Você está na página 1de 31

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso de Graduação em Engenharia Civil


Disciplina: Alvenaria Estrutural
Professor: Carlos Antônio Camargos d’Ávila

Luana Luiza dos Santos


Neilza de Oliveira Couto
Pedro Luiz Borges Aguiar
Vitoria Nubia Dias de Souza

TRABALHO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Belo Horizonte
2021
1
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Projeto arquitetônico 1 ............................................................................... 6

Figura 2 - Projeto arquitetônico 2 ............................................................................... 7

Figura 3 - Projeto arquitetônico 3 ............................................................................... 9

Figura 4 - Definição das lajes e suas direções de apoio .......................................... 11

Figura 5 - Paredes estruturais e não estruturais....................................................... 12

Figura 6 - Localização dos shafts ........................................................................... 144

Figura 7 - Paginação da primeira fiada......................................................................16

Figura 8 - Paginação da segunda fiada.....................................................................17

Figura 9 - Amarração das paredes............................................................................17

Figura10 - Interação entre paredes...........................................................................18

Figura 11 - Definição dos grupos de paredes estruturais...................................................19

Figura 12 – Numeração das paredes estruturais......................................................19

Figua 13 - Áreas de influência das cargas das lajes............................................................22

Figura 14 - Representação da vigota dupla 4110.............................................................................24

Figura 15 – Tabela de dimensionamento de laje protendida............................................................24

2
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Memória de cálculo 1 ................................................................................. 7

Tabela 2 - Memória de cálculo 2 ................................................................................. 8

Tabela 3 - Memória de cálculo 3 ............................................................................... 10

Tabela 4 - Comparação entre os projetos arquitetônicos ......................................... 10

Tabela 5 - Dimensão nominal ..................................................................................15

Tabela 6 – Grupos de parede ...................................................................................20

Tabela 7 – Paredes significativas .............................................................................21

Tabela 8 – Memória de cálculo das cargas verticais sobre cada parede..................27

Tabela 9 – Memória de cálculo das cargas verticais por pavimento.........................29

3
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2 ESTUDO DE VIABILIDADE ..................................................................................... 5
2.1 Projeto Arquitetônico 1 ....................................................................................... 5
2.2 Projeto Arquitetônico 2 ....................................................................................... 7
2.3 Projeto Arquitetônico 3 ....................................................................................... 8
2.4 Escolha do projeto ............................................................................................ 10
3 PAVIMENTO-TIPO ................................................................................................ 11
4 ESTABILIDADE DO EDIFÍCIO .............................................................................. 12
5 SHAFTS ................................................................................................................. 13
6 FAMÍLIA DOS BLOCOS ESTRUTURAIS..............................................................15
7 PAGINAÇÃO..........................................................................................................16
8 INTERAÇÃO ENTRE PAREDES............................................................................17
9 GRUPO DE PAREDES ESTRUTURAIS................................................................18
9.1 Paredes significativas .......................................................................................21
10 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DAS CARGAS DAS LAJES.......................................21
11 CARGAS VERTICAIS ATUANTES NAS PAREDES...........................................22
11.1 Cálculo das cargas verticais...........................................................................23
11.1.1 Peso Próprio da Parede................................................................................23
11.1.2 Carga permanente unitária da laje...............................................................23
11.1.3 Carga permanente sobre a parede..............................................................24
11.1.4 Carga acidental unitária da laje....................................................................25
11.1.5 Carga acidental sobre a parede...................................................................26
11.1.6 Carga permanente total................................................................................25
11.1.7 Carga total......................................................................................................25
11.2 Resultado das cargas verticais por parede...................................................26
11.3 Resultado das cargas verticais por pavimento.............................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... ....31

4
1 INTRODUÇÃO

Este é o Memorial Descritivo de desenvolvimento de um anteprojeto de hotel


em alvenaria estrutural com alguns requisitos básicos que devem ser seguidos:
1. Destinado a pessoas idosas com alguma deficiência(s), dificuldade(s) ou
limitações físicas;
2. Com dez andares típicos caracterizados por um pavimento tipo;
3. Com área construída de no mínimo 700 (setecentos) m²;
4. Abrigando pelo menos 20(vinte) apartamentos ou quartos por andar;
5. Conter pelo menos um elevador para macas e escadas;
6. Pelo menos uma rampa para cadeiras-de-roda e macas;
7. É absolutamente obrigatório que a estrutura de paredes se inicie no
pavimento térreo.

2 ESTUDO DE VIABILIDADE

Inicialmente, foi necessário encontrar projetos arquitetônicos que atendessem


aos requisitos mínimos exigidos descritos acima.
Logo após, foi feita uma análise de 3 projetos arquitetônicos considerando os
seguintes parâmetros:

 Área de fachadas / Área construída;


 Área de paredes / Área construída;
 Número de pontos de fundação / Área construída.

2.1 Projeto Arquitetônico 1

O projeto arquitetônico 1 analisado está apresentado na Figura 1.

5
Figura 1 - Projeto arquitetônico 1

Esse projeto possui as seguintes características, para a obtenção desses


dados, foi utilizada a memória de cálculo da Tabela 1.

 Área construída: 718,24 m²;


 Área de fachada: 343,04 m²;
 Área de paredes: 836,86 m²;
 Área de fachadas / Área construída: 0,48;
 Área de paredes / Área construída: 1,17;
 Pontos de fundação: 40.

6
Tabela 1 - Memória de cálculo 1

Fonte: Autores (2021)

2.2 Projeto Arquitetônico 2

O projeto arquitetônico 2 analisado está apresentado na Figura 2.

Figura 2 - Projeto arquitetônico 2

7
Esse projeto possui as seguintes características, para a obtenção desses
dados, foi utilizada a memória de cálculo da Tabela 2:
 Área construída: 1341,95 m²;
 Área de fachada: 565,82 m²;
 Área de parede: 1566,98 m²;
 Área de fachadas / Área construída: 0,42;
 Área de paredes / Área construída: 1,17;
 Pontos de fundação: 94.

Tabela 2 - Memória de cálculo 2

Fonte: Autores (2021)

2.3 Projeto Arquitetônico 3

O projeto arquitetônico 3 analisado está apresentado na Figura 3.

8
Figura 3 - Projeto arquitetônico 3

Esse projeto possui as seguintes características, para a obtenção desses


dados, foi utilizada a memória de cálculo da Tabela 3:
 Área construída: 1705,6 m²;
 Área de fachada: 1006,56 m²;
 Área de parede: 1920,22 m²;
 Área de fachadas / Área construída: 0,59;
 Área de paredes / Área construída: 1,13;
 Pontos de fundação: 138.

9
Tabela 3 - Memória de cálculo 3

Fonte: Autores (2021)

2.4 Escolha do projeto

O projeto arquitetônico escolhido foi o 2º, já que o mesmo atendeu a todos os


requisitos mínimos desejáveis. Além disso, de acordo com os parâmetros
analisados, apresenta menor área de fachada, maior área de paredes e menor
número de pontos de fundação em relação à área construída, como se pode
observar na Tabela 4.

Tabela 4 - Comparação entre os projetos arquitetônicos

Fonte: Autores (2021)

10
3 PAVIMENTO-TIPO

O projeto arquitetônico escolhido possui área construída do pavimento-tipo de


1.341,95 m², sendo composto por 36 quartos, 1 escada, 2 elevadores e uma rampa,
essa última foi acrescentada através de uma alteração do projeto arquitetônico
inicial.
O posicionamento correto da alvenaria estrutural foi possível através do
desenho de uma malha 300 mm x 300 mm.
Definiu-se as lajes do pavimento-tipo e suas direções de apoio, conforme
Figura 4. O sentido do posicionamento das armações é de extrema importância,
uma vez que trabalhará em conjunto com o sistema estrutural (TAUIL; NESE, 2010).

Figura 4 - Definição das lajes e suas direções de apoio

Fonte: Autores (2021)

As paredes estruturais, aquelas que serão responsáveis por suportar as


cargas da edificação e garantirão sua estabilidade, foram definidas conforme Figura
5 (TAUIL; NESE, 2010). Como critério de escolha, inicialmente, considerou-se todas
as paredes como estruturais, eliminando aquelas que não descem até a fundação e
11
não são contínuas até o teto. Logo após, observou-se paredes divisórias, como as
que compõem os banheiros dos quartos.
Figura 5 - Paredes estruturais e não estruturais

Fonte: Autores (2021)

4 ESTABILIDADE DO EDIFÍCIO

Neste projeto há um arranjo espacial das paredes com equilíbrio na


distribuição delas resistentes por toda a área da planta, evitando a concentração das
cargas em uma determinada região do edifício. É importante obter estabilidade do
edifício em todas as direções.
Há também um grande número de paredes estruturais internas, que contribui
para a sua resistência.
Se tratando de vãos de portas e janelas, todos eles se apresentam bem
distribuídos, evitando pontos críticos.
As paredes são travadas entre si na vertical e na horizontal pelas lajes,
aumentando assim a estabilidade da estrutura.
A utilização de um “núcleo rígido” (caixa de escadas, elevadores etc) pode
fornecer o contraventamento necessário à estabilidade da estrutura.

12
A simetria externa da edificação em planta também é importante para a
diminuição dos esforços de torção no prédio.

5 SHAFTS

Os shafts são compartimentos que abrigam as passagens verticais das


instalações hidráulicas, elétricas, entre outras.
A Figura 6 mostra a localização dos shafts do projeto desenvolvido, ilustrados
através de X. O critério de escolha foi a localização, sendo encontrados em
banheiros, cozinhas e corredores.

13
Figura 6 - Localização dos shafts

Fonte: Autores (2021)

14
6 FAMÍLIA DOS BLOCOS

Os blocos de concreto normalizados possuem formato e dimensões


padronizadas, que proporcionam um sistema construtivo limpo, prático, rápido,
econômico e eficiente.

A norma NBR 6136 / 2016 especifica as características dos blocos de


concreto para alvenaria estrutural, conforme indica a Tabela 5.

Tabela 5 - Dimensão Nominal

Fonte: NBR 6136/2016.

Como o módulo adotado neste projeto foi o 3M=300 mm, a família de blocos
que melhor se ajusta à planta é a família 29, com blocos de 14 cm de largura.

15
7 PAGINAÇÃO

A paginação vertical é parte fundamental do projeto em alvenaria estrutural, é


onde é mostrada a elevação das paredes bloco por bloco, com representação das
aberturas e todos os detalhes de como as paredes serão executados.

A elevação horizontal de paredes devem identificar os encontros de paredes


em T, L e cruz, bem como os vãos de portas e janelas.

A Figura 7 apresenta a paginação horizontal da primeira fiada de todas as


paredes da planta, utilizando exclusivamente a família 29 ou de 15 x 30.

Figura 7 – Paginação horizontal da primeira fiada

Fonte: Autores (2021)

A Figura 8 apresenta a paginação da segunda fiada de todas as paredes da


planta, utilizando exclusivamente a família de 15 x 30.

16
Figura 8 – Paginação horizontal da segunda fiada

Fonte: Autores (2021)

8 INTERAÇÃO ENTRE PAREDES

Os encontros de paredes são importantes, pois além da concentração de


tensões há a transferência de cargas de uma parede a outra. Para que as paredes
apresentem maior estabilidade é necessária a amarração das unidades de alvenaria,
que é realizada com o trespasse do contrafiamento. Este trespasse auxilia na
resistência ao cisalhamento da parede como mostra a Figura 9 logo abaixo.

Figura 9 – Amarração das paredes

Fonte: Kalil, (2020)

17
A interação entre paredes da paginação através de amarração direta poderá
ocorrer em “L”, “T” ou cruz, conforme Figura 10.

Figura 10 - Tipo de encontro de paredes estruturais (exemplo família 15 cm x 30 cm).

Fonte: Goiarte, 2016

(a) Amarração em “L”; (b) Amarração em “T” (necessita de bloco especial 45 cm); (c) Amarração
em cruz (necessita de bloco especial 45 cm).

9 GRUPOS DE PAREDES ESTRUTURAIS

Foi adotado o critério de distribuição por grupos isolados de paredes. Este


critério adota toda parede que no projeto é considerada como suporte de outras
cargas verticais ou ações horizontais, além de seu peso próprio.

Está apresentada na Figura 11, a nomenclatura das paredes, bem como a


numeração utilizada para os grupos.

Na tabela 6 estão enumerados os grupos de paredes estruturais encontradas


na figura 11.

Na Figura 12 estão enumeradas as paredes para cálculo das cargas verticais.

18
Figura 11 – Definição dos grupos de paredes estruturais

Fonte: Autores, (2021).

Figura 12 – Numeração das paredes estruturais

Fonte: Autores, (2021).

19
Tabela 6 – Grupos de paredes

DEFINIÇÃO DOS GRUPOS DE PAREDES


Grupo Repetições Paredes do Grupo
G1 Grupo 1 4 Paredes (4-45) (5-85) (40-45) (41-85)

Paredes (2-56) (2-60) (3-71) (3-75) (4-47) (4-51) (5-80) (5-84) (40-46)
G2 Grupo 2 16
(40-50) (42-55) (42-59) (43-70) (43-74)

Paredes (2-6-58) (3-7-73) (4-12-49) (5-13-82) (32-40-48) (33-41-81)


G3 Grupo 3 8
(38-42-57) (39-43-72)

G4 Grupo 4 2 Paredes (14-21-26-45-53) (19-22-31-77-85)

G5 Grupo 5 2 Paredes (1-2-3-9-10-16-17-63-66-69) (28-29-35-36-42-43-44-61-64-67)

Paredes (2-4-8-15-54) (3-5-11-18-78) (27-34-40-42-52)


G6 Grupo 6 4
(30-37-41-43-76)

G7 Grupo 7 1 Paredes (20-23-24-25-62-65-68)

Fonte: Autores, 2021.

NOTA: Os números em entre parênteses representam as paredes dos grupos, portanto, como os
grupos se repetem o mesmo acontece com as paredes, devido à planta ser simétrica.

9.1 Paredes significativas

Através dos grupos de paredes enumerados acima foram escolhidas algumas


das paredes mais significativas, levando em consideração a maior dimensão, pois
são as que recebem mais cargas e também paredes que se conectam a outras
paredes, como é mostrado na tabela 7 abaixo.

20
Tabela 7 – Paredes significativas
DEFINIÇÃO DAS PAREDES SIGNIFICATIVAS
Grupo Parede Siginificativa Observações
É a parede que possui maior dimensão, por
G1 45=85
isso suporta maior cargamento da laje
56=60=71=75=47=51=80=
É a parede que possui maior dimensão, por
G2 84=46=50=79=83=55=59=
isso suporta maior cargamento da laje
70=74
É a parede que faz a conexão entre duas
48=49=57=58=72=73=81=
G3 outras, sendo essencial para a estabilidade
82
do conjunto
É a parede que faz a conexão entre duas
G4 21=22 outras, sendo essencial para a estabilidade
do conjunto
É a parede que faz a conexão entre várias
G5 61=63=67=69 outras, sendo essencial para a estabilidade
do conjunto, além de ter maior dimensão
É a parede que faz a conexão entre três
G6 52=54=76=78 outras, sendo essencial para a estabilidade
do conjunto, além de ter maior dimensão
É a parede que possui maior dimensão, por
G7 20
isso suporta maior cargamento da laje

Fonte: Autores, 2021.

10 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DAS CARGAS DAS LAJES

Foi proposto para esta etapa que o pavimento seja dividido em áreas de
influência em torno de grupos de paredes interligadas, separados uns dos outros por
aberturas como mostra a Figura 13.

Aberturas, como portas e janelas, caracterizam interrupções das paredes, de


modo que uma parede com aberturas considera-se como uma sequência de
paredes independentes.

Este procedimento é bastante interessante, pois contempla o fato de que


paredes interligadas interagem com tendência de uniformização de tensões ao longo
da altura do edifício uma divisão da área da laje por dois, distribuindo assim as
cargas para os dois lados (OLIVEIRA, 2001).

21
Figura - 13 Área de influência das cargas das lajes

Fonte: Autores, 2021.

11 CARGAS VERTICAIS ATUANTES NAS PAREDES

As cargas a serem consideradas em uma edificação dependem do tipo e da


utilização desse edifício. Por exemplo, em um edifício industrial pode ser necessária
a consideração de cargas provenientes de pontes rolantes.

Neste trabalho, entretanto, as atenções principais estão voltadas para hotéis. E


para este tipo de edifícios em alvenaria estrutural as principais cargas a serem
consideradas nas paredes são as do peso próprio da estrutura mais as cargas
devido a ação da gravidade, por exemplo, cargas de móveis, de circulação de
pessoas (sobrecargas ou cargas acidentais).

22
11.1 Cálculo das cargas verticais

11.1.1 Peso Próprio da Parede

O peso próprio da parede é calculado através do produto da carga da


alvenaria estrutural e o pé direito adotado (h=3, 20 metros).

Desse modo, foi feita as seguintes considerações:

I) Espessura da parede = 14 cm;

II) Espessura de revestimento por face = 1 cm.

Tem-se que a carga da alvenaria estrutural (bloco de concreto vazado +


revestimento + argamassa) é igual a 2,3 kN/m², segundo a Tabela 2 da NBR 6120:
2019 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Logo, o peso próprio da
parede será:

Peso próprio da parede = 2,3 kN/m² x 3,20 m = 7,36 kN/m

11.1.2 Carga permanente unitária da laje

Como referência de cálculo das lajes, foi considerada a laje pré-moldada da


Concreviga. Com as tabelas disponíveis no site da empresa foi possível definir a laje
para cálculo das cargas verticais, com as seguintes condições:

I) Vão máximo: 6,45 metros;

II) Sobrecarga: 3,0 kN/m² (Tabela 10 da NBR 6120: 2019 observando cargas
para hóteis);

23
III) Condição de apoio: AA (Bi-apoiada).

Adotou-se a laje protendida (h=14 cm) com vigota dupla 4110 (Figura 14),
podendo vencer vãos de no máximo 6,50 metros e possuindo peso próprio de 1,85
kN/m².

Figura 14 – Representação da vigota dupla 4110

Fonte: Concreviga

A Figura 15 apresenta a tabela de dimensionamento da laje protendida


adotada.

Figura 15 – Tabela de dimensionamento de laje protendida

Fonte: Concreviga

24
Deve-se considerar também o revestimento de piso, adotou-se 1,0 kN/m²,
sendo edifícios residenciais e comerciais, de acordo com a Tabela 4 da NBR 6120:
2019.

Tem-se que:

Carga permanente unitária da laje = Peso próprio da laje + carga de revestimento

Carga permanente unitária da laje = 1,85 kN/m² + 1,0 kN/m²

Carga permanente unitária da laje = 2,85 kN/m²

As paredes que não são estruturais foram consideradas na carga permanente


da laje, considerando-se 2,3 kN/m².

Na laje do último pavimento foi considerado telhado com telhas cerâmicas


(tipo germânica e colonial) e estrutura de madeira com inclinação ≤40% de 0,85
kN/m², de acordo com a Tabela 6 da NBR 6120:2019.

11.1.3 Carga permanente sobre a parede

O cálculo da carga permanente sobre a parede foi feito através da seguinte


fórmula:

11.1.4 Carga acidental unitária da laje

O cálculo da carga acidental unitária da laje foi feito considerando a utilização


de 3,0 kN/m², observando a carga para hóteis segundo a Tabela 10 da NBR 6120:
2019.

25
11.1.5 Carga acidental sobre a parede

O cálculo da carga acidental sobre a parede foi feito através da seguinte


fórmula:

11.1.6 Carga permanente total

O cálculo da carga permanente total foi feito através da seguinte fórmula:

11.1.7 Carga total

O cálculo da carga total foi feito através da seguinte fórmula:

11.2 Resultado das cargas verticais por parede

A Tabela 8 ilustra o cálculo das cargas verticais sobre cada parede.

26
Tabela 8 – Memória de cálculo das cargas verticais sobre cada parede

27
Fonte: Autores

28
11.3 Resultado das cargas verticais por pavimento

A Tabela 9 ilustra o cálculo das cargas verticais por pavimento.

Tabela 9 – Memória de cálculo das cargas verticais por pavimento

29
Fonte: Autores

30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


. Rio de Janeiro: ABNT, 2019

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136: informação e


documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2007.

Kalil, Sílvia Maria Baptista. Alvenaria Estrutural. Apostila de sala de aula, Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2020. (Profa. Sílvia Maria Baptista
Kalil).

MOHAMAD, Gihad; MACHADO, Diego Willian Nascimento; JANTSCH, Ana Cláudia


Akele. Alvenaria estrutural: construindo o conhecimento. São Paulo: Blucher,
2017. E-book. ISBN 9788521211037.

OLIVEIRA, Édna Alves. Verificação dos elementos estruturais em alvenaria


através das recomendações da nbr 10837 e eurocódigo 6. Belo Horizonte.
Programa de pós-graduação da universidade federal de minas gerais. Disponível
em: http://pos.dees.ufmg.br/defesas/97M.PDF. Acesso em: 10/04/2021.

Tauil, Carlos Alberto; Nese, Flávio José Martins. Alvenaria estrutural. São Paulo:
Pini, 2010.

31

Você também pode gostar