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2.5. Análise de Cada Trecho

(...)
Para as torres de ancoragem que também tem a função de mudar a
direção da linha de transmissão foi calculado o efeito desta mudança de direção
através da equação fornecida na nota de aula da aula 19.
𝛼
𝐹𝐴 = 2 ∗ 𝑇0 ∗ sin
2
Onde este efeito é uma força resultante das tensões dos condutores
conectados às torres.
Com o auxílio da ferramenta ANGULAR do Autocad foi possível
determinar o ângulo α para cada torre de mudança de direção e a força FA
resultante:
 Torre 3A/1B: α = 158° - FA = 1963,2544 [Kgf];
 Torre 5B/1C: α = 124° - FA = 1765,8952 [Kgf];
 Torre 3C/1D: α = 99° - FA = 1520,8119 [Kgf];
 Torre 5D/1E: α = 114° - FA = 1677,3411 [Kgf].

2.6. Cálculo de Isoladores


Utilizando-se das equações fornecidas no roteiro do projeto final para o
cálculo do número e comprimento dos isoladores

𝑈𝑚𝑎𝑥 ∗ 1,05 ∗ 𝑑𝑒
𝑛𝑖 = +1
√3 ∗ 𝑑𝑖
𝑙𝑖 = 𝑛𝑖 ∗ 𝑃 + 𝑓𝑒𝑟𝑟𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠

onde a Umax de 230 [KV] foi escolhida pelos integrantes da dupla, de = 23


[mm/KV], di = 320 [mm] e P = 146 [mm] foram fornecidas no roteiro e o
comprimento das ferragens foi desconsiderada por não termos encontrado o
valor nos catálogos de fabricante e por não possuir influência no foco do projeto,
embora, a quantidade de ferragens necessárias para a instalação dos isoladores
entrou no cálculo de custos da linha de transmissão.

Obteve-se o número mínimo de 11 isoladores por subcondutor. As duas


torres das extremidades que apresentam um total de 12 subcondutores devem
possuir 132 isoladores cada. As demais 13 torres intermediárias sustentam 24
subcondutores, assim, devendo possuir 264 isoladores cada, totalizando 3969
isoladores de 1606 [mm] cada.

2.7. Cálculo de Custos


Para calcular os custos de implementação da linha de transmissão
primeiro utilizamos o valor do comprimento da catenária de cada vão, os
somamos para chegar ao comprimento total de um subcondutor ao longo da
linha de transmissão assim, sabendo que a linha será formada por 3 fases de 4
subcondutores cada chegamos ao valor de 70126,1574 metros de condutor
necessários. Da tabela fornecida para a tarefa de escolha do condutor tirou-se
que cada bobina do condutor Osprey possui 2100,1 metros e custa R$
30.477,80, com um cálculo simples concluímos que necessitaríamos de 34
bobinas que teriam um custo total de R$ 1.036.245,32.
Também utilizando o comprimento da catenária chegamos à conclusão
de que seriam necessários 11.687,6929 metros de cabo para para-raios,
admitindo 2 cabos de segurança acima das torres. Como o cabo para para-raios
custa R$ 2.550,00 por quilômetro temos um custo total de R$ 29.803,62.
Para o número total de 3696 isoladores ao custo de R$ 35,00 cada,
teremos o valor total de R$ 129.360,00.
Para o custo das ferragens nas torres de suspensão multiplicamos o custo
de cada ferragem, R$ 490,00, e multiplicamos pelo número de torres de
suspensão totalizando R$ 4.410,00. Para o custo das ferragens nas torres de
ancoragem, temos 6 torres de ancoragem ao custo de R$ 690,00 cada ferragem,
totalizando R$ 2.940,00. Então, em ferragens, serão gastos R$ 7.350,00.
Para as fundações, cada torre de suspensão custa R$ 12.550,00 para
torres de 230 KV e cada torre de ancoragem tem um custo 20% maior do que a
torre de suspensão incluindo material, mão-de-obra e mitigação do impacto
ambiental. Assim, as fundações para torres de sustentação custarão R$
112.950,00 e para as torres de ancoragem custarão R$ 90.360,00.
Para o cálculo do custo de limpeza da faixa de servidão somamos todos
os vãos da linha de transmissão e multiplicamos pelo valor fornecido no roteiro,
de R$ 7.817,45 para cada quilômetro para torres de 230 KV, obtendo o custo de
R$ 45.320,01 para toda a linha de transmissão.

Somando os valores de custos calculados chegamos a um total de custo


de construção da linha de transmissão de R$ 1.979.238,95.

3. Conclusão

A partir da definição do condutor Osprey a ser utilizado no projeto através


da tarefa, proposta no primeiro mês de atividades da disciplina, de escolha do
condutor de menor custo para a tensão designada para a dupla aplicamos o
conhecimento adquirido ao longo do semestre para elaborarmos os cálculos
necessários para que fosse viabilizada a construção de uma linha de
transmissão de 230 KV ao longo de um trecho em desnível e com passagem de
uma estrada abaixo. Os procedimentos adotados estão descritos neste memorial
e os valores podem ser conferidos no arquivo .xlsx enviado em anexo.

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