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A interrupção por uma semana da aplicação em voluntários da vacina de Oxford

(COVID), a mais adiantada dos oito protótipos na fase 3, foi causada por uma doença
neurológica em uma voluntária.

Como diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual a propedêutica


(exames) mais adequada?

O diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré baseia-se na história clínica e exame


neurológico. Os exames complementares também são importantes e servem para diagnosticar
os subtipos de Guillain-Barré ou outras doenças que estejam desencadeando a síndrome.

Seguindo o protocolo utilizado na Mayo Clinic de acordo com a história e apresentação do


paciente, podemos utilizar os seguintes exames para o diagnóstico de Guillain-Barré:

1. Exames laboratoriais
2. Eletroneuromiografia
3. Liquor
4. Exames de Imagem
5. Teste de Função Pulmonar

O que encontramos na Punção Lombar destes pacientes?

A punção lombar para estudos do líquido cefalorraquidiano (líquor ou LCR) é sempre


recomendada no diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré. Ela serve principalmente para
descartar outras causas de fraqueza e deve ser realizada durante a avaliação inicial do
paciente.

 O líquor apresenta uma elevação de proteínas totais


 Os glóbulos brancos ficam normais (achado clássico conhecido como dissociação
albumino-citológica).
 Níveis normais de proteína no LCR não descartam o diagnóstico de SGB (pode
ocorrer em 30 a 50% dos pacientes na primeira semana) 

Você não precisa ter medo de realizar esse exame. A punção lombar é um procedimento
seguro, de fácil realização e que não precisa de anestesia.
Referências:

1. Castro, Dr Diego de. “Diagnóstico E Tratamento Da Síndrome de Guillain-Barré.” Dr


Diego de Castro, 29 Jan. 2020, drdiegodecastro.com/diagnostico-e-tratamento-da-
sindrome-de-guillain-barre/. Accessed 27 Apr. 2023.

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