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Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, aqui seguem nossas redes sociais:


Carlos Sobrinho - @sobrinhoqc
Bruno Aguiar - @brunoaguiaaar
Jeferson Aguiar - @jefersondeaguiarsilva

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LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.

Olá pessoal, bem vindos ao nosso material escrito. Todo concurseiro sabe que tempo é primordialna
aprovação, então, trouxemos um material com os principais pontos.

10 DICAS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

DICA 1 – Coloque as orações na ordem direta – sujeito, verbo e predicado. Isso porque alguns
textos, principalmente, os literários, como poemas e crônicas, usam muitos recursos
estilísticos.
DICA 2 – Observe os detalhes, em textos como gráficos, por exemplo os detalhes fazem toda
a diferença na interpretação. Muitas vezes um olhar mais atento a um gráfico ou a um dado
estatístico já resolve a questão.
DICA 3 – Essa dica é um exercício diário de interpretação.Durante as conversas do seu dia a
dia tente interpretar as entrelinhas dos diálogos que você tem com sua família e amigos.
Quando não entender, pergunte: “você quis dizerisso ... ou eu interpretei de maneira errada
suas palavras?” Tal dica é abstrata, mas pode ser útil para interpretar textos.

DICA 4 – Faça da leitura um hábito. Leia textos longos e com características diversas. Um texto
literário, por exemplo, é diferente de um texto informativo. Quanto mais se lê com
profundidade, mais se aprende.

DICA 5 – Leia mais poesias e ouça mais músicas. As poesias e as músicas têm uma dificuldade
a mais de sereminterpretadas, pois é necessário tentar entender as intenções do autor. O eu
lírico, o que ele quis dizer.Músicas dos anos 70, 80 e poesias são interessantes paraafinar a
capacidade de interpretação.
DICA 6 – Leia charges e
tirinhas. Muitas vezes, a
banca não traz “textos
secos”. Para ilustrar e até
deixar a prova mais leve,
algumas questões utilizam
charges e tirinhas com
personagens conhecidos.

DICA 7 – Interpreta as orações e os períodos. Cada oração tem um objetivo no texto. Um


trecho pode ser: explicativo, adversativo, concessivo etc. Cada conectivo tem uma função. É
importante,por isso, observar cada um e seu contexto.

DICA 8 – Leia textos mais complexos. Para isso, utilize um dicionário ou pesquise na internet

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o significado das palavras que não são comuns no seu dia a dia. Aumente seu vocabulário em
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conversas diárias. Muitas vezes, a banca usa palavras desconhecidas para dificultar a vida do
concurseiro.

DICA 9 – Procure outras fontes. Por exemplo, veja vídeos de professores com outras formas
de interpretação, outras técnicas e outras dicas. Não se limite a um material.

DICA 10 – Marque as partes importantes do texto. Na hora da prova, ganhar tempo é


fundamental. Alguns frases ou trechos de um texto conseguem sintetizar a ideia do autor.
Grife com a sua caneta as que achar mais relevantes.

IMPORTANTE! As bancas costumam colocar termos que extrapolam o texto, isto é, que não
estão no texto. Com isso, elas perguntam se está correto ou não. Por exemplo, o texto é sobre
URBANA e ela colocar alguma alternativa relativa à violência NO CAMPO. Isso para confundir
o candidato. Por isso, leia com atenção.

OBSERVAÇÃO: Em muitos textos você terá que analisar o contexto com a “visão do autor”, o
que ele quis dizer, qual a mensagem ele quis passar. Isso requer treino e muitas horas de
leitura. Não tem atalho ou fórmula mágica. Algumas bancas usam os termos: depreende-se,
infere-se, deduz que, etc.

Observe as expressões, CONFORME O TEXTO. Ou seja, isso tem que está dentro do texto.

DICA DE OURO PARA INTERPRETAÇÕES DE TEXTO – Crie expectativa, leia o comando da


questão e volte ao texto. Leia o comando e volte ao texto, assim por diante.

ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS.

RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS

TEXTO NARRATIVO
Uma das características principais do texto narrativo é a presença de um narrador. Uma
narração tem por objetivo contar o enredo que envolve tempo, espaço, personagem e ação.

TEXTO DESCRITIVO

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A característica principal do texto descritivo é descrever algo ou alguém detalhadamente, de
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forma que o leitor consiga criar uma imagem mental do que é descrito. Para uma melhor
compreensão e estruturação do texto descritivo são utilizados adjetivos, verbos de ligações,
metáforas e comparações.

TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo é classificado em dissertativo-argumentativo e dissertativo-expositivo. O
texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO apresenta um ponto de vista e TEM COMO
OBJETIVO PERSUADIR E CONVENCER O LEITOR a concordar com a ideia defendida.
Já um texto DISSERTATIVO-EXPOSITIVO busca expor um ponto de vista SEM A NECESSIDADE
DE CONVENCER O LEITOR. Um texto dissertativo possui uma ideia central a ser trabalhada, a
fundamentação do tema e o fechamento da ideia desenvolvida no decorrer do texto.

TEXTO EXPOSITIVO
O texto expositivo tem a finalidade de informar e esclarecer o leitor através da exposição de
um determinado assunto ou tema. Esse tipo de texto NÃO tem a pretensão de convencer o
leitor, apenas de EXPOR CONHECIMENTOS, ideias e pontos de vista. Sua linguagem é clara e
concisa.

TEXTO INJUNTIVO
TEXTO INJUNTIVO - IMPERATIVO
Os textos injuntivos e textos prescritivos são textos que têm como finalidade a instrução e
orientação do leitor. Além de fornecer uma informação, eles instigam a ação do leitor. Os
textos injuntivos se caracterizam por utilizar verbos no IMPERATIVO, no infinitivo ou
presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito.
Exemplo: receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções etc.

2. DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL.

ORTOGRAFIA: USO DOS ACENTOS GRÁFICOS

REGRAS DE ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS OXÍTONAS:

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Regras de acentuação monossílabos tónicos:
Acentuam-se graficamente os terminados por:

-AS CHÁ(S), MÁ(S)


-ES PÉ(S), VÊ(S)
-O(S) SÓ(S), PÔS

As oxítonas, palavras onde a ÚLTIMA SÍLABA É TÔNICA, devem ser acentuadas


graficamente em alguns casos específicos. Confira, a seguir, as regras de acentuação de
oxítonas.

Sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o

Oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -A, -E E -O, seguidas ou não de -s,
são acentuadas.

Exemplos:

Pajé, vocês, crachá, aliás, mocotó, apó

Terminadas -em ou -ens

Oxítonas com sílaba tônica terminada em -EM OU -ENS são acentuadas.

Exemplos:

Além, também, amém, armazéns, conténs, parabéns

Ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s

Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s,
sãoacentuadas

Exemplos:

Mausoléu, véus, herói, sóis, fiéis, anéis

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REGRAS DE ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PAROXÍTONAS
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O que define a acentuação de uma paroxítona, palavra onde a penúltima sílaba é tônica, é a
sua terminação. Veja abaixo as regras de acentuação de paroxítonas.

DICA DE OURO: as paroxítonas NÃO terminadas em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS são acentuadas.

Paroxítonas terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps

As palavras paroxítonas terminadas em R, L, -N, -X E -PS SÃO ACENTUADAS.

Exemplos:

Caráter, esfíncter, fóssil, réptil, líquen, lúmen, tórax, córtex, bíceps, fórceps

Paroxítonas terminadas em -ã e -ão

Paroxítonas terminadas em -ã e -ão, seguidas ou não de -s, são acentuadas.

Exemplos:

Órfã, órfãs, ímã, ímãs, órgão, órgãos, sótão, sótãos, bênção, bênçãos

Paroxítonas terminadas em -um e -uns

São acentuadas todas as palavras paroxítonas terminadas em -um e -uns.

Exemplos:

Fórum, fóruns, quórum, quóruns, álbum, álbuns

Paroxítonas terminadas em -om e -nos

Recebem acento gráfico todas as paroxítonas que têm terminação -om ou -ons.

Exemplos:

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Iândom, prótons, elétrons, nêutrons
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Paroxítonas terminadas em -us
São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em -us.

Exemplos:

Ânus, vírus, ônus, húmus, bônus, tônus, Vênus

Paroxítonas terminadas em -i e -is


As palavras paroxítonas terminadas em -i seguido ou não de -s, são graficamente acentuadas.

Exemplos:

Cáqui, bílis, júri, oásis, beribéri, biquíni, cútis, grátis, lápis, táxi

Paroxítonas terminadas em -ei e -eis


Recebem acento gráfico as palavras paroxítonas cuja terminação é -ei ou -eis.

Exemplos:

Hóquei, jóquei, pônei, saudáveis, amásseis, cantásseis, fizésseis

REGRAS DE ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PROPAROXÍTONAS:

As regras de acentuação das proparoxítonas, palavras onde a antepenúltima sílaba é


tônica,instituem que elas sejam sempre acentuadas.

Assim, TODA PROPAROXÍTONA É ACENTUADA.

Exemplos:

Líquido, lâmpada, ácaro, pássaro, trânsito, tática, exército, médico, bárbaro, árvore.
NOVAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO APÓS O ACORDO ORTOGRÁFICO

Em 2009, quando o Acordo Ortográfico de 1990 entrou em vigor no Brasil, a acentuação


gráficade algumas palavras foi suprimida.

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Confira abaixo casos que perderam o acento de acordo com a nova ortografia.
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Ditongos abertos -oi e -ei em palavras paroxítonas

Em palavras paroxítonas, os ditongos abertos -oi e -ei deixaram de ser acentuados.

Exemplos:

JÓIA -> JOIA


ALCALÓIDE -> ALCALOIDE
ANDRÓIDE -> ANDROIDE
ASTERÓIDE -> ASTEROIDE
GELÉIA -> GELEIA
IDEIA -> IDEIA
ASSEMBLÉIA -> ASSEMBLEIA
EUROPÉIA -> EUROPEIA

Vogais -i e -u precedidas de ditongo em paroxítonas

Em palavras paroxítonas, as vogais -i e -u precedidas de ditongo deixaram de ser acentuadas.

Exemplos:

FEIÚRA -> FEIURA


BAIÚCA -> BAIUCA
BOCAIÚVA -> BOCAIUVA
BOIÚNO -> BOIUNO
CAUÍLA -> CAUILA
MAOÍSTA -> MAOISTA
TAOÍSMO -> TAOISMO

Vogal tônica fechada -o de -oo em paroxítonas

Nas palavras paroxítonas, a vogal tônica fechada -o de -oo deixa de ser acentuada.

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Exemplos:
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ENJÔO -> ENJOO


VÔO -> VOO
ZÔO -> ZOO
MAGÔO -> MAGOO
PERDÔO -> PERDOO

Hiato de paroxítona cuja terminação é -em


Deixam de ser acentuadas as palavras paroxítonas cuja terminação é -em, e que possuem -e
tônico em hiato. Isso ocorre com a terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do
subjuntivo.

Exemplos:

VÊEM -> VEEM


LÊEM -> LEEM
CRÊEM -> CREEM
DÊEM -> DEEM
DESDÊEM -> DESDEEM
REVÊEM -> REVEEM
RELÊEM -> RELEEM

Paroxítonas homógrafas

O acento diferencial deixou de ser usado em paroxítonas homógrafas.

As homógrafas são palavras que têm a mesma grafia, mas apresentam significados

diferentes.

Exemplos:

(VERBO PARAR) PÁRA -> PARA


(SUBSTANTIVO) PÊLO -> PELO

Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo “parar” era acentuada para que fosse
diferenciada da preposição “para”. Depois do Acordo, ambas são escritas sem acento.

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Exemplos:

Antes do Acordo Ortográfico: Ele sempre pára nessa loja para comprar chiclete.

Depois do Acordo Ortográfico: Ele sempre para nessa loja para comprar chiclete.
No caso do substantivo “pelo”, a acentuação aplicada antes do Acordo Ortográfico
estabelecia adiferença em relação à palavra “pelo”, que tem função de preposição. Confira
abaixo.

Exemplos:

Antes do Acordo Ortográfico: Passei a mão pelo pêlo do cachorro.

Depois do Acordo Ortográfico: Passei a mão pelo pelo do cachorro.

Palavras com trema

O uso do trema foi suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas.

Exemplos:

LINGÜIÇA -> LINGUIÇA


ENXÁGÜE -> ENXÁGUE
EQÜINO -> EQUINO
FREQÜÊNCIA -> FREQUÊNCIA
LINGÜÍSTICA -> LINGUÍSTICA
BILÍNGÜE -> BILÍNGUE

O trema mantém-se apenas em nomes próprios estrangeiros ou em palavras deles derivadas.

Exemplos:

• Müller
• mülleriano
• Hübner
• Hübneriano

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ACENTOS GRÁFICOS
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Os acentos gráficos são sinais que indicam na escrita das palavras, a pronúncia da vogal de
determinada sílaba. São eles: acento agudo, acento circunflexo, acento grave e til.

ACENTO AGUDO:
O acento agudo é representado pelo sinal gráfico ´ e indica que a vogal tem pronúncia aberta
nasílaba tônica de determinada palavra.

Exemplos:

 ÁREA
 ÉPOCA
 RELÓGIO

ACENTO CIRCUNFLEXO:
O acento circunflexo é representado pelo sinal gráfico ^ e indica que a vogal tem pronúncia
fechada ou anasalada na sílaba tônica de determinada palavra.

Exemplos:

 ACADÊMICO
 ÂMBITO
 VOCÊ

ACENTO GRAVE:

O acento grave é representado pelo sinal gráfico ` e indica crase da preposição “a” com os
artigos“a” ou “as”, ou crase da preposição “a” com um pronome demonstrativo que inicie
com a letra “a”.

O acento grave não assinala a sílaba tônica.

Exemplos:

 À (PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A”)


 ÀQUELE (PREPOSIÇÃO “A” + PRONOME DEMONSTRATIVO “AQUELE”)
 ÀQUILO (PREPOSIÇÃO “A” + PRONOME DEMONSTRATIVO “AQUILO”

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Til

O til é representado pelo sinal gráfico ~ e indica que a vogal de determinada palavra tem som
nasal.

O til nem sempre assinala a sílaba tônica.

SINTAXE

Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem, da relação e da função das palavras na
frase. Normalmente segue-se esta ordem: sujeito, verbo, complemento e adjunto (S V C A),
chamada de ORDEM DIRETA.

Frase, oração e período

Frase é qualquer enunciado (curto ou longo) que estabelece comunicação. Toda frase deve
ser inteligível. Tradicionalmente, ela pode ser nominal ou verbal.

Uma oração não é nada mais que uma frase verbal; seu núcleo é um verbo (ou uma locução
verbal).

Período é uma frase que possui uma ou mais orações; começa com letra maiúscula, apresenta
um verbo (ou locução verbal) e termina em ponto, ponto de interrogação, ponto de
exclamação ou reticências. Há dois tipos:
Simples: constituído de uma oração, logo todo período simples é uma oração absoluta.
– Estudo hoje com apenas uma gramática.
– Muitos professores do curso continuam escrevendo artigos para seus alunos!
– Seria esta a resposta certa?

Composto: constituído de mais de uma oração; pode ser formado por coordenação,
subordinação ou coordenação e subordinação (período misto); as conjunções, os pronomes
relativos e certas preposições normalmente aparecem para ligar as orações deste tipo de
período.

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– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos satisfeitos. (duas orações/ coordenação)
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– Pedi que todos viessem preparados. (duas orações/subordinação)
– Para salvar a economia, é preciso planejamento. (duas orações/subordinação)
– A mão que balança o berço é a mão que mata. (três orações/subordinação)
– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na profissão. (três orações/coordenação e
subordinação)

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

Definição
Como você já sabe, as frases verbais ou orações são formadas por termos sintáticos, certo?
Por isso iremos falar justamente sobre tais termos sintáticos que constituem a oração. Neste
capítulo, você aprenderá tudo sobre os termos essenciais da oração, a saber: o sujeito e o
predicado.
Sujeito é não só o termo que representa o ser ou o fato sobre o qual se declara alguma coisa,
mas também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por isso que o verbo/locução verbal
concorda em número e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um (1) verbo, por
isso fique de olho na relação entre o verbo e o seu sujeito.
– As casas da vila estavam à venda.
– Nós ficamos casados por sete anos.
– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o amante.
– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das drogas.
– Quem nunca pecou nesta vida?
Obs.: Note que o núcleo do sujeito pode ser, tradicionalmente, um substantivo
(NORMALMENTE), um pronome, um numeral, um verbo no infinitivo, uma oração
substantiva ou uma palavra substantivada. É muito importante notar que o verbo concorda
em número e pessoa com o núcleo do sujeito.

BIZU DO ACHAMENTO DO SUJEITO

Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma oração é fazer a pergunta


“o que...?” ou “quem...?” antes do verbo. Observe os exemplos anteriores

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– O que estava à venda? Resposta: as casas da vila.
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– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.
– Quem foi flagrado às escondidas com o amante? Resposta: Sua Majestade.
– Quem deveria apoiar campanhas a favor das drogas? Resposta: ninguém.

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-lo, vamos ver os tipos de sujeito.

Simples
Apresenta somente um núcleo explícito.
– Alguém escondeu a minha bolsa.
– Quem foram os beneficiados pelo projeto esportivo?
– As despesas das casas de praia e de campo ficaram por minha conta.

Oculto
Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas facilmente identificável pelo contexto ou pela
desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é chamado de oculto, implícito, elíptico,
desinencial etc.
– Não consigo deixar as responsabilidades de lado. (Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso
pela desinência do verbo.)
– Todo procedimento médico deve ser bem programado; só será bem-sucedido se houver
acompanhamento e manutenção. (O que será bem-sucedido? O procedimento médico.)
– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber que o sujeito oculto é o tu, pois a
desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do singular, ou seja, “Tu escondeste a minha
bolsa onde?”.)

Composto
Apresenta mais de um núcleo explícito.
– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram roubadas.

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– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e os da zona sul com o descaso.
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– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de espírito.

Indeterminado
Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha ao oculto. Só que, apesar de o verbo
indicar que houve uma ação praticada por alguém, a identidade do sujeito é indeterminada.
Indetermina-se o sujeito normalmente por três motivos: 1) por não se saber sua identidade,
2) por querer torná-lo desconhecido ou 3) por generalização. Existem três construções com
sujeito indeterminado na língua culta.

1) Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito.


– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém criticou, mas quem?)
– Normalmente falam pelas costas por ser mais conveniente. (Alguém fala, mas quem?)
– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas quem?)

2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo indireto, transitivo direto seguido de


preposição) na 3ª PESSOA DO SINGULAR + partícula de indeterminação do sujeito “SE”,
indicando uma ideia de generalização/indefinição.
– Só SE é feliz neste lugar por causa de vocês. (Quem é feliz? Todos que são de lá.)
– Vive-SE bem quando há paz e segurança. (Quem vive bem? Todos.)
– Tratava-SE de doenças gravíssimas naquela clínica. (Quem tratava? Alguém.)
– Ama-SE a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus? Todos que a frequentam.)

3) Verbo no infinitivo impessoal.


– Para conquistar sua confiança, é necessário trabalhar arduamente. (= Para (alguém)
conquistar sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar arduamente.)

ORAÇÃO SEM SUJEITO (SUJEITO INEXISTENTE)

As orações sem sujeito sempre apresentam verbos impessoais, os quais, por sua semântica,
não apresentam um sujeito promovendo a ação verbal. Tais verbos são usados na 3ª pessoa
do singular (exceto o engraçadinho do SER).

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De todos os verbos impessoais, muita atenção ao VERBO HAVER. Todo ano cai uma questão
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sobre ele, SEJA EM ORAÇÃO SEM SUJEITO, seja em CONCORDÂNCIA. É incrível a tara que as
bancas têm com esse verbo.
1) HAVER com sentido de existência, ocorrência ou tempo decorrido.
– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)
– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)
– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três mês...)

2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou aspectos naturais.


– Não a vejo faz dez meses.
– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.
– Parecia tarde da noite.
– Ficou escuro do nada.
– Estava frio naquele dia.

3) Ir + para/em indicando tempo decorrido.


– Vai para dois anos que ela está na França.
– Vai em cinco anos desde a última vez que nos falamos.

4) Passar + de indicando tempo.


– Já passava das duas horas da manhã!

5) Bastar/Chegar + de no imperativo, indicando suficiência.


– Basta de tolices! Chega de problemas!

6) Tratar-se + de indicando um assunto.


– Paro de falar aqui, pois não se trata de quem tem ou não razão.

7) SER indicando tempo vago, hora, data, distância e aspectos naturais.

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– Era uma vez um lugarzinho no meio do nada...
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– São três horas da madrugada.
– Hoje são dezoito de outubro.
– São dois quilômetros daqui a sua casa.
– Já era manhã de primavera quando acordei.

8) Certos verbos que indicam sensações, como doer, coçar, cheirar etc.
– Meu filho, onde lhe dói?
– Coça muito aqui atrás, doutor.
– Realmente cheira mal atrás de suas costas.

9) Verbos que indicam fenômenos naturais (chover, ventar, nevar, gear, trovejar,
amanhecer, escurecer).
– Ventou, trovejou, choveu e depois nevou no Sul do país.

ORACIONAL
O sujeito é oracional quando vem em forma de oração. O verbo do sujeito oracional fica
sempre na 3ª PESSOA DO SINGULAR.
– Quem semeia vento colhe tempestade.
– Não é saudável, embora seja delicioso, comer frituras todos os dias.
– Viu-se que ela tem grande potencial na música.

PREDICADO

O predicado é a soma de todos os termos da oração, exceto o SUJEITO E O VOCATIVO. É tudo


o que se declara na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito). Sempre apresenta um
verbo.
– A língua portuguesa sofreu uma reforma ortográfica polêmica em 2009.
Lembre-se que as bancas são maliciosas, logo “pedaços” que compõem o predicado poderão
estar “espalhados” pela frase. Veja:
– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma ortográfica polêmica.

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Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um motivo muito óbvio: não há sujeito.
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Predicação Verbal / Transitividade Verbal


Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a relação entre o verbo e outros termos da
oração, principalmente dentro do predicado. E, quanto à predicação, diz-se que os verbos
podem ser de ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e
indireto. Existem dois grupos de verbos: os nocionais (intransitivos e transitivos) e os
relacionais (de ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer,
tornar-se, encontrar-se, transformar-se, converter-se...).

Verbo de Ligação
Também chamado de copulativo, o verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo
(atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não
indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de
significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso,
não é o verbo, mas sim o predicativo.
– João é alegre. (estado permanente)
– João está alegre. (estado transitório)
– João ficou alegre. (estado mutatório)
– João permanece alegre. (estado continuativo)
– João parece alegre. (estado aparente)

Intransitivo
O verbo intransitivo é aquele que contextualmente não exige complemento, por ter sentido
completo. Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos intransitivos também aqueles
que, indicando deslocamento ou moradia, normalmente vêm acompanhados de uma
expressão adverbial (de lugar, principalmente).
– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso inventor Steve Jobs.
– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.
– Todos chegaram ao teatro à noite.

Transitivo Direto
O verbo transitivo direto é aquele que contextualmente exige um complemento sem
preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira de saber se o verbo é transitivo direto

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se dá por meio da passagem de voz ativa para passiva. Se isso ocorrer, o verbo é de fato
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transitivo direto (99,99% das vezes).
– Por que os homens destroem assim a natureza? (Destrói-se algo/alguém)
– Sabemos que o mercado imobiliário está em ascensão. (Sabe-se algo)
– Consideramo-las pessoas realmente idôneas. (Considera-se alguém/algo)

Transitivo Indireto
O verbo transitivo indireto é aquele que contextualmente exige um complemento com
preposição obrigatória (objeto indireto).
– Concordo com você, realmente tenho de acreditar em Deus, pois aqueles que lhe
desobedecem sofrem graves consequências.

(Concorda-se com algo/alguém/Acredita-se em algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)

Transitivo Direto e Indireto


Também chamado de bitransitivo, o verbo transitivo direto e indireto exige dois
complementos, um sem preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto).
– A comissão parlamentar comunicou o problema a todos. (Comunica-se algo a alguém)
– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo para alguém)
– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de muito esforço. (me é objeto direto e à luz,
objeto indireto)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!
Assim como o objeto direto, o objeto indireto também pode aparecer de forma pleonástica:
“Ao avarento, não LHE peço nada. " (Francisco Rodrigues Lobo)

L OI LOI LVTDI LOD


Pleonástico

CAI MUITO! Como complemento verbal, LHE(S) SEMPRE funciona como OBJETO INDIRETO:
Seus filhos sempre lhe obedeceram.

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L OI L VTI 20

ISSO CAI MUITO EM PROVAS ATENÇÃO!


1ª) Somente verbos TRANSITIVOS DIRETOS OU TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS podem
ser apassivados.
2ª) O objeto direto da voz ativa passa a sujeito paciente na voz passiva.
3ª) O sujeito da voz ativa passa a agente da passiva na voz passiva.
4ª) O verbo, na voz passiva, fica no particípio, em locução verbal com um verbo auxiliar
(SER, ESTAR OU FICAR).

Observe a tabela com as transformações das vozes.

Voz ativa A multidão aclamou o vencedor.


L suj. agente L VTD L OD
Voz passiva analítica O vencedor foi aclamado pela multidão
L suj. paciente L loc. Verbal L ag. Da passiva

Voz passiva SINTÉTICA OU PRONOMINAL. Pronome apassivador SE + VTD ou VTDI

Voz ativa Derrubaram a torre Derrubaram as torres


LVTD LOD LVTD LOD
Voz passiva A torre foi derrubada As torres foram derrubadas
analítica
L suj. paciente L loc. verbal L suj. paciente L loc. verbal

Voz passiva Derrubou-se a torre Derrubaram-se as torres


sintética
LVTD Lpron. Apas. L suj. paciente LVTD Lpron. Apas. Lsuj. paciente

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ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO (MUITO COBRADO EM PROVAS)


Quando o se é índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica na 3ª PESSOA DO SINGULAR.
Isso ocorre quando a partícula se acompanha verbos INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS
INDIRETOS ou de ligação:
Trabalha-SE pouco durante o Carnaval.
Já não SE acredita em milagreiros.
Era-SE mais feliz antigamente.

COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL


Adjunto adnominal – caracteriza APENAS substantivo.
Complemento nominal – caracteriza substantivo, adjetivo ou advérbio.

Sobre o substantivo:
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO.

Agente e paciente:
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.

Adjuntos adnominais:
O amor de pai é especial. (agente: o pai ama)
A invenção do físico mudou o mundo. (agente: o físico inventou)
A aula do professor foi boa. (agente: o professor lecionou)

Complementos nominais:
O amor ao pai também é especial. (paciente: o pai é amado)
A invenção da internet mudou o mundo. (paciente: a internet foi inventada)

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A leitura da bíblia é instigante. (paciente: a bíblia é lida)
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ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial é o termo que denota a circunstância do fato expresso pelo verbo ou
intensifica o sentido de um VERBO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.
Morfologicamente, o adjunto adverbial é representado por ADVÉRBIO OU LOCUÇÃO
ADVERBIAL:
Ele escolhia calmamente os presentes.

L advérbio
Ele escolhia com calma os presentes,

L locução adverbial

Adjunto adverbiais mais cobrados em provas.


Tempo (quando?) — agora, depois, sempre, hoje, ontem, nunca, jamais, à noite, às vezes etc.
Exemplo: Amanhã sairei somente à noite.

Modo (como?) — assim, depressa, devagar, com calma, às pressas etc.


Exemplo: O diretor tomou posse sem formalidades.

Causa (por quê? em virtude de quê? em razão de quê?):


Exemplo: O jovem poeta morreu de tuberculose.

Meio:
Exemplo: Viajaremos de avião.

Fim, finalidade:
Eles não estavam preparados para o jogo.

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Concessão:
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Apesar de pobre, ele não é miserável.

APOSTO
O aposto é o termo que repete a função sintática de outro termo fundamental da oração. Se
retirarmos o termo fundamental ao qual o aposto se refere, este passará a exercer a função
do termo retirado. Observe:
"Maria, a esposa do infeliz , abriu finalmente a porta." (Fernando Sabino)

L sujeito L aposto
A esposa do infeliz abriu finalmente a porta.

L sujeito

Aposto explicativo — traduz ou amplia o significado do termo fundamental.


Aparece entre VÍRGULAS, TRAVESSÕES OU PARÊNTESES:
Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro, nasceu em Itabira.

Aposto especificativo — liga-se, SEM VÍRGULA, a um substantivo de sentido genérico para


indicar a espécie a que pertence:
O poeta Vinícius de Moraes gravou belas canções.

VOCATIVO
O vocativo é uma forma linguística independente da estrutura sintática da frase, isto é, não
pertence nem ao sujeito nem ao predicado. É usado para chamar ou interpelar alguém ou
algo personificado, podendo aparecer antecedido de interjeição de apelo: ó, ô, olá etc.
"Você é um bicho, Fabiano." (Graciliano Ramos)
"Por que de mim te vais, ó filho caro?" (Camilo Castelo Branco)
"Ó máquina, orai por nós!" (Cassiano Ricardo)
“Ó vida futura! nós te criaremos." (Carlos Drummond de Andrade)

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ESTRUTURAS DO PERÍODO COMPOSTO DUAS OS MAIS ORAÇÕES (VERBOS)
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Coordenação – orações sintaticamente independentes, isto é, não exercem função sintática
em relação a verbos, nomes ou pronomes de outra oração.
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” (Fernando Pessoa)

L 1ª oração L 2ª oração L 3ª oração

Subordinação – orações são sintaticamente dependentes, ou seja, uma exerce função


sintática em relação a um verbo, nome ou pronome de uma outra oração.

[O compositor me disse] [QUE eu cantasse distraidamente essa canção] (Gilberto Gil)

L 1ª oração L 2ª oração

Aqui, uma oração depende sintaticamente da outra.

Ainda é possível em um mesmo período termos ambos os casos: coordenação e


subordinação.
["A recordação de uns simples olhos basta] [para fixar outros]

L 1ª oração L 2ª oração
[que os recordem] [e se deleitem com a imaginação deles."] (Machado de Assis)

L 3ª oração L 4ª oração
A 2ª oração se subordina ao verbo bastar, que é a principal. 3ª e a 4ª são coordenadas entre
si, mas são dependentes do pronome OUTROS da 2ª oração.
Para separar as orações de um período composto, temos de prestar atenção a dois elementos
fundamentais: os verbos (ou locuções verbais) e os conectivos (conjunções ou pronomes
relativos geralmente o QUE).

Período composto por coordenação.


Podem ser separadas por vírgulas, ponto final ou ponto e vírgula (são ASSINDÉTICAS)
Podem ser ligadas por conjunção coordenativas. Nesse caso, são SINDÉTICAS.

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["Subi devagarinho,] [colei o ouvido à porta da saia de Damasceno,]
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1ª oração 2ª oração
[MAS nada mais ouvi."] (Machado de Assis)
3ª oração
Entre a primeira e a segunda – assindética, usou VÍRGULA para separar.
A terceira coordena-se à segunda por meio da conjunção coordenativa MAS, havendo,
portanto, uma coordenação sindética.
CONECTIVOS COORDENATIVOS

Qual a ideia introduzida?

ADIÇÃO e; não só..., mas também; nem; bem como


ALTERNATIVA ou...ou; ora...ora; quer...quer; seja...seja
ADVERSATIVA mas; contudo; todavia; entretanto; não obstante; ainda sim
EXPLICATIVA pois (antes do verbo); porquanto; ou seja, na verdade
CONCLUSIVA logo; pois (depois do verbo); portanto; assim; na verdade

CONECTIVOS SUBORDINATIVOS

Qual a ideia introduzida?

CONCESSÃO Embora, conquando, apesar de


CONFORMIDADE conforme, segundo, como, consoante
CAUSA porque, uma vez que, sendo que, visto que, porquanto
CONSEQUÊNCIA de forma que, de modo que
CONDIÇÃO se, caso, contanto que, a menos que
COMPARAÇÃO como, tal qual, assim como
FINALIDADE a fim de que, para
TEMPO quando, enquanto, sempre, nunca
PROPORCIONALIDADE à medida que, à proporção que

Orações subordinadas substantivas


Exercem funções próprias de um substantivo.
Aguardamos a sua visita.

L substantivo.

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O substantivo visita exerce a função de núcleo do objeto direto do verbo aguardar. Em seu
lugar podemos usar uma oração com função sintática equivalente:
Aguardamos que você nos visite.

L or. subord. substantiva


É importante que saibamos escolher bem os candidatos. (Isso é importante.)

L or. subord. subst. subjetiva L sujeito


Bizu, faça a pergunta ao pronome QUE, aguardamos o que? ISSO. Aguardamos isso, quem
aguarda, aguarda algo. Assim o QUE, exercerá a função de OBJETO DIRETO na frase. Assim
por diante, conforme a função que o QUE vai exercer na frase.

É importante que saibamos escolher bem os candidatos. (Isso é importante.)

L or. subord. subst. subjetiva L sujeito

IMPORTANTE!
As orações subordinadas substantivas também podem ser conectivas:
Conectivas — são introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes QUE ou SE:
Dizem que haverá novos aumentos de impostos. SUBSTITUA por ISSO. Dizem o que? ISSO.
Não sei se poderei sair hoje à noite. SUBSTITUA por ISSO. Não sei o que? Não sei ISSO.

DICA: Conforme as funções que exercem, as orações subordinadas substantivas são


classificadas como subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais,
predicativas e apositivas.

OBJETIVAS INDIRETAS
Funcionam como objeto indireto de um verbo transitivo indireto ou transitivo direto e
indireto da oração principal:

Insisto em seu regresso. (analise o verbo, quem insiste, insiste em algo)

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L OI 27

informe-se do que aconteceu. (or. subord. subst. objetiva indireta)

L OI oracional
"Não nos esqueçamos de que o bem-estar social nasceu da ilustração." (Alexandre
Herculano). LOI oracional

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um adjetivo (adjunto
adnominal ou, raras vezes, aposto explicativo). Observe:
Os trabalhadores grevistas foram demitidos,
adjetivo
O adjetivo “grevistas” exerce a função de adjunto adnominal do substantivo trabalhadores.
Podemos substituí-lo por uma oração de igual função:
Os trabalhadores que fizeram greve foram demitidos,

L or. subord. adjetiva


Essas orações são introduzidas por pronomes relativos (QUE (principal usado nas BANCAS),
o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas etc.).
As orações subordinadas adjetivas podem acrescentar ao substantivo ou pronome de outra
oração uma ideia de maior ou menor importância para o sentido do período todo, daí
receberem a classificação de restritivas ou explicativas.

RESTRITIVAS
Especificam ou limitam a significação do termo antecedente, acrescentando-lhe um elemento
indispensável ao sentido; não é possível suprimi-las sem prejudicar o sentido do período. Por
essa razão, não são isoladas por vírgulas:
A doença que surgiu recentemente ainda é incurável.
No período acima, a oração adjetiva "que surgiu recentemente" é restritiva, já que sem ela o
período ficaria sem sentido.

EXPLICATIVAS

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Não imitam o termo antecedente; elas simplesmente acrescentam uma explicação sobre
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alguma qualidade peculiar do antecedente. Funcionam como uma espécie de informação
acessória, podendo ser suprimidas sem prejudicar o sentido do período:
Minha mãe, que é muito católica, vai à missa todos os domingos.
Nesse período, a oração adjetiva "que é muito católica" é explicativa. Se eia for retirada, o
significado do período não sofrerá alterações.
Toda oração adjetiva explicativa aparece ISOLADA POR VÍRGULAS.
O emprego ou não da vírgula nas orações adjetivas é de fundamental importância na escrita.
Às vezes, o significado de uma frase pode mudar, de acordo com o emprego da vírgula.
Observe:
Ele visitará o irmão que mora em Recife.
(Ele tem mais de um irmão; apenas um deles mora em Recife — restritiva.)

Ele visitará o irmão, que mora em Recife.


(Ele tem apenas um irmão, e este mora em Recife — explicativa.)

As orações subordinadas adjetivas podem aparecer de forma reduzida. Basta eliminar o


pronome relativo e empregar o verbo no particípio, no gerúndio ou, mais raramente, no
infinitivo. Veja os exemplos:
Conheci as garotas chegadas da Itália. (= que chegaram da Itália)
(or. subord. adjetiva restritiva reduzida de particípio)
Naquela esquina há crianças pedindo esmolas. (= que pedem esmolas)
(or. subord. adjetiva restritiva reduzida de gerúndio)
Meu vizinho possui um cão de meter medo. (= que mete medo)
(or. subord. adjetiva restritiva reduzida de infinitivo)

DICA DE OURO: reStritiVa – Sem Vírgulas. expliCativaS – Com Vírgulas. Se aparecer o


pronome QUE COM E SEM VÍRGULAS. Vai ALTERAR O SENTIDO.

QUE: DISTINÇÃO ENTRE PRONOME RELATIVO E CONJUNÇÃO INTEGRANTE

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• Quando pronome relativo, como vimos, introduz oração subordinada adjetiva. Relaciona-
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se a um termo antecedente e corresponde a o qual, a qual, os quais, as quais:

Termo antecedente or. subord. Adj.


Feliz é o homem que encontra o que procura.
(que — pronome relativo = o qual)

• Quando conjunção integrante, introduz oração subordinada substantiva. Não corresponde


a o qual, a qual, os quais, as quais:
Oração principal or. subord. Subst.
Desejo que vocês sejam muito felizes.
(que — conjunção integrante, insubstituível por o qual)

IMPORTANTE! As conjunções integrantes (só existem duas: QUE E SE) NÃO exercem função
sintática na oração de que participam. São meros conectivos entre a oração subordinante e
a subordinada que encabeçam.
OUTRAS ABORDAGENS QUE AS BANCAS COSTUMAM COBRAR SOBRE O PRONOME
RELATIVO QUE

Funções sintáticas dos pronomes relativos


Os pronomes relativos têm dupla função no período: a de conectivo, pois ligam duas orações,
e a de termo da oração adjetiva que introduzem.
A função sintática do pronome relativo pode ser facilmente reconhecida quando o
substituímos por seu termo antecedente. Feita a substituição, o pronome relativo assumirá
a mesma função QUE O TERMO ANTECEDENTE apresentar na frase substituta. Observe:

termo
antecedente sujeito (QUE), aqui o “QUE” retoma o sujeito: CRIANÇAS.
Vi crianças que passavam fome.
L Crianças passavam fome.
Sujeito

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Perceba nessa oração que o pronome QUE “assumiu” a função de SUJEITO DA ORAÇÃO.
O QUE É O MAIS COBRADO PELAS BANCAS.
1. Que — o pronome relativo “que” refere-se a coisas ou pessoas e pode exercer as seguintes
funções:
a) sujeito
O homem que é honesto dorme com tranquilidade.
L sujeito (= O homem é honesto.)

b) objeto direto
Cresceram as roseiras que mamãe plantou no jardim.
L OD (= Mamãe plantou as roseiras no jardim.)

c) objeto indireto
Estas são as informações de que você necessita. Observe primeiro o VERBO.
L OI (= Você necessita das informações.)
Assumindo a função de Objeto Indireto, observe que quem necessita, necessita de algo, de
alguma coisa.

d) complemento nominal
Surpreendem-nos as loucuras de que ele é capaz.
L complemento nominal (= Ele é capaz de loucuras.)

e) predicativo do sujeito
Não confio no hipócrita que você é.
L predicativo do sujeito (= Você é hipócrita.)
f) agente da passiva
Aquele é o cão por que fui mordido.

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L ag. da passiva (= Fui mordido pelo cão.)
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g) adjunto adverbial
Aquele é o hospital em que nasci.
L adj. adv. de lugar (= Nasci no hospital.)

2. Quem — o pronome relativo quem deve ser empregado somente em relação a pessoas e
sempre aparece preposicionado:
Chegaram os convidados a quem esperávamos.
L ODPr (= Esperávamos os convidados.)
Aquelas são as senhoras a quem devemos obedecer.
L OI (= Devemos obedecer às senhoras.)

3. Cujo — o pronome relativo cujo tem valor possessivo. Concorda em gênero e número com
o ser a que se refere, exercendo sempre a função de adjunto adnominal:
O incêndio, cujas origens estão investigando, causou bastante prejuízo.
L adj. adn. (- Estão investigando suas origens.)

4. Onde — o pronome relativo onde tem sentido locativo, isto é, indica lugar. Exerce,
portanto, a função de adjunto adverbial de lugar:

BIZU PARA AS BANCAS: ELAS VÃO TROCAR PRONOMES POR ONDE, A MAIORIA DAS VEZES
NÃO INDICA LUGAR. DESSA FORMA, A QUESTÃO ESTARÁ ERRADA.
GRAVE ISSO: ONDE SÓ SE REFERE A LUGAR.

Visitarei a fazenda onde moram meus avós.


L adj. adv. de lugar (= Meus avós moram na fazenda.)

5. Quanto — o pronome relativo quanto tem por antecedentes os pronomes indefinidos


tudo, todo, todos, todas:

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Isso contraria tudo quanto aprendemos.
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L OD (= Aprendemos tudo.)

6. Como — é pronome relativo quando tem por antecedente uma expressão que indica
modo:
Não gosto da maneira como você me trata.
L adj. adv. de modo (= ... você me trata dessa maneira.)

7. Quando — é pronome relativo, exercendo a função de adjunto adverbial de tempo:


Espere o momento quando devemos falar.
L adj. adv. de tempo {= ...devemos falar no momento.)

Orações subordinadas adverbiais


As orações subordinadas adverbiais exprimem uma circunstância relativa a um fato expresso
em outra oração. Têm, portanto, função idêntica à do adjunto adverbial. Veja:
À noite, visitaremos o museu,

L locução adverbial
A locução adverbial à noite, que exerce a função de adjunto adverbial, pode ser expressa por
uma oração com a mesma função:
Assim que anoitecer, visitaremos o museu.

L or. subord. adverbial


Observe mais este exemplo:
Deveremos viajar de manhã.

L adjunto adverbial.
Deveremos viajar quando amanhecer.

L oração subordinada adverbial.

A PALAVRA SE

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Morfologicamente, a palavra se pode ser:
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SUBSTANTIVO
Como substantivo, aparece antecedida de determinante ou especifica outro substantivo:
O se exerce várias funções sintáticas.
Esse se está mal colocado na frase.
Vamos analisar a palavra se.

CONJUNÇÃO
Como conjunção, a palavra se é sempre subordinativa. Possui os seguintes valores:
a) Conjunção subordinativa integrante - introduz uma oração subordinada substantiva:
Não sei se poderemos viajar no mesmo voo.

L or. subord. subst. objetiva direta

Verifique se os convidados já chegaram.

L or. subord. subst. objetiva direta


b) Conjunção subordinativa causal — equivale a já que, uma vez que:
Se você tem medo de escuro, não ande por aquelas ruas.

c) Conjunção subordinativa condicional — pode ser substituída por caso não:


Se não chover, iremos à praia amanhã.

PRONOME
Empregada como pronome pessoal oblíquo, a palavra se pode ser:
a) Pronome apassivador — liga-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e
indiretos na voz passiva sintética. Uma maneira prática para reconhecer
esse caso é tentar construir a voz passiva analítica equivalente. Observe:
Anulou-se uma questão. (= Uma questão foi anulada.)
Anularam-se várias questões. (= Várias questões foram anuladas.)

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b) Índice de indeterminação do sujeito — liga-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos
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ou de ligação, sempre conjugados na 3ª pessoa do singular. Identifica-se facilmente esse caso
porque a palavra se pode ser substituída por alguém ou ninguém:
Vive-se muito bem no interior. (= Alguém vive muito bem no interior.)
Precisa-se de carpinteiros. (= Alguém precisa de carpinteiros.)
Não se é feliz sem amor. (= Ninguém é feliz sem amor.)

c) Parte integrante do verbo — a palavra se faz parte de verbos essencialmente pronominais,


ou seja, verbos que só se conjugam acompanhados de pronome pessoal oblíquo. Tais verbos
quase sempre denotam sentimentos ou atitudes próprias do sujeito: indignar-se, vangloriar-
se, queixar-se, arrepender-se, orgulhar-se, suicidar-se etc.:
O técnico vangloriava-se com o sucesso do time.
Aquela mulher sempre se queixou da estupidez do marido.

d) Pronome reflexivo — dependendo da predicação verbal, o pronome se pode exercer a


função de objeto direto, objeto indireto ou sujeito de um infinitivo.
Nesses casos, o se tem o valor de a si mesmo:
O operário feriu-se com a serra.

L VTD L OD
Ela sempre se atribuiu muito valor.

L OI L VTDI L OD

REFLEXIVO

Como sujeito de um infinitivo, a palavra se liga-se a verbos como: deixar, sentir, fazer etc.
seguidos de um objeto direto em forma de oração reduzida de infinitivo:
oração principal or. subord. subst. objetiva direta
O rapaz deixou-se dominar peio medo.
VTD SUJ. DO INFINITIVO "DOMINAR"

e) Pronome reflexivo recíproco — nesse caso, o pronome se corresponde a um ao outro e


pode, também, funcionar como objeto direto ou objeto indireto:

Os dois lutadores encaravam-se friamente.

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VTD OD
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RECÍPROCO

Os noivos deram-se os braços.


VTDI OI OD

RECÍPROCO

f) Partícula de realce ou expletiva — o pronome se como partícula de realce pode ser retirado
da frase sem que haja prejuízo de sentido. Liga-se a verbos intransitivos, enfatizando uma
ação ou atitude do sujeito: AS BANCAS ADORAM ESSA UTILIZAÇÃO DO PRONOME, ATENÇÃO
A ELA.
Os convidados já se foram embora.
Aquela garota morre-se de amores por meu irmão.

CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS


SUBSTANTIVO: designa seres reais ou imaginários. Ex: casa, cachorro, fada.
Variam em número e grau.
Na sintaxe, geralmente, são OS SUJEITOS da frase ou oração.

Dividem-se em:

Simples — apresentam apenas um elemento:


casa, livro, pedra, árvore, planeta
Compostos — apresentam mais de um elemento:
pombo-correio, guarda-sol, passatempo, rodapé, petróleo

Comuns — nomeiam os seres de uma espécie em sua totalidade:


cão; homem, cidade, planeta

Próprios — nomeiam um ser específico entre todos os de uma espécie:


Lulu, Pedro, Roma, Marte

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Primitivos — não provêm de outra palavra:
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Árvore, fruta, terra, flor

Derivados — advêm de uma palavra primitiva:


Arvoredo, fruteira, terreno, floricultura

Concretos — referem-se a um ser, REAL OU IMAGINÁRIO:


Pedra, estante, saci, fada

Abstratos — referem-se a uma ação, qualidade ou estado:


Beijo (de beijar), fuga (de fugir), beleza (de belo), cegueira (de cego), frieza (de frio).

Flexão dos substantivos


Os substantivos podem apresentar flexão de gênero, número e grau.
Observe:
a) gênero o aluno (masculino) — a aluna (feminino).
b) número: aluno (singular) — alunos (plural).
c) grau: gatinho(diminutivo) gatão (aumentativo).

ARTIGO: são as palavras: O, A, OS, AS, UM, UMA, UNS, UMAS.


Podem ser definidos e indefinidos:
Definido: seres determinados. Ex: o índio teria despido o português.
Indefinido: indica seres de maneira vaga, generalizada. Ex: um homem vai devagar.

ATENÇÃO! podem se combinar com as preposições formando: AO, DO, NOS, NUM, NUMA.

Omissão do artigo, CAI MUITO. Depois do pronome CUJO.

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Ex: este é o livro CUJO autor desconheço.
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este é o livro CUJO O autor desconheço. (ERRADO)

NÃO se combina com preposição o artigo que integra o nome de jornais, revistas, obras
literárias etc.:
-> Li essa notícia no Globo. (errado)
-> Li :essa notícia em O Globo. (correto)

ADJETIVO: caracteriza o substantivo. Atribuindo-lhe qualidade, estado ou especificação.


Ex: as misteriosas pálpebras doloridas.
Flexão: gênero, número e grau.
Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser uniformes e biformes:

Uniformes — possuem uma única forma que se aplica tanto a substantivos masculinos como
a femininos:

Marido fiel Esposa fiel


Menino feliz Menina feliz
Homem pobre Mulher pobre

Biformes — possuem uma forma para o masculino e outra para o feminino:

Período confuso Ideia confusa


Senador honrado Senadora honrada
Leite pura Água pura

NÚMERO DO ADJETIVO
Adjetivo simples
Em geral, o adjetivo simples faz o plural seguindo as mesmas regras do substantivo:

Branco Brancos Cortês Corteses


Gentil Gentis Amável Amáveis
Veloz Velozes Azul Azuis

Adjetivo composto

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No adjetivo composto devemos observar os seguintes procedimentos para a formação do
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plural:
Somente o último elemento deve ser flexionado:

Guerras greco-romanas
Salas médicos-cirúrgicas
Crises político-econômicas
Blusas amarelo-escuras
Casacos castanho-claros

Exceções: azul-marinho, azul-celeste e verde gaio (invariáveis); e surdos-mudos (variam os


dois elementos).

GRAU DO ADJETIVO

ADJETIVO GRAU GRAU SUPERLATIVO


COMPARATIVO
bom melhor ótimo
mau pior péssimo
grande maior máximo
pequeno menor mínimo
alto superior supremo
baixo inferior ínfimo

LOCUÇÃO ADJETIVA
Dá-se o nome de locução adjetiva ao conjunto de preposição e substantivo empregado com
valor de adjetivo.
Às vezes, é possível substituir a locução adjetiva por um adjetivo de igual significado, outras
vezes, isso é impossível:
Doença do coração -> doença cardíaca
Perímetro da cidade -> perímetro urbano
Colega de turma -> (não há adjetivo equivalente)
Cabelo de milho -> (não há adjetivo equivalente)

NUMERAL é a palavra que exprime quantidade, ordem, fração ou multiplicação dos seres.
Assim, os numerais podem ser cardinais, ordinais, fracionários ou muitiplicativos:

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Ambos é chamado numeral dual, já que sempre se refere a dois seres, podendo ser
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empregado, com reservas, de maneira enfática: ambos os dois, ambos a dois, ambos de dois,
a ambos dois:
“O certo é que ambos os dois monges caminhavam juntos." (Alexandre Herculano)
"De ambos de dois a fronte coroada." (Luís de Camões)
TABELA DOS NUMERAIS

CARDINAIS Indicam uma quantidade exata de seres: um, dois, três etc.
ORDINAIS indicam a ordem numérica em que se localizam os seres numa série:
primeiro, segundo, terceiro etc.
FRACIONÁRIOS indicam o número de vezes em que os seres são divididos: meio ou
metade, um terço, um quarto etc.
MULTIPLICATIVOS indicam o número de vezes em que os seres são multiplicados: duplo
ou dobro, triplo, quádruplo etc.

PRONOME é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, relacionando-o às três


pessoas do discurso.

Pessoas do discurso/ Retos Oblíquos Oblíquos tônicos


pronomes pessoais átonos
1ª pessoa Eu me Mim, comigo
SINGULAR 2ª pessoa tu te Ti, contigo
3ª pessoa ele Se, o, a, lhe Si, consigo, ele, ela
1ª pessoa nós nos Nós, convosco
PLURAL 2ª pessoa vós vos Vós, convosco
3ª pessoa Eles Se, os, as, lhes Si, consigo, eles,
elas

Pronomes pessoais retos


Geralmente exercem a função sintática de sujeito:
Eu e ela somos apenas, bons, amigos.
Onde nós jantaremos naquela cidade?

IMPORTANTE! Os pronomes EU E TU NUNCA podem ser regidos de PREPOSIÇÃO. Devemos


substituí-los pelos pronomes MIM E TI, respectivamente:
Nunca houve nada entre MIM E ELA.
Sempre confiei EM TI.

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CAI MUITO! Os pronomes O(S), A(S) exercem a função de objeto direto, substituindo um
complemento verbal NÃO regido de preposição obrigatória:
Comprei este casaco em Londres. Comprei-o em Londres.

Os pronomes O(S), A(S) assumem as formas LO(S), LA(S) após as formas verbais terminadas
em R, S OU Z, OU depois da partícula EIS:
Devemos analisaR esse caso. Devemos analisá-LO.
ConsideramoS grave a situação do país. Consideramo-LA grave.
Aquela região produZ ótimas frutas. Aquela região produ-LAS.
"E ei-la, a morte, e ei-lo, o fim!" (Olavo Bilac)

Após as formas verbais terminadas em som nasal, os pronomes o(s), a(s) assumem as formas
no(s), na(s):
Cassaram o mandato de alguns corruptos -> Cassaram-NO.
Os carneiros dão a lã -> Os carneiros dão-NA.

Os pronomes ME, TE, SE, NOS E VOS, dependendo da regência verbal, funcionam como
OBJETO DIRETO ou OBJETO INDIRETO:
Meus filhos sempre ME respeitaram.

L OD L VTD
Meus filhos sempre ME obedeceram.

L OI L VTI

CAI MUITO! Como complemento verbal, LHE(S) SEMPRE funciona como OBJETO INDIRETO:
Seus filhos sempre lhe obedeceram.

L OI L VTI

Pronomes possessivos
b) O emprego de SEU, SUA, SEUS, SUAS pode causar duplo sentido em certas frases:

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A mãe proibiu o filho de sair com seu carro. (carro de qual dos dois?)
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Para evitar o duplo sentido, usamos as formas dele(a):
A mãe proibiu o filho de sair com ó carro dele. (ou dela).

Pronomes demonstrativos
Os pronomes demonstrativos indicam a posição dos seres no tempo ou no espaço, tendo
como referência as TRÊS PESSOAS DO DISCURSO.

Variáveis
Pessoa Masculino Feminino Invariáveis
Singular Plural Singular Plural
1º Este Estes Esta Estas Isto
2º Esse Esses Essa Essas Isso
3º Aquele Aqueles Aquela Aquelas Aquilo

Em relação ao espaço

Exemplo
Este (s), esta (s), isto Próxima a pessoa que fala Eu guardo ESTA caneta há
anos
Exemplo
Esse (s), essa (s), isso Próxima a pessoa com ESSE livro (que está contigo)
quem se fala é raro.
Exemplo
Aquele (s), aquela (s), Ser distante a pessoa com AQUELE livro (ali) me
aquilo quem se fala pertence.

Em ralação ao tempo

Exemplo
Este (s), esta (s), isto Indicam o presente em relação Jamais esquecerei ESTE
ao emissor. momento
Exemplo
Esse (s), essa (s), isso Tempo passado ou futuro Jamais esquecerei ESSE
relativamente próximo momento.
Exemplo
Aquele (s), aquela (s), aquilo Indicam o tempo distante em Jamais esquecerei AQUELE
relação ao momento que o momento
emissor fala

Em relação à fala ou à escrito

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Exemplo
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Este (s), esta (s), isto Indica o que AINDA VAI ser Os assuntos da próxima
falado. reunião serão ESTES:
indisciplina e evasão
de alunos
Exemplo
Esse (s), essa (s), isso Indica o que já FOI FALADO. Indisciplina e evasão de
alunos: ESSES foram os
assuntos da última reunião.

Aquele (s), aquela (s), aquilo Os pronomes ESTE E AQUELE Exemplo


referem-se a elementos JÁ Literatura e Matemática me
MENCIONADOS na faia ou na fascinam: ESTA me
escrita. Este indica o mais desenvolve o raciocínio,
próximo; aquele, o mais AQUELA, a sensibilidade.
distante:

Os pronomes o(s), a(s), mesmo(s), mesma(s), próprio(s), semelhante(s), tal e tais também
são considerados DEMONSTRATIVOS:
Já não sei mais O QUE fazer. (= AQUILO) CAI DEMAIS.
Ouvimos O MESMO comentário ontem. (= ESSE)
Não diga mais SEMELHANTE asneira. (=ESSA)
Já ouvi TAIS boatos. (=ESSES)

Pronomes relativos.
Pronomes relativos são OS QUE RETOMAM, na oração seguinte, um termo já expresso na
oração anterior (termo antecedente).
Recebam bem os atletas. OS ATLETAS representaram nossa cidade.
[Recebam bem os atletas] [QUE representaram nossa cidade.]
No exemplo acima, o pronome QUE retoma o termo OS ATLETAS da 1ª oração, exercendo a
função de SUJEITO na 2ª oração.

Variáveis Invariáveis

O qual, a qual, os quais, as


quais, cujo, cuja, cujos, cujas, Que, quem, onde, como,
quanto, quantos, quantas. quando

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0 pronome relativo QUE pode ter como antecedentes os demonstrativos O(S), A(S):
É verdadeiro O QUE lhe afirmo.
AS QUE estão à direita do palco serão homenageadas.

O relativo CUJO (e flexões) equivale a um PRONOME POSSESSIVO e sempre se posiciona


ANTES DE UM SUBSTANTIVO. Concorda em gênero e número com o substantivo a que se
refere, não admitindo a posposição de um determinante:
Ex: Esse é um escritor com cuja obra sempre me encantei.
O bairro por cujas ruas caminho à noite é pouco policiado.

Pronome ONDE equivale a EM QUE E NO(A) QUAL, sendo empregado para INDICAR LUGAR:
EX: visitarei a cidade ONDE nasci.

COMO é pronome reativo apenas quando equivale a conforme, o qual, pelo qual, sendo
empregado para indicar modo:
EX: observem o jeito COMO ela se veste.
Muitos desconhecem o processo COMO o som se propaga.

VERBOS
Um dos tópicos mais extensos da gramática.
Indicam ação, estado ou fenômeno da natureza.
Vamos ao que mais cai em concursos.

FLEXÕES DOS VERBOS

FLEXÕES FINALIDADES EXEMPLOS


Número O verbo deve variar de O gato dorme sob o sofá.
acordo com o sujeito a que As crianças dormem cedo.
se refere.
Indica as três pessoas do Trabalho de sol a sol. (eu)
Pessoa circuito de comunicação Não voltes tarde. (tu)
(emissor, receptor ou Papai decidiu viajar. (ele)
referente)

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INDICATIVO — exprime um Os brasileiros gostam de
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fato certo, concreto, futebol.
positivo.
Modo Talvez eu viaje com você.
SUBJUNTIVO — exprimem Se ela voltasse para mim.
um fato hipotético ou
optativo. Façam silêncio!
Ajudem-me, por favor!
IMPERATIVO — exprime
ordem, pedido, súplica.
PRESENTE – indica um fato A violência cresce em todo o
que se processa no tempo mundo.
atual.
Tempo Em 1958, a seleção brasileira
PRETÉRITO PERFEITO – conquistou a copa.
indica um fato totalmente
concluído no passado.
O povo sabia quem mandara
Tempo PRETÉRITO MAIS QUE armar aquela confusão.
PERFEITO – indica um fato
passado, mas concluído
antes de outro também já
passado.
Ele foi preso quando tentava
pular o muro da mansão.
PRETÉRITO IMPERFEITO –
expressa um fato
interrompido ou continuado
no passado. Não se sabe quem vencerá
as próximas eleições.

FUTURO DO PRESENTE –
indica um fato vindouro em Se tivéssemos estudado
relação ao presente. mais, conseguiríamos
aprovação.
FUTURO DO PRETÉRITO –
exprime um fato posterior a
um acontecimento passado.

Os particípios regulares são, geralmente, empregados na voz ativa, com os VERBOS


AUXILIARES TER E HAVER:
O veneno HAVIA MATADO as baratas.

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O diretor TINHA SUSPENDIDO as aulas.
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Na voz passiva, empregam-se os particípios irregulares, com os verbos irregulares SER E


ESTAR.
As aulas FORAM suspensas pelo diretor.

AUXILIARES
São verbos que se combinam com um outro, chamado principal, que pode estar no Infinitivo,
particípio ou gerúndio. Os mais comumente utilizados na língua portuguesa são: SER, ESTAR,
TER E HAVER.

PRONOMINAIS
São verbos que aparecem acompanhados de PRONOMES OBLÍQUOS da mesma pessoa do
sujeito.
“QUEIXOU-SE duma dor de cabeça que o torturava” (Eça de Queiroz)

FORMAS NOMINAIS DO VERBO.


INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO.

INFINITIVO GERÚNDIO PARTICÍPIO


IMPESSOAL: verbo de Apresenta o resultado do
Também apresenta o
maneira imprecisa. processo verbal. Terminação
resultado do processo
Ex: ESTUDAR é importante. -NDO verbal. Suas terminações
são -DO(S), -DA(S). Quando
NÃO forma tempo
composto (tenho
estudado), tem valor de
adjetivo, podendo receber
flexão de gênero, número e
grau.
PESSOAL: conjugado de NÃO estando numa locução Exemplo:
acordo com as pessoas do verbal (estou estudando), Ele é um homem honrado.
discurso. tem São pessoas honradas.
É importante (tu) valor de advérbio ou de
ESTUDARES. adjetivo:
Exemplo:

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Estudando, aprenderás
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mais. (estudando = com
estudo)

VERBOS IMPESSOAIS CAEM DEMAIS EM PROVA.


Os verbos impessoais só apresentam a 3ª PESSOA DO SINGULAR, já que NÃO possuem
sujeito. São os que indicam FENÔMENOS DA NATUREZA: chover, garoar, ventar, trovejar
etc.; HAVER, indicando existência, ocorrência ou exprimindo tempo decorrido, e os verbos
FAZER E ESTAR na indicação de TEMPO OU CLIMA. Veja os exemplos:
"Chovia quando foste embora." (Ribeiro Couto)
"Há numa vida humana cem mil vidas” (Olavo Bilac)
Hoje de manhã fez um nevoeiro forte.
Já está muito tarde.

CONJUGAÇÃO COM PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS


Na conjugação de um verbo com pronomes oblíquos, deve-se observar o seguinte:
a) quando o verbo termina em vogal oral, empregam-se normalmente as formas O, A, OS,
AS.
Esta casa/comprei-A para os meus filhos.

b) quando o verbo termina em sílaba nasal (-am, -em, -ão), os pronomes assumem
as formas NO, NA, NOS, NAS:
— Prendam-NA! — disse o delegado.
"... e o comendador... põe-NO a pontapés no olho da rua." (Artur Azevedo)

c) quando o verbo termina em -r, -s ou -z, estas consoantes desaparecem, e os pronomes


assumem as formas Io, Ia, los, Ias:

d) quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito, as formas


Io, Ia, los, Ias aparecem intercaladas:

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e) os pronomes me, te, se, nos, vos NÃO sofrem aliteração:
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"Canta-me cantigas, manso, muito manso..." (Guerra Junqueira)
"Dizer-TE que acho medonho
O mundo é nada dizer-TE" (Guimarães Passos)
"Encontrando a filha sozinha, abriu-LHE o coração." (Camilo Castelo Branco)

VOZES DO VERBO
Parte mais importante desse tema.
São quatro as vozes verbais: ativa, passiva, reflexiva e reflexiva recíproca.

ATIVA
O sujeito é o agente, isto é, pratica a ação.

A multidão aplaudia os jogadores.

L sujeito agente

Os cidadãos elegerão novos governantes.

L sujeito agente

PASSIVA
Ocorre quando o sujeito é paciente, ou seja, RECEBE A AÇÃO EXPRESSA pelo verbo:
Os jogadores eram aplaudidos pela multidão.

L sujeito paciente.
Novos governantes serão eleitos pelo povo.

L sujeito paciente

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Existem DUAS possibilidades de voz passiva:
1. Voz passiva analítica — é formada com o auxílio de um verbo auxiliar conjugado seguido
de um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto no particípio:
Esta questão foi anulada pela banca examinadora. Particípio – ada.

L sujeito paciente

As correspondências foram entregues ao contribuinte pelo carteiro.

L sujeito paciente

2. Voz passiva sintética — é formada com verbo transitivo direto ou transitivo direto e
indireto na 3º pessoa do singular ou do plural (conforme o sujeito paciente seja singular,
plural ou composto) mais o pronome apassivador SE:
Anulou-SE esta questão. Quem anula, anula algo. VTD

L sujeito paciente
Entregaram-SE as correspondências ao contribuinte. Verbo entregar é VTDI.

L sujeito paciente

VOZ REFLEXIVA
Ocorre quando o sujeito pratica e recebe a ação verbal simultaneamente. Nesse caso, o
verbo é sempre acompanhado de um pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito a que
ele se refere:
O jardineiro feriu-se com a enxada. (ou seja: feriu a si próprio)

L sujeito agente e paciente

VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA


Ocorre quando a ação é mútua entre os elementos do sujeito. Nesse caso, o pronome oblíquo
equivale a um ao outro, uns aos outros:
Os boxeadores encaravam-se friamente. (ou seja: encaravam um ao outro)

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L sujeito agente e paciente. 49

CLASES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS

Preposições
Interjeições
Conjunção
Advérbio

PREPOSIÇÕES -
É a palavra invariável que liga duas outras, subordinando a segunda à primeira,
estabelecendo uma certa relação de dependência entre elas.
Ele veio de Portugal
(a preposição de estabelece uma relação de lugar entre as duas palavras)
O poço secou com o calor.
(a preposição com estabelece uma relação de causa entre as duas palavras)

Preposições essenciais
São palavras que funcionam basicamente como preposição: A, ANTE, ATÉ, APÓS, DE, DESDE,
EM, ENTRE, COM, CONTRA, PARA, POR, PERANTE, SEM, SOB E SOBRE.

Contração das preposições


de + o(s) = do(s)
de + a(s) = da(s)
em + o(s) = no(s)
em + a(s) = na(s)
em + ele(s) = nele(s)
em + ela(s) = nela(s)

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de + ali = dali
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de + ele(s) = dele(s)
de + ela(s) = dela(s)
a + a(s) = à(s) (com crase)
a + aquele(s) = àquele(s) (com crase)
a + aquela(s) = àquela(s) (com crase)
a + aquilo = àquilo (com crase)

CONJUNÇÃO
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou duas palavras que tenham a
mesma função na oração.
Observe os exemplos:
Nosso lema é este: ordem E progresso.
Você tem bom gênio, MAS seu irmão é um impulsivo.
Não sabemos SE ele é uma pessoa confiável.
CONECTIVOS COORDENATIVOS

Qual a ideia introduzida?

ADIÇÃO e; não só..., mas também; nem; bem como


ALTERNATIVA ou...ou; ora...ora; quer...quer; seja...seja
ADVERSATIVA mas; contudo; todavia; entretanto; não obstante; ainda sim
EXPLICATIVA pois (antes do verbo); porquanto; ou seja, na verdade
CONCLUSIVA logo; pois (depois do verbo); portanto; assim; na verdade

CONECTIVOS SUBORDINATIVOS

Qual a ideia introduzida?

CONCESSÃO Embora, conquanto, apesar de


CONFORMIDADE conforme, segundo, como, consoante
CAUSA porque, uma vez que, sendo que, visto que, porquanto
CONSEQUÊNCIA de forma que, de modo que

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CONDIÇÃO se, caso, contanto que, a menos que
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COMPARAÇÃO como, tal qual, assim como
FINALIDADE a fim de que, para
TEMPO quando, enquanto, sempre, nunca
PROPORCIONALIDADE à medida que, à proporção que

ATENÇÃO!

PROPORCIONAL
À MEDIDA QUE
Obs: “à medida EM que” NÃO EXISTE.
CAUSAL
NA MEDIDA EM QUE
Para Memorizar: “só Jesus NA causa”

ADVERSATIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por MAS
CONCESSIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por “EMBORA”

ADVÉRBIO
Advérbio é a palavra que MODIFICA O VERBO, O ADJETIVO, OUTRO ADVÉRBIO ou até mesmo
uma frase toda:

Circunstâncias Advérbios e locuções adverbiais


Afirmação sim, certamente, realmente, deveras, efetivamente, por
certo, de
fato, sem dúvida etc.
Dúvida acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá,
talvez
etc.
Intensidade assaz, bastante, bem, demais, mais, menos, muito, pouco,
tão, quase, quanto, demais, meio, todo, apenas,
demasiadamente, em excesso, em demasia, por completo
etc.
Lugar abaixo, acima, adiante, aqui, aí, ali, aquém, além, atrás,
fora, dentro, acolá, através, perto, longe, à direita, à
esquerda, a (à) distância, de longe, de perto, ao lado, por
dentro, por fora, por aqui, por ali, para onde etc.

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Modo assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, bem, melhor,
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pior,
alerta, à toa, às claras, às ocultas, às pressas, ao léu, lado a
lado,
frente a frente etc., e quase todos os terminados pelo sufixo
-mente: (calmamente, alegremente etc.)
Negação não, de modo algum, de jeito nenhum, de forma alguma
etc.
Tempo agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo,
tarde, depois, hoje, então, nunca, jamais, logo, sempre,
outrora, já, raramente, à tarde, à noite, de manhã, de
repente, de súbito, em breve, de quando em quando etc.

Advérbios interrogativos.

Circunstância Advérbios interrogativos Exemplos


Causa Por que Por que ele foi preso?
Não sabemos por que ele foi
preso.
Lugar onde Onde mora aquele
cirurgião?
Ignora-se onde ele mora.
Modo como Como ele está de saúde?
Não se sabe como ele está
de saúde.
Tempo quando Quando nos veremos
novamente?
Ainda não sei quando nos
veremos.

PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS


Algumas palavras ou locuções, antes consideradas impropriamente como advérbios,
passaram a ter, na NGB, classificação à parte, mas sem nome especial.

a) de inclusão — até, inclusive, mesmo, também etc.:


Ele fala bem até dos inimigos.

b) de exclusão — apenas, menos, salvo, senão, só, somente etc.:


Esqueci-me de convidar apenas uma pessoa: você.

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c) de designação — eis:
Eis os livros que você me pediu.

CAI MUITO EM PROVAS.


d) de realce — cá, lá, é que, que, ora, só etc.:
Eu é que não me envolverei nessa confusão!
Essas partículas expletivas ou de realce, NÃO são obrigatórias nas frases. Retirando-as ainda
mantém o sentido, ou seja, elas são dispensáveis. A mais comum é um verbo, geralmente o
verbo SER, acompanhada da palavra QUE.

PARTÍCULA DE REALCE OU EXPLETIVA (ATENÇÃO AQUI MUITO COBRADA NAS BANCAS)


Pode ser retirada da frase sem lhe prejudicar o sentido. Aparece, muitas vezes, na locução É
QUE:
Que vida boa que você leva! (Que vida boa você leva!)
Você é que deve pagar a conta hoje. (Você deve pagar a conta hoje.)

e) de retificação — aliás, ou antes, ou melhor, isto é etc.:


Ela virá amanhã, ou melhor, depois de amanhã.
f) de situação — afinal, agora, então, mas etc.:
Então o estrago que fizeram foi esse?

INTERJEIÇÃO
É uma palavra ou locução com que exprimimos sentimentos de dor, alegria, admiração,
aplauso, irritação etc.
"— Ó vida futura! nós te criaremos." (Carlos Drummond de Andrade)
"Oh! que doce harmonia traz-me a brisa." (Castro Alves)

A PALAVRA COMO

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A palavra como possui as seguintes classificações morfológicas:
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SUBSTANTIVO
Aparece antecedida de um determinante ou especificando outro termo:
Esse como é advérbio ou pronome interrogativo?
Agora vamos analisar a palavra como.

INTERJEIÇÃO
Quando expressa espanto, admiração. É sempre seguida de pausa forte:
Como! Você ainda não votou?!

PREPOSIÇÃO
Quando se puder subentender o gerúndio sendo depois dela, ou puder ser substituída pela
locução na qualidade de. Nesse caso, a palavra como sempre introduz um predicativo na
frase.
O aluno classificou como (sendo) pronome um advérbio.
Naquela excursão, ele serviu como guia. (na qualidade de guia)

ADVÉRBIO
Relaciona-se a um verbo ou a um adjetivo, exprimindo circunstância de intensidade ou modo.
Sintaticamente exerce a função de adjunto adverbial de intensidade ou de modo:
Como é linda a sua casa!

L adj. adv. de intensidade


Como você consegue viver com esse salário?

L adj. adv. de modo

CONJUNÇÃO

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Introduz oração subordinada adverbial. É classificada de acordo com as seguintes
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circunstâncias adverbiais:
a) Causal — equivale a porque, já que, uma vez que:
Como não havia estudado, não quis fazer a prova.

b) Conformativa — é substituível por conforme, segundo:


Como já havíamos previsto, ele não cumpriu com a palavra.

c) Comparativa — é substituível por tal qual, representando o segundo elemento


de uma comparação:
Ela é delicada como uma flor.

PRONOME RELATIVO
Quando é pronome relativo, a palavra como sempre aparece antecedida de um substantivo
e equivale a com o(a) qual, pelo(a) qual e variações. Exerce a função sintática de adjunto
adverbial de modo:
Observem o jeitinho como ela se requebra.
Esta é a maneira como lhe pagarei esta dívida.

USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

A crase é a UNIÃO DO ARTIGO FEMININO A COM A PREPOSIÇÃO a e com certos PRONOMES


cuja letra inicialtambém é o A.

Essa união é indicada ortograficamente através do uso do acento grave (à), também
designadode acento indicador de crase.

EXEMPLOS:

 Gosto de comida à mineira.


 Fomos àquela cidade mês passado.

O primeiro passo para saber quando usar a crase é identificar se houve a fusão do artigo a com
apreposição a.

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Veja algumas regras e dicas para saber mais sobre o uso da crase.

Uso obrigatório da crase:

1. Quando o verbo exigir preposição a e a seguir houver um artigo a e um substantivo


feminino

EXEMPLOS:

 Cecília levou o filho à festa


 Os funcionários foram à manifestação contra o corte de verbas.

DICA: para se certificar de que a crase deve ser aplicada, basta substituir o substantivo feminino
por um masculino. Se for necessário substituir o a pelo ao, o acento grave deve ser usado.
Se experimentarmos esse exercício com as frases acima, por exemplo, constatamos que o a passa
a ao:
Cecília levou o filho ao shopping. Os funcionários foram ao protesto contra o corte de verbas.

2. Em expressões que indiquem hora

Antes de locuções indicativas de horas, o acento grave deve ser utilizado.

EXEMPLOS:

 Minha aula de italiano começa às 15h.


 A reunião está marcada para as 16h.

EXCEÇÃO: se antes das horas forem usadas as preposições para, desde ou até o acento indicadorde
crase não é usado.

EXEMPLOS:

 Ele está no aeroporto desde as 16h.


 Vou estar em casa até as 20h.
 O encontro da turma ficou marcado para as 14h.

3. Em locuções femininas que indicam modo, tempo e lugar.

EXEMPLOS:

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 Às vezes viajamos no fim de semana.
 Na correria, fez a maquiagem às pressas.

Observe que, no primeiro exemplo, a locução “fim de semana” indica tempo e, no


segundoexemplo, a locução “às pressas” indica modo.

Veja abaixo mais algumas locuções onde a crase é aplicada:Indicam TEMPO: às vezes, à

noite, à tarde.
Indicam LUGAR: à frente de, à beira de, à exceção de.
Indicam MODO: à proporção que, à medida que.

4. Antes das palavras casa e terra.

Nesse caso, é preciso ter atenção ao sentido da palavra na frase.

A palavra casa só é precedida de crase quando não significa lar, e a palavra terra só é
precedidade crase quando seu sentido não está relacionado com o solo.

EXEMPLOS:

 Ele foi à casa dos irmãos. (casa de outra pessoa e não o próprio lar)
 No fim do ano ela vai à sua terra natal passar as festas com a família. (local específico)

USO FACULTATIVO DA CRASE (BIZU ATÉ SUA MARIA)

BIZU: Facultativo é depois de ATÉ, antes de SUA (pronome possessivo), antes de MARIA
(nome próprio feminino)

1 - Antes de um pronome possessivo


Antes dos pronomes meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas,
dele,dela, deles, delas, nosso, nossa, nossos, nossas, pode-se optar ou não pelo uso da crase.

EXEMPLOS:

 Entreguei o trabalho à minha professora. / Entreguei o trabalho a minha professora.


 Desobedeceram às minhas ordens. / Desobedeceram as minhas ordens.

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2. Depois da palavra até
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Quando a palavra até precede uma palavra feminina que admite o artigo a, o uso da crase
éopcional.

EXEMPLOS:

Caminhamos até à praia. / Caminhamos até a praia.

Siga até à frutaria e pegue o retorno. / Siga até a frutaria e pegue o retorno.

3. Antes de nomes próprios femininos

A crase é opcional antes de substantivos próprios femininos pois o uso do artigo antes do
nomenão é obrigatório.

EXEMPLOS:

 Carlos entregou um documento à Maria. / Carlos entregou um documento a Maria.


 Bruna fez um convite à Clara. / Bruna fez um convite a Clara.

QUANDO NÃO USAR CRASE:

Confira as explicações abaixo para saber quando a crase não deve ser aplicada. Quando

precede substantivos masculinos

O artigo a não costuma aparecer antes de substantivos masculinos, logo, não é possível
queocorra a união do artigo a com a preposição a.

EXEMPLOS:

 Gosto de passear a pé.


 Há 300 pessoas a bordo do navio.

EXCEÇÃO: quando a frase expressar ideia de “à moda de”.

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EXEMPLOS:
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 Ela pintou um quadro à Picasso.


 Ele fez uma defesa à Taffarel.

SINTAXE DE CONCORDÂNCIA E REGÊNCIA

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CONCORDÂNCIA VERBAL

A regra geral da concordância verbal é que o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa
enúmero.

Casos específicos de concordância verbal

Existem diversos casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos conhecer os


principaiscasos de concordância verbal:

Concordância verbal com verbos impessoais:

O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um
sujeito:havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.

• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da natureza)

Concordância com o elemento apassivador se

O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Isso
ocorre com VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS ou VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.
Ele podeaparecer no singular ou no plural:

• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.

Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se

O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada por
verbos
intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:

• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.

Concordância verbal com a maioria, a maior parte, a metade...

Preferentemente, o verbo vai concordar com a 3° pessoa do singular. Entretanto, a 3° pessoa


doplural também pode ser usada:

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• A maioria dos trabalhadores vai…
• A maior parte dos trabalhadores vai…
• A maioria dos trabalhadores vão…
• A maior parte dos trabalhadores vão…

Concordância verbal com pronome relativo que

O verbo cria concordância com o termo antecedente do pronome

• Fui eu que pedi…


• Foi ela que pediu…

• Fomos nós que pedimos…

Concordância verbal com pronome relativo quem

O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3° pessoa do


singular:

• Fui eu quem solicitou…


• Fomos nós quem solicitamos…
• Fui eu quem solicitou…
• Fomos nós quem solicitou…

Concordância verbal com o infinitivo pessoal

O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se


quiser determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da
primeira:

• Isto é para nós solicitarmos.


• Eu pedir para eles solicitarem tudo.

Concordância verbal com o infinitivo impessoal

O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o
sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos
preposicionados e com verbos imperativos:

• As mães conseguiram entender a verdade.


• Foram obrigadas a entender a verdade.

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• Foram barradas de entender a verdade.
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Concordância verbal com o verbo ser

O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou
noplural:

• Isto é uma mentira,


• Isto são mentiras;
• Quem é você,
• Quem são vocês.

Concordância verbal com um dos que

O verbo sempre vai concordar com 3° pessoa do plural:

• Um dos que foram…


• Um dos que querem…
• Um dos que podem…

CONCORDÂNCIA NOMINAL:

Existem diferentes casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos acompanhar os


principais casos de concordância nominal:

Concordância nominal com pronomes pessoais:

O adjetivo constitui concordância em gênero e número com os pronomes pessoais:

• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.

Concordância nominal vários substantivos

O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais
próximo.Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:

• Caneta e caderno emprestado;


• Caderno e caneta emprestada;
• Caneta e caderno emprestados;

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• Caderno e caneta emprestados.
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Concordância nominal com adjetivos

Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir
um artigo no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito
no plural:

• A aluna simpática e a antipática;


• O aluno simpático e o antipático;
• As alunas simpática e antipática;
• Os alunos simpático e antipático.

Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe

Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando


exercemfunção de adjetivo:

• Comi meio chocolate,


• Comi meia maçã,
• Há bastante procura,
• Há bastantes pedidos,
• Vi muitas crianças,
• Vi muitos adultos.

Concordância nominal com é permitido e é proibido

Nessas expressões, o adjetivo se modifica em gênero e número quando tiver a participação


de um artigo determinando o substantivo. Quando não tiver artigo, o adjetivo fica invariável
no masculino singular:

• É permitida a entrada de cães.


• É proibida a entrada de cães.
• É permitido entrada de cães.
• É proibido entrada de cães.

Concordância nominal com mesmo e próprio

Os termos “mesmo” e “próprio” estabelecem concordância em gênero e número com


o
substantivo quando agem como adjetivo:

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• Na mesma estrada;
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• No mesmo trabalho;
• Nas mesmas estradas;
• Nos mesmos trabalhos;
• Na própria residência;
• No próprio escritório;
• Nas próprias residências;
• Nos próprios escritórios.

Concordância nominal com menos

A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou
adjetivo:

• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;

Dicas concordância verbal e nominal


Observadas todas as situações, vamos, agora, rever tudo que foi aprendido sobre
concordânciaverbal e nominal:

• Concordância verbal e nominal estuda a compatibilidade existente entre


cada elemento de umaoração;
• Concordância verbal refere-se ao verbo em relação ao sujeito, já a
concordância nominal refere-se às classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral,
pronome, artigo.
• Para fazer concordância verbal e nominal correta é necessário observar a
que termo ele serefere.

REGÊNCIA VERBAL

Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que
seseguem a eles e completam o seu sentido.
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos
adverbiais são os termos regidos.

REGÊNCIA DOS PRINCIPAIS VERBOS DA LÍNGUA PORTUGUESA:

1 - ASSISTIR

a) com o sentido de ver exige preposição:

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Que tal assistirmos ao filme?

b) com o sentido de dar assistência não exige preposição:

Sempre assistiu pessoas mais velhas.

c) com o sentido de pertencer exige preposição:

Assiste aos prejudicados o direito de indenização.

2 – CHEGAR

O verbo chegar é regido pela preposição “a”:

Chegamos ao local indicado no mapa.

Essa é a forma padrão. No entanto, é comum observarmos o uso da preposição “em”


nasconversas informais, cujo estilo é coloquial: Chegamos no local indicado no mapa.

3 – CUSTAR

a) com o sentido de ser custoso exige preposição:

Aquela decisão custou ao filho.

b) com o sentido de valor não exige preposição:

Aquela casa custou caro.

4 – OBEDECER

O verbo obedecer é transitivo indireto, logo, exige preposição:

Obedeça ao pai!

Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça o pai!

5 – PROCEDER

a) com o sentido de fundamento é verbo intransitivo:

Essa sua desconfiança não procede.

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b) com o sentido de origem exige preposição:

Essa sua desconfiança procede de situações passadas.

6 – VISAR

a) com o sentido de objetivo exige preposição:

Visamos ao sucesso.

Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como
verbotransitivo direto: Visamos o sucesso.
b) com o sentido de mirar não exige preposição:O policial visou o bandido à

distância.

7 - ESQUECER

O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige preposição:Esqueci o meu material.

No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu
material.

8 – QUERER

a) com o sentido de desejar não exige preposição:

Quero ficar aqui.

b) com o sentido de estimar exige preposição:

Queria muito aos seus amigos.

9 – ASPIRAR

a) com o sentido de respirar ou absorver não exige preposição:

Aspirou todo o escritório.

b) com o sentido de pretender exige preposição:

Aspirou ao cargo de ministro.

10 – INFORMAR

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O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige um complemento sem e outro
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compreposição:

Informei o acontecimento aos professores.

11 – IR

O verbo ir é regido pela preposição “a”:

Vou à biblioteca.

12 – IMPLICAR

a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto, logo, não exige

preposição:O seu pedido implicará um novo orçamento.

b) com o sentido de embirrar, é transitivo indireto, logo exige preposição:

Implica com tudo!

13 – MORAR

O verbo morar é regido pela preposição “em”:

Mora no fim da rua.

14 – NAMORAR

O verbo namorar é transitivo direto, apesar de as pessoas o usarem sempre seguido de


preposição:

Namorou Maria durante anos.

"Namorou com Maria durante anos" não é gramaticalmente aceito.

15 – PREFERIR

O verbo preferir é transitivo direto e indireto. Assim:

Prefiro carne a peixe.

16 – SIMPATIZAR

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O verbo simpatizar é transitivo indireto e exige a preposição "com":Simpatiza com os mais
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velhinhos.

17 – CHAMAR

a) com o sentido de convocar não exige complemento com preposição:

Chama o Pedro!

b) com o sentido de apelidar exige complementos com e sem preposição:Chamou ao João de

Mauricinho.

Chamou João de Mauricinho.Chamou ao João Mauricinho.

Chamou João Mauricinho.

18 – PAGAR

a) quando informamos o que pagamos o complemento não tem preposição:Paga o sorvete?

a) quando informamos a quem pagamos o complemento exige preposição:

Paga o sorvete ao dono do bar.

REGÊNCIA NOMINAL

Regência Nominal é a maneira de um nome (substantivo, adjetivo e advérbio) relacionar-se


comseus complementos.

Em geral, a relação entre o nome e o seu complemento é estabelecida por preposição.


Portanto, é justamente o conhecimento da preposição o que há de mais importante na
regência nominal.

EXEMPLOS:

Confira abaixo alguns exemplos e frases com regência nominal:

Exemplo de regência de alguns nomes:

Amor

Tenha “amor a” seus livros.

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Meu “amor pelos” animais me conforta.Cultivemos o “amor da” família.
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O amor “para com” a Pátria.

Ansioso

Olhos “ansiosos de” novas paisagens.Estava “ansioso por” vê-la.


Estou “ansioso para” ler o livro.

Exemplos de nomes transitivos e suas respectivas preposições:Acessível a

Exemplo: isto é acessível a todos.

Acostumado a, com

Exemplos:

Estou acostumado a comer pouco.


Estamos acostumados com as novas ferramentas.

Afável com, para com

Exemplos:

Ele é afável com sua filha.


O professor tem sido afável para com seus alunos.

Agradável a

Exemplo: Sou agradável a ti.

Alheio a, de

Exemplos:

Ele vive alheio a tudo.


João está alheio de carinho fraternal.

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Apto a, para

Exemplos:

Estou apto a trabalhar.


Joana está apta para desenvolver suas funções.

Aversão a, por

Exemplos:

Ele tem aversão a pessoas.

Paula tem aversão por itens supérfluos.

Benefício a

Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.

Capacidade de, para

Exemplos:

Laura tem excepcional capacidade de comunicação.Joaquim tem capacidade para o trabalho.

Capaz de, para

Exemplos:

Ele é capaz de tudo.


A empresa é capaz para trabalhar com projetos.

Compatível com

Exemplo: Seu computador é compatível com este.

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Contrário a
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Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.

Curioso de, por

Exemplos:

Luís é curioso de tudo. Vitória é curiosa por natureza

Descontente com

Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.

Essencial para

Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.

Fanático por

Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.

Imune a, de

Exemplos:

O Brasil não ficou imune à crise econômica.Estamos imunes de pagar os impostos.

Inofensivo a, para

Exemplos:

O vírus é inofensivo a seres humanos


Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.

Junto a, de

Exemplos:

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Comprei a casa junto a sua.
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Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.

Livre de

Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.

Simpatia a, por

Exemplo:

José tem simpatia as causas populares.Tenho muita simpatia por Ana.

Tendência a, para

Viviana tem tendência à mentira.


As meninas tem tendência para a moda.

União com, de, entre

A união com Regina foi fracassada.


Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.A união entre eles é muito bonita.

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USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
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Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar
recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: ENTONAÇÃO, JOGO DE SILÊNCIO,
PAUSAS, etc.

DIVISÃO E EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO:

1 - Ponto ( . )

a) indicar o final de uma frase declarativa.

Ex.: Lembro-me muito bem dele.

b) separar períodos entre si.

Ex.: Fica comigo. Não vá embora.

c) nas abreviaturas

Ex.: Av.; V. Ex.ª

2 - Dois-pontos ( : )

a) iniciar a fala dos personagens:

Ex.: Então o padre respondeu:


- Parta agora.

b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que


explicam,resumem ideias anteriores.

Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.

c) antes de citação

Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas
queseja infinito enquanto dure.”

3 - Reticências ( ... )

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a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.
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Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.

b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.

Ex.: - Alô! João está?


- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir


prolongamento deideia.

Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-
rosa...”(Cecília - José de Alencar)

d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.

Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)

4- Parênteses ( ( ) )

a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.

Exemplos:

Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.

"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois
dumagrande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas no Nordeste- Graça Aranha)

DICAS: os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

5- Ponto de Exclamação ( ! )

a) Após vocativo

Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)

b) Após imperativo

Ex.: Cale-se!

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c) Após interjeição
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Ex.: Ufa! Ai!

d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional

Ex.: Que pena!

6- Ponto de Interrogação ( ? )

a) Em perguntas diretas

Ex.: Como você se chama?

b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação

Ex.: - Quem ganhou na loteria?


- Você.
- Eu?!

7 - Vírgula ( , )

É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos
por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma
unidade sintática.

Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.

DICAS: podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se
pode separá-los por meio de vírgula.

Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça
na ordem inversa)

A vírgula no interior da oração:

É utilizada nas seguintes situações:

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a) separar o vocativo.
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Exemplos:

Maria, traga-me uma xícara de café.


A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.

b) separar alguns apostos.


Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.

c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.


Exemplos:

Chegando de viagem, procurarei por você.As pessoas, muitas vezes, são falsas.

d) separar elementos de uma enumeração.

Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.

e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.

Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.

f) separar conjunções intercaladas.

Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.

g) separar o complemento pleonástico antecipado.

Ex.: A mim, nada me importa.

h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.


Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.

i) separar termos coordenados assindéticos.

Ex.: "Lua, lua, lua, lua, por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)

j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).

Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

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DICAS: termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.

EXEMPLOS:
Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam.

Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.

Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da
vírgula passa a ser obrigatório.

Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

A vírgula entre orações:

É utilizada nas seguintes situações:

a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.

Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.

b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção


“e”).

Exemplos:

Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi
aprovado no exame.

ATENÇÃO:

Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção E:

1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes.

Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

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2) quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase
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(polissíndeto).

Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.

3) quando a conjunção “e” assumir valores distintos que não retratarem


sentido de adição(adversidade, consequência, por exemplo)

Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.

c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente seestiverem antepostas à oração principal.

Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo
apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)

d) separar as orações intercaladas.

Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”

DICAS: essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.

Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”

e) separar as orações substantivas antepostas à principal.

Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.

8- Ponto e vírgula ( ; )

a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.

Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:


I- advertência;
II- suspensão;
III- demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V- destituição de cargo em comissão;
VI-destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades referentes ao Direito
Administrativo)

b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas

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quais já tenhamutilizado a vírgula.
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Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era
pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite
crônicade que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios
grossos,o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

9- Travessão ( — )

a) dar início à fala de um personagem

Ex.: O filho perguntou:


— Pai, quando começarão as aulas?

b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos

Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?


- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom

c) unir grupos de palavras que indicam itinerários

Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.

DICAS: também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.

Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.

10- ASPAS ( “ ” )

a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,
palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

Exemplos:

Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.A festa na casa de Lúcio estava
“chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.

b) indicar uma citação textual

Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face,
desfize refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

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DICAS: se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas
aspas, estas serão simples. (' ')

IMPORTANTE!
NÃO se usa vírgula: as bancas amam esse tema.
a) entre sujeito e predicado, mesmo que o sujeito seja extenso:
"A sua compleição robusta / ostenta-se nesta ocasião em toda a plenitude. "
sujeito predicado
(Euclides da Cunha)

b) entre o verbo e o complemento, mesmo que o objeto indireto se anteponha ao objeto


direto:
Pagarei ao farmacêutico a conta. (Quem paga, paga algo a alguém)
OI OD

c) entre o nome e o adjunto adnominal ou complemento nominal:


As ruas da cidade amanheceram alagadas,
nome adj. adn.
Todos aguardam o seu retorno à cidade.
nome compl. nom.

d) entre oração principal e oração subordinada substantiva:


" E todos asseguramos / que aquilo efetivamente era atroz." (Graciliano Ramos)
or. principal or. subord. subst.

OBSERVAÇÃO!
As orações subordinadas substantivas apositivas podem aparecer antecedidas de vírgula ou
de dois-pontos: MUITAS QUESTÕES PERGUNTAM SE PODEMOS FAZER ESSA TROCA.

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DICA DE OURO. 81
TEXTO CESPE 2020
Num tempo ainda anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum...
“Zygmunt Bauman. A modernidade como história do tempo. In: Modernidade líquida. Plínio Dentzien (Trad.).
Rio de Janeiro: Zahar, 2001 (com adaptações).”

Em questões como esta, a banca usa o seguinte raciocínio: se o adjunto adverbial de tempo é
de longa extensão: 3 ou mais palavras, VIRGULA OBRIGATÓRIA. Se for de curta extensão 1
ou 2 palavras, VIRGULA FACULTATIVA.
Num tempo ainda anterior à minha infância, esse trecho é de longa extensão, logo a
VÍRGULA É OBRIGATÓRIA.

GRAFIA E SIGNIFICADO DE ALGUMA PALAVRAS QUE CAEM EM PROVAS

MAS/MAIS:

MAS: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto. Ex.: Tento não sofrer,
masa dor é muito forte.

MAIS: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos. Ex.: É um dos garotos mais
bonitosda escola.

ONDE/AONDE:

ONDE: lugar em que se está ou que se passa algum fato. Ex.: Onde você foi hoje?

AONDE: indica movimento (refere-se a verbos de movimento). Ex.: Aonde você vai?

QUE/QUÊ

QUE: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva: Ex: Convém que o assunto
seja esquecido rapidamente.

QUÊ: monossílabo tônico, substantivo ou interjeição. Ex: Você precisa de quê?

MAL/MAU

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MAL: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial: Ex.: Ele
secomportou muito mal. (advérbio) Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as
partes do Brasil. (substantivo)

MAU: adjetivo (ruim, de má qualidade). Ex.: Ele não é um mau sujeito.


AO ENCONTRO DE/DE ENCONTRO A

AO ENCONTRO DE: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. Ex.: Quando avistei minha
mãefui correndo ao encontro dela.

DE ENCONTRO A: indica oposição, colisão. Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às
minhas.Somos mesmo diferentes.

AFIM/A FIM

AFIM: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex.: Temos objetivos afins.

A FIM: indica finalidade. Ex: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.

A PAR/AO PAR

A PAR: sentido de “bem informado”. Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas.

AO PAR: indica igualdade entre valores financeiros. Ex.: O real está ao par do dólar.

DEMAIS/DE MAIS

DEMAIS: advérbio de intensidade, sentido de “muito”. Ex.: Você é chato demais.

Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”. Ex.: Alguns
professoressaíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.

DE MAIS: opõe-se a de menos. Ex.: Não vejo nada de mais em seu comportamento

SENÃO/SE NÃO
SENÃO: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. Ex: não fazia coisa alguma senão conversar.

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SE NÃO: sentido de “caso não”. Ex: Se não houver conscientização, haverá escassez de água.

NA MEDIDA EM QUE/À MEDIDA QUE

NA MEDIDA EM QUE: equivale a porque, já que, uma vez que. Ex: Na medida em que os
projetosforam abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.

À MEDIDA QUE: indica proporção, equivale a à proporção que. Ex: A emoção aumentava
àmedida que o momento da apresentação se aproximava.

SEMÂNTICA

A Semântica é a área da Linguística que é responsável por ESTUDAR O SIGNIFICADO OU OS


SENTIDOS DE TODAS AS PALAVRAS, frases ou textos da Língua Portuguesa. Vale ressaltar que
Linguística é a ciência que estuda a linguagem.

A palavra “semântica” tem origem na palavra grega semantikos, que significa “aquilo que tem
sentido”, e seu estudo é fundamental para compreendermos o emprego correto das palavras.
Asemântica pode ser dividida em duas vertentes:

Dentro da Semântica, as palavras foram classificadas de acordo com as relações que têm
entre si.

Portanto, podemos dividir a semântica em:

SINONÍMIA E ANTONÍMIA: estuda palavras que são sinônimas e antônimos; HOMONÍMIA E

PARONÍMIA: estuda as palavras que são homônimas e parônimas; POLISSEMIA: estuda

palavras que são polissêmicas;

CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO: estuda o sentido conotativo e denotativo das palavras.

Sinônimos e Antônimos:

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SINÔNIMOS -> A Sinonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que são sinônimas.
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Essas palavras possuem significado ou SENTIDO SEMELHANTE, sendo bastante utilizada
principalmente na produção de textos.

Tipos de Sinônimos:

Sinônimos Perfeitos: são palavras que possuem significados idênticos, por exemplo: após e
depois; calmo e tranquilo, etc;
Sinônimos Imperfeitos: são palavras que possuem significados semelhantes, mas não
idênticos,por exemplo: gostar e estimar; cidade e município.

EXEMPLOS DE SINÔNIMOS:

Belo e bonito; carinho e afeto; brado e grito; carro e automóvel; bruxa e feiticeira; cão e
cachorro;casa e lar; calmo e tranquilo

ANTÔNIMOS -> A Antonímia é a área da Semântica responsável por estudar as palavras que
são antônimas. Essas palavras possuem significados EXATAMENTE CONTRÁRIOS UMA DA
OUTRA.

EXEMPLOS DE ANTÔNIMOS

Aberto e fechado; bom e mau; alto e baixo; bonito e feio; amor e ódio; certo e errado.

POLISSEMIA -> Polissemia é a área da Semântica que estuda a multiplicidade de significados


deuma palavra. Uma palavra polissêmica pode apresentar diferentes significados conforme o
contexto em que está inserida.

EXEMPLOS DE POLISSEMIA:

 A letra da música é muito boa


 A letra do estudante é difícil de entender
 Meu nome se inscreve com a letra R

A palavra “LETRA” é um TERMO POLISSÊMICO, pois ela abrange significados diferentes


dependendo do contexto que foi utilizada. Na primeira frase ela significa canção, na segunda
elaé utilizada como caligrafia, e na terceira como letra do alfabeto.

POLISSEMIA E AMBIGUIDADE:

A Polissemia pode ser confundida com a ambiguidade. Nesse caso, a frase adquire duplo

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sentidona interpretação.
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Por exemplo:
O ladrão matou o policial dentro de sua casa (Na casa de quem? Do próprio policial ou do
ladrão?).

A ambiguidade faz com que haja DUPLO SENTIDO na interpretação da sentença, o que não
acontece nos casos da Polissemia. Os termos polissêmicos mudam o seu significado de acordo
com o contexto em que estão, e não há confusão na interpretação da sentença.

POLISSEMIA E HOMONÍMIA

Como veremos mais à frente, a Homonímia também diz respeito às multiplicidades de


significados de uma palavra. A diferença entre palavras homônimas e polissêmicas está em
suaorigem.

Nos exemplos relacionados à letra que vimos acima, todos os significados para o termo letra
possuem a mesma origem e o mesmo conceito: a escrita. No caso das palavras homônimas,
elassão idênticas, mas possuem origem e conceitos diferentes.

Por exemplo:

A palavra banco pode ser um assento, uma agência bancária, ou o ato de pagar algo. Os três
conceitos que a palavra pode adquirir não se relacionam em momento algum, diferente da
Polissemia.

HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS

HOMÔNIMOS:

A Homonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que possuem a MESMA


PRONÚNCIA
(e em alguns casos a mesma escrita) mas que possuem SIGNIFICADOS DIFERENTES. As

palavras homônimas podem ser classificadas em:

Homógrafas: palavras com a mesma escrita, mas que possuem pronúncias diferentes.
Porexemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo).

Homófonas: palavras com a mesma pronúncia, mas que possuem escritas distintas. Por
exemplo:concerto (show de música) e conserto (reparo); acender (atear) e ascender (subir).

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Perfeitas: são palavras que possuem escrita e pronúncia iguais. Por exemplo: caminho
(substantivo) e caminho (verbo); uso (verbo) e uso (substantivo); livre (adjetivo) e livre
(verbo).

PARÔNIMOS:

A Paronímia é a área da Semântica que estuda as palavras parônimas, que são palavras que
se
assemelham na escrita e na pronúncia, mas que possuem significados distintos.

 Absolver (perdoar) absorver (aspirar)


 Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil)
 Comprimento (extensão) cumprimento (saudação)
 Descrição (ato de descrever) Discrição (prudência)
 Fluir (transcorrer, decorrer), fruir (desfrutar)
 Tráfego (trânsito) Tráfico (comércio ilegal)
 Soar (produzir sons) Suar (transpirar)

DICA: a diferença entre os homônimos e os parônimos é que, no caso dos termos


homônimos,ou a escrita ou a pronúncia ou ambos SERÃO IGUAIS EM ALGUM MOMENTO.
Os parônimos somente se assemelham em escrita e pronúncia, mas eles NUNCA SÃO
EXATAMENTE IDÊNTICOS.

SENTIDO CONOTATIVO E SENTIDO DENOTATIVO

SENTIDO CONOTATIVO: é a linguagem em que o termo é empregado em sentido


figurado,subjetivo, relativo e expressivo. Ele varia de acordo com o contexto em que é
utilizado, sendo

muito empregado na literatura, que possui muitas palavras e carregam fortes emoções e
sentimentos.  DICA: COnotativo -> COnto de fadas!

SENTIDO DENOTATIVO: é a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio,


literal,original e objetivo.  DICA: DENOTATIVO lembre de DICIONÁRIO -> Sentido literal

EXEMPLO:

Aquele homem é um cachorro. (linguagem CONOTATIVA, SENTIDO FIGURADO)

O cachorro da vizinha fugiu essa manhã. (linguagem DENOTATIVA, SENTIDO PRÓPRIO)

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TERMOS USADOS PELAS BANCAS PARA SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS.
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ADMITIR - reconhecer, aceitar, assumir, confessar, adotar, abraçar, defender, aderir,


acreditar.
ADSTRITA - que está ligado.
ATIPICO- Não previsto na lei
ALIJADO- Retirado
ASSAZ - Muito, bastante, suficiente.

APÓCRIFA - Anônimo.

CURATELA- Decidir ou agir em favor do deficiente.


COADUNA-SE - tem o sentido de combinar, ter relação.
COOPTAR- Aceitar alguém sem o cumprimento das formalidades.
COMUTAR- Realizar a troca ou permutar

DEFESO - proibido, que não é permitido

DISSÍDIO COLETIVO- são ações ajuizadas no Tribunal para solucionar conflitos entre as partes
coletivas que compõem uma relação de trabalho
DESPEITO - Independente
EIVAR - contaminar, manchar, corromper, contagiar, viciar
ENSEJAR - ser a causa ou o motivo de, justificar
ENCORAJAR - estimular, incentivar, entusiasmar, animar.
EXIMIR - dispensar, isentar
ELIDIR- Excluir por completo

IRRUPÇÃO - entrada impetuosa e súbita num local; invasão súbita.

IMISCUIR - interferir, intrometer-se


IMPRESCINDIVEL- precisa
INFERIR- Implícito
INCÓLUME - Que não sofreu dano; são e salvo; intacto, ileso.

INTEMPESTIVA - Fora do prazo legal

IMISCUIR-SE - tomar parte em, dar opinião sobre (algo) que não lhe diz respeito; intrometer-
se, interferir.

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Jus postulandi- Entrar com uma ação sem o advogado
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NÃO PRESCINDE- precisa
ÓBICE- aquilo que obsta, impede; empecilho, estorvo.

OBSTA- Impedir, dificultar


OPONÍVEL - Oposto a algo, se opõe, contrário
OLVIDAR - Esquecer; deixar de lembrar de; não se conseguir recordar de;
PEGADIO - apreço, ligação afetuosa; apego, afeição, estima.

PRESCINDIR - não precisa

PRONAÇÃO – Pronunciar
PRETERIR - desprezar, menosprezar, desconsiderar, ignorar, rejeitar
PROLATADA - Proferido, enunciado, promulgado
PEÇA APÓCRIFA - Denúncia anônima
RESCINDIR - anular, cancelar
RESTRINGIR- Limitar, reduzir.
RESIGNAR - Aceitar sem questionar, conformar-se sem se opor.
SUBJACENTE (SUBJAZ) - implícito, escondido
SUSPEIÇÃO - dúvida, desconfiança, suspeita
SUPERVENIÊNCIA - Posterior
TIPICO- Previsto em lei

TEMPESTIVA - Dentro do prazo legal

ULTERIOR – Posterior
VICEJA - Germinar, crescer.

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ANALISANDO NA PRÁTICA AS ESTRUTURAS SINTÁTICAS COM QUESTÕES
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(Banca FEPESE, 2021, ADAPTADA)


A) A crase em “resistir à evidência” tem a mesma justificativa da colocada em: “perceber à
loucura”.
Incorreta. A crase em "resistir à evidência" deriva da o da regência do verbo "resistir", quem
resiste, resiste a algo. O verbo resistir é transitivo indireto. Evidência é um termo feminino
que pede o artigo a. Logo, o a da regência verbal + o a do artigo de evidência gera a crase à;
em "perceber à loucura" NÃO ocorre crase, pois o verbo perceber é transitivo direto. Quem
percebe, percebe algo.

B) Se no lugar do verbo “gastar”, em “Gastei trinta dias”, colocássemos o verbo “fazer”, este
deveria ir para o plural.
Incorreta. O verbo "fazer", quando indica tempo passado, é IMPESSOAL e NÃO sofrerá
flexão.

C) Em: “regemos o Xavier e eu”, se fosse trocada a ordem do sujeito composto, também o
verbo, obrigatoriamente, sofreria alteração.
“regemos o Xavier e eu”

L Verbo da oração. L sujeito composto da oração.


Na ordem direta. Se você tem dificuldade de analisar a oração nessa ordem. Coloque-a na ordem
direta: sujeito, verbo, predicado.

Xavier e eu (sujeito) o regemos (verbo)

Incorreto. Verbo antes do sujeito composto é facultativa a sua flexão para o plural. O erro é
dizer que é obrigatória a mudança do verbo. Se o verbo estiver após o sujeito composto é
obrigatória a concordância no plural.
Verbo antes do sujeito composto: facultativa a mudança para o plural
Verbo depois do sujeito composto: obrigatória a mudança para o plural.

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D) Em: “Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo”, a coesão textual foi
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estabelecida por anáfora, ou seja, pela retomada de um termo já mencionado.
Correta. O autor evitou a repetição do termo "dinheiro" por meio da utilização do pronome
átono "lo", é forma de coesão textual que utiliza da anáfora, termo citado antes.
Anáfora, Antes.
Catáfora, depois.
Multiplicar o que, ele “o dinheiro”. Inventar o que? Ele, o dinheiro.

(Banca FEPESE, 2021, ADAPTADA)


Assinale a alternativa correta.
Alternativas
A) A frase “Teve duas fases a nossa paixão” está na ordem indireta: (predicado + sujeito).
Ordem direta = sujeito + predicado. Ordem direta: A nossa paixão teve duas fases.

L sujeito Lverbo Lpredicado


Depois do verbo tudo é predicado (segundo alguns gramáticos).

B) Na frase: “não o era de graça”, em seu contexto, o pronome “o” refere-se diretamente ao
amor de Marcela, retronando essa palavra.
“Era o meu universo; mas, ai triste! não o era de graça.”

L sujeito L retoma o que? Universo. Não era meu universo de graça.


Observe o trecho completo. Lembre-se em algumas questões você precisará voltar ao texto
para sanar dúvidas.

C) Na frase: “ele dava-me tudo o que lhe pedia”, há exemplo claro de que o sujeito precisa
concordar com seu objeto.
Na verdade, o verbo é que precisa concordar com o sujeito. O sujeito que determina a
concordância verbal e não o contrário.

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D) Na frase: “e induzi-a a desviar alguma cousa (sic), que me dava às escondidas”, a palavra
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“que” é um elemento coesivo com valor de causa.
Mais uma vez nossa querida palavra “QUE”. Em nosso material, descrevemos as funções que
essa queridinha das bancas assume na frase. Nesse caso, ela assume o valor de pronome
relativo, podemos substituí-lo por “A QUAL”.
Posso substituir o pronome relativo QUE por A(O) QUAL? Se sim, ele exerce a função de
pronome relativo na frase.

E) Em: “mas o asno da paciência”, a palavra “mas” tem valor aditivo.


Vamos retorna ao trecho completo.
“Gastei trinta dias para ir do Rocio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel
do cego desejo, MAS o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso.” Machado de
Assis.
Nesse caso, a conjunção “MAS” tem valor adversativo, oposição de ideias.

(CESPE 2021)
No período “Assim como não se discutem, gostos também não se explicam”, do primeiro
parágrafo do texto CG2A1-II, a locução “Assim como” introduz uma oração
Alternativas
A) comparativa.
B) aditiva.
C) explicativa.
D) conclusiva.

Vamos analisar o contexto. Gostos não se discutem e não se explicam. Na frase, a locução
“ASSIM COMO”, tem valor ADITIVO.
Por que não comparativo? Normalmente, o assim como tem valor comparativo. Exemplo: o
sol é belo assim como a lua. Porém, no contexto da assertiva, ele assume um papel aditivo.
Veja que fica “sem sentido” a frase caso ele tivesse o valor comparativo. Observe: Gostos não
se discutem assim como não se explicam. Não faria sentido essa comparação.

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(CESPE 2021)
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As opções subsequentes apresentam PROPOSTAS DE REESCRITA para o seguinte período do
último parágrafo do texto CG2A1-I: “Os adoçantes foram ganhando má reputação — muita
gente acha que o seu gosto é ruim e que eles fazem mal à saúde.”. Assinale a opção em que
a proposta de reescrita apresentada é gramaticalmente correta e mantém a coerência do
texto original.
Alternativas
Vamos analisar a questão as alternativas devem estar gramaticalmente corretas. Para essas
questões, analisaremos primeiramente a GRAMÁTICA sobretudo a CONCORDÂNCIA VERBAL
E NOMINAL. Depois o SENTIDO.
A) Muitas pessoas acham o GOSTO dos adoçantes RUINS e que eles fazem mal à saúde, por
isso eles foram ganhando má reputação.
Incorreta. Ruim está concordando com o que? Com o GOSTO, isto é, deveria estar no
SINGULAR.
Veja: o gosto dos adoçantes é ruim.
O erro da alternativa é de concordância nominal.

B) O GOSTO ruim dos adoçantes e O FATO de fazerem mal à saúde FEZ com que eles
ganhassem má reputação junto às pessoas.
Incorreta. Vamos achar o sujeito, o que FEZ ou quem FEZ? O gosto e o fato. Sujeito composto
antes do verbo, verbo deve ir ao plural.
O gosto e o fato são os sujeitos da oração. Dessa forma, o verbo deve concordar com eles. O
erro está na falta de concordância verbal. Veja o correto seria: ...FIZERAM com que eles...

C) Muita gente ACHA o seu gosto ruim e ACREDITAM que faz mal à saúde — isso fez com que
os adoçantes fossem ganhando má reputação.
Incorreta. Vamos novamente analisar a concordância do verbo. O que/quem acha? Muita
gente, concordância ok. Vamos ao segundo verbo, ACREDITAM o que ou quem acreditam?
Muita gente. Erro na concordância nesse caso, pois o verbo “acreditar” está no plural e o seu
sujeito está no singular.

D) Os adoçantes ganharam má reputação, porque muita gente considera o gosto deles ruim
e acredita que eles fazem mal à saúde.
Correta. Vamos analisar novamente o sujeito. Verbo ganharam, quem ou o que ganharam?
Os adoçantes. Verbo no plural, sujeito no plural. Porque junto indica explicação, mesmo

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sentido de pois, visto que e porquanto. Verbo acredita, quem ou o que acredita? Muita gente
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acredita nisso. Verbo “fazem” que eles fazem. Concorda com “eles”. Crase está correta, a
regência de mal pede complemento a. Quem faz mal, faz mal a alguma coisa. Crase
obrigatória, artigo + preposição.
Mal oposto de bem. Com L. Advérbio.
Mau oposto de bom. Com U. Adjetivo.

(CESPE 2021)
“Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a
alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar
adoçantes artificiais.” Internet:<super.abril.com.br> (com adaptações). Trecho a ser
analisado.
No primeiro período do último parágrafo do texto CG2A1-I, a oração “que são pouco
sensíveis”
Alternativas
A) acrescenta uma explicação sobre “os nossos receptores gustativos”.
Correto. A estrutura entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.
Aqui vai o BIZU.
EXPLICATIVA. Com Vírgulas
RESTRITIVA. Sem Vírgulas.

B) complementa o termo “gustativos”.


Incorreto. Complemento NÃO se separa por vírgulas.

C) qualifica a expressão “Essa discrepância”.


Incorreta. Perceba que o termo entre vírgulas se refere a receptores gustativos e não a essa
discrepância.

D) restringe o sentido do termo “receptores”.


Incorreta. Se não existissem vírgulas, de fato, seria restritiva. Mas com vírgulas é explicativa.
A estrutura entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.
Aqui vai o BIZU.

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EXPLICATIVA. Com Vírgulas
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RESTRITIVA. Sem Vírgulas.

(CESPE 2021)
Assinale a opção que apresenta uma PROPOSTA DE REESCRITA que, além de
GRAMATICALMENTE CORRETA, mantém OS SENTIDOS do trecho “Gérson me conduzia pela
mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência.”, no terceiro
parágrafo do texto CG1A1-I.
Alternativas
Novamente, vamos analisar a questão, as alternativas devem estar gramaticalmente corretas.
Para essas questões, analisaremos primeiramente a GRAMÁTICA sobretudo a
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL. Depois o SENTIDO das frases.

A) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazermos os comprimentos de
praxe à assistência.

Incorreta. Muto sútil essa questão.


Comprimentos – refere-se a dimensão metro, cm, etc.
Cumprimento – é relativo a cumprimentar, saudar uma pessoa.
Os verbos estão de acordo com a gramatica. Veja: me conduzia pela mão, quem ou o que?
Ele, ele quem Gerson, Gérson me conduzia.
Quando nos alinhamos. Quando é adverbio atrai próclise – pronome antes do verbo -nos.
Fazermos está concordando com o sujeito oculto nós.
Veja quem faz, faz algo, a alguém.

B) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para que fosse feito os
cumprimentos de praxe à assistência.
Incorreta. Vamos analisar os verbos. Verbo conduzia está correto, veja, quem ou o que
conduzia? Gérson. Ele conduzia, ele quem? Gérson. Alinhamos esse verbo está concordando
com o sujeito oculto: NÓS. Conjugação correta. Fosse, atenção aqui. Fosse o que? Os
cumprimentos de praxe. Deveria estar no plural. Fossem feitos os cumprimentos de praxe.

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C) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para que fossem feitos os
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comprimentos de praxe à assistência.
Incorreta.
Cumprimentos – cumprimentar alguém
Comprimento – é relativo a medida. Exemplo: metro, centímetro, quilômetros.

D) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para que fizéssemos os
cumprimentos de praxe à assistência.
Correta. Aqui toda a construção está correta. Observe o verbo “FIZÉSSEMOS” ele está no
plural para concordar com o sujeito oculto “NÓS”. “NÓS” fizéssemos.
Verbo fazer como verbo transitivo direto e indireto
O verbo fazer atua também como verbo transitivo direto e indireto, indicando que alguém faz
alguma coisa a ou para alguém.
Observe o uso da crase no trecho “À ASSISTÊNCIA”. Essa crase é relativa à regência do verbo
FAZER. Nesse trecho, ele está com DUPLA TRANSITIVIDADE, com o sentido de quem faz, faz
algo, a alguém. Ou também, quem faz, faz algo PARA alguém.
Vamos aprofundar mais o assunto:
Fizéssemos os cumprimentos de praxe à assistência.
Fazer algo, algo o que? Cumprimentos de praxe
Fazer algo, A ALGÚEM ou ALGUMA COISA, A assistência. A da transitividade do verbo FAZER
+ A do artigo feminino assistência, crase obrigatória.

(CESPE 2021)
No trecho “Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para
Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir”, do décimo parágrafo do texto CG1A1-I,
os sujeitos das formas verbais “atrasou” e “adiantou” e a forma pronominal “lhe” têm como
referentes, respectivamente,
Alternativas
A) Jorivê, Pimentão e Caieira.
B) Pimentão, Jorivê e Caieira.
C) Jorivê, Pimentão e Jacy.
D) Jorivê, Pimentão e Chafir.

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“Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira
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rouba-lhe a bola, passando para Chafir”
As formas verbais “atrasou” e “adiantou” e a forma pronominal “lhe” têm como referentes,
respectivamente:
Vamos analisar, o referente do verbo “atrasar”, quem atrasou para Pimentão? Sempre faça a
pergunta ao verbo para saber quem é seu referente. A resposta é Jorivê, ele atrasou para
Pimentão.
Referente do verbo atrasar é Jorivê.
Verbo adiantar, quem adiantou? Pimentão adiantou para Jacy.
Referente do verbo adiantar: Pimentão.
O pronome “lhe” roubou a bola de quem? Roubou a bola dele, dele quem? Jacy.
Referente do pronome “lhe”, Jacy. Caieira roubou a bola de Jacy.
Logo, resposta correta letra C) Jorivê, Pimentão e Jacy.

(VUNESP 2018)
Elas são as amigas que sempre se _________ muito ________ livros e cinema. Por isso nós
______ convidamos para ir conosco ver esse novo filme.
As lacunas do enunciado devem ser preenchidas, correta e respectivamente, conforme a
norma-padrão da língua portuguesa, por:
Alternativas
A) interessa ... em ... lhes
B) interessam ... por ... as
C) interessa ... com ... as
D) interessam ... de ... lhes
E) interessa ... para ... as

Gabarito letra B
Amigas é o núcleo sujeito da oração, logo o verbo “INTERESSAR” deve ir ao plural, pois o
sujeito está no plural.
O verbo “INTERESSAR” pede preposição POR, quem se interessa, se interessa “POR” algo.
O verbo “CONVIDAR” é transitivo direto, quem convida, convida alguém. Ou ainda, quem
CONVIDA, convida alguém para alguma coisa. O trecho: “por isso nós AS (pois é um verbo

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transitivo direto, caso fosse INDIRETO seria LHE) convidamos”. O correto é: convidamo-las ou
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as convidamos. O pronome isso e nós é fator de atração de próclise. Ou seja, pronome ANTES
do verbo.

(VUNESP 2018)
Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa.
Alternativas
A) Elas parecem meio preocupadas com o atraso da amiga.
Correto. Se puder trocar meio por “um pouco”. Ele não varia. Veja: podemos falar estou um
pouco cansada.
No exemplo da questão: elas parecem meio preocupadas. Poderia ser substituída por: elas
parecem “um pouco” preocupadas.

B) Fazem três anos que ela viajou para os Estados Unidos.


Incorreto. O verbo fazer no sentido de tempo decorrido é impessoal, isto é, fica na 3ª pessoa
do singular.

C) Sua amiga disse obrigado a todos nós quando foi embora.


Incorreto. Erro de concordância nominal. Amiga disse obrigadA. O nome deve concordar com
seu referente feminino. Homem diz obrigadO. Mulher diz obrigadA.

D) Ela mesmo preparou os lanches da tarde para os colegas.


Incorreto. Ela mesmA. Quando trocar mesmo, ou mesma por próprio/própria, ele vai variar.
Se variar, a troca do artigo é necessária.

E) Chegou com defeito as mesas que eles compraram ontem.


Incorreto. O que chegou com defeito? As mesas chegaram. O verbo deveria estar no plural
concordando com o sujeito. Erro de concordância verbal.

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(VUNESP 2018)
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O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois seja o que vier,
venha o que vier,
qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar
qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

No trecho – POIS, seja o que vier, venha o que vier... – a palavra destacada expressa sentido
de
Alternativas
A) condição.
B) conclusão.
C) oposição.
D) causa.
E) comparação.

GABARITO LETRA B. Nesse trecho, o “POIS” tem sentido de conclusão de ideais. O “POIS”
pode ser explicativo, exemplo: O estudante estava exausto, pois estudou muito. Porém, no
caso da questão, ele tem sentido de conclusão de ideias, podendo ser substituído por
“portanto”.
Dica: troque o “POIS”, por uma conjunção explicativa: “visto que”, por exemplo. Se fez
sentido, ela é explicativa. Ou você pode trocar por uma conjunção conclusiva, PORTANTO. Se
fez sentido, ele tem sentido de conclusão.

(Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais)


Assinale alternativa em que a frase está no período simples:
Alternativas
A) Razão e emoção... as duas vértices da vida;
Correta. Período simples: uma oração, um verbo.
Aqui o verbo está implícito: razão e emoção “SÃO”. Período simples.

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B) Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias;
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Incorreta. Aqui temos 2 orações. 2 verbos: PARTIR e FICAR.

C) É sua obrigação explicar o que aconteceu;


Incorreta. Nesse caso, temos 2 orações, 2 verbos. Verbos: SER e verbo EXPLICAR.

D) Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.


Incorreta. Novamente, 2 orações, 2 verbos. Verbos: ASSALTAR e CORRER.

(Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais)


Assinale a alternativa correspondente a regência verbal SEM preposição:
Alternativas
A) O funcionário não se lembrou da reunião;
Incorreta. O verbo lembrar, quando pronominal, pede a regência “DE”. Verbo LEMBRAR + SE
pede preposição “DE”. Nesse caso, quem lembra, lembra de alguma coisa.

B) Ninguém simpatiza com ele;


Incorreta. Verbo simpatizar pede preposição “COM”. Quem simpatiza, simpatiza com alguém.

C) Você não respondeu à minha pergunta;


Incorreta. Verbo responder pode vir de duas formas: responder algo, ou responder A ALGO
(caso da questão)
Nesse caso a crase se torna FACULTATIVA. Crase facultativa é depois de ATÉ, antes de SUA
MARIA. Crase FACULTATIVA: ATÉ, SUA MARIA.

D) Eu quero um carro novo.


Correta. Verbo querer não pede preposição, ele é VTD, verbo transitivo direto. Quem quer,
quer algo.

(Ano: 2021 Banca: OMNI)

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Assinale a alternativa na qual a regência verbal dos termos em destaque a seguir está
100
CORRETA:
Alternativas
A) O ofício enviado ao gabinete visava a aplicação do novo regulamento.
Incorreta. Verbo visar, no sentido de desejar é VTI, pede preposição A. Exemplo: os
empreendedores visam ao sucesso.
Nesse caso, precisaria de crase antes de aplicação, pois a regência do verbo visar pede “A” +
aplicação é um nome feminino que pede artigo “A”.

B) Aquele homem nunca obedeceu as leis do município e acabou sendo preso.


Incorreta. Mesmo erro da letra A. verbo OBEDECER é transitivo indireto, pede preposição “A”.
Leis é um nome feminino que pede o artigo “A”. Logo, precisaria do “À” com crase.

C) Naquele hospital, o médico assiste os pacientes com muito cuidado.


Correta. Verbo assistir no sentido de prestar assistência é VTD.
Vírgula correta, pode usar para separar adjunto adverbial de curta extensão, como na frase
acima.

D) Eu fui o primeiro a levantar a mão e a responder a pergunta da professora.


Incorreta. O verbo responder, no sentido de dar resposta é VTI, isto é, pede preposição “A”.
Nesse caso, precisaria de crase “À”, preposição do verbo responder + artigo feminino de
pergunta. Assim, crase obrigatória.

(Ano: 2021 Banca: FEPESE)


Identifique abaixo as frases certas ( C ) e as erradas ( E ), quanto à escrita correta.
1. A saida do hospital é bloqueada, os policiais vem e o tumulto se inicia.
2. Acredito que deva existir, neste hospital, melhores condições de atendimento, pois os
resultados são melhores.
3. Se houvessem mais médicos e enfermeiras, a saúde pública estaria em outras condições.
4. Dois metros é suficiente para se manter o distanciamento social, devido à pandemia.
5. Nem um nem outro concordaram com as novas normas, haja vista os problemas que elas
causariam.

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Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
A) C • C • E • E • C
B) C • E • C • E • E
C) E • C • E • C • E
D) E • E • C • C • C
E) E • E • E • C • C
GABARITO LETRA E
1. A saida do hospital é bloqueada, os policiais vem e o tumulto se inicia.
INCORRETO. Dois erros, SAIDA precisa de ACENTO agudo no I, pois é uma hiato, silaba tônica
é I. O verbo VIR deveria está no PLURAL, para concordar com o seu sujeito: POLICIAIS. Policiais
vêm.

2. Acredito que deva existir, neste hospital, melhores condições de atendimento, pois os
resultados são melhores.
INCORRETO. Aqui temos um erro de CONCORDÂNCIA VERBAL, veja: o que deve existir?
Melhores condições de trabalho. O verbo DEVER, deve ir ao PLURAL para concordar com o
seu sujeito “melhores condições de trabalho”. O correto seria: DEVAM EXISTIR melhores
condições de atendimento.

3. Se houvessem mais médicos e enfermeiras, a saúde pública estaria em outras condições.


INCORRETO. Nesse caso, o verbo HAVER é impessoal, pois está no sentido de existir. Isso cai
demais em prova. Troque pelo verbo EXISTIR a frase. Ficaria com sentido? Se sim, o verbo
haver é impessoal NÃO se flexiona para concordar com o sujeito: mais médicos e enfermeiras.

4. Dois metros é suficiente para se manter o distanciamento social, devido à pandemia.


CORRETO. Expressões "é muito", "é pouco", "é suficiente"... o verbo "ser" fica no SINGULAR.
Essa abordagem é incomum, mas é bom lembrar dessas concordâncias em particular.

5. Nem um nem outro concordaram com as novas normas, haja vista os problemas que elas
causariam.

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CORRETO. Segundo a doutrina majoritária, a concordância com: “NEM UM NEM OUTRO”.
102
Pode ser feita com o verbo no SINGULAR ou PLURAL.

(ANO: 2022 BANCA: FGV)


Uma das marcas da boa estruturação textual é, em alguns casos, a existência de um
PARALELISMO SINTÁTICO entre seus termos; o pensamento abaixo em que o paralelismo foi
respeitado é
Alternativas
A) O funcionário deseja um aumento de salário e o reconhecimento de seu esforço pela
empresa.
B) Era necessário ter-se preparado, prestar atenção nas questões e as respostas dadas
calmamente.
C) Abrir a porta, encaminhar-se à garagem, a ligação do carro e sair rapidamente eram fatos
cotidianos.
D) Os rios nessa região são de grande volume de água, barrentos, de quantidade razoável de
peixes e de beleza imensa.
E) Conhecia todos de vista: Pedro, Heitor, Guilherme, Roger e o primo de Fernando.

GABARITO LETRA A

Esse tópico costuma ser cobrado por bancas como a FGV. Aqui, você precisa analisar se a frase
está “bonita” do ponto de vista estético. Se ambas as orações têm a mesma configuração,
veja o exemplo prático da letra A.
A) O funcionário deseja um AUMENTO (DE SALÁRIO complemento nominal) e o
RECONHECIMENTO (DE SEU ESFORÇO complemento nominal) pela empresa.

(ANO: 2022 BANCA: FGV)


A frase abaixo em que os dois termos sublinhados NÃO mostram a mesma função no texto é:
A) Um fechamento do Congresso nem sempre é um retrocesso, porque pode ser uma medida
de aceleração do processo democrático;

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Nessa alternativa, ambos são complementos nominais.
103
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente. Sofre a ação do verbo.
Veja o congresso: FOI FECHADO. O PROCESSO DEMOCRÁTICO FOI ACELERADO.

B) Nós queremos um regime que não seja apenas da raposa, queremos um regime da raposa
e da galinha, onde existam espaço para os dois;
Nesse caso, são ADJUNTOS ADNOMINAIS, pois são substantivos CONCRETOS. Veja que
Complemento nominal só pode ser ABSTRATO. Ou ABSTRACTO.
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO. Para lembrar ABSTRACTO. O C lembra
complemento nominal. Todo mundo já leu alguma vez esse termo ABSTRACT. Associe a
complemento nominal.
Além disso, regime da raposa e da galinha podem ser considerados como AGENTES.
Dê uma viajada e pense: o regime é da raposa ela que manda, age. O regime é da galinha ela
que age.
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.

C) As mulheres dos outros candidatos ao governo do Estado de São Paulo são simplesmente
esposas. Eu não;
DICA -> Adjunto adnominal = sentido de POSSE.

D) Se você anda de montanha-russa durante nove anos, acaba tendo vontade de andar de
alguma outra coisa;
Nesse caso, ambos são: ADJUNTOS ADVERBIAIS. Andar é verbo INTRANSITIVO.
E) Se gordura fosse engraçada, não haveria necessidade de humorista. Bastava o pessoal
comprar um quilo de toucinho e rir o ano todo.
Veja que o nome “NECESSIDADE” pede a preposição obrigatória “DE” COMplemento. COM
preposição obrigatória. Quem tem necessidade, tem necessidade DE ALGUMA COISA.
(de humorista, é complemento nominal; de toucinho, é adjunto adnominal).

Mais diferenças:

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ADJUNTO ADNOMINAL é termo acessório por isso é DISPENSÁVEL.
104
COMPLEMENTO NOMINAL é termo integrante, logo INDISPENSÁVEL.

ADJUNTO ADNOMINAL – Pode ter PREPOSIÇÃO OU NÃO.


COMplemento nominal – COM preposição OBRIGATÓRIA.

Revisão esse tema é muito cobrado em provas.


COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL
DICA -> Adjunto adnominal = sentido de POSSE.
Complemento nominal = NUNCA indica POSSE.

Adjunto adnominal – caracteriza APENAS substantivo.


Complemento nominal – caracteriza substantivo, adjetivo ou advérbio.

Sobre o substantivo:
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO. Para lembrar ABSTRACTO. O C lembra
complemento nominal. Todo mundo já leu alguma vez esse termo ABSTRACT. Associe a
complemento nominal.

Agente e paciente:
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.

Adjuntos adnominais:
O amor de pai é especial. (agente: o pai ama)
A invenção do físico mudou o mundo. (agente: o físico inventou)
A aula do professor foi boa. (agente: o professor lecionou)

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Complementos nominais:
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O amor ao pai também é especial. (paciente: o pai é amado)
A invenção da internet mudou o mundo. (paciente: a internet foi inventada)
A leitura da bíblia é instigante. (paciente: a bíblia é lida)

Mais diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL é termo acessório por isso é DISPENSÁVEL.
COMPLEMENTO NOMINAL é termo integrante, logo INDISPENSÁVEL.

ADJUNTO ADNOMINAL – Pode ter PREPOSIÇÃO OU NÃO.


COMplemento nominal – COM preposição OBRIGATÓRIA.

(ANO: 2021 BANCA: FGV)


Um comentário crítico sobre um filme dizia: “O filme é bom, MAS um pouco lento e
monótono!”.
A frase abaixo em que o termo MAS apresenta idêntico significado ao desse caso é:
Alternativas
A) Tem muito dinheiro, mas é muito infeliz.
B) Mas por que ela não veio?
C) Não só ele mas também ela compareceu.
D) Mas você é muito maluco, cara!
E) Você acaba de saber disso, mas como?

O “MAS” sem o I, é uma conjunção adversativa. Tem valor de OPOSIÇÃO de ideias. Na frase
do enunciado acima, ele tem justamente esse significado.
Na letra a) na frase ele tem valor de oposição. Então, esse é nosso gabarito.
Na letra b) a frase tem valor interrogativa.
Na letra c) a frase tem valor aditivo. Ele e ela não compareceram.
Na letra d) a frase tem valor afirmativo/imperativo. Está afirmando algo, sobre alguém.
Na letra e) a frase tem valor interrogativo, faz uma pergunta. Como você sabe?

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106
(ANO: 2022 BANCA: FUNDAÇÃO CETREDE)
Marque a alternativa correta quanto à classificação dos termos das orações que compõem o
período seguinte: “O da casa de meu tio Cecéu, por exemplo, era 8521 e eu causava grande
inveja em meus colegas de Aracaju, quando dizia que meu telefone em Salvador tinha esse
numerozão - e sem telefonista.” (l. 32-33).
Alternativas
A) Sujeito – Predicativo - Adjunto Adverbial.
B) Adjunto Adverbial – Objeto direto – Complemento Nominal.
C) Predicativo – Objeto direto – Objeto direto.
D) Objeto Direto – Complemento Nominal – Objeto Indireto

Marque a alternativa correta quanto à classificação dos termos das orações que compõem o
período seguinte: “O da casa de meu tio Cecéu, por exemplo, era 8521 e eu causava grande
inveja em meus colegas de Aracaju, quando dizia que meu telefone em Salvador tinha esse
numerozão - e sem telefonista.” (l. 32-33).
8521 é predicativo, pois vem depois de um verbo de ligação ERA. Lembre-se depois de um
verbo de ligação é predicativo do sujeito.
Grande inveja é OBJETO DIRETO do verbo CAUSAR, quem causa, causa algo. É um verbo
TRANSITIVO DIRETO.
Esse numerozão é OBJETO DIRETO do verbo ter (TINHA NA ASSERTIVA).
BIZU PARA “ACHAR” o sujeito que o verbo se refere. Tinha o que? Esse numerozão. Causava
o que? Grande inveja.

(ANO: 2022 BANCA: FUNDAÇÃO CETREDE)


Marque a alternativa correta, quanto à justificativa para o uso da vírgula, nos trechos
sublinhados, no período seguinte: “O coronel Ubaldo, MEU AVÔ, como vários de seus
contemporâneos, NA HORA DE FALAR NO TELEFONE, botava o paletó e passava a mão na
careca, parecendo ajeitar uma cabeleira invisível e, DEPOIS QUE CONTARAM A ELE QUE
FUNCIONAVA COM ELETRICIDADE, acho que nunca mais tocou em nenhum.” (l. 23-25).
Alternativas
A) Usa-se a vírgula para isolar o vocativo e orações subordinadas adjetivas restritivas.

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B) Usa-se a vírgula para separar o aposto e orações subordinadas adverbiais, principalmente
107
quando antepostas à principal ou intercaladas.
C) Usa-se a vírgula para separar o vocativo e orações coordenadas assindéticas.
D) Usa-se a vírgula para isolar orações coordenadas e reduzidas.

GABARITO LETRA B
O coronel Ubaldo, MEU AVÔ, como vários de seus contemporâneos, na hora de falar no
telefone, botava o paletó e passava a mão na careca, parecendo ajeitar uma cabeleira
invisível e, DEPOIS QUE CONTARAM A ELE QUE FUNCIONAVA COM ELETRICIDADe, acho que
nunca mais tocou em nenhum.”
MEU AVÔ, (aposto explicativo, usado para explicar um termo anterior, fica entre vírgulas
obrigatórias)
Aposto explicativo — traduz ou amplia o significado do termo fundamental.
Aparece entre VÍRGULAS, TRAVESSÕES OU PARÊNTESES:
Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro, nasceu em Itabira.

, NA HORA DE FALAR NO TELEFONE, essas virgulas foram usadas para separar uma oração
subordinada ADVERBIAL de TEMPO. Quando? NA HORA DE FALAR AO TELEFONE.
, DEPOIS QUE CONTARAM A ELE QUE FUNCIONAVA COM ELETRICIDADE, essas virgulas
foram usadas para separar uma oração subordinada intercaladas.

(ANO: 2022 BANCA: FUNDAÇÃO CETREDE)


No trecho: “Era inevitável a suspeita, em alguns casos convicção, de que SERIA mais eficaz
chegar à janela e SOLTAR esses berros na direção da cidade para onde se telefonava....” (l.
37-39), indique a alternativa correta em relação ao emprego dos verbos sublinhados, quanto
à predicação verbal, na ordem em que aparecem.
Alternativas
A) Verbo transitivo direto; verbo intransitivo.
B) Verbo de ligação; verbo transitivo direto.
C) Verbo transitivo indireto; verbo transitivo indireto.
D) Verbo intransitivo; verbo transitivo indireto.

GABARITO LETRA B

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No contexto, o verbo SERIA é de ligação, pois liga uma característica (“MAIS EFICAZ”) ao
108
sujeito ("CHEGAR À JANELA E SOLTAR ESSES BERROS NA DIREÇÃO DA CIDADE"). Principais
verbos de ligação: SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE, ANDAR, PARECER, VIRAR,
CONTINUAR, VIVER.
Já o verbo SOLTAR é verbo TRANSITIVO DIRETO, isto é, NÃO pede PREPOSIÇÃO para seu
complemento. Quem solta, solta ALGO. No contexto, SOLTAR esses berros. ESSES BERROS é
objeto direto do verbo SOLTAR.

(ANO: 2022 BANCA: FUNDAÇÃO CETREDE)


Assinale a alternativa correta quanto à classificação das orações sublinhadas nos períodos:
“Mesmo consciente desses perigos, ouso dizer que a maior parte de vocês não sabia que
hoje é o dia do telefone. (l. 10). “A primeira lembrança é o telefone lá de casa, quando
morávamos em Aracaju. (l. 27-28)
Alternativas
A) Oração subordinada substantiva objetiva direta; oração principal; oração subordinada
adverbial temporal.
B) Oração subordinada substantiva subjetiva; oração subordinada adjetiva restritiva; oração
principal.
C) Oração subordinada substantiva objetiva direta; oração subordinada substantiva objetiva
direta, oração principal.
D) Oração principal; oração subordinada substantiva subjetiva, oração subordinada adverbial
temporal.

GABARITO LETRA C
Quantas orações?
Orações = verbos. Quantos verbos?
que a maior parte de vocês não SABIA – verbo saber. Oração subordinada substantiva
objetiva direta, pois completa o sentido do DIZER. Quem diz, diz algo DIZER QUE -> DIZER
ISSO. Objeto direto, logo isso torna a oração subordinada substantiva OBJETIVA DIRETA.

Que hoje É o dia do telefone – verbo É. Oração subordinada substantiva OBJETIVA DIRETA,
pois completa o sentido do SABER.

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“A primeira lembrança é o telefone lá de casa, quando morávamos em Aracaju.” + uma
109
oração o verbo “É”. Nesse caso, é a oração principal. A oração com o verbo MORÁVAMOS é
uma oração subordinada adverbial temporal.
Dica sem conectivo – oração principal.
com conectivo – oração subordinada. Nesse caso, o conectivo é o advérbio temporal
quando. De acordo com o advérbio, podemos saber de que tipo de oração se trata.

(ANO: 2022 BANCA: FUNDAÇÃO CETREDE)


Observe a concordância verbal no trecho: “...ouso dizer que a maior parte de vocês não sabia
que hoje é o dia do telefone” (l. 10) e marque a alternativa em que a concordância está
correta, do ponto de vista da norma culta.
Alternativas
A) Nem um nem outro obtiveram o primeiro lugar
B) Fazem dois anos que estudo para o concurso.
C) Tratam-se de critérios de desempate.
D) Apenas 20% dos candidatos não participaram da prova.

A) Nem um nem outro obtiveram o primeiro lugar


Polêmica, dependendo do gramático, a concordância com o termo “nem um nem outro” ,
pode ser feita com o verbo indo ao PLURAL ou permanecendo no SINGULAR. Por isso, essa
alternativa estaria correta ou não.

B) Fazem dois anos que estudo para o concurso.


O verbo FAZER no sentido de tempo decorrido é IMPESSOAL. Assim, ele permanecerá no
SINGULAR.

C) Tratam-se de critérios de desempate.


Em construção desse tipo PRONOME SE + PREPOSIÇÃO DE o verbo fica no SINGULAR. "TRATA-
SE DE", "PRECISA-SE DE", "NECESSITA-SE DE", são as construções mais comuns. Aparecendo
alguma delas o verbo permanece no SINGULAR.

D) Apenas 20% dos candidatos não participaram da prova.

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Sujeito constituído de porcentagem + adjunto adnominal 20% DOS CANDIDATOS. O verbo vai
110
para o PLURAL. Por isso, o verbo PARTICIPAR está no PLURAL.

(ANO: 2022 BANCA: UNESC)


Qual a classificação do sujeito da primeira oração do período: "Havia uma fazenda onde os
trabalhadores viviam tristes e isolados"?
Alternativas
A) Composto.
B) Inexistente.
C) Indeterminado.
D) Simples.
E) Oculto.

GABARITO LETRA B
O verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal. Dessa forma, o sujeito é inexistente. As
bancas adoram esses verbos impessoais, principalmente, o verbo “HAVER”.
Veja, HAVIA uma fazenda... ou seja, EXISTIA uma fazenda Verbo haver está no sentido de
existir.

(ANO: 2022 BANCA: UNESC)


No trecho: "Um dia, chegou ali um novo empregado, CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA" a oração
"CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA", é classificada sintaticamente como:
Alternativas
A) Oração Coordenada Assindética Explicativa.
B) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
C) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
D) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
E) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

GABARITO LETRA C
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

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Observe, temos um pronome pessoal, CUJO, que está depois da vírgula. Dessa forma, é uma
111
Subordinada Adjetiva ExpliCatiVa. Explica o termo novo empregado. Se estivesse sem
virgulas, ela estaria restringindo o termo empregado, seria portando uma oração subordinada
adjetiva reStritiVa. Sem Vírgulas.

(ANO: 2022 BANCA: UNESC)


No trecho: "Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, APÓS TOMAR UM CAFÉ BEM FRESQUINHO,
ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda", as vírgulas foram empregadas
para:
Alternativas
A) Intercalar expressões explicativas.
B) Isolar o Aposto.
C) Separar Orações Coordenadas.
D) Intercalar o adjunto adverbial deslocado.
E) Isolar o Vocativo.

GABARITO LETRA D
"Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, APÓS TOMAR UM CAFÉ BEM FRESQUINHO, ofereceu
ao jovem um emprego de administrador da fazenda",
Veja que a ordem direta da oração seria:
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e ofereceu ao jovem um emprego de administrador da
fazenda, (a vírgula, nesse caso de ORDEM DIRETA é FACULTATIVA) APÓS TOMAR UM CAFÉ
BEM FRESQUINHO.
Dessa forma, a vírgula foi usada para intercalar o adjunto adverbial de tempo deslocado.
Perceba que a oração NÃO está na ordem direta.

(ANO: 2022 BANCA: UNESC)


Em: "Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, OFERECEU ao
jovem um emprego de administrador da fazenda", a forma verbal "OFERECEU " é classificada,
no contexto em que foi empregada, quanto à sua transitividade (Regência Verbal), como
sendo:
Alternativas
A) Intransitiva.

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B) Transitiva indireta.
112
C) Transitiva direta e indireta.
D) Transitiva direta.
E) Verbo de Ligação.
GABARITO LETRA C
OFERECEU ao jovem um emprego de administrador da fazenda",
No contexto, o verbo OFERECER, aparece com dupla transitividade. Seu sentido é quem
OFERECE, OFERECE algo a alguém. Ofereceu um emprego ao jovem.

(ANO: 2022 BANCA: UNESC)


O pronome em destaque no trecho: "Os outros trabalhadores LHE perguntavam", está
exercendo a função sintática de:
Alternativas
A) Complemento Nominal.
B) Adjunto Adverbial.
C) Objeto Direto.
D) Objeto Indireto.
E) Vocativo.

GABARITO LETRA D.
O pronome LHE NUNCA poderá exercer a função de OBJETO DIRETO. Com isso, descarte a
alternativa C.
Vamos analisar o verbo: “PERGUNTAR”. Quem pergunta, pergunta A ALGUÉM. Os
trabalhadores perguntavam A ELE. O lhe está exercendo a FUNÇÃO de OBJETO INDIRETO
nesse caso.

Tabela resumo

PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.

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ME/TE/SE/NOS/VOS Podem funcionar tanto como OBJETO
113
DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO
(depende do verbo)

(ANO: 2021 BANCA: IBADE)


Em “Saiba que a conexão entre o seu humor e a sua alimentação pode ser a resposta para
isso.”, identifica-se:
Alternativas
A) oração absoluta.
B) período simples.
C) período composto por coordenação.
D) período composto por subordinação.
E) período composto por coordenação e subordinação

GABARITO LETRA D
“Saiba QUE a conexão entre o seu humor e a sua alimentação pode ser a resposta para isso.”
O pronome QUE já subordina uma oração a outra. Temos 1 verbo SAIBA e 1 locução verbal:
PODE SER.
Mais um BIZU, troque o QUE por ISSO. O isso assumirá a função do QUE. Saiba ISSO. Ou seja,
será uma oração subordinada objetiva direta. Pois o “QUE” assume a função de OBJETO
DIRETO da oração.

(ANO: 2021 BANCA: IBADE)


No período “COMO a produção da serotonina é no trato gastrointestinal, faz sentido que o
funcionamento do sistema digestivo, além de digerir os alimentos, ajude a guiar as
emoções.”, o conectivo empregado introduz uma oração, cujo valor semântico é o de:
Alternativas
A) consequência.
B) conformidade.
C) comparação.
D) concessão.

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E) causa.
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GABARITO LETRA E
Uma mesma conjunção pode exercer várias funções na oração. Vamos analisar o contexto:
“COMO a produção da serotonina é no trato gastrointestinal, faz sentido que o
funcionamento do sistema digestivo, além de digerir os alimentos, ajude a guiar as emoções.”
Troque o COMO por O FATO DE, FAZ COM QUE... A frase fez SENTIDO? Se fez sentido. O valor
da CONJUNÇÃO COMO é de CAUSA.

“O FATO DA produção da serotonina é no trato gastrointestinal, faz sentido que o


funcionamento do sistema digestivo, além de digerir os alimentos, FAZ COM QUE ajude a
guiar as emoções.”

(ANO: 2021 BANCA: IBADE)


Em “É no intestino que cerca de 95% da serotonina, CONHECIDA COMO HORMÔNIO DA
FELICIDADE, é produzida a partir dos alimentos.”, as vírgulas foram usadas para separar:
Alternativas
A) o aposto.
B) o vocativo.
C) o sujeito do predicado.
D) o adjunto adverbial anteposto.
E) os termos de função sintática idêntica.

GABARITO LETRA A
Perceba que, novamente, temos uma frase entre vírgulas que explica o termo anterior
SEROTONINA. Mais um caso de APOSTO EXPLICATIVO. As bancas amam um aposto.

(ANO: 2021 BANCA: IBADE)


No período “Já ficou mais FELIZ DEPOIS DE comer chocolate ou ainda MAIS irritado por causa
de um desconforto digestivo?”, as palavras em destaque têm a seguinte classificação
morfossintática:
Alternativas

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A) objeto direto/locução adverbial/ preposição.
115
B) núcleo do predicado/ advérbio de tempo/interjeição.
C) objeto indireto/advérbio de causa/ pronome.
D) advérbio de modo/locução adverbial/adjetivo.
E) predicativo/locução prepositiva/advérbio de intensidade.

GABARITO LETRA E
Feliz – complemento do verbo de ligação FICAR. ficou mais FELIZ. Ficar verbo de LIGAÇÃO.
Logo, feliz é o seu PREDICATIVO.
DEPOIS DE – locução prepositiva.
MAIS – adverbio de intensidade. Mais irritado.

(ANO: 2021 BANCA: PREFEITURA DE LONDRINA – PR)


Fazem cinco anos que ela se formou em Pedagogia, o tempo passou muito rápido.
Alternativas
Certo
Errado

GABARITO ERRADO.
O verbo fazer no sentido de tempo decorrido é “IMPESSOAL”, ou seja, não se flexiona. Por
conta disso, essa oração não tem sujeito (SUJEITO INEXISTENTE).

(ANO: 2021 BANCA: PREFEITURA DE LONDRINA – PR)


Houve vezes em que a seca e o calor estiveram extremamente intensos na nossa cidade.
Alternativas
Certo
Errado

GABARITO CORRETO.

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Mais uma vez o verbo HAVER empregado no SENTIDO DE EXISTIR. Nesses casos, ele não se
116
flexiona para concordar com o sujeito, por isso é IMPESSOAL. E a oração não tem sujeito,
sujeito inexistente.
(ANO: 2021 BANCA: VUNESP)
Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto de acordo com a norma-padrão de
concordância, emprego de pronomes, pontuação e regência.
Alternativas
A) A maioria, dos que se espanta com o espetáculo de horror diversificado oferecido pelo
mundo de hoje, faria bem se dispusesse do dicionário e utilizasse ele como livro de leitura,
diurna e noturna.
Erro 1 - a maioria dos. NÃO pode haver vírgula, pois DOS é adjunto da maioria.
Observação – maioria dos que se espanta, o verbo pode ficar no singular ou plural. A maioria
dos que se espantam ou a maioria dos que se espanta.
Erro 2 – o examinador separou o verbo do seu sujeito. Separou a maioria do verbo FARIA.
Erro 3 - utilizasse ele como livro de leitura. Pronomes retos (eu, tu ,ela) NÃO podem ser
usados como OBJETOS DIRETOS. O correto seria O UTILIZASSE.

B) O estudante faltoso, confessa que matou a aula, o que implica na matança do professor e,
além desse, dos conteúdos da aula ministrados por aquele.
Erro 1 - Vamos analisar o verbo confessa. O que ou quem confessa? O estudante faltoso. OPA!
O verbo está separado do seu sujeito por vírgulas, erro gramatical.
Erro 2 – a regência do verbo implicar está incorreta. Implica algo é VTD, NÃO é IMPLICA EM
algo. Muito comum na língua falada, mas erro de regência.
Erro 3 – desse se refere a pessoa mais próxima, ou seja, o professor. Aquele é a pessoa mais
distante do discurso, ou seja, aluno. Então, não faz sentido ser aulas ministradas pelo aluno.
Erro de coerência textual.
C) Conhece-se jogos intelectuais aos quais se pretende, não apenas, sobrepor-se o
competidor; mas exterminar-lhe aplicando o xeque-mate.
Erro 1 – vamos analisar o verbo conhecer. O que ou quem se conhece? JOGOS INTELECTUAIS.
Dessa forma, o verbo CONHECER deveria estar no PLURAL, para concordar com o seu sujeito
JOGOS INTELECTUAIS.
Erro 2 – sobrepor-se o competidor. Nesse caso, o verbo sobrepor precisa vir preposicionado.
Quem se sobrepõe, se sobrepõe A alguém ou A alguma coisa.

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Erro 3 – vamos analisar o verbo exterminar, quem extermina, extermina alguém. É um VTD
117
NÃO pode ser complementado por LHE, pois LHE só complementa VTI. O correto seria o
exterminar aplicando o xeque-mate.

D) Não é de espantar de que argumentos poderosos nas discussões, torne-se arma de fogo,
de grande eficácia letal, matando na cabeça.
Erro 1 – NÃO cabe preposição DE QUE, pois espantar é transitivo direto.
Erro 2 – vamos analisar o verbo torne-se, torne-se o que? Os argumentos poderosos nas
discussões tornem-se. Separa o verbo do seu sujeito. Além disso, a concordância está
incorreta, pois deveria ir para o plural para concordar com “ARGUMENTOS PODEROSOS.”
Erro 3 – arma de FOGO, DE GRANDE EFICÁCIA. Não pode separar por vírgula o nome ARMA
DE FOGO do seu adjunto adnominal (DE GRANDE EFICÁCIA)

E) Sua linguagem lhe prega peças. Pergunta-se por que não diz que está vivendo o tempo,
nas horas de ócio e recreação ingênua. Prefere matá-lo a vivê-lo.
Questão perfeita para revisar todos os conceitos de sintaxe.
LETRA CORRETA. Pronome LHE empregado corretamente. Veja: o verbo prega pede 2
complementos 1 direto e 1 indireto, sua linguagem prega peças nele. O LHE nesse caso é
OBJETO INDIRETO.
Pergunta-se o que. Pergunta-se isso.
Tempo, nas horas de ócio e recreação ingênua. Vírgula usada de maneira correta para separar
adjunto adverbiais de tempo deslocados: NAS HORAS DE ÓCIO E RECREAÇÃO INGÊNUA.
A regência do verbo PREFERIR, quem prefere, prefere algo A alguma coisa

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


O objeto indireto é um termo da oração que complementa o sentido do verbo transitivo
indireto.
Assinale a opção em que o pronome pessoal oblíquo exerce a função de OBJETO INDIRETO.
Alternativas
A) Ele se considera um vencedor.
B) Eu a conheci na exposição de papel machê do Palácio das Artes.
C) Pediram-lhe maiores explicações sobre o fato.
D) Receberam-me muito bem no congresso.

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GABARITO LETRA C
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O LHE sempre exerce a função de OBJETO INDIRETO. Vamos analisar o verbo PEDIR. Quem
pede, pede algo a alguém. Pediram-lhe maiores explicações sobre o fato. Pediram algo,
maiores explicações, A ELE. O LHE substitui o pronome ELE que é uma pessoa da oração.

Tabela resumo

PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.
ME/TE/SE/NOS/VOS Podem funcionar tanto como OBJETO
DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO
(depende do verbo)

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


Nos períodos compostos, podemos ter uma oração subordinada substantiva subjetiva que
funciona como sujeito da oração principal.
Indique a opção que comprova a afirmação acima.
Alternativas
A) É importante preservar a floresta amazônica.
B) Espero que você volte logo.
C) O prédio que estava condenado foi demolido ontem.
D) Temos convicção de que você será aprovado.

GABARITO LETRA A
Oração subordinada substantiva subjetiva – funciona como sujeito da oração.
Método simples de achar: veja o verbo que está na TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. No caso
da questão, é a “letra A”: É importante preservar a floresta amazônica.
É importante o que? É importante ISSO. ISSO é importante. ISSO é o sujeito. Dica rápida, em
caso de dúvidas substitua a ORAÇÃO pelo pronome ISSO. A FUNÇÃO que o ISSO exerce é o
tipo de oração subordinada. O isso irá assumir a função de OBJETO DIRETO, OBJETO
INDIRETO, SUJEITO.

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Alternativa b:
119
Espero que você volte logo.
Espero ISSO. Quem espera, espera algo.
O isso exerce a função de OBJETO DIRETO.

Alternativa c:
O prédio QUE estava condenado foi demolido ontem. Nesse caso, poderíamos trocar o
pronome QUE por O QUAL. Aqui a história é outra, se puder trocar o pronome QUE por O
QUAL. A oração pode ser: oração subordinada adjetiva restritiva, caso não haja vírgulas antes
do QUE. Ou oração subordinada adjetiva explicativa, caso haja vírgulas.
TABELA PARA DIFERENCIAR

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS


RESTRITIVAS
Sem vírgulas Com vírgulas
Termo ESSENCIAL da oração Acrescentam uma informação ao termo anterior, NÃO
ESSENCIAL PARA ORAÇÃO.

Alternativa d:
Temos convicção de que você será aprovado.
Temos convicção disso. Perceba que o que exerce a função de OBJETO INDIRETO. Quem tem
convicção tem convicção DE ALGO.

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


A concordância entre estruturas verbais formadas com o pronome “SE” pode configurar dois
casos distintos: voz passiva sintética ou ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

Indique a frase que exemplifica o caso DE ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DE SUJEITO.


Alternativas
A) Alugam-se casas de praia.
B) Consertam-se computadores e celulares.
C) Construiu-se uma nova praça no bairro.
D) Precisa-se de profissionais competentes e dedicados.

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Primeiro, quando se fala em: ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DE SUJEITO, vamos ver quais
120
opções aparecem com as preposições: A, ante, após, até, com, contra, DE, desde, em, entre,
para, perante, POR, sem, sob, sobre, trás. Mais usadas em NEGRITO.

Alugam-SE casas de praia.


Casas são alugadas, o que se alugam? Casas. Se o verbo concorda com o sujeito o SE, não
pode ser índice de indeterminação do sujeito.

Consertam-SE computadores e celulares.


Computadores e celulares são consertados. Logo, também não podem ser índice de
indeterminação do sujeito, pois o verbo concorda com o sujeito.

Construiu-SE uma nova praça no bairro.


Uma nova praça no bairro foi construída. Dessa forma, também não pode ser índice de
indeterminação do sujeito, pois o verbo está concordando com o sujeito.

Precisa-SE de profissionais competentes e dedicados.


Opa! Achamos nosso índice de indeterminação do sujeito. Primeiro, o sujeito NÃO pode ser
PREPOSICIONADO. Precisa-se de que? Perceba que DE profissionais é preposicionado, logo
não pode ser o sujeito da oração. Nesse caso, a partícula SE é ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO
DO SUJEITO.
Além disso, o verbo PRECISAR precisa da preposição DE, ou seja, OBJETO INDIRETO. Verbo +
se + OBJETO INDIRETO é ÍDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


QUANDO as séries ou novelas começam, as conversas cessam E todos são abduzidos para
outro universo.
As conjunções presentes no período acima indicam, respectivamente, relações de:
Alternativas
A) causa e conclusão.
B) comparação e adição.
C) consequência e conclusão.
D) tempo e adição.

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GABARITO LETRA D
121
Nesse caso, as conjunções indicam, respectivamente, tempo (conjunção QUANDO) e adição
(conjunção E).

CONCESSÃO Apesar de, conquanto, embora


CONFORMIDADE conforme, segundo, como, consoante
CAUSA porque, uma vez que, sendo que, visto que, porquanto
CONSEQUÊNCIA de forma que, de modo que
CONDIÇÃO se, caso, contanto que, a menos que
COMPARAÇÃO como, tal qual, assim como
FINALIDADE a fim de que, para
TEMPO quando, enquanto, sempre, nunca
PROPORCIONALIDADE à medida que, à proporção que

Mais uma vez essa tabela para você decorar as conjunções mais importantes.

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


O uso do padrão formal da língua portuguesa pode assegurar um nível significativo de
compreensão do texto.
Assinale a opção que apresenta DESVIO do padrão formal da língua portuguesa.
Alternativas
A) Infelizmente, tal comportamento implicará em sua suspensão temporária.
B) Lembro-me do frio e da praça central de Tiradentes.
C) O candidato residente na Rua Ramalho Ortigão não compareceu à prova escrita.
D) O colégio onde estudei foi essencial na construção de meus valores.

GABARITO LETRA A
Nesse caso, a questão pede a alternativa “INCORRETA”
Infelizmente, tal comportamento IMPLICARÁ EM sua suspensão temporária.
Opa, o verbo IMPLICAR é transitivo direto. NÃO pede preposição EM. Apesar de ser comum
no dia a dia essa colocação, gramaticalmente está INCORRETO.

Alternativa b
Lembro-me do frio e da praça central de Tiradentes.

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O verbo LEMBRAR + PRONOME pede preposição DE. Os gramáticos chamam isso de VERBO
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PRONOMINAL.

Alternativa c
O candidato residente na Rua Ramalho Ortigão não COMPARECEU À prova escrita.
Aqui, podemos analisar o uso correto da crase. Na dúvida, troque o nome feminino, por um
masculino equivalente. Exemplo: COMPARECEU A PROVA, COMPARECEU AO EXAME. Veja, se
ficar AO + NOME MASCULINO. A questão pedi CRASE.

Alternativa d
O colégio ONDE estudei foi essencial na construção de meus valores.
ONDE só se refere a LUGAR. As bancas usam muito essa palavra com outro sentido. No caso
da questão, ela está correta. O LOCAL ONDE ESTUDEI.

(ANO: 2022 BANCA: FUMARC)


Observe o diálogo:
O rapaz insistiu: - Me dá esse documento aí!
Na transposição da fala acima para o discurso indireto, a frase CORRETA é:
Alternativas
A) O rapaz insistiu em que lhe desse aquele documento ali.
B) O rapaz insistiu em que me desse aquele documento aí.
C) O rapaz insistiu por que desse aquele documento ali.
D) O rapaz insistiu que desse aquele documento aí.

Vamos analisar a regência do verbo INSISTIR. Quem insiste, insiste EM algo. Logo,
descartamos as letras C e D.
Vamos analisar o verbo dá, quem dá, dá algo a alguém. Desse o que? Aquele documento (OD
sem preposição) A ELE (OI COM PREPOSIÇÃO A). Para trocar A ELE, podemos usar o LHE, LHE
só é usado para OBJETO INDIRETO.
(ANO: 2022 BANCA: CESPE / CEBRASPE)
No último parágrafo do texto, a partícula “se”, em “Fala-se já de bombas eletrônicas”, indica
que o sujeito da oração é indeterminado.

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Alternativas
Certo
Errado

GABARITO CERTO.
Novamente, precisamos analisar o verbo. Opa! Verbo pronominal + preposição DE. Caso claro
de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Logo, o sujeito da oração é INDETERMINADO.
DICA: o sujeito NUNCA É PREPOSICIONADO.
Quem seria o suposto sujeito da oração? BOMBAS ELETRÔNCAS. Porém, esse termo está
preposicionado pela preposição “DE”.

(ANO: 2022 BANCA: CESPE / CEBRASPE)


A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “é o de mantê-
LO em um cerco informativo” (terceiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: é o de
LHE manter em um cerco informativo.

Alternativas
Certo
Errado
GABARITO ERRADO.
Mais uma vez, uso de pronomes, algo muito recorrente em provas. Segue a tabela para
decorar.

PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.
ME/TE/SE/NOS/VOS Podem funcionar tanto como OBJETO
DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO
(depende do verbo)
“é o de mantê-LO em um cerco informativo” veja o LO, representa objeto DIRETO. O lhe
representa objeto INDIRETO. Dessa forma, a troca estaria incorreta.
Outra observação, no contexto o verbo MANTER tem dupla transitividade. Manter
algo/alguém em algum lugar.

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(ANO: 2022 BANCA: CESPE / CEBRASPE)
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No trecho ‘Em suma, a maioria das notícias é FALSA, E o medo do ser humano reforça a
mentira e a inverdade’ (segundo parágrafo), a vírgula empregada após ‘falsa’ justifica-se por
separar orações com sujeitos diferentes.

Alternativas
Certo
Errado

GABARITO CERTO.
Caso de vírgula FACULTATIVA, separando orações com sujeitos diferentes. Logo, a afirmativa
da questão está correta.

(ANO: 2022 BANCA: UNESP)


Assinale a alternativa em que a frase está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa quanto às concordâncias verbal e nominal.
Alternativas
A) Quando ouve um choro, os animais se sentem afetados por um sentimento de tristeza.
B) São muito vantajosas, para o ser humano, a convivência diária com cães e gatos
domésticos.
C) A comunicação entre as duas espécies é bom e garante a sobrevivência tanto dos cães
quanto dos humanos.
D) Não existem, no mundo animal, diferença em relação à expressão das emoções.
E) Há, em cada raça de cão, grandes diferenças que interferem na capacidade do animal de
perceber os sentimentos do dono.

GABARITO LETRA E
Quando OUVE um choro, os animais se sentem afetados por um sentimento de tristeza.
Vamos analisar os verbos. O verbo OUVIR, qual o seu sujeito? Os animais. Erro de
concordância verbal, os animais OUVEM, deveria está no plural para concordar com seu
sujeito.

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SÃO muito vantajosas, para o ser humano, a convivência diária com cães e gatos domésticos.
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Vamos analisar o verbo SER. O que são? A convivência diária. Logo, deveria estar no singular
para concordar com seu sujeito que está no singular também.

A comunicação entre as duas espécies é BOM e garante a sobrevivência tanto dos cães quanto
dos humanos.
Vamos analisar o nome BOM. O que ou quem é BOM? A comunicação entre as duas espécies.
Logo, o nome BOM deveria concordar com a comunicação. Isso o levaria para o feminino. A
comunicação entre as duas espécies é BOA.

Não EXISTEM, no mundo animal, diferença em relação à expressão das emoções.


Vamos analisar o verbo EXISTIR, o que ou quem, EXISTEM? Diferença. Ou seja, o verbo deveria
estar no SINGULAR.
NÃO confunda. O verbo HAVER no sentido de existir é impessoal. PORÉM, o verbo EXISTIR é
pessoal e deve concordar com seu sujeito.

Há, em cada raça de cão, grandes diferenças que interferem na capacidade do animal de
perceber os sentimentos do dono.
Alternativa correta, o verbo HAVER no sentido de EXISTIR é IMPESSOAL. Logo, nessa frase, ele
não vai ao plural para concordar com GRANDES DIFERENÇAS. O que há? Grandes diferenças,
porém o verbo não vai ao plural porque está no sentido de EXISTIR.

(ANO: 2021 BANCA: QUADRIX)

A forma verbal “são” (linha 21) concorda em número com o sujeito “as nossas organizações
contemporâneas” (linhas 20 e 21).

Alternativas
Certo
Errado

GABARITO ERRADO.

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Vamos analisar o trecho completo para não errarmos.
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A escrita é muito necessária no mundo moderno, uma vez que AS PRÁTICAS SOCIAIS que
estruturam as nossas organizações contemporâneas SÃO medidas por textos escritos.
O que são medidas por textos escritos? AS PRÁTICAS SOCIAIS. Logo, o sujeito do verbo SÃO
é “PRÁTICAS SOCIAIS” e não as nossas organizações contemporâneas como afirma a assertiva.

(ANO: 2022 BANCA: VUNESP)


Assinale a alternativa que reescreve, nos colchetes, o trecho destacado, observando a norma-
padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.
Alternativas
A) O Arlequim é engraçado porque tem a liberdade que o mal confere a quem não sofre com
as algemas do decoro. [concede àquele que]
Gabarito da questão. Vamos analisar o verbo CONCEDER. No contexto, ele tem dupla
transitividade. Quem concede, concede algo A alguém, verbo concede + pronome relativo
que começa com a, crase obrigatória.

B) Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia, acompanham a piada e a
humilhação… [perseguem à piada e à humilhação]
Vamos analisar o verbo perseguir. Perseguem, quem persegue, persegue algo ou alguém, não
precisa da preposição A no contexto. Logo, crase não tem.

C) Ser alguém “do bem” é conseguir lidar com nossos próprios demônios… [vir à lidar]
Nesse caso, o uso da crase é incorreto. Crase antes de verbo é proibida. Veja a regência do
verbo vir pede preposição A, porem antes de verbo crase não há.

D) … o divertido encenador de pantomimas necessita do palco compartilhado com algum


Pierrot. [busca à luz do palco]
Vamos observar o verbo BUSCAR, quem busca, busca algo, esse verbo não pede preposição.
Luz é nome feminino e pede o artigo A, porém só por esse motivo, não existe crase. Lembre-
se crase é a união da preposição A + o artigo A.

E) Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia… [festejam à dor alheia]
Observe o verbo: festejar. Quem festeja, festeja algo. Não pede preposição esse verbo. Logo,
crase não é necessária.

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127
(ANO: 2022 BANCA: VUNESP)
Leia fragmento da reportagem.
Num mundo ideal, o tamanho e a dieta dos peixes não seriam um problema. Mas, num
mundo como o nosso, _________ os oceanos se transformaram em depósito do lixo
produzido pelo homem, esses são aspectos _________ não podem ser ignorados.

Assinale a alternativa que apresenta termos que preenchem, correta e respectivamente, as


lacunas do texto.
Alternativas
A) que … que
B) em que … cujos
C) em que … que
D) cujos … de que
E) que … de que

GABARITO LETRA C
Vamos analisar os verbos, primeiramente.
Num mundo ideal, o tamanho e a dieta dos peixes não seriam um problema. Mas, num mundo
como o nosso, EM QUE os oceanos se transformaram em depósito do lixo produzido pelo
homem, esses são aspectos QUE não podem ser ignorados.
Quem se transforma, se transforma EM algo. Os oceanos se transformaram EM UM deposito
de lixo.
Observe a regência da locução verbal PODEM SER. Essa locução não pede preposição. Logo,
a segunda lacuna, pode ser completada simplesmente pelo pronome QUE.

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