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A autora afirma devido que os cuidadores que recebem apoio necessário buscam aprender
a descobrir estratégias que favoreçam interações mais harmoniosas com o idoso. Isso implica a
necessidade de serem adotados conhecimentos teóricos e metodológico que favoreçam essa
abordagem por parte dos enfermeiros que atuam com essa clientela para reportar tal atenção, a
resolução COFEN n° 288/2004 que dispõe sobre as ações relativas as atendimento de idosos e
outros, assegura inclusive, que cabe ao enfermeiro conceder a autorização para assegurar o
direito de acompanhamento do idoso, ou justifica-lo por escrito, se não houver possibilidade.
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Pensar na morte requer ampliar a lição em uma linha ao tempo que reflete as diferenças de
pensamentos, sentimentos e atitudes na história da humanidade, é possível observar que a morte
era vista de forma natural, mesmo nas sociedades ocidentais, havia rituais de despedida, com as
mudanças no contexto social mundial e os avanços científicos e tecnológicos que possibilitam o
prolongamento da vida, a morte passou a ser postergada, ou mesmo contra cada na percepção de
alguns profissionais, tornando-se um tabu, algo a ser desafiado e vencido.
O fato é que, quando pensamos em nossas vidas, também visualizamos nossa atitude, o que
pode gerar sentimento de medo, angústia e insegurança. Isto invoca, segundo LEINSA (2004), as
necessidades de reformularmos nossa concepção sobre a morte, compreendendo-a como parte do
processo dinâmico de transformação natural da pessoa no decorrer da vida.
Essa perspectiva explica, para a autora, a justificativa para aceitarmos com mais
naturalidade a morte de uma pessoa idosa. É como se entendêssemos que está já teve o tempo de
viver, experimentar, conquistar e transformar-se ao longo da vida. Contudo, se esse idoso é um
ente querido, a morte passa a ser dolorosa e inesperada.
No contexto do cuidador de pessoas idosas que não respondem mais aos tratamentos
curativos o cuidado a família é considerado fundamental para o bem estar dos clientes. Para
ESSLINGER (2003), tal cuidado deve incluir ações que ajudem os familiares a compreender
mais angústias e encontrar os meios necessários para lidar com as exigências que possam aderir
do processo de adoecimento.
Nesse sentido, é preciso estar alerta para os estudos que indicam que os profissionais da
saúde ainda têm dificuldade de manter um diálogo franco e continuo entre os clientes e a família
diante do processo da morte.
Para minimizar essas situações que resultam de uma medicina altamente técnificada, surgiu
a medicina paliativa cuja filosofia de cuidado tem orientado a pratica assistencial de pessoas que
não respondem mais aos tratamentos curativos (PENSSINI 2004). Os cuidados paliativos foram
definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1990, como sendo os cuidados que
visam oferecer a melhor qualidade de vida possível para s clientes que não respondem mais aos
tratamentos curativos. A definição do OMS explicita que esses cuidados devem:
Ficou evidenciado que a maioria dos idosos encontra, no convívio familiar, o porto seguro
para superar as dificuldades derivadas da resolução da doença e do tratamento, e para aceitar a
proximidade da morte. Além disso, clientes e familiares diante da possibilidade da morte,
recorrem a religiosidade ou a pratica que deem mais sentido e significado a vida.
Esse é um movimento que, para BOFF (2001), reflete a busca da espiritualidade que
permite um aprofundamento no coração e nos mistérios de todas as coisas, possibilitando uma
melhor compreensão de suas experiências e lhes conferindo maior esperança quanto a um
prognóstico mais favorável, ou para aguardar a finitude.
RESUMO: