O documento discute a importância do mar Mediterrâneo na integração entre povos ao longo da história. O mar Mediterrâneo foi um espaço de trocas culturais e comerciais entre civilizações como os fenícios, cartagineses e romanos entre os séculos X a.C. e V d.C. A expansão romana levou sua influência a diversas regiões graças aos avanços navais, apesar de também haver trocas entre a cultura romana e outras. O mar Mediterrâneo foi fundamental para o desenvolvimento de comércio
O documento discute a importância do mar Mediterrâneo na integração entre povos ao longo da história. O mar Mediterrâneo foi um espaço de trocas culturais e comerciais entre civilizações como os fenícios, cartagineses e romanos entre os séculos X a.C. e V d.C. A expansão romana levou sua influência a diversas regiões graças aos avanços navais, apesar de também haver trocas entre a cultura romana e outras. O mar Mediterrâneo foi fundamental para o desenvolvimento de comércio
O documento discute a importância do mar Mediterrâneo na integração entre povos ao longo da história. O mar Mediterrâneo foi um espaço de trocas culturais e comerciais entre civilizações como os fenícios, cartagineses e romanos entre os séculos X a.C. e V d.C. A expansão romana levou sua influência a diversas regiões graças aos avanços navais, apesar de também haver trocas entre a cultura romana e outras. O mar Mediterrâneo foi fundamental para o desenvolvimento de comércio
O mar e a integração entre povos Diversos processos de integração entre povos e culturas se desenvolveram desde as primeiras experiências de deslocamento de grupos humanos. As viagens pelos mares e oceanos são parte importante da história da humanidade. Sem conhecê-las não podemos compreender o surgimento do mundo. Aventurar-se pelos mares, com pouca ou nenhuma certeza, temendo encontrar monstros marinhos ou o fim das águas em um enorme precipício, foi um fator determinante da expansão do que se conhecia como mundo em diferentes épocas da história.
A bacia do mar Mediterrâneo: um espaço de intercâmbio
A bacia do mar Mediterrâneo pode ser tomada como uma ilustração relevante da integração humana, pois ela esteve presente nos mais variados processos históricos ao longo dos séculos. O entorno do mar Mediterrâneo foi espaço de grandes unidades e aspectos comuns e também de diferenças. Entre o século X a.C. e o V d.C., essa região foi palco de circulações humanas, guerras e trocas - mercantis e culturais - que influenciaram de forma decisiva a história da humanidade. Cartago, colônia fenícia no Oriente, fundada no século IX a.C., tornou-se uma potência hegemónica em relação a inúmeras colônias mediterrâneas, transformando-se em importante centro comercial. Em meados do século IV a.C., Cartago per- deu seu poderio para Roma, que começou a expandir sua área de influência no Mediterrâneo com a conquista de diferentes povos. A expansão romana A expansão romana também foi possível graças ao avanço tecnológico na construção de embarcações, aprimoradas para transportar exércitos e distribuir a produção excedente de regiões monocultoras para outras localidades, além de receber matérias-primas e suprimentos de regiões distantes. Nesse processo, a marinha romana agregou marinheiros de diferentes origens e lugares, como gregos e egípcios. A subjugação pelas armas nunca significou, literalmente, a imposição da cultura dos exércitos vencedores. Nesse contato houve troca de influências culturais, hábitos, técnicas e modos de vida entre os romanos e diferentes povos. A expansão romana foi marcada pelas relações estabelecidas com os povos conquistados e seu apogeu ocorreu com as últimas conquistas do imperador Trajano Mare nostrum Por mais de três milênios, diferentes civilizações ocuparam o Mediterrâneo e desenvolveram atividades que deram forma ao curso da história. Chamado pelos romanos de mare nostrum (nosso mar em português), o mar Mediterrâneo foi o espaço de interação e troca entre terras e povos que nele viveram, propiciando intercâmbio e coexistência de línguas, religiões, culturas, sistemas políticos e econômicos. Além da importância comercial e poli tica, o mar Mediterrâneo foi também cenário de grandes guerras e naufrágios. Há vestígios encontrados nele que, atualmente, ajudam a Arqueologia a reconstruir parte do passado de alguns desses povos, Rotas marítimas Diferentemente das rotas terrestres, nas quais os viajantes partiam de um lugar já sabendo aonde chegar, os navegantes da Antiguidade se lançavam aos mares apenas intuindo aonde poderiam chegar. As viagens marítimas longas eram arriscadas, sem instrumentos precisos para indicar as rotas mais seguras. A navegação não dispunha de pontos de referência como ocorria em viagens terrestres, nas quais fronteiras e marcos físicos podiam ser reconhecidos A navegação de ponta a ponta ou de uma ponta a outra era feita por diferentes rotas, considerando as zonas e estações propicias, o regime dos ventos e as variações climáticas, a carga transportada, as correntes marítimas e, principalmente, a experiência do capitão que conduzia a embarcação Apenas na Idade Média (476-1453), com a utilização de cartas náuticas e o aprimoramento de instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e outros, ocorreu um avanço na história das navegações e nas relações dos homens com o mar. Com esses avanços e a partir de uma longa vivência com o mar partilhada pelos diferentes povos mediterrâneos, portugueses e espanhóis empreenderam nos processos de expansão marítima, comercial e colonial entre o final do século XV e o século XVI.