boa continuidade- alinhamento harmônico das formas
● pregnância - esté é o postulado da simplicidade natural da percepção, para melhor
assimilação da imagem -. é a lei mais importante
● clausura- a boa forma encerra-se sobre si mesma, compondo um figura que tem
limites bem marcados
● experiência fechada - está relacionado ao atomismo (pensamento anterior a
gestalt) se conhecermos anteriormente, determinada forma, com certeza a
compreenderemos melhor por meio de associações do aqui e agora, com uma
vivência anterior
PERCEPÇÃO - elaboração ativa, complexa - experiência que transforma a informação
recebida
PSICOLOGIA DA FORMA - imagens constitui a percepção. toda experiência visual
(produção ou recepção) supõe processos perceptivos

-- - - - - - - - >

uma seta, indicando uma direção, apesar de ser ponteado, é possível compreender a forma

GESTALT É O MOVIMENTO DA IMAGEM


● é anterior a existência das partes
● imagens com 2 ou mais formas sem poder ver todas ao mesmo tempo ( a velha e a
jovem)
● Contém 2 fundos diferentes (usualmente branco / preto) precisado focar em um
fundo para conseguir analisar uma das imagens (formas)
/
para a relação figura e fundo se evidenciar é preciso um movimento, seja ocular ou
material

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