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Rodrigo OLIVEIRA
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coleção
&
o passo decisivo para sua aprovação
MATEMÁTICA E SUAS
TECNOLOGIAS 2
Matemática I
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Rodrigo OLIVEIRA
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ISBN 978-857-768-490-8
Gold Editora
R. Elvira Ferraz, 250, cj 505
04552-040 – São Paulo – SP
CNPJ 04.963.593/0001-42
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Matemática I
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Sumário
1. Conhecimentos numéricos.....................................................................6
Conjuntos numéricos................................................................................................................. 7
1. Representação de um conjunto................................................................................. 7
2. Classificação dos conjuntos numéricos................................................................... 8
Operações com conjuntos numéricos............................................................................... 10
1. Símbolos mais comuns usados em Matemática................................................ 10
2. Representação gráfica das operações com conjuntos.....................................11
Operações aritméticas..............................................................................................................13
1. Ordem das operações...................................................................................................13
2. Operações com frações...............................................................................................13
Fatoração.......................................................................................................................................15
1. Decomposição de um número em fatores primos............................................15
2. Critérios de divisibilidade............................................................................................16
Razão e proporção.....................................................................................................................18
1. Razão...................................................................................................................................18
2. Proporção..........................................................................................................................18
3. Porcentagem.................................................................................................................. 20
4. Cálculo de juro.................................................................................................................21
5. Montante............................................................................................................................21
6. Relações de dependência entre grandezas.........................................................22
7. Tipo de relação estabelecida entre grandezas..................................................24
8. Sistemas de equações..................................................................................................26
Sequências e progressões......................................................................................................32
1. Progressão aritmética (P.A.).....................................................................................33
2. Progressão geométrica (P.G.)...................................................................................37
Princípios de contagem..........................................................................................................43
1. Análise combinatória....................................................................................................43
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2. Conhecimentos algébricos................................................................. 49
Relação e função...................................................................................................................... 50
1. Produto cartesiano....................................................................................................... 50
2. Relação.............................................................................................................................. 50
3. Função............................................................................................................................... 50
Funções algébricas (polinomiais de primeiro e segundo graus)............................53
1. Função afim......................................................................................................................53
2. Função exponencial......................................................................................................56
3. Logaritmo...........................................................................................................................61
4. Função logarítmica........................................................................................................63
Equações e inequações.......................................................................................................... 64
1. Equações.......................................................................................................................... 64
2. Equações de primeiro grau com duas incógnitas.............................................66
3. Equações de segundo grau.......................................................................................68
4. Inequações....................................................................................................................... 70
Triângulo.......................................................................................................................................74
1. Triângulos congruentes...............................................................................................74
2. Semelhança de triângulos..........................................................................................74
3. Relações métricas num triângulo retângulo........................................................76
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Conhecimentos
1 numéricos
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Conjuntos numéricos
Podemos entender como conjunto uma coleção de
elementos. Conjuntos numéricos são aqueles cujos
elementos são números.
1. Representação de um conjunto
1
2
3
7
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2.2. Inteiros ( )
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2.3. Racionais ( )
a
A fração é uma divisão cujo resultado está
b
entre dois números inteiros, em que a é o nume-
rador e b é o denominador.
Os três conjuntos já explicitados guardam
ZZ
relação entre si.
Assim, o conjunto dos números racionais
contém o conjunto dos números inteiros, que
contém o conjunto dos números naturais.
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Operações com
conjuntos numéricos
1. S
ímbolos mais comuns
usados em Matemática
∪ União & Implica
⊂ Contido ! Diferente
⊃ Contém b Aproximadamente
∈ Pertence ∙ Somatório
CAB Complementar 0 ou
∅ Conjunto vazio / e
+ Se e somente se
Exemplo 1:
O número 2 pertence ao conjunto dos números naturais. Como o conjunto
dos números naturais está contido no conjunto dos números inteiros,
então o número 2 também pertence ao conjunto dos números inteiros.
Simbolicamente: 2 ∈ ⋀ 2 ∈ ZZ
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Exemplo 2:
O número -2 não pertence ao conjunto dos números naturais.
Simbolicamente, temos: -2 ∉ .
Porém, -2 pertence ao conjunto dos números inteiros.
Simbolicamente, temos: -2 ∈ ZZ.
Simbolicamente: A ∙ B = {3, 4}
{3, 4} é o conjunto contido simultaneamente em A e B. Os elemen-
tos 3 e 4 pertencem ao conjunto A e ao conjunto B.
A UNIÃO dos dois conjuntos, portanto, tem os elementos 1, 2, 3, 4,
5 e 6, e não 1, 2, 3, 3, 4, 4, 5 e 6.
Note que os elementos 3 e 4 não são contados duas vezes. Assim,
simbolicamente, temos: A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Graficamente, também podemos usar os diagramas de Venn,
como mostra a figura abaixo:
A B
4
3
1 2 5 6
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A B A B
A∙B A–B
A B A B
B–A A∪B
Exemplo de aplicação:
Numa pesquisa em que foram ouvidas crianças, constatou-se que:
yy 15 crianças gostavam de refrigerante;
yy 25 crianças gostavam de sorvete;
yy 5 crianças gostavam de refrigerante e de sorvete.
Quantas crianças foram pesquisadas?
Resolução:
As crianças que gostam de refrigerante serão representadas pelo conjun-
to A e as que gostam de sorvete, pelo conjunto B.
Note que a situação pode ser representada assim:
A B
5
10 20
Não é obrigatório usar as letras A e B. Aqui, elas foram utilizadas por co-
modidade. Observe que:
yy o conjunto A (crianças que gostam de refrigerante) tem 15 elementos;
yy o conjunto B (crianças que gostam de sorvete) tem 25;
yy e a intersecção (que é comum aos dois conjuntos) tem 5.
yy Portanto, temos: 10 + 5 + 20 = 35.
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Operações aritméticas
As quatro operações fundamentais da Matemática são adição,
subtração, multiplicação e divisão. A rigor, todas as operações são
decorrentes da adição.
A subtração é a adição de um número positivo e um negativo. A
multiplicação é uma sequência de adições no conjunto dos números
naturais. A potenciação é uma sequência de multiplicações em ,
que são adições.
É muito importante ter o domínio das operações básicas, por mais
que seja proclamado o enfoque nos processos matemáticos aliados
ao uso de calculadoras e computadores. O conhecimento
da tabuada acelera as operações aritméticas,
facilitando o entendimento de situações de
maior complexidade. Também é útil o domínio
em operações aritméticas simples, de adição e
subtração.
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14 – 15
b) 2 – 5 = 2 ⋅ 7 – 5 ⋅ 3 = =– 1
3 7 21 21 21
Note que, no caso b, primeiro encontramos o MMC de 3 e 7, ou seja, o
menor número que pode simultaneamente ser dividido por 3 e por 7.
2
Este número é 21. Depois, dividimos 21 por 3 (denominador) da fração
3
e, em seguida, multiplicamos o resultado pelo numerador, 2. Fazemos o
5
mesmo com a fração . Mantemos o sinal de subtração entre as frações
7
e o utilizamos para os resultados.
2.2. Multiplicação
2.3. Divisão
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Fatoração
Número primo é todo número natural divisível
apenas por ele mesmo e por 1. O número 1 não é
considerado primo. Os outros números (não primos)
são compostos por multiplicações de números
primos.
1. D
ecomposição de um número
em fatores primos
100 2
50 2
25 5
5 5
1 22 ⋅ 52
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2. Critérios de divisibilidade
yy Divisibilidade por 2
Um número é divisível por 2 quando é par.
Exemplos: 2, 54, 106
yy Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos é
um múltiplo de 3.
Exemplos: 123 (1 + 2 + 3 = 6), 360 (3 + 6 + 0 = 9), 45 (4 + 5 = 9)
yy Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando os
dois últimos algarismos são múltiplos de 4.
Exemplos: 16, 2 500, 2 516, 3 777 504
yy Divisibilidade por 5
Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.
Exemplos: 100, 275, 3 005
yy Divisibilidade por 6:
Exemplo:
Determine o MDC (máximo divisor comum) e o MMC (mínimo múltiplo
comum) de 18 e 60.
Resolução:
Fatorando ambos, temos:
18 2 60 2
9 3 30 2
3 3 15 3
1 2 ⋅ 32 5 5
1 22 ⋅ 3 ⋅ 5
Temos: 18 = 2 ⋅ 32 e 60 = 22 ⋅ 3 ⋅ 5
O MMC é o produto dos fatores comuns com maiores expoentes e dos
não comuns: MMC (18, 60) = 22 ⋅ 32 ⋅ 5 = 4 ⋅ 9 ⋅ 5 = 180.
O MDC é o produto dos fatores comuns com menores expoentes:
MDC (18, 60) = 2 ⋅ 3 = 6.
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Razão e proporção
1. Razão
Exemplos de razão:
Escala, velocidade média, densidade de um corpo, densidade
demográfica, porcentagem, gramatura etc.
Leitura:
8 : 3 (lê-se: oito está para três ou oito para três).
Exemplo:
Em uma classe há 18 rapazes e 16 moças.
yy Determine a razão entre o número de rapazes e o número de moças.
Resolução:
18
= 9 , o que indica que na sala de aula há 9 rapazes para 8 moças.
16 8
2. Proporção
Leitura:
a = c (lê-se: a está para b, assim como c está para d).
b d
Exemplo:
10
= 6 é uma proporção que pode ser escrita assim: 10 : 15 = 6 : 9.
15 9
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Resolução:
Na escala 1 : 250, com as medidas em cm, temos:
Comprimento: 28 m ÷ 250 = 2 800 cm ÷ 250 = 11,2 cm
Largura: 12 m ÷ 250 = 4,8 cm
Note que as medidas em metros foram transformadas em centímetros
pela multiplicação por 100.
Resposta: alternativa “c”.
Resolução:
A densidade demográfica é dada pela razão entre o número de habitantes (N)
e a área da região (A) em que estão localizados. Assim, temos:
3. Porcentagem
Exemplo:
Uma roupa custa R$ 120,00. Pagando a vista há um desconto de 5%. Qual
o preço dessa roupa a vista?
Resolução:
Comprando a vista, há um desconto de 5%, logo paga-se:
95
100% – 5% = 95% = = 0,95
100
95% de 120 " 0,95 ⋅ 120 = 114
Portanto, o preço da roupa será de R$ 114,00.
Resolução:
Dos 800 kg da mistura inicial, temos:
20% de etanol, o que corresponde a 160 kg.
80% de água, o que corresponde a 640 kg.
Dos resíduos
De etanol, 160 kg – 96 kg = 64 kg.
De água, 640 kg – 4 kg = 636 kg.
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4. Cálculo de juro
5. Montante
Exemplo:
Rafael aplicou um capital de R$ 1 000,00 numa instituição
financeira durante 6 meses, a uma taxa de 0,7% ao mês,
a juro simples.
yy Determine em reais o juro recebido.
J = C ⋅ i ⋅ t = 1 000 ⋅ 0,7% ⋅ 6 = 1 000 ⋅ 0,007 ⋅ 6 = 42
Portanto, o juro é de R$ 42,00.
yy Determine o montante.
M = C + J = 1 000 + 42 = 1 042.
O montante é de R$ 1 042,00.
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Um jovem investidor precisa escolher qual investimento lhe trará maior retorno
financeiro em uma aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o
imposto a ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado de depó-
sito bancário). As informações obtidas estão resumidas no quadro:
Resolução:
6. R
elações de dependência
entre grandezas
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Exemplo:
Luísa comprou 4 coleções de DVDs por R$ 184,00. Quanto pagaria por 7
coleções do mesmo tipo e preço?
184 4
x 7
Resolução:
Estabelecendo a proporção entre as unidades de medida, temos:
1 metro
= 6 000 metros
3,3 pés x pés
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Nos últimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 24 anos foram internadas nos
hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os homens da mesma faixa etária, houve
28 mil internações pelo mesmo motivo.
Suponha que, nos próximos cinco anos, haja um acréscimo de 8 mil internações
de mulheres e que o acréscimo de internações de homens por AVC ocorra na mes-
ma proporção.
De acordo com as informações dadas, o número de homens que seriam interna-
dos por AVC, nos próximos cinco anos, corresponderia a
a) 4 mil b) 9 mil c) 21 mil d) 35 mil e) 39 mil
Resolução:
Como a proporção de internações é mantida, podemos escrever:
7. T
ipo de relação estabelecida
entre grandezas
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Grandeza B 4
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1 Grandeza A
-2
3 Grandeza B
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
-1 Grandeza A
-2
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8. Sistemas de equações
Exemplo:
Certo dia, o proprietário de uma balsa arrecadou R$ 500,00 (quinhentos
reais) com a travessia de carros e motos. Sabe-se que os carros pagam
R$ 10,00 (dez reais) e as motos R$ 5,00 (cinco reais) por travessia. Nesse
mesmo dia, sabe-se que o número de motos foi duas vezes maior que o
número de carros. Quantos carros e quantas motos utilizaram a balsa nes-
se dia? Considere que cada veículo utilizou a balsa apenas uma única vez.
Resolução:
yy Chamando de x o número de carros e y o número de motos, temos:
10x + 5y = 500 (representa a arrecadação)
y = 2x (relação entre número de motos e carros)
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Exemplo:
Em uma festa, há 10 crianças. A diferença entre o número de meninas e
o de meninos é 6. Quantas meninas e quantos meninos há nessa festa?
Chamando de x o número de meninas e de y o número de meninos, temos:
x + y = 10 (representa o total de crianças)
x – y = 6 (relação entre número de meninos e meninas)
Resolução:
Adicionando as duas equações, membro a membro, temos:
x + y = 10
+
x–y=6
2x = 16
x=8
Exemplo:
O esquema a seguir representa as ruas e quarteirões de uma cidade do
interior. Todos os quarteirões são iguais e possuem a mesma forma re-
tangular, com dimensões x e y.
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y D
x
A B
C E
Resolução:
6x + 9y = 870
–6x – 8y = –820
6x + 9y = 870
+
–6x – 8y = –820
y = 50
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S = {(4,1)}
Sistema impossível
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Resolução:
Massa do caminhão vazio: x
Massa da soja transportada na primeira viagem: y
Massa da soja transportada na segunda viagem: z
x + y = 45
x + z = 35
y + z = 50
Adicionando a primeira e a segunda equações, temos:
2x + y + z = 80
Substituindo a terceira equação na equação acima, temos:
2x + (50) = 80
2x = 30
x = 15
Substituindo x = 15 na primeira equação, temos:
x + y = 45
(15) + y = 45
y = 30
Substituindo x = 15 na segunda equação, temos:
x + z = 35
(15) + z = 35
z = 20
Resposta: A quantidade de soja transportada na primeira viagem foi de 30 to-
neladas e a massa do caminhão vazio é de 15 toneladas.
Resolução:
Caixa de maçã: x
Caixa de pera: y
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Caixa de laranja: z
x + y + z = 140
20x + 40y + 10z = 3 300
50x + 60y + 100z = 10 000
yy Determinando o valor de z:
55z = 2 750
z = 50
yy Determinando o valor de y:
–10y + 5z = –250
–10y + 5(50) = –250
–10y + 250 = –250
–10y = –500
y = 50
yy Determinando o valor de x:
x + y + z = 140
x + 50 + 50 = 140
x + 100 = 140
x = 40
Como o caminhão transporta 40 caixas de maçã com 50 unidades
em cada uma, temos:
40 . 50 = 2 000 maçãs.
50 caixas de pera com 60 unidades cada caixa:
50 . 60 = 3 000 peras.
50 caixas de laranja com 100 unidades cada:
50 . 100 = 5 000 laranjas.
Somando: 2 000 + 3 000 + 5 000 = 10 000.
Resposta: Nesse caminhão estão sendo
transportadas 2 000 maçãs, 3 000 peras e 5 000 laranjas.
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Sequências e progressões
Uma sequência ou série é uma função matemática que se traduz
numa sucessão de números dispostos em certa ordem. Ela obedece a
um critério – o termo anterior define o posterior, caso em que é cha-
mada de sequência recursiva. Os casos mais comuns são a progressão
aritmética e a progressão geométrica. Também existem sequências
que não são recursivas.
As sequências que vamos estudar podem ser crescentes ou de-
crescentes.
Crescentes
Exemplo: {12, 19, 26, 33, 40, 47, 54, 61, 68}
Decrescentes
Exemplo: {2 048, 1 024, 512, 256, 128, 64, 32, 16, 8, 4}
Uma sequência crescente muito famosa é a sequência de Fibonacci:
{1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1 597, 2 584, 4 181,
6 765, 10 946,...}.
Pode não parecer, mas essa sequência tem uma lei de formação, que
é o processo pelo qual o termo anterior gera o termo subsequente.
Vejamos outros exemplos:
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Exemplo:
Vamos supor que o termo inicial seja 0 e a razão seja 3. Teremos a seguinte
sequência:
Sequência 1: {0, 3, 6, 9, 12, 15,...}.
Exemplo:
Vamos supor outra sequência, em que o número 12 seja o último termo.
Sequência 2: {0, 3, 6, 9, 12}
Essa sequência possui apenas cinco termos, que são enumerados da
seguinte forma:
a1 = 0 a2 = 3 a3 = 6 a4 = 9 a5 = 12.
33
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Exemplo:
Qual a soma dos 20 primeiros números naturais ímpares?
Temos que o primeiro termo (a1) é igual a 1. Ainda precisamos encontrar
o valor do 20º termo antes de realizar a soma.
Para isso, usamos a fórmula do termo geral, embora seja possível obter a
resposta apenas com o uso da lógica.
a20 = 1 + (20 – 1 ) ⋅ 2 = 1 + 19 ⋅ 2 = 1 + 38 = 39
Veja que a razão é 2 e que o vigésimo termo é 39.
{1, 3, 5, 7,...}
Agora, aplicando a fórmula da soma, temos:
(a1 + an) ⋅ n
Sn = ——— ———
2
(1 + 39) ⋅ 20
Sn = —————— = 40 ⋅ 10 = 400
2
Exemplo 1:
Determine o nono termo da P.A. {2, 4, 6, 8, 10,...}.
Resolução:
Nesse tipo de questão, nem precisamos usar a fórmula, pois basta fazer
a sucessão até o nono termo, pois é uma situação fácil.
P.A.: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 (18 é o nono termo)
Note que nesse caso estamos diante da tabuada do 2.
Logo, o nono termo será 9. 2.
Porém, pela fórmula temos:
a1 = 2 ; r = 2 " an = a1 + (n – 1) ⋅ r = 2 + (9 – 1) ⋅ 2 = 2 + 8 ⋅ 2 = 2 + 16 = 18
Exemplo 2:
Determine a soma dos números naturais de 1 a 10.
Resolução: a1 = 1, r = 1, an = 10 e n = 10
(a1 + an) ⋅ n
Sn = ——————
2
34
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(1 + 10) ⋅ 10 110
S10 = —————— = —— = 55
2 2
Exemplo 3:
Determine a soma dos números naturais de 1 a 100.
Resolução:
a1 = 1, r = 1, an = 100 e n = 100
(a1 + an) ⋅ n
Sn = ——————
2
Exemplo 4:
Determine a soma de todos os múltiplos de 3 entre 50 e 90.
Resolução:
Note que os múltiplos de 3 formam uma P.A. em que a razão é 3. No caso, o
primeiro múltiplo de 3 depois de 50 é 51 (pois 5 + 1 = 6, que é múltiplo de 3).
90 é múltiplo de 3.
Temos de saber quantos termos há em uma P.A. em que:
a1 = 51, r = 3 e an = 90.
an = a1 + (n – 1) ⋅ r
51 + (n – 1) ⋅ 3 = 90 (divide-se a equação toda por 3)
17 + n – 1 = 30
n = 14
Temos então: a1 = 51, r = 3, an = 90 e n = 14
Disso decorre: (a1 + an) ⋅ n (51 + 90) ⋅ 14 141 ⋅ 14
Sn = ——— ——— " S14 = —————— = ————— = 987
2 2 2
Exemplo 5:
Determine a soma dos 20 primeiros termos da P.A. decrescente {17, 14, 11,...}
Resolução:
Temos de descobrir o termo a20:
Temos: a1 = 17, r = –3
an = a1 + (n – 1) ⋅ r " a20 = 17 + (20 – 1) ⋅ (–3) = 17 – 57 = –40
Agora, aplicamos a fórmula da soma dos termos de uma P.A.:
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Exemplo:
O nono termo de uma P.A. é 79 e o terceiro é 37. Determine:
yy a razão;
yy o primeiro termo;
yy a sequência do primeiro ao décimo termo.
Resolução:
Vamos usar apenas a fórmula: an = a1 + (n – 1) ⋅ r
yy a9 = 79 " a9 = a1 + (9 – 1) ⋅ r " a9 = a1 + 8r " a1 + 8r = 79
yy a3 = 37 " a3 = a1 + (3 – 1) ⋅ r " a3 = a1 + 2r " a1 + 2r = 37
Nessa situação
a1 + 8r = 79
a1 + 2r = 37 ⋅ (-1)
a1 + 8r = 79
–a1 – 2r = –37
6r = 42 " r = 7
Interpolação
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2. P
rogressão geométrica (P.G.)
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(a1 + an) ⋅ n
Sn = —— ———— Pn = (a1 ⋅ an)n
2
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Exemplo 1:
Calcule o quarto e o sétimo termos da P.G. (3, -6, 12,...).
Resolução:
Temos a1 = 3 e q = –2 (pois –6 = –2).
3
Agora, é só usar a fórmula do termo geral, an = a1 ⋅ qn–1.
a4 = 3 ⋅ ( –2)4 - 1 = 3 ⋅ ( –2)3 = 3 ⋅ ( –8) = –24
a7 = 3 ⋅ ( –2)7-1 = 3 ⋅ ( –2)6 = 3 ⋅ 64 = 192
Exemplo 2:
(PUC) Se a razão de uma P.G. é maior que 1 e o primeiro termo é negativo,
a PG é chamada:
a) decrescente
b) crescente
c) constante
d) alternante
e) singular
Resolução:
Temos q > 1 (o que nos dá que q é positivo) e a1 < 0 (negativo).
Nesse tipo de questão, faremos uma simulação com números simples:
Já que a1 < 0, escolhemos a1 = –1 e, para q > 1, escolhemos 2.
Logo, teremos a P.G. = {–1, –2, –4, –8, –16, –32, –64, –128, –256, –512,... }, que
já é uma “velha conhecida” nossa, apenas com os sinais negativos.
Note que –1 > –2 > –4 > –8 > –16,...
Se a P.G. diminui, ela é decrescente.
Portanto, a correta é a alternativa “a”.
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Exemplo 3:
No exercício anterior, o que aconteceria se o primeiro termo e a razão
fossem negativos?
Resolução:
Vamos usar a1 = –1 e q = –1.
A progressão geométrica fica: {–1, 1, –1, 1, –1}. Ou seja, é uma P.G. alternante.
Exemplo:
(FIA) Numa progressão geométrica, tem-se a 3 = 40 e a 6 = –320. A soma
dos oito primeiros termos é:
a) –1 700 b) –850 c) 850 d) 1 700 e) 750
Resolução:
Vamos usar a fórmula do termo geral: an = a1 ⋅ qn – 1.
40
a3 = 40 " a1 ⋅ q3 – 1 = 40 " a1 ⋅ q2 = 40 " a1 =
q2
a1 ⋅ (qn – 1)
Sn = —————
q–1
10 ⋅ [(–2)8 –1] 10 ⋅ [256 –1] 2 550
S8 = —————— = —————— = ——— = –850
–2 – 1 –3 –3
alternativa “b”.
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Interpolação
Exemplo:
Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nessa ordem.
Resolução:
Temos o termo inicial (2) e o último (486). Se houver
4 termos entre eles, teremos:
P.G. = {2, a2, a3, a4, a5, 486}, em que a1 = 2 e a6 = 486
Exemplo:
O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os pontos
médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo equilátero. Unindo-se
os pontos médios do novo triângulo, obtém-se outro triângulo equilátero
e assim sucessivamente. Determine a soma dos perímetros de todos os
triângulos construídos.
Resolução:
Um triângulo equilátero tem os 3 lados e os 3 ângulos iguais:
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a1 9 9
Neste caso, Sn = ——— = ——— =— = 18
1–q 1– 2
1 1
2
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Princípios de contagem
1. Análise combinatória
Exemplo 1:
Uma família decidiu passar o final de
semana (sábado e domingo) em uma praia.
Considerando que o clima possa estar
chuvoso (C), nublado (N) ou ensolarado
(E) em qualquer um dos dias, quantas
são as possibilidades para o clima
no final de semana? E quais são essas
possibilidades?
Resolução:
Há três possibilidades (C, N, E)
tanto para o sábado, quanto para
o domingo.
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E = EE
E C = EC
N = EN
E = CE
Resposta: Há nove possibilidades:
C C = CC
EE, EC, EN, CE, CC, CN, NE, NC e NN.
N = CN
E = NE
N C = NC
N = NN
Exemplo 2:
Rafael irá organizar um jantar em sua casa e, para isso, preparou três
opções de bebida, quatro opções de prato principal e duas opções de so-
bremesa. Partindo do princípio de que uma refeição é composta de uma
bebida, um prato principal e uma sobremesa, de quantas maneiras dis-
tintas Rafael pode compor as refeições?
Resolução:
De acordo com o PFC, temos: 3 (bebidas) · 4 (prato principal) · 2 (sobreme-
sas) = 24 possibilidades.
1.2. Permutações
Permutação simples
Exemplo:
Encontre a quantidade de anagramas que podem ser construídos com as
letras da palavra BOM.
Anagrama de uma palavra é qualquer combinação que se obtém pela
alteração da ordem de suas letras.
Resolução:
O M = BOM
B
M O = BMO
B M = OBM
O
M B = OMB
B O = MBO
M
O B = MOB
1º 2º 3º
3 2 1
Exemplo:
Calcule quantos anagramas podem ser construídos com as letras da pa-
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lavra RIR.
Resolução:
Vamos construir a árvore de possibilidades para ilustrar este caso:
I R = RIR
R
R I = RRI
R R = IRR
I
R R = IRR
I R = RIR
R
R I = RRI
1º 2º 3º
2 3! L
ê-se: permutação de três elementos, sendo que um desses
P3 = —
2!
elementos se repete duas vezes.
2 3! 3 · 2 · 1
P3 = — = ———— = 3
2! 2·1
Exemplo:
Calcule quantos anagramas podem ser construídos com as letras da pa-
lavra ARARAQUARA.
Resolução:
Trata-se de uma permutação com repetição, pois elementos dessa pala-
vra se repetem – a letra A aparece cinco vezes e a letra R, três vezes.
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5, 3 10! 10 · 9 · 8 · 7 · 6 · 5! 10 · 9 · 8 · 7 · 6
P10 = ——— = ————————— = ——————— = 10 · 9 · 8 ·7 = 5 040
5! · 3! 5! · 3! 3 · 2 ·1
Resposta: Podem ser construídos 5 040 anagramas.
Permutação circular
Exemplo:
Três elementos (A, B e C) estão distribuídos ao redor de uma mesa circular,
como pode ser visto abaixo:
A B C A B C
C B A
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1.3. Combinações
Exemplo:
Três amigos, André (A), Bruno (B) e Carlos (C), querem formar uma dupla
para jogar vôlei com outra dupla. Quantas duplas os amigos podem formar?
Resolução:
3! 3! 3 · 2!
C3, 2 = ————— = — = ——— = 3
2! (3 – 2)! 2! 2!
Resposta: Podem ser formadas três duplas: AB, AC e BC. Veja que a dupla
formada, por exemplo, por André e Bruno é a mesma formada por Bruno e
André. Nesse tipo de combinação, a ordem não deve ser considerada.
1.4. Arranjos
Exemplo:
10 alunos participam de um campeonato e apenas os 2 primeiros marcarão
pontos. Quais as possibilidades de classificação nos 2 primeiros lugares?
Resolução:
10! 10 · 9 · 8!
A 10, 2 = ———— = ———— = 10 · 9 = 90
(10 – 2)! 8!
Conhecimentos
algébricos 2
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Relação e função
1. Produto cartesiano
Exemplo:
Se A = {0, 1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, determine A x B e B x A.
Resolução:
A x B = {(0,3); (0,4); (0,5); (1,3); (1,4); (1,5); (2,3); (2,4); (2,5); (3,3); (3,4); (3,5)}
B x A = {(3,0); (3,1); (3,2); (3,3); (4,0); (4,1); (4,2); (4,3); (5,0); (5,1); (5,2); (5,3)}
2. Relação
Exemplo:
Se A = {0, 1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então uma possível relação entre A e B é R
= {(0,3); (1,4); (2,5)}.
3. Função
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Exemplo:
Se A = {0, 1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então uma possível função entre A e B é
f : A " B:
f = {(0,3); (1,4); (2,5); (3,5)}
f
0 3
1 4
2 5 A é o domínio e B, o contradomínio
A B
R
1 4
A B
R
2 7
R é uma relação, mas não é uma
3 8
função, pois sobrou o elemento
4 9 4 em A sem correspondente em B.
A B
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f
2 7
A é o domínio, B é o contradomínio
3 8 e os elementos 7 e 8 formam o
Im conjunto imagem (Im = {7, 8}).
4 9
A B
Questão 1 | Cesgranrio |
Sendo A = {1, 3} e B = {2, 4}, o produto cartesiano A x B é dado por:
a) { (1, 2), (3, 4) }
b) { (1, 2), (3, 2), (1, 4), (3, 4) }
c) { (1, 3), (1, 2), (1, 4), (3, 4) }
d) { (1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 3), (2, 4), (3, 4) }
Resposta: alternativa “b”.
Questão 2 | Cesgranrio |
Sejam F = {1, 2, 3, 4} e G = {3, 4, 7}. Então:
a) F x G tem 12 elementos
b) G x F tem 9 elementos
c) F ∙ G tem 7 elementos
d) F ∙ G tem 3 elementos
Resposta: alternativa “a”.
Questão 3 | UFPR |
Sejam os conjuntos A = {6, 8, 9} e B = {a, e, i, o, u}. Qual das relações abaixo é uma
função de A em B?
a) { (9, a), (6, i), (8, i) }
b) { (6, u), (8, i), (8, a) }
c) { (6, e), (8, o), (9, u), (9, i) }
d) { (8, a), (6, e), (8, u), (6, i), (9, 0) }
Resposta: Observe que na alternativa “b” a origem 9 não tem imagem no
contradomínio. Já nas alternativas “c” e “d”, há duas imagens para uma mesma
origem. A alternativa “a” é a única que para cada origem existe uma única ima-
gem. Portanto, a correta é a alternativa “a”.
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Funções algébricas
(polinomiais de primeiro e segundo graus)
1. Função afim
f(x)
Exemplo 1:
f(x) = 2x + 3
4
0
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
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Exemplo 2:
Nos gráficos a seguir, qual(quais) representa(m) uma função?
É uma função.
Exemplo 3:
Sabendo que uma função afim passa pelos pontos A(2, 3) e B(-2, -1), deter-
mine a expressão dessa função.
Resolução:
y = ax + b
yA = xA⋅ a + b
yB = xB⋅ a + b
3 = 2a + b
Somando as duas equações, temos:
–1 = –2a + b
2 = 2b
b = 1
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Exemplo 4:
Classifique como crescente ou decrescente as seguintes funções afins:
Resolução:
yy f(x) = 3x + 8 Crescente, pois a > 0.
yy f(x) = –4x + 3 Decrescente, pois a < 0.
yy y = 12 – x ecrescente, pois a < 0 (a é o coeficiente de x, no caso
D
a = –1).
yy y = 5 + 3x Crescente, pois a > 0 (a é o coeficiente de x, no caso a = 3).
Exemplo 5:
Dados f(x) = 2x + 3 e g(x) = 5x – 1, calcule f(g(x)).
Observação:
Essa é uma função composta, também representada por f o g (x).
Resolução:
yy f ( ) = 2 ( )+3 eixa-se um “espaço” na função f, que será
D
preenchido com g(x).
yy f(g(x)) = 2(g(x)) + 3 Coloca-se a expressão de g(x) no segundo termo.
yy f(g(x)) = 2 (5x – 1) + 3 Faz-se a distributiva.
yy f(g(x)) = 10x – 2 + 3
Exemplo 6:
Dado o gráfico, determine a função afim:
f(x)
0
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x
-1
-2
Resolução:
Como se trata de uma reta inclinada, a expressão da função afim é do
tipo f(x) = ax + b. Observemos que a reta da função encontra o eixo verti-
cal (das ordenadas) no ponto 1. Logo, b = 1.
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2. Função exponencial
Questão 1 | PUC-SP |
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Resolução:
Basta elevar cada potência:
4–2 = b—l =
1 2
1
24 = 2 · 2 · 2 · 2 = 16 42 = 4 · 4 = 16 (–4)2 = 16
4 16
= b– —l =
1 4
1
(–2) = 16
4
(–2) ‒4
2 16
Resposta: alternativa “b”.
Questão 2 | FEI-SP |
Resolução:
Podemos efetuar 5 · 4 = 20 e 108 · 10 –3 = 105 "20 · 105 = 2 · 10 · 105 = 2 · 106
Resposta: alternativa “b”.
Questão 3
10 20 32
Efetuando-se b—l
1
⋅ b—l ÷ b—l , obtém-se:
1 1
3 3 3
1
a) 9 000 b) 9 c) d) – 1 e) –9
9 9
Resolução:
Trata-se de potência de mesma base, 1 . Basta adicionarmos os expoentes
3
referentes à multiplicação e subtrairmos os referentes à divisão:
10 + 20 – 32 –2 2
b—l
1 = b—l
1 = b—l
3 = 32 = 9
3 3 1
Resposta: alternativa “b”.
Questão 4
O resultado de (2 . 17)
6
2 3
é:
(17 )
a) 8 b) 32 c) 16 d) 64 e) 81
Resolução:
26 . 176
Como (2 . 17)6 = 26 . 176, temos a fração , que é 26 = 64.
176
Resposta: alternativa “d”.
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Bases Expoentes
. 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7 49 343 2 401
Exemplo 1:
Vamos resolver: 3x = 81.
Resolução:
Sabemos que 81 = 34. Logo: 3x = 34 "x = 4.
O processo para a resolução é:
yy Igualar as bases.
yy Igualar os expoentes.
Resposta: x = 4.
Exemplo 2:
a) 2x = 8
Como 8 é 23, logo 2x = 23 " x = 3.
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b) 82x+1 = 3∙ 4x–1
Note que 8 e 4 são potências de 2. Como a raiz é um expoente fracioná-
rio, temos:
(23)2x+1 = ((22)x–1)¹∕³
23.(2x+1) = (22x–2)¹∕³
26x+3 = 2.(2x–2) .¹∕³ " 2x – 2
6x + 3 = ———
3
18x + 9 = 2x – 2
16x = –11
x = –11 ——
16
y
8
6
Observe os valores que a função
5 assume para:
4 x = –2, x = –1, x = 0, x = 1, x = 2
e x = 3.
3
O gráfico não intersecta o eixo x;
2
apenas se aproxima.
1
Este tipo de curva recebe o nome
0 de assintótica. A função é crescen-
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
x
-1 te, pois para um aumento de x há
-2
um aumento de y. Toda função ex-
ponencial com base > 1 é crescente.
-3
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1,5
a>1 1
Crescente
Se a base a é maior que 1
0,5
-1 -0,5 0 0,5 1
0<a<1 2
Decrescente
Se a base a está entre 0 e 1
1
-2 -1 0 1 2
Exemplo:
1 x
Vamos construir o gráfico de y = e—o .
2
Resolução:
Como a base está entre 0 e 1, essa função é decrescente.
Uma característica das funções exponenciais é que elas sempre inter-
sectam o eixo y no ponto (0,1), pois qualquer número diferente de zero
elevado a zero é igual a 1:
a0 = 1, 6 a ∈ IR* (o conjunto dos reais com o asterisco representa IR – {0})
x y
x –2 2
y = b—l = b—l = b—l = 22 = 4
1 1 2
–2
2 2 1
4
x –1 1
y = b—l = b—l = b—l = 21 = 2
1 1 2
–1 3
2 2 1
0
y = b—l = 1
1 2
0
2
1
x 1
y = b—l = b—l = —
1 1 1
1
2 2 2
-2 -1 0 1 2
x 2
y = b—l = b—l = —
1 1 1
2
2 2 4
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3. Logaritmo
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Exemplo:
P1 log24 · 8 = log24 + log28 Esse exemplo ilustra a propriedade.
log232 = 2 + 3
5=5
logy a
logxa = ———
logy x Essa é a propriedade de mudança de
Exemplo: base. Nesse exemplo, temos 16 na
P4 log216 base 4, que é 2.
log416 = —— — No termo da direita, log216 = 4, pois
log24
4 24 = 16 e log24 = 2, pois 22 = 4.
—=2
2
Questão 1 | Vunesp |
Resolução:
Não está explícito no exercício, mas esses logaritmos são decimais. Observe a
propriedade P5.
É importante ver de imediato que 8 = 23 e que 14 = 2 · 7. Estamos procurando
log 14, que é log 2 · 7 = log 2 + log 7 (P1).
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4. Função logarítmica
Função: y = log1 x 3
2
0<a<1 2
Note que a função passa pelo
Se a base a está
ponto (1,0). 1
entre 0 e 1
A função é decrescente
A função não toca o eixo y -2 -1 0 1 2
-1
y = log x
-1 -0,5 0 0,5 1
a>1 Note que a função passa pelo
-0,5
Se a base a é ponto (1,0).
maior que 1 A função é crescente -1
A função não toca o eixo y
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Equações e inequações
As equações e inequações são temas associados a uma parte im-
portante da Matemática, que é a álgebra, a ciência dos cálculos e das
grandezas abstratas.
Por meio de equações e inequações, procuramos resolver proble-
mas dos quais desconhecemos uma ou mais informações.
1. Equações
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yy x + 1 = 6
yy 2x – 4 = x + 6
yy 5x + 3x + x = 10 – x
Exemplo 1:
2x + 2 = 10 + x.
Nessa equação, temos as seguintes características:
yy Incógnita: x
yy Primeiro membro: 2x + 2
yy Segundo membro: 10 + x
yy Dois termos com a incógnita x: 2x e x
yy Dois termos independentes da incógnita x: 2 e 10
yy Raiz ou solução igual a 8 pois: 2 ∙ (8) + 2 = 10 + (8) e
yy 18 = 18 (igualdade numérica verdadeira)
Esse tipo de equação, em geral, está relacionado com itens que exigem
certa habilidade para a transformação das informações de um texto
de problema em equação.
Exemplo 2:
São oferecidas três modalidades de curso em uma escola
– sonoplastia, iluminação e cenotécnica. As vagas foram
distribuídas da seguinte forma: metade para sonoplastia, um
quarto para iluminação e 10 vagas para cenotécnica. Quantas vagas
foram oferecidas pela escola?
Resolução:
x representa o número total de vagas oferecidas
x
yy — " vagas destinadas para sonoplastia
2
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Assim:
x x
x = — + — + 10 Exercício proposto equacionado.
2 4
x = 40 Raiz ou solução.
2. E
quações de primeiro grau
com duas incógnitas
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yy x = 1 e y = 6 " 5x – y = –1
5 ⋅ (1) – (6) = –1
5 – 6 = –1
–1 = –1
valores assumidos
pela variável y
0
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 valores assumidos
-1
pela variável x
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3. E
quações de segundo grau
–b ± √ b2 – 4ac
x = ———————
2a
Exemplo:
Resolva a equação de segundo grau x2 + 5x + 4 = 0.
Calculando o discriminante:
Δ = b² – 4ac
Δ = (5)² – 4 · (1) · (4)
Δ = 25 – 16
Δ=9
Agora, vamos determinar as raízes:
–5 ± √ 9
x = ————
2 ∙ (1)
–5 ± 3
x = ————
2
As raízes são:
–5 + 3 –5 – 3
x1 = ———— e x2 = ————
2 2
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x1 = –1 e x2 = – 4
Resposta: S = { –1, – 4}.
–b + √ ∆ –b – √ ∆ –2b –b
yy x1 + x2 = ———— + ———— " —— " —
2a 2a 2a a
b c
Assim, temos: S = – — e P = —
a a
Exemplo:
Resolva a equação incompleta de segundo grau x2 – 4 = 0.
x2 – 4 = 0
x2 = 4
x = ±√ 4
x=±2
Resposta: S = {–2, 2}.
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Exemplo:
Resolva a equação completa de segundo grau x2 + 4x + 3 = 0.
As duas equações, a seguir, são iguais, mas uma está na forma fatorada
e a outra não.
x2 + 4x + 3 = 0 (x + 3) ∙ (x + 1) = 0
(equação não fatorada) (equação fatorada)
4. Inequações
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Exemplo:
Resolva a inequação de primeiro grau 2x – 10 > 0 .
2x – 10 > 0
2x > 10
10
x> —
2
x>5
S = {x ∈ IR | x > 5}
Representação gráfica
Inequação produto
Exemplo:
Resolva a inequação produto ( x – 5) ∙ (x – 2) < 0.
(x – 5) ∙ (x – 2) < 0
14243 14243
fator A fator B
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Inequação quociente
Exemplo:
x–3
Resolva a inequação quociente ——— ≤ 0
x–6
f(x) x–3
——— ≤ 0
g(x) x–6
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7–3 7+3
x1 = ——— " 2 x2 = ——— " 5
2 2
+ – +
2 5
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Triângulo
O estudo dos triângulos é, certamente, um dos principais
assuntos da geometria. Ele propicia ferramentas que nos permitem
transitar em diversas áreas do conhecimento, variando desde coisas
simples no âmbito da Matemática, como a ampliação de uma
figura, até a composição de lentes e espelhos de telescópios para a
observação de corpos celestes.
O triângulo é definido, basicamente, como um polígono de três
lados. Mas também podemos defini-lo como uma figura geométrica
plana, limitada por três retas que concorrem, duas a duas, em três
pontos distintos, formando três ângulos internos e três lados.
Todo triângulo possui ângulos, lados, vértices, alturas, medianas e
bissetrizes. A soma das medidas de seus ângulos internos é sempre
igual a 180º.
1. Triângulos congruentes
2. Semelhança de triângulos
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triângulo I 9 15 21
triângulo lI 3 5 7
9 15 21
Ou seja, — = — = — = 3
3 5 7
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3. R
elações métricas num
triângulo retângulo
b c
h
n m
C B
D
144444444444444424444444444444443
a
Nomenclatura:
CB = a " hipotenusa
CA = b " cateto b
CD = n " projeção do cateto b
BA = c " cateto c
DB = m " projeção do cateto c
AD = h " altura
b c
I
a b
C B
a
A A
x
y
b c
h h
II III
a b
C B
n D D m
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Triângulo I a b c a b c
—=—= —
Triângulo II b n h b n h
Triângulo I a b c a b c
—=—= —
Triângulo III c h m c h m
Triângulo II b n h b n h
—=—= —
Triângulo III c h m c h m
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c
a
a2 + b2 = c2
b
Exemplo 1:
Calcular a diagonal de um quadrado de lado a.
Resolução:
Utilizando o Teorema de Pitágoras, temos:
d a
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d2 = a2 + a2
d2 = 2a2
Levamos em consideração
d = ± √ 2a2 apenas a solução positiva.
d = a√ 2
Exemplo 2:
Calcular a altura de um triângulo equilátero, cujo lado tem medida igual a L.
A
L
h
C D L B
2
Resolução:
Nesse exemplo, também recorreremos ao Teorema de Pitágoras:
2
L2 = h2 + f—p
L
2
L2
L2 = h2 + —
4
L2
L2 – — = h2
4
4L2 L2
— – — = h2
4 4
3L2
— = h2
4
3L2 Levamos em consideração
h=± —
4 apenas a solução positiva.
L√ 3
h = ———
2
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coleção
&
o passo decisivo para sua aprovação