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Terapia da soberba
A humildade é uma joia preciosa, mas é preciso saber distinguir a pedra
verdadeira entre as falsas, o ouro verdadeiro do que é simples bijuteria.
Para explicar o que é essa virtude, e principalmente o que ela não é, Padre
Paulo Ricardo conta com a ajuda de dois doutores da Igreja: Santo Tomás de
Aquino e Santa Teresa d'Ávila.
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"O bem árduo possui algo que atrai o apetite, a saber, a sua própria
razão de bem, mas possui também algo que retrai o apetite, ou seja,
a própria dificuldade de conquistá-lo. Desses elementos, o primeiro
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faz surgir o movimento da esperança e o segundo, o movimento do
desânimo. Mas os movimentos apetitivos de caráter impulsivo
requerem uma virtude que os modere e os refreie; e os que causam
retração precisam de uma virtude moral que os reforce e estimule.
Portanto, relativamente ao bem árduo, duas virtudes são
necessárias. Uma, que tempere e refreie a alma, para que não aspire,
imoderadamente, a coisas elevadas, e aí entra a humildade; outra,
que fortaleça o espírito contra o desânimo e o incentive a desejar
grandes feitos, segundo a reta razão, e aí aparece a
magnanimidade." [1]
O que vale para nós também se aplica às outras pessoas. Por isso,
explica Santo Tomás, a humildade nos ensina a sujeição a todos os
homens, como está escrito: "Com humildade, considerai os outros
superiores a vós" (Fl 2, 3). De que modo isso se dá, é o próprio Aquinate
quem explica: "A humildade, como se viu, visa, propriamente, à
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reverência com que o homem se submete a Deus. E, por isso, todo
homem, por aquilo que é seu, deve sujeitar-se ao próximo, quem quer
que seja, por causa daquilo que é de Deus nessa pessoa" [7]. Na prática,
portanto, devemos humilhar-nos somente diante de Deus; como, porém,
Ele está presente no próximo – doando-lhe as Suas graças, as Suas
virtudes e os Seus dons –, também devemos nos submeter aos outros.
Um modo de fazer isso é procurar no irmão uma virtude que ele não tem,
ou considerar em si mesmo um defeito que ele não tem. Se não formos
capazes de fazer isso, ainda assim podemos nos humilhar, pensando
que, se aquela pessoa tivesse recebido as graças que recebemos, ela
com certeza seria melhor do que nós.
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