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CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO

TRATAMENTO DO LUTO NA PANDEMIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL

Aluno: Vanessa Schiavo da Silva Gomes


Orientador:
ALUNO: Vanessa Schiavo da Silva Gomes
Orientador
Suma
rio
1.......................................................................................................INTRODUÇÃO
2
2.............................................................................................TEMAS REVISADOS
3
3...................................................................................CONSIDERAÇÕES FINAIS
4
4......................................................................REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5
5............................................................................................LIMITE DE PÁGINAS
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1.

A pandemia de COVID-19 acarretou no sofrimento de milhares de


pessoas que perderam seus entes queridos, essa realidade advinda da
pandemia trouxe consigo uma mudança quanto aos processos de luto e
morte. A perda repentina, o isolamento, os tradicionais rituais fúnebres o
medo e ansiedade frente a imprevisibilidade da doênça são grandes
geradores de estresse emocional. ( CRESPALDI et al. 2020)
A compreensão do luto proporciona embasamento para o
fornecimento de apoio as pessoas enlutadas. O termo luto deriva do latim
Luctus , que significa morte, perda, dor e mágoa (PEREIRA, 2008) e
pode ser definido como “o processo de sentir ou expressar tristeza após a
morte de um ente querido, ou o período durante o qual isto ocorre.
Envolve tipicamente sentimentos de apatia e abatimento, perda de
interesse no mundo exterior, diminuição na atividade e iniciativa. Essas
reações são semelhates a depressão mas não menos persistentes e não
são consideradas patológicas (APA, 2010, p. 568).
A respeito disso Basso & Wainer (2011) afirmam ser um momento
delicado e de difícil enfrentamento e que alguns determinantes são
essenciais na elaboração da perda sendo importante destacar a forma
com que a morte ocorre pois acredita-se que as perdas súbitas, o
processo de elaboração do luto se torna mais complexa.
Nessa perspectiva ( PARKS 1988 apud BASSO; WAINER, 2011)
afirma que “as pessoas que haviam perdido um ente querido,
repentinamente, choravam mais, sentiam-se entorpecidos e tinham mais
saudades que as outras pessoas”.
A pessoa enlutada na pandemia além de vivenciar uma perda tão
dolorosa ela também enfrenta outros prejuízos advindos do Covid-19
como a ação direta do vírus no sistema nervoso central, as experiências
traumáticas, o estresse provocado pela mudança na rotina, as

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consequências econômicas e nas ralações afetivas, o isolamento, o
medo da contaminação ou seja uma pessoa pode ter sido exposta a
várias destas situações ao mesmo tempo (Ministério da Saúde 2021).
Perder um ente querido é uma das experiências mais difícieis para
o ser humano e ao se deparar com o tema em um contexo de luto
coletivo e de grande prejuizos psicoemocionais surge o questionamento,
qual seria a forma mais adequada e mais eficiente de lidar com essa
demanda?
Dessa forma o objetivo dessa revisão narrativa da literatura é
descrever as contribuições da terapia cognitiva-comportamental no
processo do luto no contexto pandêmico que apresenta particularidades
que devem der consideradas, uma vez que, além do luto os individuos
enfrentam diversos impactos psicossociais.

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Complexidade do luto na pandemia

Os dados divulgados pelo Ministério da saúde Brasileiro em abril de 2022


registram desde o início da pandemia mais de 30 milhões de casos da doênça e
cerca de 661 mil morte causadas por ela. Devido a situação de emergência sanitária
e estado de calamidade algumas medidas excepcionais foram determinadas, como
mudanças nos serviços funerários, abreviação ou interrupção de rituais tradicionais
celebrados para homenagear os mortos e confortar os individuos enlutados. Com a
alta taxa de transmissibilidade do novo coronavirus muitas pessoas da mesma
família contrairam o virus, ou passaram pelo processo de entubação, outros
perderam varios familiares ao mesmo tempo. Outro aspecto relevante que reflete
negativamente no contexto psicológico foram as medidas restritivas de isolamento
social, impedindo essas pessoas de receberem o apoio necessário em um momento
de grande sofrimento.
Diante deste cenário autoridades sanitárias nacionais juntamente com os
sindicatos ligados aos cemitérios e às empresas funerárias, elaborou
recomendações sobre o manejo dos corpos do hospital ao funeral, e que os rituais
fúnebres ocorra com poucas pessoas, ou seja apenas as pessoas mais próximas,
que o sepultamento seja feito com caixão lacrado e velório de no máximo 1 hora de
duração. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2020).
Uma dimensão importante a ser considerada é que as mortes causadas pelo
novo coronavírus trazem algumas características particulares que assim como em
outros contextos de crise, pode interferir no luto das pessoas envolvidas. Devido ao
alto nível de contágio as mortes são mais frequentes do que aquelas que estávamos
acostumados a lidar, a presença junto ao paciente infectado e os ritos de
despedidas, ações integrantes do processo do luto não podem ser realizados. Neste
contexto as possibilidades são aumentadas para o desenvolvimento do luto
complicado. (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2020)
Os prejuízos emocionais nas pessoas são caracterizados em diveros níveis
tanto financeira, como perda de apoio emocional pelo distanciamento social, perda
do cotidiano, dos papeis sociais, proibição dos ritos fúnebres entre outros, trazendo
mudanças significativas na vida das pessoas ( TEIXEIRA 2020)

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Alguns autores apontam que tanto a pandemia quanto as medidas adotadas
para contê-la apresentam grande impacto na saúde mental das pessoas,
aumentando o risco para o surgimento de sintomas de estresse, ansiedade e
depressão (SIMONETTI; GOMES; NUNES, 2021).
Mais implicações são acarretadas por outros fatores como o local e a
condição que a morte ocorreu, se no hospital com o doente isolado e sem realização
de ritual de despedida pode haver maiores chances de seus familiares
experienciarem luto complicado (CRESPALDI et al. 2020)
Diante deste cenário compreender o luto se torna ainda mais importante neste
momento.Segundo Parks (1998) “O luto é concebido como reação natural a
qualquer perda significativa, principalmente à perda de um ente querido por morte”.
O enlutado experimenta um conjunto de respostas fisiológicas, psicológicas, sociais
e comportamentais frente a perda. De acordo com o mesmo autor a vivência do luto
não deve ser considerada doênça mas como um processo que será vivenciado por
cada pessoa de forma singular.
Este novo cenário imposto pela pandemia tem trazido inúmeros desafios, de
acordo com a cultura ocidental os ritos fúnebres apresentam propósitos psicológicos
e sociais, os enlutados demonstram os sentimentos de pesar diante do grupo,
justificando e regulando novas relações interpessoais (FONTES et al.,2020). O
mesmo autor afirma a importância desses rituais como forma de expressão dos
sentimentos e emoções restaurando assim sentimentos negativos.
Lopes et al (2021) corroboram sobre a importância desses rituais na
resolução do luto como a despedida que contém ações como a comunicação,
resolução de questões, liberação de perdão e agradecimento, propiciando
fechamento, expressão dos sentimentos e resolução de pendências, essa prática de
acordo com o autor diminui o sofrimento após a perda possibilitando a construção de
novos caminhos e significados na resolução do luto.
Os mesmos autores destacaram que a restrição na comunicação seria um
fator que poderia agravar e afetar o processo de luto dos pacientes e familiares, o
paciente que antes poderia expressar necessidades finais e realizar despedidas
essenciais, pode não conseguir elaborar o processo vivenciado por estar
experienciando o morrer de forma solitária, muitas vezes sem atender as
necessidades básicas para sua partida. A família que antes poderia participar dos
cuidados, mesmo que por meio de visitas ou diálogos com equipe, hoje encontra-se

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mais ausente, fator que inviabiliza a construção de narrativas do processo de morrer
essencial para elaboração da despedida (LOPES et al., 2021).
Existe uma grande possibilidade de desencadear o luto complicado
justamente pelo fato do familiar não ter se despedido do ente querido após a morte,
não havendo preparo para esta morte precoce desencadeada pela pandemia.
(TEIXEIRA,2020). Os rituais de despedida são organizadores, importantes para o
processo do luto normal dos indivíduos e o impedimento de viver esse momento
pode trazer intenso sentimento de raiva, tristeza e entorpecimento. (MINISTÉRIO DA
SAÚDE 2020).
Para encerrar este capítulo, longe de encerrar o assunto penso ser
interessante olhar outros aspectos destacados pelos artigos publicados neste
contexto, foram o adoecimento e óbito de diferentes pessoas do mesmo núcleo
familiar. Este fator é analisado como potencializadores de estresse repercutindo e
potencializando negativamento o processo do luto ainda mais tramático no contexto
pandêmico, além do luto antecipatório ocasionado pelo medo da morte devido a
letalidade do vírus, o local e a condição em que a morte ocorreu, a fragilidade de
apoio da rede socioafetiva, pelas medidas de distanciamento adotadas para
combater a propagação da doênça, a não realização dos rituais de despedida em
conformidade com as práticas e culturais e religiosas, além do sentimento de culpa
que os sobreviventes podem sentir quando acreditam que foram os responsáveis
por infectar a pessoa falecida (CREPALDI et al., 2020).

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Terapia Cognitiva Comportamental no processo de resolução do luto

A terapia cognitiva comportamental (TCC) afirma que ao longo da vida, os


indivíduos vão construindo crenças, ideias sobre si mesma, sobre o mundo e sobre
o futuro ( BASSO; WAINER, 2011). Cada pessoa interpreta, muitas vezes, o mesmo
fato de formas diferentes, e isso pode gerar interpretações erradas sobre as
situações vivenciadas, possibilitando a formação de crenças disfuncionais e estas
podem ser ativadas, por exemplo, quando um evento estressor ocorre, como a
morte de um ente querido é comum que o enlutado desenvolva estratégia de
enfrentamento desadaptativa, na tentativa de lidar com os sentimentos provocados
pelo evento estressor. Crenças e erros de pensamentos como catastrofização,
abstração seletiva, e pensamento dicotômico são evidênciado em afirmações como:
eu não sou capaz de lidar com essa situaçao; tudo está perdido; não vou conseguir
me recuperar dessa perda. ( BASSO; WAINER, 2011).
Outros autores reforçam que alguns elementos são fundamentais no processo
terapêtico como identificar os erros de pensamentos, compreender as crenças que
foram ativadas pelo enlutado com a morte de seu ente querido, qual a sua
percepção em relação a morte e quais são as estratégias de enfrentamento na
situação da perda, além dos esquemas vinculados ao sofrimento pela perda e assim
propor uma intervenção. (, 2016).
A TCC é conhecida como uma abordagem mais diretiva e por suas diversas
técnicas é capaz de proporcionar resultados rápidos no alívio dos sintomas
psicológicos decorrentes do luto. De acordo com Rodrigues et al. (2018). A
intervenção na perspectiva da TCC visa promover a aprendizagem de novas
habilidades e competências que permita ao enlutado uma readaptação ao seu ritmo
de vida, considerando as reformulações de papéis no meio familiar e social. É
necessário avaliar o estado emocional da pessoa enlutada além dos aspectos
cognitivos e comportamentais, e verificar a rede de apoio, priorizar as demandas
mais emergentes apresentadas pelo paciente.
A terapia cognitivo-comportamental tem alguns protocolos que trabalha com o
luto, mostrando melhora significativa nos sintomas (BASSO & WAINER, 2011; LEAL,
2020, TRISTÃO E GOMES, 2019 ZWIELEWSKI, & SANT´ANA, 2016).

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Esses protocolos trazem algumas técnicas importantes no tratamento como a
psicoeducação sobre as fases do luto e explicação sobre o modelo de terapia com o
objetivo de promover a compreensão deste perante a perda sofrida(BASSO E
WAINER, 2011).
Os mesmos autores indicam como passo posterior a psicoeducação avaliar
os pensamentos disfuncionais e as crenças que ele tem acerca da morte,
trabalhando as distorções cognitivas. Outro método trazido por Beck, (2013) é o
Registro de pensamento disfuncional (RPD) é uma ferramenta que que auxilia neste
sentido, pois o paciente verifica quais pensamentos passaram pela sua mente, quais
emoções e comportamentos. A partir destes pensamentos usa´-se a técnica da flexa
descendente a fim de encontrar crenças centrais.
Também, pode ser realizado o treino de solução de problemas, treinamento
de habilidades sociais, ativação comportamental, dessensibilização sistemática e o
role-play (BASSO E WAINER 2011; RODRIGUES et al, 2018).
Além de todas essas técnicas que se demonstram eficazes na diminuição dos
sintomas, é necessário criar ao longo da terapia ritual de despedida, como se
observou em toda essa pesquisa a falta desses rituais comuns em nossa cultura o
luto pode se tornar em luto complicado.
No protocolo de tratamento dos autores Zwielewski, & Sant´ana, (2016)
destacam a importância de criar um ritual de despedida, como escrever carta ao
ente querido que faleceu, fazer homenagem nas redes sociais, compartilhar sobre a
morte desse ente querido com pessoas próximas, como forma de se despedir.
Essas técnicas se monstram eficazes no sentido de aliviar os sintomas do
enlutado e auxiliar na readaptação a vida, Hartmann et al. (2020). enfatizam a
eficácia da TCC por visar o bem estar do individuo em sua totalidade, biológico,
psicológico e social possuindo um conjunto de estratégias e técnicas psicoterápicas,
contribuindo para o tratamento de uma série de transtornos psicológicos. “É uma
abordagem que tem sua eficácia comprovada através de pesquisas, sendo indicada
como primeira escolha para o tratamento de diversas psicopatologias”.
(HARTMANN, et al. 2020).

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O impacto do novo coronavírus são diretamente perceptíveis e a pandemia
trouxe mudanças na forma como o sujeito experienciam o morrer, assim, o presente
trabalho propôs a problematizar sobre a complexidade do luto na pandemia e as
constribuições da terapia cognitivo-comportamental. Durante a pandemia da COVID-
19, além de muitos fatores de risco que foram identificados, como as mortes
coletivas, as restrições e os impedimentos que podem afetar o processo do luto,
também são complicadores; a perda de mais de um membro da família, a
insegurança, o medo, a angústia, o isolamento e muitas vezes a falta de suporte em
um momento tão delicado, além da culpa por ter contaminado o ente falecido ou
mesmo por ter sobrevivido e o ente querido não. Assim o luto se torna um desafio
para os profissioanais da saúde por apresentar um tema complexo em meio a
mudanças biopsicossociais significativas decorrentes da pandemia. Diante deste
contexto nota-se que a TCC proporciona um vasto acervo de técnicas interventivas
que se mostram eficazes no sentido de aliviar os sintomas do enlutado além de
buscar a readaptação à vida do paciente intervindo em sua totalidade
biopsicossocial.
O tema ainda deve ser explorado e mais estudos precisam ser realizados
para que o psicólogo que está na linha de frente e comprometido com as suas
obrigações como profissional em casos de calamidade pública e de emergências
como é no caso da pandemia estejam preparados e capacitados para lidarem com
essa demanda.
O objetivo deste atigo é proporcionar reflexões e questionamentos sobre a
contribuição da TCC diante do luto na pandemia e no pós pandemia prevenindo
agravos na saúde mental destes paciente

9
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10
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