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RESUM O
Atualm ente têm -se verificado um aum ento do núm ero de em presas que dem onstram
preocupações relativas à aplicação da NR17 em am biente industrial com o intuito de
reduzir a ocorrência de desvios às recom endações oferecidas pela norm a bem como
m elhoria das condições de trabalho, preocupação advinda principalm ente pela
instauração do sistema eSocial. Dentre as diversas m edidas a serem utilizadas pela
em presa em um program a de ergonom ia, pode-se destacar a criação de um a equipe
focada na m itigação de riscos identificados, o denom inado com itê de ergonomia
(COERGO). Com o intuito de levantar inform ações acerca do tem a, verificar o estado
da arte e oportunidades de estudo, realizou-se um a pesquisa bibliográfica a qual
perm itiu obter as inform ações básicas acerca da aplicação do com itê bem com o sua
estrutura, funcionam ento e aplicações em am biente industrial.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
Atualm ente, têm -se verificado um aum ento do núm ero de em presas que
dem onstram preocupações relativas à aplicação da NR17 em am biente industrial com
o intuito de reduzir a ocorrência de desvios às recom endações oferecidas pela norma
bem com o m elhoria das condições de trabalho. Em bora a NR17 esteja vigente desde
1990, a aplicação das ações ergonôm icas apresentou m aior expressividade nos
últim os 5 anos em decorrência do Decreto nº 8373/2014 que instituiu o Sistem a de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).
A obrigatoriedade da prestação de inform ações a respeito das condições
ergonôm icas dos postos de trabalho através da tabela 23 na atualização 2.2. do
m anual de aplicação do sistema suscitou discussões acerca das m elhores formas
para aplicação de soluções ergonôm icas nos am bientes ocupacionais com o intuito
de m itigar suas ocorrências e oferecer à em presa respaldo em situações de
acom panhamento pelos órgãos fiscalizatórios.
Dentre as diversas práticas para a proposição de ações na em presa destaca-
se a criação dos COERGOs (com itês de ergonom ia), grupo destinado à tratativa de
ações e m elhoria das condições de trabalho em am biente industrial. No entanto,
pouco têm -se difundido acerca das m elhores form as de criação, estrutura e
gerenciam ento do com itê e, é justam ente esta lacuna de pesquisa que este artigo
pretende preencher.
Neste contexto, foi realizada um a revisão na literatura buscando oferecer bases
para a discussão do estado da arte, dos conhecim entos já produzidos acerca do tema
e oportunidades de pesquisa relativos ao objeto de estudo.
2 METODOLOGIA
2.1 Delineamento do estudo
2.2 Procedimento
Revista brasileira
de medicina do Periódico B3 17 2 0
trabalho
Foram excluídos da pesquisa todos os artigos que não atendiam aos critérios
descritos no item 2.3.
3 RESULTADOS
Periódico/
Trabalho Autor Publicação Tipo
Instituição
pública de saúde
Material de Instituto Federal do
Ergonomia, Saúde e Segurança Wachow icz,
2013 Educação à Paraná
do Trabalho M.C.
distância
Implantação de um processo de
gestão ergonômica.
Passos para a escolha de um Universidade do Vale
Junior,
modelo eficiente e viável que 2018 Artigo do Rio dos Sinos
D.L.M
atenda aos requisitos da NR17 e
eSocial em uma indústria
química.
Soares,
M.M; Silva,
Os primeiros passos de um G.F.A; Universidade Federal
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
A análise dos artigos revisados perm itiu com preender a im portância do
estabelecimento de um com itê de ergonom ia com o intuito de contribuir com índices
de saúde e industriais das em presas, quando o m esmo é inserido dentro de um
program a estruturado de gestão ergonôm ica.
Ficou claro a im portância da participação de funcionários de diferentes níveis
hierárquicos sendo trabalhadores, ergonom istas e gestores peças fundam entais nesta
estrutura. Tam bém ficou bem clara a im portância da capacitação específica e do
acom panhamento periódicos das ações do com itê.
Com o oportunidade de pesquisa, considera-se a im portante o avanço dos
estudos que visem a criação de diretrizes ou até m esmo a m odelização do processo
com o intuito de validá-lo em diferentes am bientes a fim de garantir às em presas a
estruturação de um COERGO, dentro de um program a de ergonom ia, de m aneira
m ais assertiva.
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