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TURNO: Vespertino
DURAÇÃO: 45 a 60 minutos
INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
A abordagem deste tema se faz necessário para repensar os conceitos do que são arte e
cultura para o ambiente escolar contemporâneo e seus objetivos. Desta maneira, cabe
cada vez mais, aos espaços, compreender tais manifestações e possibilitar um espaço de
diálogo e intervenção artístico-cultural por meio de uma linguagem comum aos jovens
urbanos, sejam do centro ou da periferia.
Atualmente, o DJ, Graffiti e as danças urbanas, pilares do Hip Hop, são utilizadas como
ferramenta para dar a uma população de jovens artistas que ainda se encontram
segregada dos movimentos culturais, por falta de apoio técnico ou mesmo, de
financiamento para sua difusão. Portanto, o projeto sustentando em ações das danças
urbanas aliado aos fatores de movimento (LABAN, 1995), contribui para a busca da
construção de uma trilha de investigação prático teórica pouco explorada na área, pelas
qual intenta compreender como determinado vocabulário possa ser organizado em
outras estratégias e novos entendimentos.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais:
Objetivos específicos:
CONTEÚDOS PROGRAMATICOS
As aulas, intenta, ciente das limitações, uma primeira aproximação do ensino dessa
modalidade, organizadas em momentos chaves: o trabalho do tônus muscular, o treino
da escuta da própria ritmicidade e a atenção à mudança de peso e do equilíbrio. As aulas
também querem motivar a descoberta de diferentes partes do corpo e do espaço em
torno dele antes da apresentação dos rudimentos das danças urbanas. Isso implica o
estímulo, por meio de exercícios, à percepção do volume corporal com ênfase em
oposições como lento e rápido, tensão e relaxamento. Simultaneamente, explorar a
transferência global corporal em tarefas rotineiras como andar, correr, deslizar, descer e
subir, entre tantas outras. O uso de alavancas do corpo como Top Rocks, Footworks;
Freezes farão parte dessa primeira aproximação. Portanto, as aulas têm como meta a
exploração da prática das danças urbanas como linguagem da cultura Hip Hop, através
de exercícios, técnicas, movimentos fundamentais, conceitos, nomenclatura e exercícios
relacionados às danças urbanas, aprofundando seu uso como linguagem corporal.
Exploraremos o autoconhecimento a partir do corpo de cada um e suas possibilidades,
percepção e fluidez do corpo, fortalecendo e desenvolvendo o estado físico e mental.
2. Contextualização histórica
2.1 – Origens, criadores e as transformações culturais.
METODOLOGIA
A abordagem dos conteúdos preconiza a participação ativa dos (as) alunos (as) no
processo de construção crítico do conhecimento através da ação–reflexão, observando
os princípios da Cultura Hip Hop quanto a sua intencionalidade em gerar processos de
vivências orientados pelo respeito ao outro e seus saberes. O projeto de ensino debruça-
se sobre três fases essenciais para o desenvolvimento da atividade:
1a Fase
2a Fase
3a Fase
AVALIAÇÃO
1. Ritmo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LABAN, Rudolf von. Domínio do movimento. 5. ed. São Paulo: Summus, 1978. 268
p. ISBN: 8532300170;
NEGRAXA, Thiago. As Danças da Cultura Hip Hop e Funk Styles. 1. ed. São
Paulo: All Print
Editora, 2015. v. 1. 98p.
SANTOS, Michael Stefferson Silva dos; SILVA Jean Firmino da; MARQUES, Larissa
Kelly de Oliveira. As danças vernaculares: como ferramenta de aproximação da
escola à realidade do aluno. Anais do VI Encontro Científico da Associação Nacional
de Pesquisadores em Dança - ANDA. Salvador: ANDA, 2019. p. 426-432