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Caro aluno!
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Unidade I Teoria de conjuntos
Nota histórica
A teoria de conjuntos é uma parte da Matemática que desempenha um papel importante no nosso quotid
1.1. Conjunto
Definição
Chama-se conjunto a uma colecção ou agrupamento de objectos, coisas, seres, classe, família,
animais, pessoas, etc., que apresentam uma determinada característica.
Em geral, os objectos de um conjunto apresentam as mesmas características.
Exemplo:
Conjunto dos números inteiros negativos;
Conjunto das vogais do alfabeto português;
Conjunto dos alunos de uma turma.
Elemento
É cada objecto, ser ou pessoa que constitui um conjunto.
Exemplo:
-3 é o elemento do conjunto dos números inteiro negativos;
a é o elemento do conjunto das vogais;
3√5 é o elemento do conjunto dos números irracionais;
3 é o elemento do conjunto solução da equação 𝑥2 − 6𝑥 + 9 = 0.
N.B.
Um dado conjunto está bem definido quando podemos estabelecer certamente se um elemento
faz parte ou não do conjunto dado, isto é, os seus elementos apresentam todas as
características do conjunto.
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x B , lê-se x não pertence a B
N.B. Os símbolos e são usados apenas para relacionar um elemento com um conjunto.
Simbologia Tradução
2,33 𝐼𝑁 O elemento 2,33 não pertence ao conjunto dos números naturais.
Por Compreensão
Quando o conjunto está definido por meio de uma propriedade que caracteriza os seus
elementos.
Exemplo:
a) Conjunto dos números naturais positivos menores que dez.
A x IN : x 10
b) Conjunto das vogais
B x:x évogal
1.4. Formas de Representação de um Conjunto
Em geral, os conjuntos podem ser representados por meio de chavetas, diagrama de Venn ou
nas formas de intervalos e geométrica (recta graduada).
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Representação por Chavetas
Exemplo:
A 1,2,3,4,5,6,7,8,9
Representação por diagrama de Venn
Os elementos que pertencem ao conjunto são pontos internos ao recinto, delimitado por uma
linha curva contínuo, enquanto os elementos que não pertencem ao conjunto são pontos
externos ao recinto.
Exemplo:
Conjunto dos números pares positivos menores que 10.
.2 .4
0 .6 .8 . -2
-0; +∞,
nenhum elemento.
Exemplo: V x IN : x 0
Conjunto Singular
Chama-se conjunto singular ou unitário ao conjunto constituído por um e só um elemento.
Exemplos:
D {2} .
B x IN : x 2 25 0
N.B.
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O símbolo { } ou representa o conjunto vazio. O conjunto {} é um conjunto singular e não
vazio.
Exemplo: Um saco vazio dentro doutro saco vazio.
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1.6. Relação de Inclusão
A relação de inclusão indica se um determinado conjunto está contido ou não em um outro
conjunto.
Se todos os elementos de um conjunto pertencem a outro, então o primeiro conjunto está
contido no segundo. Basta um único elemento do primeiro conjunto não pertencer ao segundo
para que o primeiro conjunto não esteja contido no segundo.
Simbologia Tradução
No diagrama de Venn
A B
Nota: Os símbolos ; e são usados apenas para relacionar conjuntos entre eles.
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1.8.2. Intersecção de conjuntos:
A intersecção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos comuns a A e B.
Indicaremos a intersecção pelo símbolo ∩.
Simbolicamente: 𝐴 ∩ 𝐵 = *𝗑: 𝗑 ∈ 𝐴 𝑒 𝗑 ∈ 𝐵 +
No diagrama de Venn
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1.8.6. Propriedades Sobre as Operações com Conjuntos
a) A B b) C B c) B A d) AC
e) B A f)AC g) B A h) A B
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3. Dados os conjuntos abaixo, defina-os por extensão:
a) F = *𝑥 ϵ 𝐼𝑁 / 𝑥 ≤ 9+ d) H = *𝑥 ϵ 𝐼𝑁 / 𝑥 > 3, 𝑥 é 𝑝𝑎𝑟+
b) G = *𝑥 ϵ 𝑍 / 𝑥 > 2, 𝑥 é i𝑚𝑝𝑎𝑟+ e) I = *𝑥 ϵ 𝐼𝑁 / 𝑥 > 1+
c) J = *𝑥 ϵ 𝐼𝑁 / 3 < 𝑥 < 5} f) M = *𝑥 ∈ 𝑍+ : 𝑥 ≤ 0+
a) 𝐴 𝑈 𝐵 b) 𝐴 ∩ 𝐵 c) 𝐴 – 𝐵 d) 𝐵 – 𝐴
6. Com base nos conjuntos A = *1, 2, 3+, B = *5, 6, 7+ 𝑒 C = *1, 2, 3, 4, 5, 6+, preenche os
espaço em branco com os símbolos adequados, de modo a obter proposições verdadeiras:
a) 3 A b) 7 C c) A B d) B C e) C A f) A C
a) A=*1,4,5,6+ e B= *1,5,8,9+
b) A= *𝑎 , 𝑏 , 𝑐 , 𝑑+ e B= *𝑎 , 𝑐 , 𝑒+
a) A𝖴B d) 𝐵 𝖴 𝐶 g) (A𝖴B)𝖴 C
b) A𝖴C e) 𝐵𝖴𝐷 h) (A𝖴C)𝖴 D
c) A𝖴D f) 𝐶𝖴𝐷 i) (B𝖴C)𝖴 D
9. Dados os conjuntos A = *1; 2; 3+, B = *3; 4+ 𝑒 C = *1; 2; 4+, determina o conjunto M tal que:
A 𝖴 M = *1; 2; 3+ B 𝖴 M = *3; 4+ C 𝖴 M = A 𝖴 B
a) A∩B e) 𝐵̅
b) AB f) 𝐴̅ ∩ 𝐵̅
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c) A∩ 𝑈 g) 𝐴̅ 𝖴 𝐵̅
d) AB h) ̅𝐴
C = *3; 4; 5; 6; + Determina:
AC d ) AB e) A
a) A b) B c) f) BC
a) A B b) BA c) B d) BA e) A B
B h) B A
f) A g) AB i) AB
13. Aplicando as propriedades das operações com conjuntos, determina:
a)U A b) c) A A d)U A e) A A
f) A A g) A h) U i) A A j) A
a) A b) B c) A B d) AB e) A B f) AB g) A
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Indica quantos alunos estudam:
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a) Só Matemática.
b) Matemática e Química.
c) Física ou Matemática.
17. Um exame que tinha 2 questões A e B foi executado por 60 candidatos. Houve 40
candidatos que responderam correctamente à questão A, 36 que responderam
correctamente à questão B e 6 que não conseguiram responder correctamente à questão A
e B.
a) Quantos candidatos não responderam correctamente à questão A?
b) Quantos candidatos não responderam correctamente à questão B?
c) Quantos candidatos responderam correctamente às questões A e B (ambas)?
d) Quantos candidatos conseguiram APENAS responder a uma questão?
18. Em uma academia, 200 alunos praticam Voleibol, 250 Andebol, 60 fazem as duas
modalidades e 90 não fazem nem natação, nem musculação.
a) Quantos alunos fazem somente voleibol?
b) Quantos alunos não praticam andebol?
c) Quantos alunos têm a academia?
19. A tabela mostra as preferências dos alunos de uma escola em relação às disciplinas de
Matemática e Física.
Nota histórica
A palavra “lógica” deriva da palavra grega lógiké, relacionado com logos, razão, palavra ou discurso que s
O estudo da lógica permite com maior rigor a interpretação da linguagem corrente e nos
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raciocínios matemáticos.
2.1. Conceitos de Designação e Proposição
Exemplos:
Célia
Maputo
3+2
Mdc(2;4)
2𝑥 + 3
√4
10
2.1.2 Proposições
Proposições são expressões que se podem atribuir o valor lógico (Verdadeiro ou Falso).
Exemplos:
Exemplos:
a) 20 é um número grande.
b) Amanhã irá chover!
c) Ela é a melhor cantora do mundo.
d) 𝑥 + 5 = 7
e) 2 + 3𝑥 > 5
Princípios de não contradição: Uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e
falsa.
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Princípio do terceiro excluído: Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não existindo uma
terceira possibilidade.
𝑛) 2 < 5 𝑜) 3 + 2 ≤ 5 p) 𝑚𝑚𝑐(3,7) = 21 q) 2𝑥 + 1 = 4
II. Atribua o valor lógico a cada uma das proposições do exercício anterior.
2.5.1. Negação (∼ 𝑜𝑢 —)
A operação de negação consiste em converter uma proposição falsa em uma verdadeira ou uma
verdadeira em uma falsa.
O símbolo ∼ 𝑜𝑢 — lê-se “não”ou “não é verdade que…”.
Para negar uma proposição, basta colocar o símbolo de negação antes dela.
Exemplo:
1. Escreva a negação de uma das proposições e indica o valor lógico da proposição e da
negação:
a) 𝑝: 𝑀𝑎𝑝𝑢𝑡𝑜 é capital de Moçambique.
b) q: 2 + 3 × 4 = 20
c) 𝑟: 6 > 2
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Resolução:
b) q: 2 + 3 × 4 = 20 (proposição falsa)
∼ q: Não é verdade que 2 + 3 × 4 = 20.
𝑜𝑢 𝑠i𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
∼ q: 2 + 3 × 4 G 20. (proposição verdadeira)
Para determinar o valor lógico da negação de uma proposição a partir do seu valor lógico, pode-
se utilizar qualquer das seguintes tabelas, que se chamam tabelas de verdade.
Exercícios:
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2.5.2. Conjunção (𝖠, lê-se “e”)
Chama-se conjunção à operação lógica que associa duas proposições a uma nova proposição
que é verdadeira quando ambas as proposições dadas são simultaneamente verdadeiras, e é
falsa nos outros casos.
Tabelas de verdade
Exemplos:
3. Considera as proposições:
Resolução:
𝑝 𝖠 𝑞: 𝑂⏟_𝑀_𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙 _𝑣𝑒𝑠𝑡_𝑒 _𝑐𝑎𝑙ç_𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑟𝑑_𝑒¸𝑠 𝑒 ⏟𝑜 _𝑀_𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙 _𝑣_𝑒𝑠_𝑡_𝑒 _𝑐𝑎𝑚i𝑠_𝑎
𝑣𝑒_𝑟_𝑑¸𝑒.
𝑝 𝑞
Ou simplesmente
Resolução:
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b) 2⏟3_=¸6 𝖠 3⏟_>¸1 (F)
𝐹 𝑉
Chama-se disjunção inclusiva à operação lógica que associa duas proposições a uma nova
proposição que é falsa quando ambas as proposições dadas são simultaneamente falsas, e é
verdadeira nos outros casos.
Tabelas de verdade
Exemplos:
1. Considere as proposições:
Resolução:
𝑎 V 𝑏: ⏟𝑉𝑜𝑢 𝑐_𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑐_𝑎𝑚i𝑠¸𝑎 𝑜𝑢 𝑣⏟𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑙i𝑣𝑟¸𝑜 .
𝑎 𝑏
Ou simplesmente
Resolução:
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b) 3⏟2_=¸6 V 3⏟_>¸1 (V)
𝐹 𝑉
Chama-se disjunção exclusiva à operação lógica que associa duas proposições a uma nova
proposição que é verdadeira quando ambas as proposições dadas têm valores lógicos distintos,
e é falsa nos outros casos.
Tabelas de verdade
Exemplos:
1. Considera as proposições:
𝑎: 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑜 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑜𝑠.
𝑏: 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑜 𝑐ℎi𝑛𝑒𝑙𝑜𝑠.
Resolução:
Resolução:
Pagina 20 de
2.5.5. Implicação (⟹)
𝑝: 2 é um número par.
𝑞: 3 é um número ímpar.
Definição:
Chama-se implicação à operação lógica que associa duas proposições a uma nova
proposição que é falsa quando o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.
Tabelas de verdade
Exemplo:
a) 2 > 1 ⟹ 10 > 11
b) 2 < 1 ⟹ 11 > 10
Pagina 21 de
c) √4 = 3 ⟹ 3 > 4
Resolução:
Chama-se equivalência ou dupla implicação à operação lógica que associa duas proposições
a uma nova proposição que é verdadeira quando as proposições dadas têm o mesmo valor
lógico.
Tabelas de verdade
Exemplos:
1. Considera as proposições:
r: 𝑉𝑜𝑢 𝑎𝑜 𝑐i𝑛𝑒𝑚𝑎.
s: 𝐴𝑟𝑟𝑎𝑛j𝑜 𝑜 𝑏i𝑙ℎ𝑒𝑡𝑒.
Pagina 22 de
2. Indica o valor lógico de cada uma das proposições seguintes:
a) 2 + 3 × 5 = 25 - 3 × 5 = 15
b) 4 + (2 + 3) G 9 - 6 < 2 + 3
Resolução:
Exercícios propostos:
𝑎) ∼ 𝑝 d) ∼ 𝑝 𝖠 𝑞
𝑏) ∼ 𝑞 c) 𝑝 V 𝑞 e) ∼ 𝑝 V̇ ∼ 𝑞
2. Considera as proposições:
𝑎: O Paulo é estudante
b: O Paulo é programador
𝑐: O João é estudante
4. Sejam p, q e r as proposições:
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a) ∼𝑝 e) p V q
b) p 𝖠r f) 𝑝 V̇ 𝑞
c) ∼𝑟 𝖠p g) ∼ (𝑝 𝖠 𝑞)
d) ∼(𝑞 𝖠 r) h) (𝑝 𝖠∼ 𝑞) → 𝑞
𝑎: 2 + 1 = 3 𝖠 5 + 1 > 5
𝑏: 22 = 9 𝖠 3 > 1
𝑐: 1 + 3 = 4 𝖠 √16 < 3 + 2
𝑑: 2 > 5 V 22 = 9
𝑒: 13 − 3 = 10 V 2 > 5
f: 23 = 9 V 3 > 1
𝑔: 1 < *1, 2+ V √16 + 9 = 7
ℎ: 3 + 1 = 4 V̇ 2 + 3 = 5
i: 1 + 1 = 3 V̇ 2 > 1
j: 1 + 2 × 4 = 9 V̇ 3 G 4
6. Considera as proposições:
𝑝: Chove
𝑞: O sol brilha
𝑟: Faz calor
Traduze simbolicamente as proposições seguintes:
a) Se o sol brilha, então faz calor.
a) 2 > 1 ⟹ 10 > 11
b) 2 < 1 ⟹ 11 > 10
c) √4 = 2 ⟹ 3 > 4
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8. Sabendo que a proposição 𝑝 ⟹ 𝑞 é falsa, diz qual é o valor lógico de cada uma das
proposições:
a) ∼𝑝V𝑞 b) 𝑝 𝖠 𝑞 c) 𝑝 V̇ 𝑞
9. Considerando as proposições:
𝑎: 2 + 2 = 5
b: 𝜋 é um número irracional
c: √3 é um número irracional
Traduze em linguagem corrente e indica o valor lógico de cada uma das proposições seguintes:
a) 𝑎 ⟹∼ 𝑏 b) ∼ 𝑎 ⟹ 𝑐 c) (𝑏 𝖠 𝑐) ⟹∼ 𝑎 d) (𝑎 V∼ 𝑐) ⟹∼ 𝑏
a) 2 + 3 × 5 = 16 - 3 × 5 = 15
b) 4 + (2 + 3) = 10 - 2 + 3 = 6
c) 2 ≥ 1 - 10 ≤ 11
12. Sendo:
𝑝: 12 é um número par
1
q:
3 é um número racional
𝑟: √2 é um número irracional
Traduze em linguagem simbólica e indica o valor de cada uma das proposições seguintes:
Pagina 25 de
1
c) 12 é um número par e √2 não é um número irracional se e só se é um número racional.
3
13. Sabendo que a proposição 𝑝 - 𝑞 é verdadeira, diz qual é o valor lógico das proposições:
a) 𝑝 V∼ 𝑞 b) (𝑝 𝖠 𝑞) V̇ ∼ 𝑝 c) (𝑝 V 𝑞) ⟹ 𝑝
c) ∼ 𝑎 𝖠∼ 𝑏
d) ∼𝑎⟹𝑏
e) ∼ 𝑎 -∼ 𝑏
f) (𝑎 𝖠 𝑏) V̇ ∼ 𝑎
Considera a proposição:
𝑝: O João é um estudante.
Ou simplesmente
∼∼𝑝 = 𝑝
Demonstração:
Pagina 26 de
Sejam 𝑝, 𝑞 e 𝑟 quaisquer proposições.
a) 𝑝V𝑞 =𝑞V𝑝
1. Utilize as tabelas de verdade para mostrar que:
a) 𝑝V𝑞 =𝑞V𝑝
b) 𝑝𝖠𝑞 = 𝑞𝖠𝑝
c) (𝑝 V 𝑞) V 𝑟 = 𝑝 V (𝑞 V 𝑟)
d) (𝑝 𝖠 𝑞) 𝖠 𝑟 = 𝑝 𝖠 (𝑞 𝖠 𝑟)
e) 𝑝 V (𝑞 𝖠 𝑟) = (𝑝 V 𝑞) 𝖠 𝑝 V 𝑟)
f) 𝑝 𝖠 (𝑞 V 𝑟) = (𝑝 𝖠 𝑞) V (𝑝 𝖠 𝑟)
b) ∼(𝑝 →∼ 𝑞) e) ,(𝑝 V 𝑞) 𝖠∼ 𝑝- → 𝑞
c) 𝑝 𝖠 (𝑞 𝖠∼ 𝑝) f) (𝑝 V 𝑞) → (𝑞 → 𝑝)
3. Utiliza tabelas de verdade para mostrar que, para quaisquer valores lógicos de 𝑝, se tem
sempre:
a) 𝑝 𝖠∼ 𝑝 = 𝐹 b) 𝑝 V∼ 𝑝 =V c) 𝑝 V̇ ∼ 𝑝 = 𝑉
4. Prova, utilizando directamente as propriedades das operações lógicas, que se tem sempre:
a) 𝑎 𝖠 (∼ 𝑎 𝖠 𝑏) = 𝐹 c) 𝑎 𝖠 (𝑏 V∼ 𝑎) = 𝑎 𝖠 𝑏
b) 𝑎 V (∼ 𝑎 V 𝑏 ) = 𝑉 d) 𝑎 V (𝑏 𝖠∼ 𝑎) = 𝑎 V 𝑏
Pagina 27 de
2.8. Primeiras leis de Morgan
Negar que duas proposições são simultaneamente verdadeiras é o mesmo que afirmar que pelo
menos uma é falsa.
∼(𝑝 𝖠 q) = ∼𝑝 V ∼q
Negar que pelo menos uma das proposições é verdadeira, é o mesmo que afirmar que ambas
são simultaneamente falsas.
∼(𝑝 V q) = ∼𝑝 𝖠 ∼q
𝑝 ⟹ q = ∼𝑝 V q
Negação da implicação
Propriedades da equivalência
𝑝 - q = (𝑝 ⟹ q) 𝖠 (q ⟹ 𝑝)
Negação da equivalência
∼ (𝑝 - 𝑞) =∼ ,(𝑝 ⟹ 𝑞) 𝖠 (𝑞 ⟹ 𝑝)- =∼ (𝑝 ⟹ 𝑞) V∼ (𝑞 ⟹ 𝑝) = (𝑝 𝖠∼ 𝑞) V (𝑞 𝖠∼ 𝑝)
Resumo:
Negação ∼∼ 𝑝 = 𝑝
∼ (𝑝 𝖠 𝑞) =∼ 𝑝 V∼ 𝑞
1.as Leis de Morgan
Pagina 28 de
∼ (𝑝 V 𝑞) =∼ 𝑝 𝖠∼ 𝑞
Conjunção 𝑝 𝖠∼ 𝑝 = 𝐹
Disjunção 𝑝 V∼ 𝑝 = 𝑉
Implicação ∼(𝑝 ⟹ 𝑞) = 𝑝 𝖠∼ 𝑞
Equivalência ∼ (𝑝 - 𝑞) = (𝑝 𝖠∼ 𝑞) V (𝑞 𝖠∼
𝑝)
Exemplo:
∼ (𝑎 𝖠∼ 𝑏) =∼ 𝑎 V∼∼ 𝑏 =∼ 𝑎 V 𝑏
∼ ,(𝑎 𝖠∼ 𝑏) V∼ 𝑎- =∼ ,(𝑎 V∼ 𝑎) 𝖠 (∼ 𝑏 V∼ 𝑎)- =∼ ,𝑉 𝖠 (∼ 𝑎 V∼ 𝑏)- =∼ (∼ 𝑎 V∼ 𝑏) = 𝑎 𝖠 𝑏
∼(∼ 𝑎 ⟹ 𝑏) =∼ (∼∼ 𝑎 V 𝑏) =∼ (𝑎 V 𝑏) =∼ 𝑎 𝖠∼ 𝑏
∼ ,(𝑎 𝖠∼ 𝑏) ⟹ 𝑎- =∼ ,∼ (𝑎 𝖠∼ 𝑏) V 𝑎- =∼ ,(∼ 𝑎 V 𝑏) V 𝑎- =∼ ,(∼ 𝑎 V 𝑎) V 𝑏- =∼ (𝑉 V 𝑏) =∼ 𝑉
=𝐹
Pagina 29 de
M: ∼p ^ (q → ∼𝑟).
Nota histórica
xx1
2xy x 5
Expressões como estas designam-se por expressões algébricas.
Pagina 30 de
Definição: Uma expressão diz-se algébrica quando as variáveis (podendo ser uma) estão
sujeitas às operações de adição, subtracção, multiplicação, divisão ou extracção da raiz.
racionalInteira
Uma expressão algébrica pode ser: Expressão algébrica fraccionária
Irracional
a) x 2 2x 3x 1 1 2x 10
3 b) x2 d) x3 x 2x f) 2x
c) 1
x x 2
2 7
2 e)
x2
2
1
Uma expressão diz-se algébrica racional inteira quando a variável não aparece no divisor e
nem figura sob sinal do radical.
Exemplos: Alíneas a), d) e f).
Domínio de existência
O domínio de existência de uma expressão algébrica racional inteira é todo o conjunto dos
números reais (IR).
Uma expressão diz-se algébrica racional fraccionária quando a variável aparece no divisor,
mas não figura sob sinal do radical.
Exemplos: Alíneas b), c) e e).
Domínio de existência
O domínio de existência de uma expressão algébrica racional fraccionária é todo o conjunto
dos números reais que não anulam o denominador.
Exemplos:
1
Domínio de existência: 𝗑∈R ⋀ 𝗑+𝟏≠𝟎
a)
x
1 D.E: 𝗑∈R\ {−𝟏}
3x 1
Pagina 31 de
b)
3
Domínio de existência: 𝑥 ∈ 𝑅 𝖠 𝑥3 − 𝑥2 G 0
x x
2
𝑥2(𝑥 − 1) G 0
Pagina 32 de
𝑥2 G 0 𝖠 𝑥 − 1 G 0
𝗑G𝟎𝖠𝗑G𝟏
𝐷. 𝐸: 𝑥 ∈ 𝑅 \ *0,1+
3
Domínio de existência: 𝗑 ∈ 𝑅 𝖠 𝑥2 − 9 G 0
c)
x 2
9 𝑥2 G 9
𝑥 G ±√9
𝑥 G ±3
𝐷. 𝐸: 𝑥 ∈ 𝑅\*−3,3+
Domínio de existência: 𝑥 ∈ 𝑅 𝖠 𝑥2 + 𝑥 − 2 G 0
3
d)
x2 x2
Δ = 12 − 4 · 1 · (−2)
Δ =1+8
Δ=9
𝑥1 = 1 𝖠 𝑥2 = −2
𝐷. 𝐸: 𝑥 ∈ 𝑅\*−2,1+
Exemplos: a) 1
2
√ 2+3𝑥 c) − 𝑥2 d) 1
f) 𝑥2 − 𝑥3 + 5 = 0
𝑥 b) 1+√𝑥 3
2
3
3
√𝑥 √𝑥 −2𝑥
Exemplos:
2
g)
√𝑥+1 Domínio de existência: x + 1 > 0 ➀ x > −1; x ∈ -−1; +∞,
4. Polinómios – Definição
Chama-se polinómio a toda a função definida pela relação:
Pagina 33 de
𝑃(𝗑) = 𝑎𝑛𝗑𝑛 + 𝑎𝑛−𝟏𝗑𝑛−𝟏 + 𝑎𝑛−𝟐𝗑𝑛−𝟐 + ⋯ + 𝑎𝟐𝗑𝟐 + 𝑎𝟏𝗑 + 𝑎𝟎 , onde
𝑎𝑛; 𝑎𝑛−1; 𝑎𝑛−2; 𝑎2; 𝑎1; 𝑎0 são coeficientes e pertencem ao conjunto dos números reais;
𝑛 ∈ ; 𝑥 é a variável.
Nota:
Se 𝑎𝑛 G 0 o expente máximo n define o grau do polinómio e indica-se por 𝑔𝑟(𝑃) = 𝑛.
Se P(x) = 0 não se define o grau do polinómio;
Não são polinómios as relações do tipo:
i. 𝑃(𝑥) = √𝑥 − 2𝑥 + 1
2
ii. 𝑃(𝑥) = 𝑥3 +
𝑥
Dois polinómios P(x) e Q(x) são idênticos se e só se os coeficientes dos termos do mesmo grau
forem iguais.
Exemplo: Dados os polinómios: P (x) = (3b – a)x2 – 2 x e Q(x) = 2x2 + (3b- 2a)x .Determina os
valores de 𝑎 e 𝑏, para que P (x) e Q (x), sejam idênticos.
Resolução:
Exemplo:
𝑥2
Seja dado os polinómios 𝐴(𝑥) = 2𝑥2 + 3𝑥 − 5 𝑒 𝐵(𝑥) = − 𝑥 + 3 Calcula:
2
Pagina 34 de
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) .
𝑥2
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = (2𝑥2 + 3𝑥 − 5) + ( − 𝑥 + 3)
2
1 2
= .2 + /𝑥 + (3 − 1)𝑥 + (−5 + 3)
2
5
= 𝑥2 + 2𝑥 − 2
2
Exemplo:
𝑥2
Seja dado os polinómios 𝐴(𝑥) = 2𝑥2 + 3𝑥 − 5 𝑒 𝐵(𝑥) = − 𝑥 + 3, calcula:
2
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) .
𝑥2
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) = (2𝑥2 + 3𝑥 − 5) − ( − 𝑥 + 3)
2
= .2 − 1/ 𝑥2 +
,3 (−1)-𝑥 + (−5 − 3)
2
−
3
= 𝑥2 + 4𝑥 − 8
2
Na multiplicação de dois polinómios, devemos multiplicar cada termo de um polinómio por todos
os termos do outro e reduzir os termos semelhantes.
Exemplos:
Pagina 35 de
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 2. 𝑎. 𝑏 + 𝑏2
(𝑎 − 𝑏)2 = 𝑎2 − 2. 𝑎. 𝑏 + 𝑏2
(𝑎 − 𝑏)(𝑎 + 𝑏) = 𝑎2 − 𝑏2
(𝑎 + 𝑏)3 = 𝑎3 + 3. 𝑎2. 𝑏 + 3. 𝑎. 𝑏2 + 𝑏3
(𝑎 − 𝑏)3 = 𝑎3 − 3. 𝑎2. 𝑏 + 3. 𝑎. 𝑏2 − 𝑏3
(𝑎 − 𝑏). (𝑎2 + 𝑎. 𝑏 + 𝑏2) = 𝑎3 − 𝑏3
(𝑎 + 𝑏). (𝑎2 − 𝑎. 𝑏 + 𝑏2) = 𝑎3 + 𝑏3
Dado dois polinómios P(x) e D(x), efectuar a divisão de P(x) por D(x) é determinar dois
polinómios Q(x) e R(x) que satisfazem as seguintes condições:
Exemplo:
Pagina 36 de
5.º Dividimos o 1.º termo do 1.º resto
parcial pelo 1.º termo de D(x).
Multiplicamos o quociente obtido por D(x)
e subtraímos do 1.º resto parcial, obtendo
o 2.º resto parcial.
Nota: Um polinómio 𝑃(𝑥) é divisível por 𝐷(𝑥) se o resto da divisão é igual a zero.
Teorema do resto
𝑅 = 𝑃(𝑎)
Teorema de D’Alembert
Se 𝛼 é raiz do polinómio 𝑃(𝑥), então 𝑃(𝛼) é igual a zero, isto é, 𝑃(𝑥) é divisível por 𝑥 − 𝛼.
𝑃(𝑎) = 𝑅 = 𝟎
Exemplo:
Determina o valor de 𝑚, de modo que o polinómio 𝑃(𝑥) = 3𝑥2 − 𝑚𝑥 + 1 seja divisível por 𝑥 − 1.
Resolução:
𝑃(1) = 0
3. 12 − 𝑚. 1 + 1 = 0
3−𝑚+1 =0
𝑚=4
Pagina 37 de
5. Equações
5.1. Equações com Radicais
Equações do tipo √𝐴 = 𝐵
Este tipo de equações resolve-se elevando ambos membros da equação a dois, isto é:
√𝐴 = 𝐵 ⟹ 𝐴 = 𝐵2 𝑐𝑜𝑚 𝐴 ≥ 0
Exemplo:
Resolução:
5
√𝑥2 − 1 = −𝑥 + 2 ⟹ 𝑥2 − 1 = 𝑥2 − 4𝑥 + 4 ⟹ 4𝑥 − 5 = 0 ⟹ 𝑥 =
4
𝑥2 = 1
𝑥 = ±√1 = ±1
2. º Esboçar o gráfico
Exemplo:
Resolução:
2 2 5
√−𝑥 + 4 = √𝑥 − 1 ⟹ (√−𝑥 + 4) = (√𝑥 − 1) - −𝑥 + 4 = 𝑥 − 1 - 𝑥
=
2
Pagina 38 de
Domínio:
−𝑥 + 4 ≥ 0 𝖠 𝑥 − 1 ≥ 0 - 𝑥 ≤ 4 𝖠 𝑥 ≥ 1
𝟓
Como 5 faz parte do domínio, então a solução da equação é: sol: 𝗑 =
2 𝟐
Exemplo:
Pagina 39 de
3.
1. Classifica as seguintes expressões Exercícios Propostos
algébricas:
2
2𝑥2 − 1 − 4𝑥+1
a) 2 b) 4𝑥3 − 5𝑥 + 2 c) 3𝑥
𝑥4− 4𝑥2 + 7 e) 𝑥2 – 𝑥 − 5)(2𝑥 − 𝑥3)
𝑥2−2𝑥+2 d) √5
5
f)√𝑥2 − 𝑥 + 1 g)√𝑥4 +2𝑥2 +1 𝑥−1
√𝑥+1
h) 𝑥3 i)
√𝑥+1 j) √ l) 2𝑥3 − 𝑥√2 − 5
4 √ 𝑥2+2𝑥+1 𝑥
4
m) 1 2 3
n)
√ 𝑥−𝑦 + 𝑥+𝑦
√
𝑥 − 𝑥2 + 𝑥3 𝑥+𝑦
Pagina 40 de
𝑥4−𝑥−6
f) √5 g) 5√𝑥5 + 1 h) 𝑥
+ √𝑥2 + 4 i) 𝑥
√4 𝑥−𝑥2+12
𝑥3−𝑥5+𝑥7
√𝑥2−𝑥+1 f) 3
g) 𝑥2√2 − 𝑥3√3 + 𝑥 − 1 h) i) 5√𝑥5 + 𝑥 + 1
e) 3 𝑥3−𝑥+1 √5
b) 𝑥5 − 1 𝑥2
+ 2𝑥 − 4√3 − + 2𝑥 4√3 + 6
2
𝑥 𝑥2
c) 2𝑥4 − 𝑥2 − 1 por 𝑥2 − 2𝑥
Pagina 41 de
d) 𝑥3 − 4𝑥2 + 𝑥 + 6 por 𝑥2 + 5𝑥 + 6
Pagina 42 de
10. Usando a regra de Gorner-Ruffini, determina o quociente e o resto da divisão de:
a) 2𝑥2 − 3𝑥 − 2 por 𝑥+2
11. Verifica quais dos números seguintes são raízes do polinómio 𝑃(𝑥) = 𝑥3 − 7𝑥 + 6
a) 1 b)4 c) -1 d) -2 e) -3
16. Determina o polinómio do 4.º grau que admite as raízes −1; 0; 1, sabendo que ele toma
o valor 24 tanto para 𝑥 = 2 como para 𝑥 = −2
Pagina 43 de
18. Usando as identidades notáveis, calcula:
(𝑥−1)(𝑥+1)(𝑥−3)
a) 𝑥3−𝑥 (𝑥−√5)(𝑥+3) 2𝑡2−32
b) 𝑥2−5 c) 𝑡2+𝑡−20
𝑥3+6𝑥2+12+8
d) 𝑥2+4𝑥+4 𝑥4−2𝑥2+1
e) 𝑥+1
2𝑥 2
a) √𝑥 em 𝑅 b)3 𝑒𝑚 𝑅\*0+
√𝑥 2 𝑦
3𝑥
c) 3√27𝑥𝑦 𝑒𝑚 𝑅\*0+ d) 3
4 2+3√6
√3+1 √𝑥
f) √𝑥+√2 𝑒𝑚 𝑅
+
e) √3−1 0
√𝑥−1
g) 2√𝑥−1 𝑒𝑚 𝑅 \ ]0,1[
+
a) O número -4 é solução de x2 – 3x = 0;
c) √𝑥 − 4 = √2 − 𝑥 𝑒 𝑥 − 4 = 2 − 𝑥; d) (𝑥 − 1)2 = 1 𝑒 𝑥 − 1 = 1;
e) x2 = 7x e x = 7; f) (x + 1) (x – 2) = 3(x – 2) e x + 1 = 3?
Pagina 44 de
25. Sem aplicar a fórmula resolvente, resolve:
0 j) 9x3 + 9x2 – x - 1 = 0
3
a) √2𝑥 + 1 + 2 = 5 b) 2√3 − 𝑥 − 3 = 0 c) √4 − 𝑥 2 − 2 = 0 d) √𝑥 2 − 𝑥 + 6 = 0
e) 2 − √𝑥 − 𝑥2 + 4 = 0 f) √3 − 𝑥2 + 5 = 0 g) 2√𝑥 − 1 − √𝑥 + 2 = 0
h) 3√𝑥 − 2 + √5 − 𝑥 = 0 i) √2 − 𝑥 − 2 ∙ √𝑥 + 3 = 0 j) √𝑥2 + 𝑥 − 2 − 3𝑥 + 4 = 0
−5𝑥 + 2𝑦 − 9 = 0 2( 𝑥 − 3 ) + 𝑦 = 2 2𝑥 + 3𝑦 − 5 = 0
a) −𝑥 + 3𝑦 + 7 = 0 b) { 4𝑥 = 6 + 3𝑦 c) {3𝑥 − 2𝑦 + 12 = 0
{
𝑥 − 𝑘𝑦 = 2
29. Determina o valor de 𝑘 tal que o sistema {
2𝑥 + 𝑦 = −8𝑘 seja indeterminado.
30. Determina o valor de m para que tenha solução única o seguinte sistema 𝑚𝑥 − 2𝑦 = 𝑚
{
2𝑥 − 𝑚𝑦 = 2 .
Ache essa solução.
𝑎𝑥 + 2𝑦 = 3 3𝑥 − 𝑎𝑦 + 1 = 0
a) {3𝑥 + 6𝑦 = 𝑏 b) {
6𝑥 + 𝑏𝑦 + 2 = 0
Pagina 45 de
Unidade IV: Geometria analítica
Nota histórica
A Geometria Analítica é a área da Matemática que se baseia nos estudos da Geometria por meio da utiliz
Vector é um elemento geométrico que fica definido pela sua magnitude (ou comprimento ou
módulo ou valor absoluto) direcção e sentido.
O vector 𝑣→ é igual à soma dos vectores formados pelas suas projecções em cada eixo, como mostra a figura ao lado.
𝑣→ = 𝑣→𝑥 + 𝑣→𝑦
Os escalares 𝑣𝑥 𝑒 𝑣𝑦 são as coordenadas do vector no sistema.
Os vectores ı⃗→ 𝑒 𝑗→ são os vectores unitários.
Pagina 46 de
4.2. Distância entre dois pontos
Dados dois pontos 𝑃(𝑥𝑝, 𝑦𝑝) e 𝑄(𝑥𝑞, 𝑦𝑞) no plano cartesiano, a distância entre eles é definida por:
𝑨𝒙 + 𝑩𝒚 + 𝑪 = 𝟎
A equação geral da recta é dada pela expressão.
𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝒃
A equação reduzida da recta é: em que x e y são, respectivamente, a variável
independente e a variável dependente; m é o coeficiente angular, e n é o coeficiente linear.
Além disso, m e n são números reais.
𝐴
𝑚 = − . Ao valor de “m” chama-se declive.
𝐵
Pagina 47 de
4.4.3. Cálculo de declive de uma recta dados dois pontos da recta
Considera os pontos 𝐴(𝑥1; 𝑦1) e 𝐵(𝑥2; 𝑦2). O declive pode ser encontrado pela expressão:
Se 𝑟//𝑠 então 𝑚1 = 𝑚2
1
Se 𝑟 ⊥ 𝑠 então 𝑚1 = − 𝑚
2
Considera o segmento de recta 𝑃1𝑃2 possui um ponto médio P com as seguintes coordenadas
𝑃(𝑥, 𝑦).
𝑥1 + 𝑥2 𝑦1 + 𝑦2
𝑃( , )
2 2
Pagina 48 de
r: 3x + 2y − 7 = 0 s: x − 2y − 9 = 0
7 − 3𝑥 𝑥−9
r: 3x + 2y − 7 = 0 ➀ y = 𝑠: x − 2y − 9 = 0 ➀ 𝑦 =
2 2
𝑦=𝑦
7 − 3𝑥 𝑥 − 9 16
= ➀ 3𝑥 + 𝑥 = 7 + 9 ➀ 4𝑥 = 16 ➀ 𝑥 = ➀𝑥=4
2 2 4
7 − 3𝑥 7 − 3.4 5
y= ➀𝑦= =−
{ 2 2 2
𝑥−9 4−9 5
𝑦= ➀𝑦= = −
2 2 2
5
As coordenadas do ponto P de intersecção das rectas r e s é (4; − )
2
|𝑎𝑥𝑜 + 𝑏𝑦𝑜 + 𝑐|
𝑑(𝑃, 𝑟) =
√𝑎2 + 𝑏2
(𝑥 − ℎ)2 + (𝑦 − 𝑘)2 = 𝑟2
Quando o centro da circunferência coincide com a origem do sistema de coordenadas, a equação transforma-se
em:
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Pagina 49 de
4.8. Equação da elipse e equação da hipérbole
(𝑥 − ℎ)2 (𝑦 − 𝑘)2
𝑎2+ 𝑏2 =1
𝑥2𝑦2
+= 𝑟2
𝑎2𝑏2
Sabendo que (𝑥𝑝, 𝑦𝑝) = (−1,3) e (𝑥𝑞, 𝑦𝑞) = (4, −2), teremos :
𝑑 = √52 + (−5)2
𝑑 = √50
𝑑 = 5√2
2. Considera os pontos A(2,0) e B(0,2), determina o ponto 𝐶(𝑥𝑐, 𝑥𝑐), do primeiro quadrante, tal
que o triângulo ,𝐴𝐵𝐶- seja equilátero.
Pagina 50 de
Como o triângulo ,𝐴𝐵𝐶- é equilátero, então 𝑑2 = 𝑑2 =
𝐴𝐵 𝐵𝐶
𝑑2 𝐴𝐶
(𝑥𝑐 − 2)2 + 𝑦2 = 22 + 22 𝑥2 − 4𝑦 + 𝑦2 = 4
𝑐 𝑐 𝑐 𝑐
{𝑥2 + (𝑦 − 2)2 = 22 + 22 ➀ { 𝑥2 − 4𝑥 + 𝑦2 = 4
𝑐 𝑐 𝑐 𝑐 𝑐
4𝑥𝑐 − 4𝑦𝑐 = 0 ➀ 𝑥𝑐 = 𝑦𝑐
𝑥2 − 4𝑥 − 4 = 0 ➀ 𝑥 = 1 + √3
𝑐 𝑐 𝑐
3. Calcula o ponto médio do segmento cujas extremidades são os pontos A (1,2) e B (4,4).
𝑥1 + 𝑥2
𝑃( 𝑦1 + 𝑦2 ) ➀ 𝑃( 1 + 4 , 2 + 4) ➀ 𝑃( 5 , 3)
2 , 2 2 2 2
1. Dados os pontos, A (4, 5), B (-3, 7), C (-1. -1), D (2, -5), representa no sistema de
coordenadas ortogonais os vectores:
1
a) 𝐴⃗ ⃗𝐵⃗→ b) ⃗𝐵⃗𝐶⃗→ c) ⃗−⃗ 𝐵⃗ 𝐷⃗→d) ⃗𝐶⃗𝐷⃗→
2
2. Dados os vectores ⃗𝐵⃗→ = (3,4) e 𝐴→ = (−2,3), encontre o vector 𝐵⃗→ e representa o ⃗𝐵⃗→ no
vector
SCO.
Pagina 51 de
3. Dados os vectores ⃗𝐹⃗→ = (−7,5) e 𝐹→ = (4,2), representa o vector 𝐶⃗ ⃗𝐹⃗→ no SCO.
b) −𝑏⃗→ + 𝑐→
c) 2𝑎→ + 𝑏⃗→
d) 𝑐→ − 𝑏⃗→
6. Considerando a figura do exercício 5,
determina:
a) O comprimento do vector b.
b) O comprimento do vector c
c) O vector unitário na direcção do vector a.
7. Considerando igualmente a figura do exercício 5, efectua:
a) 𝑎→. 𝑏⃗→
b) 𝑏⃗→. 𝑐→
c) (𝑎→ − 𝑏⃗→)(𝑎→ + 𝑐→)
10. Determina o valor, em graus, da inclinação da cada uma das rectas seguintes, sabendo
que, em um referencial ortonormado, são definidas pelas equações vectoriais.
a) (𝑥, 𝑦) = (−1,1) + 𝑘(2, −6), 𝑘 ∈ 𝑅
Pagina 52 de
11. Determina a equação reduzida da recta que, num referencial ortonormado, tem:
a) 60º de inclinação e passa no ponto de coordenadas (2;0).
b) 135º de inclinação e passa no ponto de coordenadas (3;1).
Pagina 53 de
Chama-se equação exponencial a toda a equação que apresenta incógnita sob expoente.
Exemplos:
Exemplos:
2𝑥 = 4 - 2𝑥 = 22 ⟹ 𝑥 = 2 Sol. *2+
1
3𝑥 = 27 - 3𝑥 = 3−3 ⟹ 𝑥 = −3 Sol. *−3+
√3 𝑥
= 9 - 3 2 = * +
⟹ 2 = 3 - 𝑥 = 6 Sol. 6
𝑥
𝑥
32
3𝑥+1 + 3𝑥+2 + 1 = 37 - 3𝑥. 3 + 3𝑥. 32 + 1 = 37 - 3𝑥(3 + 9) = 37 − 1 - 3𝑥. 12 =
36 - 3𝑥 =
36 - 3𝑥 = 3 ⟹ 𝑥 = 1 Sol. *1+
12
determinemos o valor de t.
Para 𝑡1 = 1 2𝑥 = 1 - 2𝑥 = 20 ⟹ 𝑥 = 0
Seja 𝑎𝑚 > 𝑎𝑛 uma inequação exponencial. Para resolver esta inequação, é preciso ter atenção
Pagina 54 de
no seguinte:
Pagina 55 de
Se 𝑎 > 1 o sentido do sinal da desigualdade mantém-se, isto é: 𝑎𝑚 > 𝑎𝑛, m > n;
Se 0 < 𝑎 < 1 (com 𝑎 ∈ 𝐼𝑅+) o sentido do sinal da desigualdade muda, isto é: 𝑎𝑚 > 𝑎𝑛,
m < n.
Exemplos:
Exercícios Propostos
Pagina 56 de
𝑥
𝑥−1 3 𝑥−3
c) .32/ ≥.
/
9
Pagina 57 de
Unidade VI Equações e Inequações Logarítmicas
Exemplos:
log2 𝑥 = log2 8
log5 𝑥 = 1
log3(𝑥 + 1) = log3 2𝑥
Exemplos:
(𝑥 + 1). (2𝑥 +
1) = 27 - (𝑥 + 1)(2𝑥 + 1) = 27(𝑥 − 3)
𝑥−3
Pagina 58 de
6.1. Inequações logarítmicas
Exemplos:
Seja log𝑎 𝑚 > log𝑎 𝑛 uma inequação logarítmica. Para resolver esta inequação, é preciso ter
em conta o seguinte:
Exemplos:
quadrática, teremos como solução: 𝑡 ∈ -0; 2,. Sendo assim, log3 𝑥 > 0 𝖠 log3 𝑥 < 2 o
que nos dá como solução 𝑥 ∈ -1; 9,.
Exercícios Propostos
d) −1 = log5 2𝑥
. /
𝑥+1
e) log 𝑥=
1
3√3 3
f) log2𝑥+1(10𝑥 − 3) = 1
g) log10(4𝑥 − 2) = log10 2 − log10(2𝑥 − 1)
Pagina 59 de
2. A solução da equação log𝑥(𝑥 + 6) = 2 na variável real 𝑥 é :
Pagina 60 de
Unidade VII Trigonometria
Nota histórica
Seu emprego vem da época da Babilónia, embora os gregos sejam mais famosos no
seu emprego. O Pai da Trigonometria é o grego Hiparco de Niceia, posto que a introduziu nos estudos
Catetos: lados AB e BC
Pagina 61 de
coordenados.
cateto oposto 𝑃𝑦 𝑃𝑦
sen𝜃 = = = =𝑃 senθ = 𝑃𝑦
hipotenusa ̅𝑂̅𝑃̅ 1 𝑦
cateto oposto 𝑃𝑦 𝑃
tag𝜃 = =
cateto adjacente 𝑃̅
tagθ =
𝑃̅
𝑥
𝑥
cateto adjacente 𝑃𝑥 𝑃𝑥
cotg𝜃 = =
cateto oposto 𝑃̅𝑦 cotgθ =
𝑃̅𝑦
7.3. Razões trigonométricas de ângulos
especiais: 𝟑𝟎°, 𝟒𝟓° 𝑒 𝟔𝟎°
𝛼 30° 45° 60°
Aplicando as definições das razões 𝑠𝑒𝑛𝛼 1 √2 √3
trigonométricas já conhecidas, obtemos os 2 2 2
valores das razões trigonométricas 𝑐𝑜𝑠𝛼 √3 √2 1
2 2 2
correspondentes aos ângulos: 30°, 45° 𝑒 60°.
𝑡𝑔𝛼 √3 1 √3
3
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 √3 1 √3
3
7.4. Relação entre as razões trigonométricas
𝘢 + 𝛽 = 90° ➀ 𝛽 = 90° − 𝘢
Pagina 62 de
𝑐
sen𝘢 = 𝑏
𝑎 sen𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛽 ➀ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑠𝑒𝑛(90° − 𝛼)
𝑎
𝑏
𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑐
𝑎 𝑐𝑜𝑠𝛽 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽 ➀ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠(90° − 𝛼)
𝑎
𝑐
𝑡𝑎𝑔𝛼 = 𝑏 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑎𝑔𝛽 ➀ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑎𝑔(90° − 𝛼)
𝑎 𝑡𝑎𝑔𝛽 =
𝑐
𝑏 𝑐
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽 = 𝑡𝑎𝑔𝛼 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽 ➀ 𝑡𝑎𝑔𝛼 = 𝑐𝑜𝑡𝑔(90° − 𝛼)
𝑐 �
�
(cos𝘢)2 + (sen𝘢)2 = 1 ➀
(cosα)2 + (senα)2 = 1 f rmula fundamental da trigonometria.
𝑠𝑒𝑛2𝛼
Se dividirmos ambos os membros por (cos𝘢)2, teremos (cos𝖺) 2 (sen𝖺)2 ➀ t𝑔2𝘢 = ➀
+ =
1
(cos𝖺)2 (cos𝖺)2 (cos𝖺)2 𝑐𝑜𝑠2𝛼
portanto 𝑠𝑒𝑛𝛼
tgα = da maneira podemos obter 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑐𝑜𝑠𝛼 cotgα =
𝑠𝑒𝑛𝛼
1 1 1
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼. 𝑡𝑔𝛼 = 1 1+ = 𝑡𝑔2𝛼 + 1 =
𝑡𝑔2𝛼 𝑠𝑒𝑛2𝛼 𝑐𝑜𝑠2𝛼
Exercícios resolvidos
1. Considerando o triângulo ao lado, determina:
a) O lado CA b) O lado AB c) 𝑡𝑔30° d) 𝑐𝑜𝑡𝑔30°
𝐴𝐵 1 𝐴𝐵 5
𝑎) 𝑠𝑒𝑛30 = ➀ = ➀ 𝐴𝐵 =
5 2 5 2
𝐶𝐴 √3 𝐶𝐴 5√3
𝑐𝑜𝑠30 = ➀ ➀ 𝐶𝐴 =
5 2
=
5 2
3 2
16 4
9
2 2 2 2
𝑎)𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 1 ➀ ( ) + 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 1 ➀ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 1 − ➀ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = √ =
5 25 25 5
� )𝑡𝑔𝛼 =
�
Pagina 63 de
𝑠𝑒𝑛𝛼
3
𝑐𝑜𝑠𝛼
3
=
÷
=
5
4
Pagina 64 de
𝑐𝑜𝑠𝛼 4 3 4
𝑏)𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 = = ÷ =
𝑠𝑒𝑛𝛼 5 5 3
𝑎 I II III IV
sen𝘢 + + - -
cos𝘢 + - - +
tag𝘢 + - + -
cotg𝘢 + - + -
Reduzir um ângulo do IIQ, IIIQ ou IVQ ao IQ é ter um ângulo correspondente no IQ, que tenha o
mesmo valor ao arco dado.
𝛑
𝟏° = 𝐫𝐚𝐝 𝟏𝟖𝟎° = 𝛑𝐫𝐚𝐝
𝟏𝟖𝟎 Ou
Ângulos côngruos
Pagina 65 de
Os ângulos no círculo trigonométrico possuem a mesma origem. Dois ângulos são côngruos
quando a diferença entre suas medidas é de 2𝑘𝜋(𝑐𝑜𝑚 𝑘 ∈ 𝑍).
Exemplo:
−10° 𝑒 710° são côngruos ao arco 350º pois -10º =350º -1.360º e 710º =350º +1.360.
Noção de período
𝒇(𝒙 + 𝒑) = 𝒇(𝒙)
Se para todo 𝑥 ∈ 𝐷ƒ então a função 𝑓 é periodica.
Zeros: 𝑥 = 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧
𝜋
Máximos: 𝑥 = + 2𝜋𝑘; 𝑘 ∈ 𝑧
f(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 2
3𝜋
Mínimos: 𝑥 = + 2𝜋𝑘; 𝑘 ∈ 𝑧
2
Domínio: 𝑥 ∈ 𝑅
Contradomínio: ,−1,1-
𝜋
Zeros: 𝑥 = + 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧
2
Máximos: 𝑥 = 2𝜋𝑘; 𝑘 ∈ 𝑧
f(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥
Mínimos: 𝑥 = 𝜋 + 2𝜋𝑘; 𝑘 ∈ 𝑧
Domínio: 𝑥 ∈ 𝑅
Contradomínio: ,−1,1-
Zeros: 𝑥 = 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧
𝜋
Domínio: 𝑥 ∈ 𝑅\ 2 + 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧3
2
Pagina 66 de
𝜋
Zeros: 𝑥 = + 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧
2
Domínio: 𝑥 ∈ 𝑅\*𝑘𝜋; 𝑘 ∈ 𝑧+
f(𝑥) = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
Contradomínio: f(𝑥) ∈ 𝑅
Pagina 67 de
7.11. Soma e diferença de ângulos Ângulo duplo
𝑡𝑔𝛼 − 𝑡𝑔𝛽
𝑡𝑔(𝛼 − 𝛽) =
1 + 𝑡𝑔𝛼. 𝑡𝑔𝛽
𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐𝒃𝒄 𝒄𝒐𝒔Â
Pagina 68 de
a) 1 b) 2𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 ➀ 2𝑠𝑒𝑛2𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 0
2𝑠𝑒𝑛2𝑥 = −1 ➀ 𝑠𝑒𝑛2𝑥 = −
2
𝑠𝑒𝑛𝑥(2𝑠𝑒𝑛𝑥 − 1) = 0
𝜋 7𝜋
𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 .𝜋 + / ➀ 𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 𝑠𝑒𝑛
6 6 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 0 𝑣 2𝑠𝑒𝑛𝑥 − 1 = 0
7𝜋 𝜋
2𝑥 = + 2𝜋𝑘 𝑣 2𝑥 = − + 2𝜋𝑘 1
6 6 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑠𝑒𝑛0 𝑣 𝑠𝑒𝑛𝑥 =
2
7𝜋 𝜋 𝜋
𝑥= + 𝜋𝑘 𝑣 𝑥 = − + 𝜋𝑘 𝑥 = 𝜋𝑘 𝑣 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑠𝑒𝑛
12 12
6
𝜋 5𝜋
𝑥= + 2𝜋𝐾 𝑣 𝑥 = + 2𝜋𝐾, 𝑘 ∈
𝑍6 6
1 √2 𝑡2 − 4𝑡 + 3 = 0 ➀ (𝑡 − 1)(𝑡 − 3) = 0
2𝑐𝑜𝑠2𝑥 = 1 ➀ 𝑐𝑜𝑠2𝑥 = ➀ 𝑐𝑜𝑠𝑥 = ± 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 3
2 2 𝑡 =1𝑣 𝑡 =3 ➀ 2 ➀
𝑐𝑜𝑠𝑥 = 1
𝜋 𝜋
𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 ➀𝑥= + 2𝜋𝑘 −− −−
4 4 2 ➀ 2𝑥 = 2𝜋𝑘, 𝑘 ∈ 𝑧
𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑐𝑜𝑠0
𝑎 = √784
𝑎 = 28𝑐𝑚
Portanto, o terceiro lado mede 28 cm.
Determina:
a) A medida do lado 𝐴𝐶.
b) O ângulo com o vértice em A.
Pagina 69 de
𝑏2 = 82 + 102 − 2.8.10. 𝑐𝑜𝑠50° 82 = 102 + 7,822 − 2.10.7,82. 𝑐𝑜𝑠Â
𝑏2 = 164 − 160. 𝑐𝑜𝑠50° 64 = 161,1524 − 156,4𝑐𝑜𝑠Â
𝑏2 = 164-160.0,64279 𝑐𝑜𝑠Â = 0,62
2
𝑏 ≈ 7,82 Â = 52°
Pagina 70 de
6. As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑥, 𝑥 + 1 𝑒 𝑥 + 2. Para qualquer número real x
maior que 1, determina o cosseno do maior ângulo interno desse triângulo.
8. Num jogo electrónico, o monstro tem a forma de um sector circular de raio 1 cm, como
mostra a figura.
a) 𝜋 b) 𝑦 = 1 + 𝑐𝑜𝑠(2𝑥 − 𝜋)
𝑦 = 1 − 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + )
3
𝜋
c) 𝑦 = −3 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 d) 𝑦 = −2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥 − )
3
cos(1080°)−2𝑠𝑒𝑛(1530°)
b) 𝑠𝑒𝑛(−270°)+𝑡g0°
Pagina 71 de
c) 2. 𝑠𝑒𝑛630° − 3𝑐𝑜𝑠180° + 5𝑡𝑔720° − 𝑡𝑔(−180°)
a) 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 1 d) 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = 0
b) 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 1 e) 𝑡𝑔𝑥 = 0
c) 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 0 f) 𝑐𝑜𝑠𝑥 = −1
1. a) V b) V c) F d) F e) SOLUÇÕES
V f) V g) V h)DOS
V EXERCÍCIOS
2.a) PROPOSTOS
3. a) 𝐹 = *1,2,3,4,5,6,7,8,9+ b) 𝐴 = *3,5,7,9+ c) 𝐽 = *4+ 𝑑) 𝐻 = *4,6,8,10,12, … . +
e) 𝐼 = *2,3,4,5,6,7,8, + f) 𝑀 = * +
4.
Pagina 72 de
d) 𝐵 𝖴 𝐶 = *0,2,3,4,5,6,8+ e) 𝐵 𝖴 𝐷 = *0,2,3,5,7,9+ f) 𝐶 𝖴 𝐷 = *2,4,5,6,7,8,9+
g) (𝐴 𝖴 𝐵) 𝖴 𝐶 = *0,1,2,3,4,5,6,8+ ℎ) (𝐴 𝖴 𝐶) 𝖴 𝐷 = *0,1,2,3,4,5,6,7,8,9+
i) (𝐵 𝖴 𝐶) 𝖴 𝐷 = *0,2,3,4,5,6,7,8,9+
f) 𝐴 𝖴 𝐵̅ = *𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑 + g) 𝐴̅ ∩ 𝐵̅ = *𝑐 + h) 𝐵̅ − 𝐴̅ = *𝑎 +
h) 𝑈̅ = Ø i) 𝐴̅ 𝖴 𝐴 = 𝑈
14. a) 𝐴̅ = -−2,2- 𝖴 ,3,4 - 𝑏) 𝐵̅ = -−2, −1, 𝖴 ,3,4- 𝑐)𝐴 𝖴 𝐵 = ,−1,4, 𝑑)𝐴 ∩ 𝐵 = -2,3,
15. a)
b) 25+20=45 c) 25+5+20 = 50
17. a) 20 b) 24 c) 22 d) 32
19.
Pagina 73 de
b) 240
2. A a V̇ 𝑏
B ∼ 𝑎 𝖠∼ 𝑐
C b b ̇ V̇ ∼ 𝑐
Pagina 74 de
11. a) V b) F c) F
12 a) V b) V c) V
13. a) a) V b) F c) V d) f e) V
8.a 25 5 3 4 1
𝑥 − 3𝑥 − 2 𝑥 − 𝑥 − 1 𝑏) 5𝑥 + 8 𝑐)𝑥 − 4𝑥 − 2𝑥 − 2 𝑥 − 1 𝑑) 𝑥 − 2 𝑥 −-15
3 5 3 2 2
5
4
𝑥3 − 2𝑥 −
𝑥+2 f)
e) 5 1
4 𝑥2 + 4𝑥 + 4 1 7 5 − 𝑥4 − 𝑥3
2 𝑥 2𝑥 2
Pagina 75 de
+
1
�
�
2
Pagina 76 de
9. a) 𝑄(𝑥) = 𝑥 − 3 𝑒 𝑅(𝑥) = −5𝑥 + 6 𝑏) 𝑄(𝑥) = −𝑥2 − 4𝑥 − 9 𝑒 𝑅(𝑥) = −13
1)(𝑥 + 1)
15. a) 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = 1 b) 𝑎 = 1; 𝑐 = −4 e 𝑑 = −4 c) 𝑏 = −5 e 𝑐 = 2
16. 𝑥4 + 𝑥3 − 4𝑥2 − 4𝑥 + 2
17. a) 𝑚 = −3 𝑒 𝑛 = −4 b) 𝑚 = −2 𝑒 𝑛 = −3 c) 𝑚 = 0 𝑒 𝑛 = −3
23. 𝑝 = 2
b) São equivalentes
c) São equivalentes
Pagina 77 de
d) São equivalentes
e) Não são equivalentes
f) Não são equivalentes
𝑏 7
25. a) 0 b) −√6 𝑒 √6 c) -3 e 3 d) − 2𝑎 𝑒 𝑏2𝑎 e) 0 e -16 f) 0 e
5
3 2
26. a) x=2 b) x-3 c) 𝑥 = √− 1 d) 𝑥 = − e) 0 e − f) 0 e 5 g) 0; ±√3 h) 0
25 3 3
1
4
1
e 4 i) −√2 ; 0 ; √2 j) −1; − 𝑒
3
3
13
𝑥=−
𝑥=1 𝑥=4 17
28. a) 𝑦 = 1 𝑏) { 𝑦 = 3 𝑐) { 46
𝑦=−
{ 17
1
29. 𝑘 = −
2
30. 𝑚 = ±2
31. 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = 9
𝑥=1 𝑥=0
32. a) {𝑦 = 1 b) Sem solução c){ = 01
𝑦
𝑧=1 𝑧=−
5
6.a)√10 b)3√2
7. a) -11 b) 6 c) 15
8. a)𝑦 = 1 b) )𝑦 = 4 𝑥 − 12
7𝑥 + 5 5
2 2
Pagina 79 de
30
𝐴𝐵( ; 10
⃗− 7)
7
√3 3√3 3
13. a) (𝑦 = 𝑥) b) 𝐴( , ) c) 𝐴 = 3√3𝑢. 𝑎 d) (𝑦 = −√3𝑥 + 6) e) (120º) f) 𝑃 = 6 + 2√3𝑢. 𝑐.
3 2 2
2. E
3. C
5
𝑥=−
4. { 2
𝑦=1
5. a) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅\𝑥 < −2 V 𝑥 > 1 b) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 − 2 ≤ 𝑥 ≤ 3 c) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 𝑥 ≤ −3 V 𝑥 ≥ 2
6. A
1 a) 5 b) 1 c) log2 3 d) 1 e) 1 f) 21 g) √3
9
2. C
1 1
3. a) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 𝑥 > b) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 𝑥 > 5 c) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 𝑥 > V𝑥 <
7 d) 𝑥 ∈ 𝐼𝑅 𝑥 > 3 V 𝑥 < 4
2 3 4
2. a) DE b) Adjacente ao 𝛽 c) A hipotenusa é DF
4 3 4 3
3. a) 𝑠i𝑛𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑠𝛼 = ; 𝑡𝑔𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 =
5 5 3 4
2 2
b) 𝑠i𝑛𝛼 = √ ; 𝑐𝑜𝑠𝛼 = √ ; 𝑡𝑔𝛼 = 1 ; 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 1
2 2
1 3√10 1
c) 𝑠i𝑛𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑠𝛼 = ; 𝑡𝑔𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 3
3 10 3
3 4 3 4
d) 𝑠i𝑛𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑠𝛼 = ; 𝑡𝑔𝛼 = ; 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 =
5 5 4 3
Pagina 80 de
𝑥
6. 𝑐𝑜𝑠𝛽 =
𝑥+2
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7. O terceiro lado mede 4.33 m
8. 2. 𝜋 + 1
2√5
9.
5
12. a) b)
c) d)
13. a) -2 b) 1 c) 1
14. a) 𝑥 = 𝜋 3𝜋
𝜋 b) 𝑥 = 0 c) 𝑥 = 0 V 𝑥 = 𝜋 d) 𝑥 = V𝑥= e) 𝑥 = 0 V 𝑥 = 𝜋 f) 𝑥 = 𝜋
2 2
2
1
15. a) 𝑚 ∈ ,−3; 3- b) 𝑚 ∈ ,−2; 2- c) 𝑚 ∈ -−∞; 0, 𝖴 1 ; +∞0
2
𝜋 7𝜋 11𝜋
16. a) 2
+
2𝑘𝜋 ; 𝑘 ∈ Æ3 b) + 𝑘𝜋3 𝖴 2 12 +𝜋𝑘𝜋3 c) ; 𝜋; 3𝜋
4 4 12 23
2 2
2
𝜋 𝜋 2𝜋 5𝜋
d) *2𝑘𝜋; 𝑘 ∈ Æ+ 𝖴 2 + 𝑘𝜋; 𝑘 ∈ Æ 3 e) 2 ; ; 3
3 3 3 3
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Referências Bibliográficas
Gomes, F. & Viegas, C. (2004). XEQMAT (Matemática -. 11° ano) vol. 2, Lisboa, Texto Editora.
Giovanni, J. R., Bonjorno, J.R., & Giovanni JR., J. R. (1994). Matemática Fundamental, 2º Grau,
São Paulo, FTD.
Guerreiro L., Pereira, A., & Silva, M. C. (2010). Matemática B 10º ano Caderno de Actividades,
Lisboa, Porto Editora.
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