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Atividade Avaliativa No. 3 (4º.

Bimestre)
Disciplina: Economia Industrial
Valor: 4,0 pontos

Políticas e Regulação dos Mercados: Defesa da Concorrência e Regulação


Econômica

Por meio do Estado é possível orientar e guiar a concorrência ou até mesmo proibir e restringir
instituições que não estejam corroborando para o funcionamento da economia. Constitucionalmente há leis
fundamentadas na legislação que orientam ações dos poderes públicos com a finalidade de oferecer
condições de competição na interação entre os mercados.

De forma concisa, essa legislação legal oferece aparatos institucionais para defesa da concorrência.
Assim, adentramos na área da economia e do Direito, pois há aspectos de incentivos e restrições que o
campo jurídico atua para que os agentes de mercado compreendam os incentivos e as barreiras de atuação e
ação que são permitidos.

Contudo, devemos lembrar que defesa da concorrência não se resume apenas ao aparato legislativo e
decisões judiciais, ela vai além disso. Há demais ações do Estado que permite que promovem a concorrência
no Brasil. O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) é um conjunto de órgãos que agencia a
livre concorrência. O SBDC é composto por dóis órgãos, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica) e a SEPRAC (Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência). Duas
ações são realizadas para limitar ou incentivar o livre mercado: a preventiva, que analisa a situação do
mercado via controle. Essas ações são analisadas principalmente pelo CADE. E também há as punitivas, que
são ações repressivas em cima de agentes de mercados que abusam do poder econômico. O mercado
relevante irá ser definido por fim conforme esses critérios. Na Economia, para análise desse cenário, há o
instrumento do Market-share, que serve para mensurar a concentração do mercado e avaliar as restrições de
novas entradas de empresas no setor.

Uma instituição importante do processo de defesa da concorrência são as agências regulatórias. O


objetivo dessas agências é principalmente atuar na liberdade da concorrência das empresas. Mas cabe
observar que as agências não atuam apenas na regulação focando no preço dos produtos, mas também na
qualidade de serviços, segurança do trabalho exercido pelas empresas para com os funcionários e clientes, e
também, na quantidade de produção.

Em suma, é sempre importante analisar a evolução das estruturas do mercado, acompanhando fusões,
joint ventures e demais movimentos da indústria. Tendo isso como ponto de partida, a análise implica em
entender que apenas garantir a livre concorrência por meio de entrada no mercado não é suficiente e que os
diversos segmentos na competição entre as empresas têm suas próprias características que precisam serem
analisadas individualmente. Por isso, há tantas legislações e agências regulatórias para entender essas
condições e defender a concorrência do mercado.

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