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INTRODUÇÃO

O Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) é uma metodologia de pesquisa qualitativa para coletar e
analisar informações produzidas por diferentes grupos populacionais em um tempo
comparativamente curto em comparação com outros métodos. Assim, o objetivo geral do DRP é a
coleta direta de informações primárias na comunidade - com um grupo representativo de membros
dela - até chegar a um autodiagnóstico.
DESENVOLVIMENTO

É um instrumento de planejamento e pesquisa participativa e rápida coleta informações que permite


o desenvolvimento de processos de reconhecimento da situação social, política, econômica, cultural
e ambiental das comunidades, grupos ou populações com as quais interage. Dessa forma, torna-se
um meio de estimular e apoiar os membros de um grupo a explorar, identificar, analisar e avaliar
suas limitações, potencialidades e interesses. O acima, a fim de fortalecer suas capacidades de
tomada de decisão e solução sobre suas próprias necessidades. Neste sentido, com o DRP pretende-
se que os grupos:

 Participar ativamente na investigação e análise da sua situação.


 Defina suas prioridades.
 Desenvolva alternativas viáveis para resolver seus problemas.
 Compartilhe seus conhecimentos e experiências com outras pessoas.
 Facilitar a dinâmica de trabalho dos grupos.

O objetivo do DRP mais do que a perfeição científica, é a triangulação das informações dessas
fontes, mantendo assim um cruzamento contínuo de dados que aumenta a precisão crítica da análise,
sem exigir grandes acúmulos de dados sistemáticos, o que levaria longos períodos para produzir e
interpretar objetivamente. Desta forma, dentro das ferramentas para desenvolvimento do DRP
destacam-se:

Entrevista: sua principal característica é permitir a comunicação direta com as fontes de informação.
A entrevista semiestruturada, utilizada pelo DRP, caracteriza-se por utilizar uma linguagem próxima
às características das fontes de informação, trabalhando com questionários abertos, mas utilizando
um guia com temas-chave ; Adaptar de forma flexível o procedimento e os tópicos da entrevista às
necessidades do interlocutor.

Mapa falante: a técnica consiste em um esboço de uma área geográfica e usada principalmente na
análise da situação e no desenvolvimento da visão. O mapa falante fornece uma primeira informação
sobre questões importantes no contexto da análise participativa, por exemplo, mapas de recursos,
mapas de conflito, mapas de estrutura social. Um grande esboço da área de trabalho deve ser
preparado em um lugar grande, uma vez que o tamanho do esboço corresponde ao tamanho do grupo
e as pessoas devem ser capazes de entrar no local. Este instrumento deve ser construído em conjunto
à medida que a discussão progride.

Cortes transversais ou perfis: essa técnica consiste em percorrer a área a ser investigada, na
companhia de informantes, utilizando um guia que determina aspetos a serem levados em
consideração. Durante a caminhada, tudo o que é encontrado, o que é óbvio ou o que os informantes
mencionam é comentado e anotado. Os perfis permitem mapas simples de diferentes áreas
problemáticas e são um recurso para obter uma primeira impressão geral e identificar problemas.

Cronologias e tendências históricas: servem para visualizar, de forma simples, os principais eventos
históricos e as mudanças mais relevantes percebidas pelos grupos. Muitas vezes, esses eventos
históricos e sua experiência influenciam decisivamente as decisões futuras dos grupos locais. É
importante que a pessoa externa leve em conta esses eventos e experiências para compreender os
processos decisórios locais, em relação às atividades desejadas. A elaboração de cronologias e
tendências históricas locais deve, em qualquer caso, ser realizada antes da discussão de possíveis
atividades de um projeto ou programa, ou de possíveis inovações etc.
CONCLUSÃO

Em suma podemos concluir que o Diagnostico Rápido Participativo é uma metodologia de pesquisa
qualitativa para coletar e analisar informações produzidas por diferentes grupos, que tem por
objetivo a perfeição científica, e a triangulação das informações dessas fontes, mantendo assim um
cruzamento contínuo de dados que aumenta a precisão crítica da análise. E caracteriza-se por utilizar
uma linguagem próxima e caracterizada das fontes de informação, trabalhando com questionários
abertos.
REFERENÇIAS BLBLIOGRAFICOS

 http://contactoradio.com.co/wp-content/uploads/2014/02/ABC-DEL-DIAGNOSTICO-RAPIDO-
PARTICIPATIVO.pdf
Diagnóstico Participativo Rápido. Disponível
em: http://contactoradio.com.co/wp-content/uploads/2014/02/DIAGN%C3%93STICO-R
%C3%81PIDO-PARTICIPATIVO.pdf

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