O documento discute a importância da disciplina eclesiástica na igreja. Ele explica que a disciplina é necessária para manter a pureza da igreja, restaurar os pecadores e desencorajar outros de pecar. A disciplina deve ser aplicada com amor através de vários passos, incluindo confrontos individuais e coletivos, e eventualmente a excomunhão se o pecador se recusar a se arrepender. A disciplina é essencial para a adoração, identidade e evangelismo da igreja.
O documento discute a importância da disciplina eclesiástica na igreja. Ele explica que a disciplina é necessária para manter a pureza da igreja, restaurar os pecadores e desencorajar outros de pecar. A disciplina deve ser aplicada com amor através de vários passos, incluindo confrontos individuais e coletivos, e eventualmente a excomunhão se o pecador se recusar a se arrepender. A disciplina é essencial para a adoração, identidade e evangelismo da igreja.
O documento discute a importância da disciplina eclesiástica na igreja. Ele explica que a disciplina é necessária para manter a pureza da igreja, restaurar os pecadores e desencorajar outros de pecar. A disciplina deve ser aplicada com amor através de vários passos, incluindo confrontos individuais e coletivos, e eventualmente a excomunhão se o pecador se recusar a se arrepender. A disciplina é essencial para a adoração, identidade e evangelismo da igreja.
Síntese do artigo - Disciplina na Igreja - Valdeci da Silva Santos - Fides Reformata/1998
O autor inicia o artigo com a afirmativa de que disciplina eclesiástica é um
termo que está em risco de extinção no atual vocabulário cristão, pois quaisquer conceito que ameace o individualismo e a liberdade de escolha quanto ao estilo de vida e comportamento tem sido taxado de arcaicos segundo os princípios do pós modernismo que vemos infiltrados no seio da igreja e no modo como muitos enxergam a realidade eclesiástica atualmente. O termo disciplina geralmente é empregado em vários sentidos. Podemos usar para nos referir a uma área de ensino, ao exercício da ordem, ao exercício da piedade ou a medidas corretivas no seio da igreja. O objetivo deste artigo foi delinear alguns fatores da importância da disciplina eclesiástica entre os membros do corpo de Cristo. O que motiva reflexão do autor e a esperança de que a mesma seja útil para elucidar a muitos quanto ao aspecto bíblico teológico da disciplina. A seguir o autor lista os mal-entendidos mais comuns em relação à disciplina eclesiástica compreendendo os envolvidos em pelo menos dois grupos: os que aplicam a disciplina e os que sofrem aplicação da mesma. No ponto A, disciplina e despotismo, o autor cita alguns casos históricos Da aplicação do despotismo em detrimento da disciplina lembrando que a Bíblia nos lembra que sempre haverão aqueles que estarão prontos a disciplinar por motivos interesseiros. No ponto B, disciplina discriminação. O autor fala que é imprescindível que a família cristã não desista de um dos seus membros que caiu assim como Paulo exorta a igreja para que manifeste perdão, conforto e reafirmação de amor para com arrependido para que o mesmo não seja consumido por excessiva tristeza. Há sempre a possibilidade de que o disciplinado não se submeta a disciplina, e acuse a igreja de discriminação manifestando nessa atitude apenas ignorância e estupidez, pois segundo as escrituras é o pecado e a determinação em seguir-lo que gera discriminação e não a disciplina. No ponto C, disciplina e arbitrariedade, o autor cita que a pergunta que constantemente se faz em caso de disciplina é: “com que direito fizeram isso?” Como se aqueles que aplicam a disciplina não tivessem nenhum direito de fazer tal coisa, afinal não somos todos pecadores? então ele lembra que toda atitude pecaminosa precisa ser corrigida e dar alguns exemplos no novo testamento citando passagens que requereram correção pública, como quando a pessoa se recusa a abandonar o pecado mesmo diante de uma amorosa exortação pessoal ou quando as práticas trazem escândalo a igreja ou até mesmo para aqueles que se deleitam na preguiça. Com relação à autoridade é importante lembrar que a autoridade nunca vem daquele que aplica a disciplina mais daquele que a ordenou ou seja o Senhor da igreja. Então a verdadeira pergunta que deve ser feita nesses casos é: “com que direito um membro da igreja do Cordeiro profana o sangue da aliança e ultraja o Espírito da graça?“. Somente a ignorância, equívocos, ou dureza de coração poderiam levar alguém a deturpar os princípios bíblicos sobre a disciplina eclesiástica e justificar sua ausência entre os membros do corpo de Cristo. Na parte 2 do artigo: O Ensino Bíblico, ponto A, a necessidade da disciplina. O autor pontua que amor e disciplina possui conexão vital citando Apocalipse 3.19. Enfatiza ainda que quando os cristãos recebem disciplina divina, o Pai celestial está apenas tratando os como seus filhos, afinal não disciplina filhos ilegítimos. A disciplina que vem do Senhor é para o nosso bem e ainda afirma que a correta disciplina deve ser sempre aplicada com amor e não com ira, citando provérbios 13.24. Ainda nesse ponto o autor enfatiza que há clara referência bíblica de que a igreja que negligencia o exercício desse mandamento compromete não apenas a sua eficiência espiritual, mas sua própria existência. No ponto B, os passos da disciplina, é declarado que a disciplina na igreja tem um triplo objetivo: restabelecer o pecador, manter a pureza da igreja e dissuadir outros. É este triplo propósito que aponta para os passos que devem ser seguidos em uma aplicação correta da disciplina eclesiástica. No ponto 1, abordagem individual, o autor comenta que uma das melhores coisas a se fazer por um irmão em pecado é confrontá-lo em amor mesmo sabendo que é sempre arriscado confrontar alguém, pois nunca sabemos qual será a reação do mesmo. Jesus, todavia, dirige nossa atenção à alegre possibilidade de que esse tal irmão nos ouça, assim antes de confrontar um irmão, podemos sempre clamar por socorro Àquele cujo Ministério de confrontação é sempre eficaz. No caso de o ofensor não atender a confrontação individual, Jesus ordena que haja admoestação privada onde um maior número de pessoas está envolvido, nesse caso o propósito é o de conscientizar o ofensor quanto aos prejuízos de sua atitude para com a comunidade do corpo de Cristo, além do mais ainda nessa passagem Jesus afirma que as outras pessoas envolvidas nesse processo serão testemunhas, isso diminuirá as chances de injustiça e a objetividade do caso será preservada. O pronunciamento público é o próximo passo esperado se o ofensor deliberadamente recusar os caminhos prévios do arrependimento, diante de tal pronunciamento cada membro do corpo de Cristo deve orar pelo pecador e evitar comentários desnecessários, além de vigiar a si próprio como recomendado em 1 Co 10.12. O último recurso da disciplina é o da excomunhão, a exclusão pública, na qual o ofensor é privado de todos os benefícios da comunhão sendo considerado como gentio e publicano. Com estes não há mais comunhão cristã, pois deliberadamente recusam os princípios da vida cristã ou seja o desvio doutrinário das verdades fundamentais ensinadas nas escrituras. Nenhum dos passos da disciplina eclesiástica é agradável e só tem prosseguimento diante da dureza do coração do ofensor que está recusando o arrependimento, assim esta não é uma atividade a ser realizada facilmente, mas algo a ser conduzido na presença do Senhor. Na parte 3. implicações teológicas, o autor abre espaço para elucidar três tópicos teológicos que estão vitalmente ligados ao processo da disciplina eclesiástica. No ponto A, ele elucida a ligação entre disciplina e a adoração cristã, na qual um princípio essencial da adoração cristã é o zelo pela santidade do nome do Senhor. Uma igreja adoradora e ao mesmo tempo tolerante ao pecado no seu seio é uma contradição e recebe a repreensão do Senhor como na passagem de Ap. 2 18-29. No ponto B, disciplina e as marcas da igreja fica claro que a disciplina eclesiástica é altamente relevante, pois é o meio instituído por Deus para manter pura sua igreja. A reforma protestante considerou importantíssima para a teologia cristã a questão de distinguir entre a igreja verdadeira e a falsa apresentando o exercício da disciplina eclesiástica como uma das marcas da verdadeira igreja cristã. No ponto C, disciplina e evangelismo, o autor declara que a disciplina evidencia o amor cristão pelo pecador ainda que ele seja um dos membros da igreja. Esse amor pelo pecador cristão também reflete o amor da igreja pelo pecador incrédulo, assim a disciplina eclesiástica ressalta a seriedade do pecado. Sem essa visão a igreja não é corretamente motivada a buscar a Redenção do pecador. Assim, evangelismo e disciplina, almejam a liberdade do pecador e a concretização do triunfo histórico da graça sobre o pecado. Uma igreja sem disciplina proclama uma liberdade desconhecida ou rejeitada pelos seus próprios membros. Por fim, na conclusão, o autor enfatiza que uma séria reflexão bíblica sobre a disciplina eclesiástica evidencia dois princípios básicos: 1) que a disciplina não é uma opção na igreja, mas uma ordenança e por conseguinte uma benção divina. 2) A disciplina requer um profundo amor por parte da igreja que a aplica e humildade e quebrantamento por parte daquele que a está recebendo.