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cortina para tratá-lo é a que você perdeu. Mesmo que você nunca a tenha
realmente tido em primeiro lugar. Ela não é apenas sua paixão de colegial, é a
ex-namorada de seu ex-melhor amigo. A única garota que você sempre quis.
#1: Tente não se ofender por ela ter voltado à cidade sem avisá-lo – há
seis meses.
#3: Ignore o fato de que ela saiu rapidinho num encontro na noite
anterior. Considere isso como um bom sinal – talvez ela esteja procurando por
um relacionamento.
#4: Tente manter os dois fora do blog de fofocas da cidade e longe de sua
grande família.
— Pelo quê?
— E?
— Perguntar o quê?
— Legal.
— Estou pensando em levá-la ao restaurante do seu
irmão, — diz ele.
— Stella.
— Romeu? — Eu rio.
— Aonde?
— Ok, Allie, este não é The Bachelor. Você pode, por favor,
colocar a paciente do quarto cinco para fora de sua miséria e
conseguir mais analgésicos? As notas estão no arquivo dela.
Recuo. — Kingston.
— Mas...
Não digo nada. Sabia que ela estava indo para a faculdade
de medicina. Segui-la no Instagram me permitiu saber coisas
sobre ela que não são da minha conta. No entanto, em seu feed
do Instagram, nada aludiu a estar de volta ao Alasca.
— Você não pode fazer isso. Você tem que relaxar, — diz
Stella, levantando-se da cadeira, mas parando antes de ir até
a cama.
— Mas...
Eu pisquei. — Obrigado.
— Sem problemas.
— Obrigado, — digo.
— Já fomos amigos.
Uma semente de culpa brota toda vez que falo com Lou
ao telefone. Tive namorados desde o colégio, mas nada que
ficou sério. Apenas um cara me alertou sobre a minha
necessidade de manter minhas emoções perto do meu peito.
Mas acho que foi porque permiti que nosso relacionamento
continuasse, quando deveria ter terminado semanas antes.
— Sim.
— Sim?
— Como é isso?
Oh, Lou, você não tem ideia. — Você contou a ele sobre
mim? Quero dizer…
Sério, Stella, eu duvido que ele esteja falando com seu
melhor amigo sobre a grande mulher que conheceu dias atrás.
— Lou, — digo antes que ele pense que pode puxar todos
os obstáculos e me fazer concordar com mais. — Estou falando
sério.
— Sou do Arizona.
— Minha mãe.
— Por quê?
— Câncer.
Foi uma bênção não ter que trabalhar por uma semana,
porque isso significava que poderia evitar Lou.
— Tem certeza?
— Jesus, Lunchbox.
— Sim.
Lou ri.
— O quê?
— Por quê?
— Estou entrando.
Ele ri. — Claro. Não use toda a psicologia 101 para mim,
Harrison.
Eu sorrio e o deixo desviar porque estou com medo do que
acontecerá se não o fizer.
— Sim.
— Agora que não vou dormir com você esta noite, vou
comer meus sentimentos, — diz Samantha.
— Ei, — digo.
— Hoje é o dia?
Ela concorda.
Ela concorda.
Ela concorda.
— Tão verdade.
— Vou ter que olhar para isso. — Denver põe outra colher
cheia na boca.
— Entre.
— Mas...
— Stella?
— Mas?
— É complicado.
Eu concordo.
— E quanto a Owen?
— Sim, você é.
Ela desliza o braço pelo meu. — Minha mãe não vem. Sou
só eu.
Liam e eu rimos.
Sedona ri.
Ela bebe sua bebida e nunca olha para mim. — Não. Nada
vai mudar. Ele não é capaz de ser o pai dela.
— Dela? — Eu pergunto surpreso. Nos meses desde que
ela voltou, não passei quase o tempo que preciso com minha
irmã mais nova.
— Eu disse.
— Sinto muito, Rome, mas ela vai ter o bebê aqui. Alguém
chame uma ambulância para vir buscá-la.
— Certo.
— Se vire.
— Ei, Stella.
— Mas...
Ele agarra meu pulso. — Eu não lutei por você uma vez.
Não vou cometer esse erro novamente.
Cleo se vira tão rápido que seu cabelo loiro gruda nos
lábios. — Ugh. Essa corrida. Vou pegar uma taça de vinho. —
Ela se levanta. — Você está com fome, Sedona?
— Bem…
— Quem?
— Por que você não está dizendo a ele que sou eu? — Eu
pergunto a Tank.
— E lembre-se, você está aqui por mim. Foi isso que lhe
vendeu – noites de vinho e relaxamento. Para fugir do estresse
do seu trabalho e da situação com sua mãe.
E Kingston.
— Ok, ok, claro. — Meu coração dispara toda vez que seu
pequeno SUV balança quando um carro passa por nós. —
Podemos avançar com isso?
— Que diabos?
— Ela está?
— Covarde, — tusso.
Ela fica quieta e não diz nada até que está ao meu lado,
assim como estava naquela noite, meses antes, quando a água
estava congelando.
— Você deveria falar com ele. Ele nunca quis que você
perdesse a oportunidade de sua bolsa.
Ela bufa porque não é sobre isso que quer falar. Ela quer
falar sobre sentimentos e dizer adeus quando eu apenas quero
evitar o assunto. — Minha mãe nunca pinta porque trabalha
muito com as mãos. Ela costumava pintar as minhas quando
criança e dizer coisas como, “Uma de nós tem que ser bonita
para o papai” ou “Uma de nós precisa ter boas mãos para que
não pensem que somos todos um bando de vagabundos”.
Agora eu sempre as tenho pintadas.
— Você não pode ir para Nova Iorque. Sua vida está aqui,
além disso... você precisa resolver as coisas com Owen. Ele se
sente horrível pelo que aconteceu.
— Como você saberia disso? — Eu estalo.
— Então é isso?
Eu encolho os ombros.
— Verdade?
Sua mão cobre seu coração. — Cara, dia dois e você tirou
todo o meu material de batida do meu arsenal.
— Sim.
— Vibe?
Não me pergunte por que tenho uma queda por pés, mas
tenho. Os de Kingston são cheios de veias e cada unha foi
aparada como se ele tivesse feito uma pedicure ontem. Diz algo
quando um homem cuida de seus pés.
— Kingston.
— Por quê?
— Café da manhã.
1Biscoitopré-cozido recheado produzido pela Kellogg. Criado em 1964, a Pop-Tarts é a marca mais
popular da Kellogg nos Estados Unidos. O biscoito possui uma massa fina e uma cobertura açucarada,
sendo recheado por duas camadas de variadas formas e sabores.
— Nah, ela não gosta de tomar café da manhã, — disse
Lou.
Tento não cobiçar seu corpo, mas não posso negar que
meus olhos se desviam algumas vezes. Opa. Eu passo uma vez
que ela está na porta de seu quarto.
— Então, trégua?
Sam?
— Você poderia? Isso seria incrível.
— Sim.
Bem, merda, essa conversa com ela vai ser uma merda.
— O quê?
— Seu pequeno hmm. — Bato a garrafa no balcão com
um pouco mais de força e ele ri, tirando a reação que quer de
mim.
— Você não pode negar. — Ele olha para fora, e sigo sua
visão para ver Lou e Allie conversando em torno do fogo que
ele acendeu.
Abro a boca, mas fico muda porque ele está sendo tão
protetor.
— Eu o amo.
Eu encolho os ombros.
— Fugiu?
— Eu também.
— Você é doce.
Eu me encolho. — Desculpa.
Stella não sai do meu lado já que meu sobrinho está com
a mão em volta do dedo dela. Eu te entendo, amigo, eu também.
Seu perfume permanece em torno de nós e seu cabelo faz
cócegas em meu pescoço. Se fôssemos um casal, eu me viraria
e a beijaria agora.
— Sim.
— Não.
— Sexta-feira.
— Mas?
— O quê?
— Sim.
— Bem-vinda, — digo.
— A qualquer momento.
— Você também.
— Oh.
Ela pega o telefone e, como quer que ele atenda, fica com
o rosto corado. Incrível que depois de um filho e todos os seus
anos de casamento, ele ainda consiga arrancar essa reação
dela.
Ela geme.
— Dois.
— Isso é bom.
— Sim?
— Eu já fiz isso.
Sua mão agarra meu ombro com mais força e ela abre a
porta para eu entrar primeiro. A pior parte de sua mãe ter um
B&B é que os convidados podem ver e ouvir tudo o que está
acontecendo em sua vida. O jovem casal sentado na sala de
estar, jogando damas, olha para mim.
— Esta é minha filha, Stella. Estarei na minha sala de
arte se precisarem de mim, — diz minha mãe.
— Conseguir o quê?
— Stella!
— Hum...
— Ah, e Stella acabou de me pedir para ajudá-la em algo.
— Allie se inclina para frente como se fosse a ajudante da vovó
Dori.
ME VISTA.
— Oi.
Ela tem que estar me zoando. Eu iria para a lua com ela.
— Por quê?
— King?
— Sim.
— Me beija.
Inclino minha cabeça até que meus lábios pousem nos
seus, carnudos e macios, a leveza do nosso toque mal sendo
registrada como um beijo. Meu coração bate forte e pressiono
meus lábios nos dela novamente, desta vez sem segurar,
esperando que ela se acostume comigo. Nossas bocas colidem
e é como se fogos de artifício estivessem disparando ao nosso
redor. A química é quente e abrangente. Minha língua desliza
ao longo da costura de seus lábios, invadindo sua boca,
encontrando sua língua. Calafrios percorrem meus membros e
eu tomo conta do beijo, estabelecendo o ritmo, incapaz de
chegar ao fundo o suficiente.
Corro meu dedo sob seu queixo e levanto sua cabeça para
olhar para mim. — Vamos começar do zero. Somos apenas
duas pessoas que vieram para uma cabana e querem entrar
na banheira de hidromassagem.
Merda, eu sei que ele pagou sua parte e é uma coisa idiota
pedir a ele, mas vai ser todo tipo de estranho se nós três
estivermos aqui. Esperei tanto para ter isso com Stella – quero
que esta noite seja perfeita.
Ela sorri, mas não ri. Eu deslizo minha mão sob seu robe,
sentindo a seda de seu maiô, e a coloco em seu quadril.
— Relaxe. Sou eu. — Ela não diz nada sobre minha mão,
então arrisco puxar o nó de seu roupão novamente.
Oh, esta noite vai ser uma boa noite. A melhor noite de
todas, na verdade.
Nunca me senti tão bem. Eu não tenho uma tonelada de
experiência sexual, mas o suficiente para saber que isso é
diferente. Isso é de tirar o fôlego, é uma boa e velha pegação.
Os lábios de Kingston nunca se afastam muito dos meus. Sua
língua explora minha boca, suas mãos percorrem cada
superfície do meu corpo.
— Toque-me.
Ele recua e minha pele dói por ele tratá-la como o tesouro
que tem sido. — Eu não quero apressar você.
Sua boca sai do meu peito e ele me olha nos olhos. — Fica
na minha cama esta noite?
Ele coloca isso como uma pergunta, e é fácil ver que ainda
está inseguro sobre aonde esse novo nós o levará.
— Sim, — respondo.
Mais uma vez, ele puxa meu peito contra o dele, mas
agora são meus seios nus em seu peito e o calor que se forma
entre eles é deliciosamente quente e a dor entre minhas coxas
cresce a proporções épicas. Seus lábios, sua boca, suas mãos,
seu comprimento duro são perfeitos e não tenho certeza se
nunca irei ansiar por sua atenção agora que sei como é sentir
eles.
— Obrigada.
Ele puxa a alça do meu maiô e arrasta pelo meu braço até
que eu deslize meu braço para fora dele. Fazendo o mesmo do
outro lado, ele me deixa sem o top, mas não para por aí,
puxando o tecido molhado do meu corpo até que eu saia dele
e seu rosto esteja na minha frente na altura da cintura.
— King?
— Sim?
— Por quê?
— Na verdade, não.
— Oh, eu não sei, mas a menos que você tenha feito essas
pétalas de rosa e velas para mim, isto é para outra pessoa.
— Sim. Ela gosta de mim. Disse que é uma pena que não
tenha mais netos solteiros, caso contrário, arranjariam um.
— No onze.
— Mais seguro.
— Adormecida.
Eu ri. — Oito?
— Mais como dois? — Ela encolhe os ombros.
— Mesmo?
— E sempre Anchorage?
Ela ri. — Acho que não, mas ele deveria estar aqui para
ajudá-la.
— Obrigada, — digo.
— Tenham uma boa noite. Acho que vou ver você por aí
algum dia. — Owen se afasta dois passos e se vira. — Ei, Stella,
me ligue. Eu adoraria me atualizar algum dia. — Ele pisca
como Kingston faz quando está agindo de forma arrogante.
Xo,
Buzz Wheel
EU VOLTO para a mensagem com Allie.
Ela já o fez.
Eu me viro. — Sim?
— Oh, Dori, vai ser para cima e para baixo. Não vai
demorar muito. Você veio até aqui.
— Eu sou o Tim.
— Sim, — minto.
— Tudo bem dizer que você não está. — Ele olha para
baixo. — Eu gostaria que você tivesse optado por esquiar hoje
para esquecer isso. Estamos fazendo alguns diamantes negros
antes de Tim nos levar no helicóptero.
Eu sabia.
— Eu me perguntei, — eu digo.
Allie bufa.
— E se? — Eu pergunto.
— Kingston é um menino inteligente. Ele não vai deixar
nada acontecer a si mesmo, — diz Dori. Mas ela não sabe. E
também não parece tão confiante com suas palavras. — A
propósito, Kingston sabe que eu sou a razão de vocês dois
estarem juntos?
— O quê?
— Que cara?
— Ok.
— Pronta? — Pergunto.