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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.

IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.


Curso: Medicina
Disciplina/Módulo: Sistemas Orgânicos e Integrados V
Professora: Ana Rachel
Período: 5º
Nome: Maria Daniele Oliveira de Moraes
COMANDO: Como diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual a
propedêutica (exames) mais adequada? O que encontramos na Punção Lombar
destes pacientes?

O diagnóstico inicial da síndrome de Guillain-Barré (SGB) é baseado na


apresentação clínica. As características clínicas típicas da SGB são fraqueza
muscular progressiva, principalmente simétrica ou modestamente assimétrica e
reflexos tendinosos profundos ausentes ou deprimidos. A fraqueza pode
variar de leve dificuldade para caminhar até paralisia quase completa de
todas as extremidades, músculos faciais, respiratórios e bulbares.
No entanto, algumas variantes de GBS apresentam envolvimento local ou
regional de determinados grupos musculares o u nervos, e vários têm
envolvimento proeminente de nervos cranianos; as apresentações iniciais
variáveis podem dificultar o diagnóstico precoce. Nenhuma investigação isolada
pode confirmar ou refutar o diagnóstico de SGB, particularmente no início de seu
curso. Em uma criança com apresentação clínica compatível, o diagnóstico
depende de evidências d e suporte do exame clínico, análise do líquido
cefalorraquidiano (LCR), estudos eletrodiagnósticos, ressonância magnética e/ou
investigações auxiliares (por exemplo, anticorposséricos de imunoglobulina G
[IgG] ao GQ1b), com exclusão de diagnósticos alternativos pelos mesmos meios
Para complementar o diagnóstico para a SGB, existem alguns exames que podem ser
solicitados, como a coleta do líquido cefalorraquidiano (líquor) e
eletroneuromiografia (ENM). A alta concentração de proteína é o achado liquórico
mais comum entre os pacientes com SGB, presente em até 80% após a segunda
semana de progressão da doença. Porém, durante a primeira semana, o líquor
pode apresentar características normais em pelo menos 1/3 dos pacientes. Também
é observado a presença de menos de 10 células/m m3. Outro achado é o
aumento d e linfócitos no líquor, excedendo 10 células/mm3, que pode ser
indicativo de outras doenças como Doença de Lyme, infecção por HIV ou
sarcoidose.
Referências

• LEONHARD, Sonja E. et al. Diretrizes Baseadas em Evidências Diagnóstico e


manejo da Síndrome de Guillain–Barré em dez etapas. Revista Neurociências, v.
29, p. 1-52, 2021.
• SILVA, Joice de Fátima Laureano Martins et al. UM CASO ATÍPICO DE
SÍNDROME DE GUILAN BARRÉ EM UBÁ-MG: RELATO DE CASO. Revista Científica
UNIFAGOC-Saúde, v. 5, n. 2, p. 68-71, 2021.

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