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O Estado da Arte da gestão Pública

O artigo faz uma reflexão sobre a busca por relevância e por novos
conhecimentos, inclusive científicos, para a solução de problemas da Administração
Pública. Fala a respeito da Administração pública, passando pela parte histórica que
demonstra onde se iniciou a ideia, onde se deu a sua evolução e aperfeiçoamento durante o
tempo. A importância da iniciativa privada para o setor público. O surgimento da New
Public Managment (NPM) seus pontos positivos e negativos delimitados pela aplicação na
sociedade. Tudo englobando visões de outros autores que permeiam o artigo. Isso visando
resolução de problemas práticos gerados pelo crescimento das sociedades que devem ser
estudados e sanados pela Administração. O texto mostra também que muitas vezes a teoria
se destinge da prática e deve se ter cuidado para generalização, pois a uma mesma proposta
que deu certo em uma sociedade pode não ser muito aceita e até não funcionar em outra.
Mas os problemas foram quem contribuíram para evolução da sociedade, é no erro que vai
se encontrando o acerto e é nessa busca que está centrada a Administração.
O autor traz o histórico da Administração Pública nesse primeiro tópico,
Primeiras Propostas para uma ciência da Administração, ele comenta que as ideias de
administração pública com eficiência avançaram junto a Revolução industrial e a
diminuição dos poderes dos aristocratas e absolutistas. Segundo o autor no século XIX os
problemas sociais, políticos e econômicos dominavam a Europa com isso fizeram
acentuavam-se as inquietações sobre a democracia e a eficiência no setor público.
Diferentes demandas e necessidades levavam a diversas reformas administrativas. Por
serem ainda rudimentares, os conhecimentos sistematizados sobre a Administração
ajudavam quase nada na solução de problemas. Nesse mesmo período outras nações
começaram a desenvolver modelos inspirados na prática burocrática do modelo Europeu,
como ideologia, a Nova Gestão Pública resgatou valores do liberalismo, tais como a
redução do Estado e a inclusão de mecanismos do mercado no governo.
O autor complementa a ideia de dificuldade de equiparação entre o público e o
privado: “Por serem sacudidas, todos os dias, por pressões de mercado e revoluções
tecnológicas, as empresas privadas, para sobreviver, dependem da capacidade de agir com
rapidez e introduzir o inusitado. A área pública, por sua vez, está sujeita a normas fixadas
em leis e decretos, não fácil ou imediatamente alteradas: dependem de novos consensos
políticos para introduzir novidades. A Administração Pública carrega dificuldades para
resolver com rapidez problemas da comunidade: inserir a eficiência privada com a
possibilidade de êxito imediato resultou, em grande parte, em mera ilusão.”

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