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SEM0317 - Aula 2

Projeto de Manipuladores
Robóticos
Prof. Dr. Marcelo Becker
SEM - EESC - USP
Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
EESC-USP © M. Becker 2008 2/128
Introdução
• Robótica “mais” do
que manipuladores
– Avanços e novas
aplicações
li õ
• Acionamentos são os
“músculos”
músculos dos Robôs
• Considerar o sistema
de acionamento como
um todo...

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Robótica - Aplicações
• Há diversas aplicações que fogem do
p
termo manipuladores robóticos..
– Aplicações Indoor
– Aplicações Outdoor
– Aplicações Aéreas
– Aplicações Aquáticas
– Etc.

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Introdução
• Motores de Combustão
– Alta densidade energética
• 12kWh/kg
12kWh/k – gasolina
li
60 vezes maior...
• 200Wh/kg – Bateria de Lítio
– Baixa eficiência
• Gasolina: ~30%
• Motores Elétricos: ~90%
– Maior p
peso embarcado
– Emissão de poluentes (uso indoor??)

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Introdução
• Motores de Combustão
– Uso outdoor:
• Carros,
C caminhões
i hõ e ônibus
ô ib autônomos

• Robôs voadores (helicópteros, aviões, balões,
etc )
etc.)
• Robôs andadores...

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Introdução
• Pneumáticos e Hidráulicos
– Acionamento Hidráulico
• Alta
Alt relação
l ã ttorque-peso
• Empregado para grandes cargas
• Manutenção das linhas e pressão do óleo
ó
– Problema...
– Acionamento
A i t Pneumático
P áti
• É altamente não linear
– Problema...

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Introdução
• Músculos Artificiais (ar)
– Exemplo: McKibben
• São
Sã leves,
l fáceis
fá i ded serem fixados,
fi d têm
tê alta
lt
eficiência e potência para pequenos
movimentos
• Necessitam de um compressor
– Problema
Problema...

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Introdução
• Motores Elétricos
– De mW a MW
– Fáceis de controlar
– Excelente eficiência (~90%)
– Não emite poluentes
pol entes
– Podem ser integrados com redutores e encoders
– S
Servo-motores
t (controle
( t l de
d posição
i ã iintegrado)
t d )

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Introdução
• Motores de Passo
– Sistema eletromecânico que converte pulsos
elétricos em movimentos mecânicos discretos
(passos)
– Vantagens:
• controle compatível com a tecnologia digital
• Pode ser utilizado em malha aberta com precisão de ±1
passo
Relutância Variável

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Introdução
• Atuadores Piezoelétricos
– Possuem cristais que, quando sujeitos a
deformações mecânicas,
mecânicas produzem uma
diferença de potencial entre pares de faces
opostas
p e vice-versa
– Características:
• Leves
• Pequenos
• Resposta Rápida
• Requerem
R alta
lt voltagem
lt
• Produzem pequenos deslocamentos

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Introdução
• Atuadores Piezoelétricos

Fonte: Cedrat Technologies

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Introdução
• Atuadores Piezoelétricos
– Robôs Inseto Voador – UC Berkeley

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Atuadores Piezoelétricos

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Introdução
• Liga com Memória (Shape Memory Alloy)
– Possuem habilidade de retornar a um formato
previamente definido quando sujeito a uma
mudança de temperatura
– Comercialmente utilizados:
• Aços liga Ni-Ti (Nitinol)
• Aços liga CuZnAl e CuAlNi
– Características:
• Pequenos e leves
• Baixa eficiência (~10%)
• Lentos (0,1-1s)

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Introdução
• Liga com Memória (Shape Memory Alloy)

Stiquito

R b tL
Robot Lobster
b t – Northeastern
N th t U
University
i it - USA LEMUR - NASA - USA

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Introdução
• Liga com Memória (Shape Memory Alloy)
mperatura
Tem a

Carga

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Introdução
• Polímero Eletroativo (ElectroActive Polymer)
– Podem reproduzir o comportamento de músculos
– Foco de diversas pesquisas
– Características:
• Baixa força
• Densidade de energia maior que a
produzida p
p por ligas
g com memória
• Aplicações restritas (no momento)

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Introdução
• Motores ultra-sônicos

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Introdução
• Motores ultra-sônicos

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Introdução
• Comparação – Armazenamento de Energia
CAP-XX Micro-célula de
Propriedade Capacitor Baterias
Supercapacitor Energia
Tempo de carga /
m-s a s p-s a m-s 10 a 300h 1 a 10h
descarga
Temp. de operação [ºC] [-40;+85] [-20;+100] [+25;+90] [-20;+65]

Voltagem de oper. [V] 2,5 8 a 800 0,6 1,25 a 4,2

Capacitância 100mF a 2F 10pF a 2,2mF N/A N/A


Vida útil > 30.000h > 100.000c 1.500 a 10.000h 150 a 1500c

Peso 1 a 2g 1g a 10kg 20g a >5kg 1g a >10kg

Dens. de Potência
ê [kW/kg] 10 a 100 0,25 a 10.000 0,001 a 0,1 0,005 a 4
Dens. de Energia [Wh/kg] 1a5 0,01 a 0,05 300 a 3.000 200

Pulso de Carga < 100A < 1000A < 150mA/cm² < 5A

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Introdução
• Autonomias Operacionais de Robôs (Móveis)

Robô Consumo [W] Bateria [Wh] Autonomia [h]


MC1 1 0,25 0,25
Alice 0,015 8
e-Puck 5 3
S-Bot 10 10 1
Aibo 13 1,5
RoboMower 500 3
P3-AT 3-6
Stanley 200.000 gasolina 6-10

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Introdução
• Robôs energeticamente autônomos
– Recarga automática
• Cortadores
C t d de
d grama, aspiradores
i d d
de pó,
ó etc.
t
– Células Fotoelétricas
• Opportunity e Spirit

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Introdução
• Robôs energeticamente autônomos
– Projetos SlugBot e EcoBot (IAS-UK)
• Produção
P d ã d de energia
i própria
ó i através
t é dde
células de energia com microorganismos

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Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
EESC-USP © M. Becker 2008 25/128
Sistema de Acionamento como
um todo...
t d
• Supervisor (host)
• Unidade de suprimento
de energia (fonte)
• Controlador
• Atuador
• Motor;
• Sensor;
• Sistema de
redução.
redução
• Sistema de transmissão
• Carga

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Sistema de Acionamento como
um todo...

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Acionamentos
• Motores Elétricos:
– Servomotores DC
– Servomotores AC
– Motores de Passo
– At d
Atuadores Pi
Piezoelétricos
lét i e Motores
M t Ult
Ultra-sônicos
ô i
– Polímeros Eletro-restritivos ou Magneto-restritivos

• Atuadores Hidráulicos
– Êmbolos
– Motores Rotativos
– Músculos Artificiais

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Acionamentos
• Atuadores Pneumáticos
– Êmbolos
– Motores
M t Rotativos
R t ti
– Músculos Artificiais

• SMA – Metais de Memória de Forma

EESC-USP © M. Becker 2008 29/128


Servomotores
Se o o o es DC
C
T = Kti
e = K θ&
e

Jθ&& + bθ& = Ki
di
L + Ri = V − Kθ&
dt

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Servomotores AC
Rotativo Linear

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Motor de Passo

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Motor de Passo

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Atuadores Pneumáticos

• Diameter 8, 12, 18, 25, 32, 40, 50, 63 mm


• Stroke length 1 ... 5000 mm
• F
Force 30...
30 1870 N
• Position sensing
• Various different cushioning options possible
• Guide options
- Basic design
- Plain-bearing guide
- Recirculating ball bearing guide

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Músculos Pneumáticos

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Atuadores Hidráulicos

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Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
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Sistemas de Transmissão
• Transformação de Movimentos
– Rotacional para Translacional
– Por Exemplo:
• Guia com fuso de esferas
• Pinhão Cremalheira
• Correia e Polias
• Came-Seguidor

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Sistemas de Transmissão
Cabos de aço
& Sem folga
' Complexidade de construção mecânica
' Manutenção da tensão nos cabos
Exemplo:
p Robô WAM e Mão da empresa
p Barrett ((spin-off
p MIT))

Polias e correias dentadas


& Rígidas e ausência de folga
' Baixa redução
Exemplo: Robôs Manipuladores ABB e KUKA

Combinação Guias lineares e fusos de esferas recirculantes


& Alta Rigidez
& Baixo coeficiente de atrito (~0.02)
& Alta eficiência
& Não apresenta auto-travamento
& Ciclos de carregamento de até 100%
' Custo elevado
' Grande repetibilidade caso pré-tensionado
pré tensionado
' Eventual necessidade de freio
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Sistemas de Transmissão
Combinação Guias lineares e fusos de parafuso metálico ou cerâmicos
& Baixo custo
& Auto-travamento
' Baixa eficiência (min.: 30% e máx.: 50%)
' Velocidade Máxima: 0,7 m/s

Combinação de eixos e engrenagens


& Procedimento construtivo padronizado
& G
Grande
d disponibilidade
di ibilid d dde componentes
t
& Custo médio
' Aumento de ruído
' Folga

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Transmissão por Cabo

ETHZ - Suíça

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Correias e Polias Dentadas

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Guias Lineares

EESC-USP © M. Becker 2008 43/128


Fusos de Esferas e Roscas

EESC-USP © M. Becker 2008 44/128


Eixos e Engrenagens
Anti-Folga

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Servomotores + Redutores
T = Kti
e = K θ&
e

Jθ&& + bθ& = Ki
di
L + Ri = V − Kθ&
dt

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Sistema de Redução

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Conclusão
Para definir o sistema de acionamento para robôs,
robôs
sugere-se as seguintes etapas:
• Defina um layout construtivo básico
• Defina um conceito de controle;
• Verifique a disponibilidade de potência;
• Determine as condições de contorno;
• Calcule os requisitos de carga;
• Proponha um conjunto de acionamento;
• Avaliação
ç da(s)
( ) solução(ões)
ç ( ) encontrada(s).
()

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Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
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Sistemas de Comando
Manda comandos de movimento para a unidade de
controle que executa e controla independentemente
a sua execução dos movimentos.

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Controlador de Movimento /
Amplificador de Potência

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Sensores para realimentação
• Encoder Linear e Rotativo
• Resolver
• Sensores Capacitivos
p
• Sensores Indutivos
• Sensores de Efeito Hall
• LVDT
• Tacômetros

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Classificação dos Sensores
• Quanto ao tipo de medida:
– Proprioceptivos (Proprioceptive)
• Medem
M d valores
l iinternos
t ao robô

– Velocidade do motor;
– Carga nas rodas;
– Ângulos de partes móveis;
– Tensão na bateria, etc.
– Exteroceptivos (Exteroceptive)
• Medem valores externos (estímulos externos)
– Medidas de distância a objetos;
– Luminosidade;
– Amplitude de som, etc.
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Classificação dos Sensores
• Quanto à emissão de Energia:
– Passivos
• A energia
i vem d
do próprio
ó i ambiente
bi t
– Sensor de Temperatura;
– Microfones;
– Câmeras CCD ou CMOS, etc.
– Ativos
• Emitem energia para o ambiente e depois
medem sua reação.
reação Apresentam uma
performance melhor, mas são influenciados
pelo ambiente.
– Sensor Ultra-som, Sensor Laser, etc.
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Classificação dos Sensores
• Tipos de Sensores – 1/5
Classificação Geral
Tipo de Tecnologia Pr E A Pa
(uso típico)
Chaves de Contato, pára-choques X X
Sensores Tácteis Barreiras Ópticas X X
(detecção de contato Sensores de Proximidade Indutivos X X
físico ou
o proximidade,
pro imidade
chaves de segurança) Sensores de Proximidade Magnéticos X X
Sensores de Proximidade Capacitivos
p X X

Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo


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Classificação dos Sensores
• Tipos de Sensores – 2/5
Classificação Geral
Tipo de Tecnologia Pr E A Pa
(uso típico)
Potenciômetro X X

Sensores de Roda ou Synchros e Resolvers X X


Motor
Encoders Ópticos X X
(d t
(detecção
ã dde
Velocidade e Posição Encoders Magnéticos X X
de Roda ou Motor) Encoders Indutivos X X
Encoders Capacitivos X X

Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo


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Classificação dos Sensores
• Tipos de Sensores – 3/5
Classificação Geral
Tipo de Tecnologia Pr E A Pa
(uso típico)
Sensores de Direção Bússola X X
(orientação do robô em Giroscópio X X
relação a uma direção
fixa)) Inclinômetro X X X
Sensores baseados em GPS X X
um “Farol”
“Farol” Ativo Óptico ou RF X X
( i t ã d
(orientação do robô
bô em
relação a uma “Farol” Ativo Ultra-sônico X X
referância fixa) “Faróis” Reflexivos X X
Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo
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Classificação dos Sensores
• Tipos de Sensores – 4/5
Classificação Geral
Tipo de Tecnologia Pr E A Pa
(uso típico)
Sensores Reflexivos X X
Sensores de Alcance
Ativo Sensores Ultra-sônicos X X
(triangulação reflexiva, Laser X X
por tempo de vôo ou Triangulação Óptica 1D X X
geométrica)
Luz Estruturada 2D X X

Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo


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Classificação dos Sensores
• Tipos de Sensores – 5/5
Classificação Geral
Tipo de Tecnologia Pr E A Pa
(uso típico)
Sensores de Som ou
V l id d
Velocidade Radar Doppler X X
(velocidade relativa a
objetos parados ou em Som Doppler X X
movimento)
Sensores baseados em
Visão
(alcance de visão, Câmera CCD / CMOS X X
reconhecimento de
objetos,
j , etc.))
Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo
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Classificação dos Sensores
• Exemplo:
– BibaBot, Bluebotics, Suíça
E/Pa
Câmera Omni-direcional
E/Pa Câmera CCD

Sonares E/A
E/A IMU

Sensor Laser E/A

P /A Encoders
Pr/A E d
“Pára-choques” E/Pa

Pr – Proprioceptivo; E – Exteroceptivo; A – Ativo; Pa - Passivo


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Classificação dos Sensores
• Desempenho:
– Varia com o tipo e a tecnologia
empregada no sensor e com o ambiente
onde o robô está inserido.
– As tabelas anteriores foram arranjadas em
ordem crescente de complexidade e
decrescente em maturidade tecnológica.
ó
– Quantificação da acuidade dos sensores:
• Características Básicas: laboratório.
• Características “in-situ”: ambiente.

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Características dos Sensores
• Características Básicas
– Podem ser quantificadas em taxas e
medidas em laboratório
• Dinâmicas: resposta em freqüência, tempo de
atraso etc.
atraso, etc
Tempo de Resposta Resposta em Freqüência
T(ºC) Y(ω)
X(ω)

τ t(s) 1/τ f(Hz)


T(ºC) Tempo de Atraso
δ

t(s)
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Características dos Sensores
• Características Básicas

• Alcance
Al Dinâmico
Di â i (d
(dynamic
i range):) meded o
espalhamento entre os limites superior e inferior
do sinal de entrada para os quais o sensor
mantém o seu funcionamento normal. Pode
ser expresso
p em dB (p
(potências).
)
– Exemplo 1: potência medida de 1mW a 20W:
Rd = 10.log(Rmax/Rmin) = 10.log(20/0,001) = 43dB

– Exemplo 2: tensão medida de 1mV a 20V:


Rd = 20
20.log(R
log(Rmax/Rmin) = 20.log(20/0,001)
20 log(20/0 001) = 86dB

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Características dos Sensores
• Características Básicas

• Resolução:
R l ã menor valor l de
d entrada
t d que pode d
ser detectado pelo sensor. Em geral, o menor
valor medido pelo sensor é a sua resolução
(sensores analógicos). Em sensores digitais, é
determinada ppelo conversor A/D.
– Exemplo: sensor linear (0~5V) com conversor de 8bits
28-1 possíveis valores, ou seja: 5V/255 = 20mV

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Características dos Sensores
• Características Básicas

• Linearidade: medida do comportamento do


sinal de saída do sensor com a variação do
sinal de entrada
entrada. Uma resposta linear indica
que:
– 2 entradas x e y resultam em 2 saídas f(
f(x)) e f(y), onde:
f (ax + by ) = a. f ( x) + b. f ( y )
– Menos importante para sinais processador por
computadores...

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Características dos Sensores
• Características Básicas

• Largura
L de
d Banda:
B d é empregada d para medir
di a
velocidade com a qual o sensor pode
fornecer um fluxo de leituras
– Medida em Hz

– Devido à natureza do seu movimento, robôs móveis


geralmente têm sua velocidade limitada pela
largura de banda de seus sensores de desvio de
obstáculos...
– O desenvolvimento de Sistemas de Visão com alta
largura de banda têm sido almejado...
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Características dos Sensores
• Características “In-Situ”
In-Situ
– Necessitam da compreensão do
ambiente real.
real
– Geralmente relacionadas a sensores
sofisticados:
• Sensores de alcance ativo: laser, ultra-som, etc
• Sensores de interpretação visual: câmera CCD.

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Características dos Sensores
• Características “In-Situ”
In-Situ

• Sensibilidade:
S ibilid d medida
did d do grau com o quall
uma mudança incremental no sinal de
entrada altera o sinal de saída.
saída
• Sensibilidade-cruzada: sensibilidade a
parâmetros diferentes daqueles que são
medidos pelo sensor
– Exemplo: bússola magnética é sensível à presença
de materiais ferrosos
• Erro: diferença entre o valor real e o mostrado
pelo sensor
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Características dos Sensores
• Características “In-Situ”
In-Situ

• Acurácia/Exatidão:
A á i /E tidã grau de d conformidade
f id d
entre a medida do sensor e o valor real.
• Precisão: reprod
reproducibilidade
cibilidade dos resultados
res ltados dos
sensores.
m−v erro
Exatidão = 1 − = 1−
v v
range
range
g
σ σ iã =
precisão
σ
m v m: valor medido e v: valor real

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Características dos Sensores
• Características “In-Situ”
In-Situ

• Erros
E Si
Sistemáticos:
t áti causadosd por fatores
f t que
podem ser modelados. São determinísticos,
logo previsíveis.
logo, previsíveis Ex
Ex.:: calibração incorreta
incorreta.
• Erros Aleatórios: não podem ser previstos, mas
podem ser representados em termos
probabilísticos. Ex.: ruído na câmera,
instabilidade no sensor, etc.

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Características dos Sensores
• Caracterização do Erro
– Robôs móveis devem observar, analisar e
interpretar o ambiente em q
que
e está.
está
– Medidas em ambientes reais são
dinâmicas e propensas a erros.
– Exemplos:
• Mudanças na iluminação;
p
• Superfícies q
que absorvem som ou luz;
• Sensibilidade cruzada do sensor à uma
posição do robô, ou ao ambiente, etc.

EESC-USP © M. Becker 2008 71/128


Características dos Sensores
• Modelagem dos Erros
– Sensores modelados através de
distrib ições de probabilidade (erros
distribuições
aleatórios)
• Em
E gerall ttem-se poucas informações
i f õ sobre
b as
fontes de erros aleatórios.
• Assume-se
Assume se que sejam simétricos e
e, até mesmo
mesmo,
gaussianos.
• Nem sempre isso é verdade...
verdade
– Exemplo: no sensor de ultra-som, os erros não são
simétricos.

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Características dos Sensores
• Modelagem dos Erros
– Exemplo de Modelagem Probabilística

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Características dos Sensores
• Modelagem dos Erros
– Exemplo de Modelagem Probabilística

EESC-USP © M. Becker 2008 74/128


Sensores Embarcados
• Listagem dos sensores mais utilizados:
• Chaves de contato – pára
pára-choques
choques • Giroscópios
• Sensores de Proximidade Indutivos • Inclinômetros
• Sensores de Proximidade Capacitivos • GPS
• Sensores de Proximidade Magnéticos • Farol Ativo Óptico ou RF
• Potenciômetros • Farol Ultra-sônico Ativo
• Synchros e Resolvers • Faróis Reflexivos
• Encoders Ópticos
p • Sensores Ultra-Sônicos
• Encoders Magnéticos • Laser
• Encoders Indutivos • Triangulação Óptica 1D
• Encoders Capacitivos • Luz Estruturada 2D
• Sensores Infravermelhos • Radar Doppler
• Acelerômetros • Câmeras CCD/CMOS
• Bússolas • Microondas

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Medem a posição ou velocidade de rodas ou
motores (acionamento ou esterçamento).
esterçamento)
– Os movimentos das rodas podem ser integrados
para se obter uma estimativa da posição do robô
(odometria).
– Encoders ópticos
p são sensores p
proprioceptivos.
p p
• A estimativa de posição em relação a um sistema de
referência fixo é possível apenas para pequenos
movimentos.
movimentos

EESC-USP © M. Becker 2008 76/128


Sensores Embarcados
• Encoders
– Princípio de Funcionamento: Feixe de luz
direcionado a um fotodetector é periodicamente
interrompido por um padrão opaco/transparente
codificado em um disco rotativo acoplado
p ao
eixo a ser medido.

Eixo

Sensor IR
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Sensores Embarcados
• Encoders
– Especificações:

• Resolução: medida em ciclos por revolução.


Tipicamente podem variar de 64 a 2048, mas em
robótica móvel ficam na faixa de 2000 (Em robôs
industriais pode-se encontrar com mais de 10000).

• Largura de Banda: fator crítico para que o encoder seja


rápido o suficiente para contar na velocidade de
rotação desejada.
desejada

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Tipos: Incremental e Absoluto
– Incremental: mede a velocidade rotacional e
pode inferir a posição relativa à última posição
medida. Baixo Custo.
• Quadatura: Possuem duas fileiras de canais (A e B)
defasadas a 90º.
• Canal adicional Z utilizado para “zerar”.

Pulsos em A
Pulsos em B
Pulsos em Z

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Incremental
• Pergunta: Quadratura?
Aumenta a resolução do encoder e permite verificar o
sentido de rotação

Pulsos em A
P l
Pulsos em B
Subida de A
Descida de A
Subida de B
Descida de B
1 ou 2 ou 3 ou 4

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Incremental
• Pergunta: Como saber o sentido de rotação?
Verifica-se a descida do pulso A quando o pulso B = 1 e
vice-versa...

Sentido Horário Sentido Anti-horário

Pulsos em A A
Pulsos em B B
Pulsos Horários Horários
Pulsos Anti-horários Anti-horários

Descida de A quando B =1
Descida de B quando A =1

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Absoluto: Mede posição angular e infere
velocidade Ao invés fluxos de bits em série,
velocidade. série provê
uma palavra com padrão único para cada
posição
p ç angular
g (bits
( em p
paralelo).
)
• Mais caros e empregados quando a referência da
posição é imprescindível.

Bit 0
Bit 1
Bit 2
Bit 3
Bit 4

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Absoluto
• Pergunta: Saída Binária ou Saída em Gray Code?

Saída Binária Saída em Gray Code

Chaveamentos Múltiplos!! Pequenas diferenças nos ganhos entre os


canais podem gerar erros

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Absoluto
• Pergunta: Como obter a Saída em Gray Code?
Adicionando um circuito com portas XOR

Valor
Valor Binário
Alterado
Gray Code Portas XOR
A B A xor B

Entrada Grray Code


0000 0000 0000

Binária
0001 0000 0001
0010 0001 0011

Saída B
0011 0001 0010
0100 0010 0110
16Bits - Absoluto

E
0101 0010 0111

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Sensores Embarcados
• Encoders
– Outros tipos de Encoders

• Encoder capacitivo

• Encoder Indutivo

• Encoder Magnético
é

9 Variação quanto à tecnologia empregada para captar


a informação.

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Sensores Embarcados
• Sensores de Distância (Range Sensors)
– Medem grandes distâncias.
• Fornecem informações chave para os procedimentos de
localização e modelagem do ambiente.
– Exemplos:
• Sensor ultra-sônico
• Sensor Laser
– E
Empregam a velocidade
l id d dde propagação ã no
meio para obter a medida de distância
• Velocidade de propagação da onda no meio:

d = c.t d: distância percorrida, c: velocidade, e t: tempo

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Sensores Embarcados
• Sensores de Distância (Range Sensors)
– Comparação entre as velocidades de
propagação:
• Som: 0.3m/ms
Um milhão de vezes mais rápida!!
• Luz: 0.3m/ns
– Exemplo: a distância de 3m
• Representa 10ms em um sistema com ultra-som
• Apenas
A 10ns
10 para um laser
l

Observa--se que sistemas laser são caros e delicados!!


Observa

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Sensores Embarcados
• Sensores de Distância (Range Sensors)
– A qualidade desses sensores depende de:
• Incertezas com relação ao tempo exato de chegada do
sinal refletido;
• Laser: inexatidão na medida do tempo de propagação;
• US: cone de dispersão do feixe transmitido;
• Interação com o alvo (superfície refletiva, absorção,
etc );
etc.);
• Variação da velocidade de propagação;
• Velocidade do robô e do alvo.

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Sensores Embarcados
• Ultra-som (US)
– Uma série de pulsos sonoros é emitida (pacote de
onda).
onda)
– Um integrador inicia uma contagem incremental
para medir o tempo entre a transmissão do som e
a detecção de um eco.
• Um limiar é empregado para classificar um som
recebido como um eco válido. Esse valor decresce com
o tempo, visto que a amplitude esperada do eco
também decresce...
• Na transmissão e logo a seguir, o limiar é alto para evitar
uma classificação errônea...

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Sensores Embarcados
• Ultra-som (US)
Pacote de onda transmitida
Som transmitido

Limiar
Sinal Analógico de Eco
Limiar

Sinal Digital de Eco


Integrador Tempo de Propagação
Sinal de Saída de
Tempo Integrado

SSinais
a s de u
um Se
Sensor
so UUltra-sônico
a sô co

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Sensores Embarcados
• Ultra-som (US)
– Características:
• Sensor de distância ((“tempo
tempo de vôo
vôo”)) com emissão de
som;
• Onda de som gerada por um piezo-transdutor;
• Tempo morto: o transdutor emite o som alguns ms
depois da transmissão inicial e não observa respostas
nesse tempo;
• Freqüência Típica: 40 a 180kHz (audição humana:
20Hz~20kHz);
• Baixas freqüências correspondem a maiores distâncias
(apresentam maiores tempos de pós-transmissão e
maiores valores para tempo morto)

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Sensores Embarcados
• Ultra-som (US)
– Características:
• Som propaga-se
propaga se na forma de um cone,
cone com ângulos de
abertura de 20 a 40º.
• Não se obtém a distância de pontos de dados, mas de
regiões (segmentos de arcos de circunferências).
Cone de Medidas

A lit d [dB]
Amplitude

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Sensores Embarcados
• Ultra-som
– Características:
• Alcance típico: 12cm a 5m.
5m
• Precisão típica: ~98%.
• Resolução
ç típica:
p 2cm.
– Problemas:
• Sensível ao ângulo de reflexão;
• Sensível às propriedades
acústicas do material;
• Sensor
S d
de resposta
t lenta.
l t

0.5m

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Sensores Embarcados
• Laser
– Produzem uma estimativa da distância baseada
no tempo necessário para a luz (no espectro
infravermelho) atingir o alvo e retornar.
– Sensor baseado em “tempo
tempo de vôo”
vôo com
emissão eletromagnética.
– Para superfícies
p com rugosidade
g maior qque o
comprimento de onda da luz incidente, ocorre
reflexão difusa.
• Luz é refletida quase isotropicamente – de forma
paralela à transmitida...

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Sensores Embarcados
• Laser
– O comprimento de onda da luz infravermelha é
da ordem de 824nm.
824nm
– Apenas superfícies extremamente polidas não
apresentam reflexão difusa.
Raios Ultra-
Violeta
Raio Infra Onda
Gama Raio X vermelho Radar FM TV AM
Curta

Luz Visível

Comprimento de Onda [nm]

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Sensores Embarcados
• Laser
– Exemplo: radar óptico
• Mecanismo
M i mecânico
â i
Luz Refletida
com espelho girante que
direciona o feixe de luz em Luz Transmitida

um plano (scanner 2D) ou Luz Refletida

tridimensionalmente
(scanner 3D).
• Transmissor que ilumina um
alvo com um canhão de Detector

luz e um detector coaxial.

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Sensores Embarcados
• Laser
– Métodos Empregados:
• Emprega-se
Emprega se um laser pulsante e mede-se
mede se o tempo
(eletrônica tem que ser capaz de fazer isso em ps -
custos↑)

Transmissor

Objeto
o
Onda Transmitida
Receptor
Onda
O da Refletida
e e da

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Sensores Embarcados
• Laser
– Métodos Empregados:
• Emprega-se
Emprega se um laser contínuo e mede-se
mede se a freqüência
entre a onda modulada emitida e a onda refletida

Transmissor

Objeto
o
Medidor de Onda Transmitida
Freqüência
q Onda
O da Refletida
e e da

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Sensores Embarcados
• Laser
– Métodos Empregados:
• Emprega-se
Emprega se um laser contínuo e mede-se
mede se o
deslocamento de fase da luz refletida (mais usual)

Transmissor

Objeto
o
V]
Amplitude [V

Fase

Medidor de Onda Transmitida


Fase Onda
O da Refletida
e e da

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Sensores Embarcados

• Laser
– Medidor de Fase
c θ
λ= D' = L + 2 D = L + λ
f 2π
Onde: c: velocidade da luz; f: freqüência modulada; D’:
di tâ i percorrida
distância id pela
l luz
l emitidaitid e θ:
θ ângulo
â l dde ffase.
V]
Amplitude [V

Fase

Onda Transmitida
Onda Refletida
EESC-USP © M. Becker 2008 100/128
Sensores Embarcados

• Laser
– Medidor de Fase
• Para f = 5MHz, tem-se λ = 60m (sensor AT&T)
• A distância D:

θ
D= λ

V]
Amplitude [V

Fase

Onda Transmitida
Onda Refletida
EESC-USP © M. Becker 2008 101/128
Sensores Embarcados

• Laser
– Principais fontes de erro:
• Precisão do medidor, rugosidade na superfície dos objetos
(reflexão), velocidade dos objetos, inclinações e
alinhamentos dos objetos,
j etc.

Imagem típica de um scanner


laser 2D com espelho rotativo.
O comprimento das linhas nos
pontos representa a incerteza
de medida

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Sensores Embarcados

• Laser
– Ambigüidades em medições:
• O sensor apresenta a mesma saída para entradas
diferentes, devido à não linearidade da medida de fase;
• Objetos negros distantes não produzem boas estimativas;
• Objetos brilhantes próximos são bem detectados.
– Características:
• Resolução angular: da ordem de 0,5º;
• Resolução em profundidade: ±5cm
• Alcance:
Al tipicamente
ti i t d
de 5
5cm a >20m
20 (d (dependendo
d d
da luminosidade do objeto);
• Não detecta objetos
j extremamente ppolidos ou
transparentes.
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Visão Computacional
• Vi
Visão
ã Computacional
C t i l (de
(d máquina)
á i ) dá ao robôbô a
capacidade de observar o ambiente de trabalho e
extrair dados dele
– Visão “Stereo” fornece a noção de perspectiva
(triangulação)
– Entretanto, visão computacional é complexa
• Memória e tempo de processamento
• Problema para realizar as correspondências entre duas
imagens

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Visão Computacional
Baixo Nível Processamento Alto Nível

Dados da Aquisição Melhoramento Segmentação Compreensão


Imagem da Imagem da Imagem da Imagem da Imagem

Tarefas da visão computacional

• Visão Computacional
p jjá é empregada
p g em aplicações
p ç robóticas e
não robóticas
• Inclui um grande número de diferentes técnicas no campo da
engenharia ótica, processamento de vídeo, processamento digital
de imagens, reconhecimento de padrões, inteligência artificial e
computação gráfica
• O processo básico baseia-se no modelo da visão humana e
interação olho-cérebro
olho cérebro (mammalian visual process)

EESC-USP © M. Becker 2008 105/128


Visão Humana
P
Para Níveis
Ní i ded P
Processamento mais
i Elevados
El d
Olho

Luz Incidente

córtex visual
neurônios

• A Luz incide na parte receptiva da retina


• Ela é então convertida em sinais elétricos que são enviados através do
córtex visual até o cérebro
• Há evidências que sugerem que os dados visuais são comprimidos
pelos neurônios no córtex antes de serem processados pois existem
muito menos dendritos (conexões) na parte inicial do córtex visual do
que nos elementos receptivos da retina
• Seres Humanos têm dois olhos, o que lhes proporciona a habilidade de
perceber a profundidade de imagens, como descrito inicialmente por
D
Descartes
t no Século
Sé l XVII

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Visão Computacional
• Visão é processo de converter informações
sensoriais em conhecimento de formas
identidades ou configuração de objetos
• Dados anteriores e suas interpretações podem
afetar enormemente o processamento dos
dados
• “Ver” significa gravar o padrão de luz recebido
d ambiente.
do bi t IIsso éé:
– Selecionar o tipo de iluminação
– Projetar ou Focar a luz na superfície a ser estudada
– Converter a energia luminosa em química ou elétrica
• Informações dos sensores não são apenas ON
ou OFF, as incluem o “quanto”...
EESC-USP © M. Becker 2008 107/128
Visão Computacional

Sinall d
Si de Víd
Vídeo Dados Digitais
Input
Vídeo Câmera

Digitalizador
Framestore Computador
& Display
Raios de Luz
Sinal de Vídeo
Output
Co- Input/
Processador Output

Memória

Monitores de TV / Vídeo
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Visão Computacional
Iluminação

• Boa iluminação é essencial para a aplicação de


Visão Computacional
C p
• Imagens de pouca qualidade dificilmente podem
g
ser corrigidas em estágios
g posteriores
p de
processamento de imagens
• O controle de iluminação garante o acesso a dados
consistentes a serem analisados.

EESC-USP © M. Becker 2008 109/128


Visão Computacional
Iluminação
• Há vários métodos de iluminação:
– Iluminação
ç Frontal ((“frontal lighting”)
g g ) é usada p
para
determinar as características da superfície do objeto,
– Iluminação tipo “back-lighting” é usada para análise
de contorno,
contorno
– Iluminação Estruturada (“structured lighting”) é
empregada para extrair geometria 3D de objetos,
– Iluminação tipo estroboscópica (“strobe lighting”)
pode ser empregada para congelar cenas (p.e.:
objetos em uma esteira transportadora).

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Visão Computacional
Tipos de Câmeras CCD

Típica Câmera Single Board Câmera Remote Head Câmera

– Sistemas CCD antigos eram grandes, pesados, anti-


econômicos ($, energia, etc.)
• A miniaturalização resultou inicialmente em “head
‘lipstick’ sized cameras”
• Tecnologias atuais incluem mini
mini-placas
placas com câmeras

EESC-USP © M. Becker 2008 111/128


Visão Computacional
Exemplo de Pré
Pré-Processamento
Processamento - Inversão

I
Imagem R l
Real I
Imagem IInvertida
tid

EESC-USP © M. Becker 2008 112/128


Visão Computacional
Exemplo de Segmentação - Thresholding

Threshold muito baixo (128) Threshold muito alto (220)

EESC-USP © M. Becker 2008 113/128


Visão Computacional
Análise de Imagem
Imagem- Detecção

Th h ld d
Threshold de 180 Obj t d
Objetos detectados
t t d

EESC-USP © M. Becker 2008 114/128


Visão Computacional
Análise de Imagem
Imagem- Detecção de Bordas

Imagem

Nível de
Cinza
Imagem Real
1a
Bordas da Imagem
Derivada

2a
Derivada

A li
Aplicação
ã dda D
Derivada
i d 2a
Imagem Binarizada
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Visão Computacional
Aplicações em Robôs

• Operações
O õ de
d “pick
“ i k and
d place”
l ”
• Localização de Peças
• Reconhecimento de Peças
• Inspeção de Peças

EESC-USP © M. Becker 2008 116/128


Visão Computacional
Aplicações

Reconhecimento de Gestos Classificação


ç de Lesões de Pele

Detecção de defeitos em peças

Reconhecimento de Faces Reconhecimento de escrita manual


EESC-USP © M. Becker 2008 117/128
Visão Computacional
Aplicações

Controle de Tráfego e Velocidades


Detecção de linhas e veículos

EESC-USP © M. Becker 2008 118/128


Visão Computacional
Aplicações

Acompanhamento de Pessoas

EESC-USP © M. Becker 2008 119/128


Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
EESC-USP © M. Becker 2008 120/128
Exercícios Recomendados
• Exercícios:
– Livro Urs Kafader (2007): pp.
pp 121-131
121 131

EESC-USP © M. Becker 2008 121/128


Sumário da Aula
• Introdução
• Acionamentos
i
• Sistemas de Transmissão de Forças
• Sist.
Sist de Comando e Sensores
• Exercícios Recomendados
• Bibliografia
g Recomendada
EESC-USP © M. Becker 2008 122/128
Bibliografia Recomendada
• C
Craig,
i J.C.,
J C 2005,
2005 Introduction
I t d ti tto Robotics:
R b ti
Mechanics and Control, 3rd Edition, Pearson
Education Inc.,, ISBN 0-201-54361-3

• Paul, R. P., 1981, Robot Manipulators.


p Mathematics,
Programming and Control, The MIT Press.

• FFu, K
K.S.,
S Gonzales,
G l R.C.,
R C and d Lee,
L C.S.G.,
C S G 1987,
1987
Robotics: Control, Sensing, Vision, and Intelligence,
McGraw-Hill
McGraw Hill Int. Editions, ISBN 00-07-100421-1.
07 100421 1.

EESC-USP © M. Becker 2008 123/128


Bibliografia Recomendada

• Kafader, U., 2007, The Selection of High precision


Microdrives Maxon Academy.
Academy

• Niku, S.B., 2001, Introduction to Robotics Analysis,


S t
Systems, Applications
A li ti P
Prentice
ti H ll
Hall.

• Sadin, P.E., 2003, Robot Mechanism and


Mechanical Devices – Illustrated. McGraw-Hill/TAB
Electronics; 1st edition.

EESC-USP © M. Becker 2008 124/128


Bibliografia Recomendada
SITES

• http://www.e-puck.org/
• http://www.swarm-bots.org
• http://brl.ee.washington.edu/Research_Past/Biologically_Base
d/Biologically_Based_Index.html
• http://www.esa.int/home
http://www.esa.int/home-ind/ESA-Article-fullArticle
ind/ESA Article fullArticle_par
par-
17_1054042928063.html
• http://www.neurotechnology.neu.edu/latmaneuvering.html
• http://eap.jpl.nasa.gov
j
• http://www.ias.uwe.ac.uk/energy-autonomy.htm

EESC-USP © M. Becker 2008 125/128


Bibliografia Recomendada
SITES – Motores
M t d Passo
de P

• htt
http://www.selectronic.fr/includes_selectronic/pdf/Thomson/L
// l t i f /i l d l t i / df/Th /L
297.pdf
• http://mechatronics.mech.northwestern.edu/design_ref/actu
ators/stepper_intro.html
t /t i t ht l
• www.poli.usp.br/d/PMR2450/Driver_motor_passo_Manual_do_
usuario.doc
• http://www.solarbotics.com/assets/datasheets/sgs_l298_motor
_driver_ic.pdf
• http://msgroups.tech.northwestern.edu/dc/dc99/docs/l293ea
pp1.pdf

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Bibliografia Recomendada
SITES

• http://web.mit.edu/spotlight/archives/troody.html
• http://omconsults.net/Bot/Mecanum.htm
• http://www.airtrax.com/vehicles/sidewinder.html
• http://www.msl.ri.cmu.edu/projects/ballbot
• http://www ai mit edu/projects/leglab/robots/3D hopper/3D
http://www.ai.mit.edu/projects/leglab/robots/3D_hopper/3D_
hopper.html
• http://www.airtrax.com/vehicles/sidewinder.html

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Bibliografia Recomendada
NOTAS DE AULA

• Roland Siegwart (EPFL) - http://autonomousmobilerobots.epfl.ch/


• Alexandre da Silva Simões (UNESP) -
http://www.sorocaba.unesp.br/professor/assimoes/rm/index.html

EESC-USP © M. Becker 2008 128/128

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