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Olá pessoal, bem vindos ao nosso material escrito. Todo concurseiro sabe que tempo é primordialna
aprovação, então, trouxemos um material com os principais pontos.
DICA 1 – Coloque as orações na ordem direta – sujeito, verbo e predicado. Isso porque alguns
textos, principalmente, os literários, como poemas e crônicas, usam muitos recursos
estilísticos.
DICA 2 – Observe os detalhes, em textos como gráficos, por exemplo os detalhes fazem toda
a diferença na interpretação. Muitas vezes um olhar mais atento a um gráfico ou a um dado
estatístico já resolve a questão.
DICA 3 – Essa dica é um exercício diário de interpretação.Durante as conversas do seu dia a
dia tente interpretar as entrelinhas dos diálogos que você tem com sua família e amigos.
Quando não entender, pergunte: “você quis dizerisso ... ou eu interpretei de maneira errada
suas palavras?” Tal dica é abstrata, mas pode ser útil para interpretar textos.
DICA 4 – Faça da leitura um hábito. Leia textos longos e com características diversas. Um texto
literário, por exemplo, é diferente de um texto informativo. Quanto mais se lê com
profundidade, mais se aprende.
DICA 5 – Leia mais poesias e ouça mais músicas. As poesias e as músicas têm uma dificuldade
a mais de sereminterpretadas, pois é necessário tentar entender as intenções do autor. O eu
lírico, o que ele quis dizer.Músicas dos anos 70, 80 e poesias são interessantes paraafinar a
capacidade de interpretação.
DICA 6 – Leia charges e
tirinhas. Muitas vezes, a
banca não traz “textos
secos”. Para ilustrar e até
deixar a prova mais leve,
algumas questões utilizam
charges e tirinhas com
personagens conhecidos.
DICA 8 – Leia textos mais complexos. Para isso, utilize um dicionário ou pesquise na internet
DICA 9 – Procure outras fontes. Por exemplo, veja vídeos de professores com outras formas
de interpretação, outras técnicas e outras dicas. Não se limite a um material.
IMPORTANTE! As bancas costumam colocar termos que extrapolam o texto, isto é, que não
estão no texto. Com isso, elas perguntam se está correto ou não. Por exemplo, o texto é sobre
URBANA e ela colocar alguma alternativa relativa à violência NO CAMPO. Isso para confundir
o candidato. Por isso, leia com atenção.
OBSERVAÇÃO: Em muitos textos você terá que analisar o contexto com a “visão do autor”, o
que ele quis dizer, qual a mensagem ele quis passar. Isso requer treino e muitas horas de
leitura. Não tem atalho ou fórmula mágica. Algumas bancas usam os termos: depreende-se,
infere-se, deduz que, etc.
Observe as expressões, CONFORME O TEXTO. Ou seja, isso tem que está dentro do texto.
TEXTO NARRATIVO
Uma das características principais do texto narrativo é a presença de um narrador. Uma
narração tem por objetivo contar o enredo que envolve tempo, espaço, personagem e ação.
TEXTO DESCRITIVO
TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo é classificado em dissertativo-argumentativo e dissertativo-expositivo. O
texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO apresenta um ponto de vista e TEM COMO
OBJETIVO PERSUADIR E CONVENCER O LEITOR a concordar com a ideia defendida.
Já um texto DISSERTATIVO-EXPOSITIVO busca expor um ponto de vista SEM A NECESSIDADE
DE CONVENCER O LEITOR. Um texto dissertativo possui uma ideia central a ser trabalhada, a
fundamentação do tema e o fechamento da ideia desenvolvida no decorrer do texto.
TEXTO EXPOSITIVO
O texto expositivo tem a finalidade de informar e esclarecer o leitor através da exposição de
um determinado assunto ou tema. Esse tipo de texto NÃO tem a pretensão de convencer o
leitor, apenas de EXPOR CONHECIMENTOS, ideias e pontos de vista. Sua linguagem é clara e
concisa.
TEXTO INJUNTIVO
TEXTO INJUNTIVO - IMPERATIVO
Os textos injuntivos e textos prescritivos são textos que têm como finalidade a instrução e
orientação do leitor. Além de fornecer uma informação, eles instigam a ação do leitor. Os
textos injuntivos se caracterizam por utilizar verbos no IMPERATIVO, no infinitivo ou
presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito.
Exemplo: receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções etc.
Oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -A, -E E -O, seguidas ou não de -s,
são acentuadas.
Exemplos:
Exemplos:
Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s,
sãoacentuadas
Exemplos:
O que define a acentuação de uma paroxítona, palavra onde a penúltima sílaba é tônica, é a
sua terminação. Veja abaixo as regras de acentuação de paroxítonas.
DICA DE OURO: as paroxítonas NÃO terminadas em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS são acentuadas.
Exemplos:
Caráter, esfíncter, fóssil, réptil, líquen, lúmen, tórax, córtex, bíceps, fórceps
Exemplos:
Órfã, órfãs, ímã, ímãs, órgão, órgãos, sótão, sótãos, bênção, bênçãos
Exemplos:
Recebem acento gráfico todas as paroxítonas que têm terminação -om ou -ons.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Cáqui, bílis, júri, oásis, beribéri, biquíni, cútis, grátis, lápis, táxi
Exemplos:
Exemplos:
Líquido, lâmpada, ácaro, pássaro, trânsito, tática, exército, médico, bárbaro, árvore.
NOVAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO APÓS O ACORDO ORTOGRÁFICO
Exemplos:
Exemplos:
Nas palavras paroxítonas, a vogal tônica fechada -o de -oo deixa de ser acentuada.
Exemplos:
Paroxítonas homógrafas
As homógrafas são palavras que têm a mesma grafia, mas apresentam significados
diferentes.
Exemplos:
Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo “parar” era acentuada para que fosse
diferenciada da preposição “para”. Depois do Acordo, ambas são escritas sem acento.
Antes do Acordo Ortográfico: Ele sempre pára nessa loja para comprar chiclete.
Depois do Acordo Ortográfico: Ele sempre para nessa loja para comprar chiclete.
No caso do substantivo “pelo”, a acentuação aplicada antes do Acordo Ortográfico
estabelecia adiferença em relação à palavra “pelo”, que tem função de preposição. Confira
abaixo.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
• Müller
• mülleriano
• Hübner
• Hübneriano
Os acentos gráficos são sinais que indicam na escrita das palavras, a pronúncia da vogal de
determinada sílaba. São eles: acento agudo, acento circunflexo, acento grave e til.
ACENTO AGUDO:
O acento agudo é representado pelo sinal gráfico ´ e indica que a vogal tem pronúncia aberta
nasílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
ÁREA
ÉPOCA
RELÓGIO
ACENTO CIRCUNFLEXO:
O acento circunflexo é representado pelo sinal gráfico ^ e indica que a vogal tem pronúncia
fechada ou anasalada na sílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
ACADÊMICO
ÂMBITO
VOCÊ
ACENTO GRAVE:
O acento grave é representado pelo sinal gráfico ` e indica crase da preposição “a” com os
artigos“a” ou “as”, ou crase da preposição “a” com um pronome demonstrativo que inicie
com a letra “a”.
Exemplos:
O til é representado pelo sinal gráfico ~ e indica que a vogal de determinada palavra tem som
nasal.
SINTAXE
Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem, da relação e da função das palavras na
frase. Normalmente segue-se esta ordem: sujeito, verbo, complemento e adjunto (S V C A),
chamada de ORDEM DIRETA.
Frase é qualquer enunciado (curto ou longo) que estabelece comunicação. Toda frase deve
ser inteligível. Tradicionalmente, ela pode ser nominal ou verbal.
Uma oração não é nada mais que uma frase verbal; seu núcleo é um verbo (ou uma locução
verbal).
Período é uma frase que possui uma ou mais orações; começa com letra maiúscula, apresenta
um verbo (ou locução verbal) e termina em ponto, ponto de interrogação, ponto de
exclamação ou reticências. Há dois tipos:
Simples: constituído de uma oração, logo todo período simples é uma oração absoluta.
– Estudo hoje com apenas uma gramática.
– Muitos professores do curso continuam escrevendo artigos para seus alunos!
– Seria esta a resposta certa?
Composto: constituído de mais de uma oração; pode ser formado por coordenação,
subordinação ou coordenação e subordinação (período misto); as conjunções, os pronomes
relativos e certas preposições normalmente aparecem para ligar as orações deste tipo de
período.
Definição
Como você já sabe, as frases verbais ou orações são formadas por termos sintáticos, certo?
Por isso iremos falar justamente sobre tais termos sintáticos que constituem a oração. Neste
capítulo, você aprenderá tudo sobre os termos essenciais da oração, a saber: o sujeito e o
predicado.
Sujeito é não só o termo que representa o ser ou o fato sobre o qual se declara alguma coisa,
mas também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por isso que o verbo/locução verbal
concorda em número e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um (1) verbo, por
isso fique de olho na relação entre o verbo e o seu sujeito.
– As casas da vila estavam à venda.
– Nós ficamos casados por sete anos.
– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o amante.
– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das drogas.
– Quem nunca pecou nesta vida?
Obs.: Note que o núcleo do sujeito pode ser, tradicionalmente, um substantivo
(NORMALMENTE), um pronome, um numeral, um verbo no infinitivo, uma oração
substantiva ou uma palavra substantivada. É muito importante notar que o verbo concorda
em número e pessoa com o núcleo do sujeito.
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-lo, vamos ver os tipos de sujeito.
Simples
Apresenta somente um núcleo explícito.
– Alguém escondeu a minha bolsa.
– Quem foram os beneficiados pelo projeto esportivo?
– As despesas das casas de praia e de campo ficaram por minha conta.
Oculto
Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas facilmente identificável pelo contexto ou pela
desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é chamado de oculto, implícito, elíptico,
desinencial etc.
– Não consigo deixar as responsabilidades de lado. (Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso
pela desinência do verbo.)
– Todo procedimento médico deve ser bem programado; só será bem-sucedido se houver
acompanhamento e manutenção. (O que será bem-sucedido? O procedimento médico.)
– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber que o sujeito oculto é o tu, pois a
desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do singular, ou seja, “Tu escondeste a minha
bolsa onde?”.)
Composto
Apresenta mais de um núcleo explícito.
– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram roubadas.
Indeterminado
Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha ao oculto. Só que, apesar de o verbo
indicar que houve uma ação praticada por alguém, a identidade do sujeito é indeterminada.
Indetermina-se o sujeito normalmente por três motivos: 1) por não se saber sua identidade,
2) por querer torná-lo desconhecido ou 3) por generalização. Existem três construções com
sujeito indeterminado na língua culta.
As orações sem sujeito sempre apresentam verbos impessoais, os quais, por sua semântica,
não apresentam um sujeito promovendo a ação verbal. Tais verbos são usados na 3ª pessoa
do singular (exceto o engraçadinho do SER).
8) Certos verbos que indicam sensações, como doer, coçar, cheirar etc.
– Meu filho, onde lhe dói?
– Coça muito aqui atrás, doutor.
– Realmente cheira mal atrás de suas costas.
9) Verbos que indicam fenômenos naturais (chover, ventar, nevar, gear, trovejar,
amanhecer, escurecer).
– Ventou, trovejou, choveu e depois nevou no Sul do país.
ORACIONAL
O sujeito é oracional quando vem em forma de oração. O verbo do sujeito oracional fica
sempre na 3ª PESSOA DO SINGULAR.
– Quem semeia vento colhe tempestade.
– Não é saudável, embora seja delicioso, comer frituras todos os dias.
– Viu-se que ela tem grande potencial na música.
PREDICADO
Verbo de Ligação
Também chamado de copulativo, o verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo
(atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não
indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de
significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso,
não é o verbo, mas sim o predicativo.
– João é alegre. (estado permanente)
– João está alegre. (estado transitório)
– João ficou alegre. (estado mutatório)
– João permanece alegre. (estado continuativo)
– João parece alegre. (estado aparente)
Intransitivo
O verbo intransitivo é aquele que contextualmente não exige complemento, por ter sentido
completo. Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos intransitivos também aqueles
que, indicando deslocamento ou moradia, normalmente vêm acompanhados de uma
expressão adverbial (de lugar, principalmente).
– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso inventor Steve Jobs.
– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.
– Todos chegaram ao teatro à noite.
Transitivo Direto
O verbo transitivo direto é aquele que contextualmente exige um complemento sem
preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira de saber se o verbo é transitivo direto
Transitivo Indireto
O verbo transitivo indireto é aquele que contextualmente exige um complemento com
preposição obrigatória (objeto indireto).
– Concordo com você, realmente tenho de acreditar em Deus, pois aqueles que lhe
desobedecem sofrem graves consequências.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!
Assim como o objeto direto, o objeto indireto também pode aparecer de forma pleonástica:
“Ao avarento, não LHE peço nada. " (Francisco Rodrigues Lobo)
CAI MUITO! Como complemento verbal, LHE(S) SEMPRE funciona como OBJETO INDIRETO:
Seus filhos sempre lhe obedeceram.
Sobre o substantivo:
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO.
Agente e paciente:
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.
Adjuntos adnominais:
O amor de pai é especial. (agente: o pai ama)
A invenção do físico mudou o mundo. (agente: o físico inventou)
A aula do professor foi boa. (agente: o professor lecionou)
Complementos nominais:
O amor ao pai também é especial. (paciente: o pai é amado)
A invenção da internet mudou o mundo. (paciente: a internet foi inventada)
ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial é o termo que denota a circunstância do fato expresso pelo verbo ou
intensifica o sentido de um VERBO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.
Morfologicamente, o adjunto adverbial é representado por ADVÉRBIO OU LOCUÇÃO
ADVERBIAL:
Ele escolhia calmamente os presentes.
L advérbio
Ele escolhia com calma os presentes,
L locução adverbial
Meio:
Exemplo: Viajaremos de avião.
Fim, finalidade:
Eles não estavam preparados para o jogo.
APOSTO
O aposto é o termo que repete a função sintática de outro termo fundamental da oração. Se
retirarmos o termo fundamental ao qual o aposto se refere, este passará a exercer a função
do termo retirado. Observe:
"Maria, a esposa do infeliz , abriu finalmente a porta." (Fernando Sabino)
L sujeito L aposto
A esposa do infeliz abriu finalmente a porta.
L sujeito
VOCATIVO
O vocativo é uma forma linguística independente da estrutura sintática da frase, isto é, não
pertence nem ao sujeito nem ao predicado. É usado para chamar ou interpelar alguém ou
algo personificado, podendo aparecer antecedido de interjeição de apelo: ó, ô, olá etc.
"Você é um bicho, Fabiano." (Graciliano Ramos)
"Por que de mim te vais, ó filho caro?" (Camilo Castelo Branco)
"Ó máquina, orai por nós!" (Cassiano Ricardo)
“Ó vida futura! nós te criaremos." (Carlos Drummond de Andrade)
L 1ª oração L 2ª oração
L 1ª oração L 2ª oração
[que os recordem] [e se deleitem com a imaginação deles."] (Machado de Assis)
L 3ª oração L 4ª oração
A 2ª oração se subordina ao verbo bastar, que é a principal. 3ª e a 4ª são coordenadas entre
si, mas são dependentes do pronome OUTROS da 2ª oração.
Para separar as orações de um período composto, temos de prestar atenção a dois elementos
fundamentais: os verbos (ou locuções verbais) e os conectivos (conjunções ou pronomes
relativos geralmente o QUE).
CONECTIVOS SUBORDINATIVOS
L substantivo.
IMPORTANTE!
As orações subordinadas substantivas também podem ser conectivas:
Conectivas — são introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes QUE ou SE:
Dizem que haverá novos aumentos de impostos. SUBSTITUA por ISSO. Dizem o que? ISSO.
Não sei se poderei sair hoje à noite. SUBSTITUA por ISSO. Não sei o que? Não sei ISSO.
OBJETIVAS INDIRETAS
Funcionam como objeto indireto de um verbo transitivo indireto ou transitivo direto e
indireto da oração principal:
L OI oracional
"Não nos esqueçamos de que o bem-estar social nasceu da ilustração." (Alexandre
Herculano). LOI oracional
RESTRITIVAS
Especificam ou limitam a significação do termo antecedente, acrescentando-lhe um elemento
indispensável ao sentido; não é possível suprimi-las sem prejudicar o sentido do período. Por
essa razão, não são isoladas por vírgulas:
A doença que surgiu recentemente ainda é incurável.
No período acima, a oração adjetiva "que surgiu recentemente" é restritiva, já que sem ela o
período ficaria sem sentido.
EXPLICATIVAS
IMPORTANTE! As conjunções integrantes (só existem duas: QUE E SE) NÃO exercem função
sintática na oração de que participam. São meros conectivos entre a oração subordinante e
a subordinada que encabeçam.
OUTRAS ABORDAGENS QUE AS BANCAS COSTUMAM COBRAR SOBRE O PRONOME
RELATIVO QUE
termo
antecedente sujeito (QUE), aqui o “QUE” retoma o sujeito: CRIANÇAS.
Vi crianças que passavam fome.
L Crianças passavam fome.
Sujeito
b) objeto direto
Cresceram as roseiras que mamãe plantou no jardim.
L OD (= Mamãe plantou as roseiras no jardim.)
c) objeto indireto
Estas são as informações de que você necessita. Observe primeiro o VERBO.
L OI (= Você necessita das informações.)
Assumindo a função de Objeto Indireto, observe que quem necessita, necessita de algo, de
alguma coisa.
d) complemento nominal
Surpreendem-nos as loucuras de que ele é capaz.
L complemento nominal (= Ele é capaz de loucuras.)
e) predicativo do sujeito
Não confio no hipócrita que você é.
L predicativo do sujeito (= Você é hipócrita.)
f) agente da passiva
Aquele é o cão por que fui mordido.
g) adjunto adverbial
Aquele é o hospital em que nasci.
L adj. adv. de lugar (= Nasci no hospital.)
2. Quem — o pronome relativo quem deve ser empregado somente em relação a pessoas e
sempre aparece preposicionado:
Chegaram os convidados a quem esperávamos.
L ODPr (= Esperávamos os convidados.)
Aquelas são as senhoras a quem devemos obedecer.
L OI (= Devemos obedecer às senhoras.)
3. Cujo — o pronome relativo cujo tem valor possessivo. Concorda em gênero e número com
o ser a que se refere, exercendo sempre a função de adjunto adnominal:
O incêndio, cujas origens estão investigando, causou bastante prejuízo.
L adj. adn. (- Estão investigando suas origens.)
4. Onde — o pronome relativo onde tem sentido locativo, isto é, indica lugar. Exerce,
portanto, a função de adjunto adverbial de lugar:
BIZU PARA AS BANCAS: ELAS VÃO TROCAR PRONOMES POR ONDE, A MAIORIA DAS VEZES
NÃO INDICA LUGAR. DESSA FORMA, A QUESTÃO ESTARÁ ERRADA.
GRAVE ISSO: ONDE SÓ SE REFERE A LUGAR.
6. Como — é pronome relativo quando tem por antecedente uma expressão que indica
modo:
Não gosto da maneira como você me trata.
L adj. adv. de modo (= ... você me trata dessa maneira.)
L locução adverbial
A locução adverbial à noite, que exerce a função de adjunto adverbial, pode ser expressa por
uma oração com a mesma função:
Assim que anoitecer, visitaremos o museu.
L adjunto adverbial.
Deveremos viajar quando amanhecer.
A PALAVRA SE
SUBSTANTIVO
Como substantivo, aparece antecedida de determinante ou especifica outro substantivo:
O se exerce várias funções sintáticas.
Esse se está mal colocado na frase.
Vamos analisar a palavra se.
CONJUNÇÃO
Como conjunção, a palavra se é sempre subordinativa. Possui os seguintes valores:
a) Conjunção subordinativa integrante - introduz uma oração subordinada substantiva:
Não sei se poderemos viajar no mesmo voo.
PRONOME
Empregada como pronome pessoal oblíquo, a palavra se pode ser:
a) Pronome apassivador — liga-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e
indiretos na voz passiva sintética. Uma maneira prática para reconhecer
esse caso é tentar construir a voz passiva analítica equivalente. Observe:
Anulou-se uma questão. (= Uma questão foi anulada.)
Anularam-se várias questões. (= Várias questões foram anuladas.)
L VTD L OD
Ela sempre se atribuiu muito valor.
L OI L VTDI L OD
REFLEXIVO
Como sujeito de um infinitivo, a palavra se liga-se a verbos como: deixar, sentir, fazer etc.
seguidos de um objeto direto em forma de oração reduzida de infinitivo:
oração principal or. subord. subst. objetiva direta
O rapaz deixou-se dominar peio medo.
VTD SUJ. DO INFINITIVO "DOMINAR"
RECÍPROCO
f) Partícula de realce ou expletiva — o pronome se como partícula de realce pode ser retirado
da frase sem que haja prejuízo de sentido. Liga-se a verbos intransitivos, enfatizando uma
ação ou atitude do sujeito: AS BANCAS ADORAM ESSA UTILIZAÇÃO DO PRONOME, ATENÇÃO
A ELA.
Os convidados já se foram embora.
Aquela garota morre-se de amores por meu irmão.
Dividem-se em:
ATENÇÃO! podem se combinar com as preposições formando: AO, DO, NOS, NUM, NUMA.
NÃO se combina com preposição o artigo que integra o nome de jornais, revistas, obras
literárias etc.:
-> Li essa notícia no Globo. (errado)
-> Li :essa notícia em O Globo. (correto)
Uniformes — possuem uma única forma que se aplica tanto a substantivos masculinos como
a femininos:
NÚMERO DO ADJETIVO
Adjetivo simples
Em geral, o adjetivo simples faz o plural seguindo as mesmas regras do substantivo:
Adjetivo composto
Guerras greco-romanas
Salas médicos-cirúrgicas
Crises político-econômicas
Blusas amarelo-escuras
Casacos castanho-claros
GRAU DO ADJETIVO
LOCUÇÃO ADJETIVA
Dá-se o nome de locução adjetiva ao conjunto de preposição e substantivo empregado com
valor de adjetivo.
Às vezes, é possível substituir a locução adjetiva por um adjetivo de igual significado, outras
vezes, isso é impossível:
Doença do coração -> doença cardíaca
Perímetro da cidade -> perímetro urbano
Colega de turma -> (não há adjetivo equivalente)
Cabelo de milho -> (não há adjetivo equivalente)
NUMERAL é a palavra que exprime quantidade, ordem, fração ou multiplicação dos seres.
Assim, os numerais podem ser cardinais, ordinais, fracionários ou muitiplicativos:
CARDINAIS Indicam uma quantidade exata de seres: um, dois, três etc.
ORDINAIS indicam a ordem numérica em que se localizam os seres numa série:
primeiro, segundo, terceiro etc.
FRACIONÁRIOS indicam o número de vezes em que os seres são divididos: meio ou
metade, um terço, um quarto etc.
MULTIPLICATIVOS indicam o número de vezes em que os seres são multiplicados: duplo
ou dobro, triplo, quádruplo etc.
Os pronomes O(S), A(S) assumem as formas LO(S), LA(S) após as formas verbais terminadas
em R, S OU Z, OU depois da partícula EIS:
Devemos analisaR esse caso. Devemos analisá-LO.
ConsideramoS grave a situação do país. Consideramo-LA grave.
Aquela região produZ ótimas frutas. Aquela região produ-LAS.
"E ei-la, a morte, e ei-lo, o fim!" (Olavo Bilac)
Após as formas verbais terminadas em som nasal, os pronomes o(s), a(s) assumem as formas
no(s), na(s):
Cassaram o mandato de alguns corruptos -> Cassaram-NO.
Os carneiros dão a lã -> Os carneiros dão-NA.
Os pronomes ME, TE, SE, NOS E VOS, dependendo da regência verbal, funcionam como
OBJETO DIRETO ou OBJETO INDIRETO:
Meus filhos sempre ME respeitaram.
L OD L VTD
Meus filhos sempre ME obedeceram.
L OI L VTI
CAI MUITO! Como complemento verbal, LHE(S) SEMPRE funciona como OBJETO INDIRETO:
Seus filhos sempre lhe obedeceram.
L OI L VTI
Pronomes possessivos
b) O emprego de SEU, SUA, SEUS, SUAS pode causar duplo sentido em certas frases:
Pronomes demonstrativos
Os pronomes demonstrativos indicam a posição dos seres no tempo ou no espaço, tendo
como referência as TRÊS PESSOAS DO DISCURSO.
Variáveis
Pessoa Masculino Feminino Invariáveis
Singular Plural Singular Plural
1º Este Estes Esta Estas Isto
2º Esse Esses Essa Essas Isso
3º Aquele Aqueles Aquela Aquelas Aquilo
Em relação ao espaço
Exemplo
Este (s), esta (s), isto Próxima a pessoa que fala Eu guardo ESTA caneta há
anos
Exemplo
Esse (s), essa (s), isso Próxima a pessoa com ESSE livro (que está contigo)
quem se fala é raro.
Exemplo
Aquele (s), aquela (s), Ser distante a pessoa com AQUELE livro (ali) me
aquilo quem se fala pertence.
Em ralação ao tempo
Exemplo
Este (s), esta (s), isto Indicam o presente em relação Jamais esquecerei ESTE
ao emissor. momento
Exemplo
Esse (s), essa (s), isso Tempo passado ou futuro Jamais esquecerei ESSE
relativamente próximo momento.
Exemplo
Aquele (s), aquela (s), aquilo Indicam o tempo distante em Jamais esquecerei AQUELE
relação ao momento que o momento
emissor fala
Os pronomes o(s), a(s), mesmo(s), mesma(s), próprio(s), semelhante(s), tal e tais também
são considerados DEMONSTRATIVOS:
Já não sei mais O QUE fazer. (= AQUILO) CAI DEMAIS.
Ouvimos O MESMO comentário ontem. (= ESSE)
Não diga mais SEMELHANTE asneira. (=ESSA)
Já ouvi TAIS boatos. (=ESSES)
Pronomes relativos.
Pronomes relativos são OS QUE RETOMAM, na oração seguinte, um termo já expresso na
oração anterior (termo antecedente).
Recebam bem os atletas. OS ATLETAS representaram nossa cidade.
[Recebam bem os atletas] [QUE representaram nossa cidade.]
No exemplo acima, o pronome QUE retoma o termo OS ATLETAS da 1ª oração, exercendo a
função de SUJEITO na 2ª oração.
Variáveis Invariáveis
Pronome ONDE equivale a EM QUE E NO(A) QUAL, sendo empregado para INDICAR LUGAR:
EX: visitarei a cidade ONDE nasci.
COMO é pronome reativo apenas quando equivale a conforme, o qual, pelo qual, sendo
empregado para indicar modo:
EX: observem o jeito COMO ela se veste.
Muitos desconhecem o processo COMO o som se propaga.
VERBOS
Um dos tópicos mais extensos da gramática.
Indicam ação, estado ou fenômeno da natureza.
Vamos ao que mais cai em concursos.
FUTURO DO PRESENTE –
indica um fato vindouro em Se tivéssemos estudado
relação ao presente. mais, conseguiríamos
aprovação.
FUTURO DO PRETÉRITO –
exprime um fato posterior a
um acontecimento passado.
AUXILIARES
São verbos que se combinam com um outro, chamado principal, que pode estar no Infinitivo,
particípio ou gerúndio. Os mais comumente utilizados na língua portuguesa são: SER, ESTAR,
TER E HAVER.
PRONOMINAIS
São verbos que aparecem acompanhados de PRONOMES OBLÍQUOS da mesma pessoa do
sujeito.
“QUEIXOU-SE duma dor de cabeça que o torturava” (Eça de Queiroz)
b) quando o verbo termina em sílaba nasal (-am, -em, -ão), os pronomes assumem
as formas NO, NA, NOS, NAS:
— Prendam-NA! — disse o delegado.
"... e o comendador... põe-NO a pontapés no olho da rua." (Artur Azevedo)
VOZES DO VERBO
Parte mais importante desse tema.
São quatro as vozes verbais: ativa, passiva, reflexiva e reflexiva recíproca.
ATIVA
O sujeito é o agente, isto é, pratica a ação.
L sujeito agente
L sujeito agente
PASSIVA
Ocorre quando o sujeito é paciente, ou seja, RECEBE A AÇÃO EXPRESSA pelo verbo:
Os jogadores eram aplaudidos pela multidão.
L sujeito paciente.
Novos governantes serão eleitos pelo povo.
L sujeito paciente
L sujeito paciente
L sujeito paciente
2. Voz passiva sintética — é formada com verbo transitivo direto ou transitivo direto e
indireto na 3º pessoa do singular ou do plural (conforme o sujeito paciente seja singular,
plural ou composto) mais o pronome apassivador SE:
Anulou-SE esta questão. Quem anula, anula algo. VTD
L sujeito paciente
Entregaram-SE as correspondências ao contribuinte. Verbo entregar é VTDI.
L sujeito paciente
VOZ REFLEXIVA
Ocorre quando o sujeito pratica e recebe a ação verbal simultaneamente. Nesse caso, o
verbo é sempre acompanhado de um pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito a que
ele se refere:
O jardineiro feriu-se com a enxada. (ou seja: feriu a si próprio)
Preposições
Interjeições
Conjunção
Advérbio
PREPOSIÇÕES -
É a palavra invariável que liga duas outras, subordinando a segunda à primeira,
estabelecendo uma certa relação de dependência entre elas.
Ele veio de Portugal
(a preposição de estabelece uma relação de lugar entre as duas palavras)
O poço secou com o calor.
(a preposição com estabelece uma relação de causa entre as duas palavras)
Preposições essenciais
São palavras que funcionam basicamente como preposição: A, ANTE, ATÉ, APÓS, DE, DESDE,
EM, ENTRE, COM, CONTRA, PARA, POR, PERANTE, SEM, SOB E SOBRE.
CONJUNÇÃO
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou duas palavras que tenham a
mesma função na oração.
Observe os exemplos:
Nosso lema é este: ordem E progresso.
Você tem bom gênio, MAS seu irmão é um impulsivo.
Não sabemos SE ele é uma pessoa confiável.
CONECTIVOS COORDENATIVOS
CONECTIVOS SUBORDINATIVOS
ATENÇÃO!
PROPORCIONAL
À MEDIDA QUE
Obs: “à medida EM que” NÃO EXISTE.
CAUSAL
NA MEDIDA EM QUE
Para Memorizar: “só Jesus NA causa”
ADVERSATIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por MAS
CONCESSIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por “EMBORA”
ADVÉRBIO
Advérbio é a palavra que MODIFICA O VERBO, O ADJETIVO, OUTRO ADVÉRBIO ou até mesmo
uma frase toda:
Advérbios interrogativos.
INTERJEIÇÃO
É uma palavra ou locução com que exprimimos sentimentos de dor, alegria, admiração,
aplauso, irritação etc.
"— Ó vida futura! nós te criaremos." (Carlos Drummond de Andrade)
"Oh! que doce harmonia traz-me a brisa." (Castro Alves)
A PALAVRA COMO
SUBSTANTIVO
Aparece antecedida de um determinante ou especificando outro termo:
Esse como é advérbio ou pronome interrogativo?
Agora vamos analisar a palavra como.
INTERJEIÇÃO
Quando expressa espanto, admiração. É sempre seguida de pausa forte:
Como! Você ainda não votou?!
PREPOSIÇÃO
Quando se puder subentender o gerúndio sendo depois dela, ou puder ser substituída pela
locução na qualidade de. Nesse caso, a palavra como sempre introduz um predicativo na
frase.
O aluno classificou como (sendo) pronome um advérbio.
Naquela excursão, ele serviu como guia. (na qualidade de guia)
ADVÉRBIO
Relaciona-se a um verbo ou a um adjetivo, exprimindo circunstância de intensidade ou modo.
Sintaticamente exerce a função de adjunto adverbial de intensidade ou de modo:
Como é linda a sua casa!
CONJUNÇÃO
PRONOME RELATIVO
Quando é pronome relativo, a palavra como sempre aparece antecedida de um substantivo
e equivale a com o(a) qual, pelo(a) qual e variações. Exerce a função sintática de adjunto
adverbial de modo:
Observem o jeitinho como ela se requebra.
Esta é a maneira como lhe pagarei esta dívida.
Essa união é indicada ortograficamente através do uso do acento grave (à), também
designadode acento indicador de crase.
EXEMPLOS:
O primeiro passo para saber quando usar a crase é identificar se houve a fusão do artigo a com
apreposição a.
EXEMPLOS:
DICA: para se certificar de que a crase deve ser aplicada, basta substituir o substantivo feminino
por um masculino. Se for necessário substituir o a pelo ao, o acento grave deve ser usado.
Se experimentarmos esse exercício com as frases acima, por exemplo, constatamos que o a passa
a ao:
Cecília levou o filho ao shopping. Os funcionários foram ao protesto contra o corte de verbas.
EXEMPLOS:
EXCEÇÃO: se antes das horas forem usadas as preposições para, desde ou até o acento indicadorde
crase não é usado.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Veja abaixo mais algumas locuções onde a crase é aplicada:Indicam TEMPO: às vezes, à
noite, à tarde.
Indicam LUGAR: à frente de, à beira de, à exceção de.
Indicam MODO: à proporção que, à medida que.
A palavra casa só é precedida de crase quando não significa lar, e a palavra terra só é
precedidade crase quando seu sentido não está relacionado com o solo.
EXEMPLOS:
Ele foi à casa dos irmãos. (casa de outra pessoa e não o próprio lar)
No fim do ano ela vai à sua terra natal passar as festas com a família. (local específico)
BIZU: Facultativo é depois de ATÉ, antes de SUA (pronome possessivo), antes de MARIA
(nome próprio feminino)
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Siga até à frutaria e pegue o retorno. / Siga até a frutaria e pegue o retorno.
A crase é opcional antes de substantivos próprios femininos pois o uso do artigo antes do
nomenão é obrigatório.
EXEMPLOS:
Confira as explicações abaixo para saber quando a crase não deve ser aplicada. Quando
O artigo a não costuma aparecer antes de substantivos masculinos, logo, não é possível
queocorra a união do artigo a com a preposição a.
EXEMPLOS:
A regra geral da concordância verbal é que o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa
enúmero.
O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um
sujeito:havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.
• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da natureza)
O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Isso
ocorre com VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS ou VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.
Ele podeaparecer no singular ou no plural:
• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.
O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada por
verbos
intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:
• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.
O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o
sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos
preposicionados e com verbos imperativos:
O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou
noplural:
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.
O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais
próximo.Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:
Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir
um artigo no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito
no plural:
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou
adjetivo:
• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;
REGÊNCIA VERBAL
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que
seseguem a eles e completam o seu sentido.
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos
adverbiais são os termos regidos.
1 - ASSISTIR
2 – CHEGAR
3 – CUSTAR
4 – OBEDECER
Obedeça ao pai!
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça o pai!
5 – PROCEDER
6 – VISAR
Visamos ao sucesso.
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como
verbotransitivo direto: Visamos o sucesso.
b) com o sentido de mirar não exige preposição:O policial visou o bandido à
distância.
7 - ESQUECER
O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige preposição:Esqueci o meu material.
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu
material.
8 – QUERER
9 – ASPIRAR
10 – INFORMAR
11 – IR
Vou à biblioteca.
12 – IMPLICAR
a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto, logo, não exige
13 – MORAR
14 – NAMORAR
15 – PREFERIR
16 – SIMPATIZAR
17 – CHAMAR
Chama o Pedro!
Mauricinho.
18 – PAGAR
REGÊNCIA NOMINAL
EXEMPLOS:
Amor
Ansioso
Acostumado a, com
Exemplos:
Exemplos:
Agradável a
Alheio a, de
Exemplos:
Exemplos:
Aversão a, por
Exemplos:
Benefício a
Exemplos:
Exemplos:
Compatível com
Exemplos:
Descontente com
Essencial para
Fanático por
Imune a, de
Exemplos:
Inofensivo a, para
Exemplos:
Junto a, de
Exemplos:
Livre de
Simpatia a, por
Exemplo:
Tendência a, para
Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar
recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: ENTONAÇÃO, JOGO DE SILÊNCIO,
PAUSAS, etc.
1 - Ponto ( . )
c) nas abreviaturas
2 - Dois-pontos ( : )
c) antes de citação
Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas
queseja infinito enquanto dure.”
3 - Reticências ( ... )
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-
rosa...”(Cecília - José de Alencar)
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)
4- Parênteses ( ( ) )
Exemplos:
"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois
dumagrande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas no Nordeste- Graça Aranha)
5- Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
b) Após imperativo
Ex.: Cale-se!
6- Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas
7 - Vírgula ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos
por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma
unidade sintática.
DICAS: podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se
pode separá-los por meio de vírgula.
a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça
na ordem inversa)
Chegando de viagem, procurarei por você.As pessoas, muitas vezes, são falsas.
Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
Ex.: "Lua, lua, lua, lua, por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)
Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)
DICAS: termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.
EXEMPLOS:
Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam.
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da
vírgula passa a ser obrigatório.
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.
Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.
Exemplos:
Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi
aprovado no exame.
ATENÇÃO:
Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo
apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)
Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”
DICAS: essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.
8- Ponto e vírgula ( ; )
a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.
9- Travessão ( — )
DICAS: também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.
10- ASPAS ( “ ” )
a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,
palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Exemplos:
Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.A festa na casa de Lúcio estava
“chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face,
desfize refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
IMPORTANTE!
NÃO se usa vírgula: as bancas amam esse tema.
a) entre sujeito e predicado, mesmo que o sujeito seja extenso:
"A sua compleição robusta / ostenta-se nesta ocasião em toda a plenitude. "
sujeito predicado
(Euclides da Cunha)
OBSERVAÇÃO!
As orações subordinadas substantivas apositivas podem aparecer antecedidas de vírgula ou
de dois-pontos: MUITAS QUESTÕES PERGUNTAM SE PODEMOS FAZER ESSA TROCA.
Em questões como esta, a banca usa o seguinte raciocínio: se o adjunto adverbial de tempo é
de longa extensão: 3 ou mais palavras, VIRGULA OBRIGATÓRIA. Se for de curta extensão 1
ou 2 palavras, VIRGULA FACULTATIVA.
Num tempo ainda anterior à minha infância, esse trecho é de longa extensão, logo a
VÍRGULA É OBRIGATÓRIA.
MAS/MAIS:
MAS: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto. Ex.: Tento não sofrer,
masa dor é muito forte.
MAIS: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos. Ex.: É um dos garotos mais
bonitosda escola.
ONDE/AONDE:
ONDE: lugar em que se está ou que se passa algum fato. Ex.: Onde você foi hoje?
AONDE: indica movimento (refere-se a verbos de movimento). Ex.: Aonde você vai?
QUE/QUÊ
QUE: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva: Ex: Convém que o assunto
seja esquecido rapidamente.
MAL/MAU
AO ENCONTRO DE: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. Ex.: Quando avistei minha
mãefui correndo ao encontro dela.
DE ENCONTRO A: indica oposição, colisão. Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às
minhas.Somos mesmo diferentes.
AFIM/A FIM
AFIM: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex.: Temos objetivos afins.
A PAR/AO PAR
AO PAR: indica igualdade entre valores financeiros. Ex.: O real está ao par do dólar.
DEMAIS/DE MAIS
Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”. Ex.: Alguns
professoressaíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.
DE MAIS: opõe-se a de menos. Ex.: Não vejo nada de mais em seu comportamento
SENÃO/SE NÃO
SENÃO: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. Ex: não fazia coisa alguma senão conversar.
NA MEDIDA EM QUE: equivale a porque, já que, uma vez que. Ex: Na medida em que os
projetosforam abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.
À MEDIDA QUE: indica proporção, equivale a à proporção que. Ex: A emoção aumentava
àmedida que o momento da apresentação se aproximava.
SEMÂNTICA
A palavra “semântica” tem origem na palavra grega semantikos, que significa “aquilo que tem
sentido”, e seu estudo é fundamental para compreendermos o emprego correto das palavras.
Asemântica pode ser dividida em duas vertentes:
Dentro da Semântica, as palavras foram classificadas de acordo com as relações que têm
entre si.
Sinônimos e Antônimos:
Tipos de Sinônimos:
Sinônimos Perfeitos: são palavras que possuem significados idênticos, por exemplo: após e
depois; calmo e tranquilo, etc;
Sinônimos Imperfeitos: são palavras que possuem significados semelhantes, mas não
idênticos,por exemplo: gostar e estimar; cidade e município.
EXEMPLOS DE SINÔNIMOS:
Belo e bonito; carinho e afeto; brado e grito; carro e automóvel; bruxa e feiticeira; cão e
cachorro;casa e lar; calmo e tranquilo
ANTÔNIMOS -> A Antonímia é a área da Semântica responsável por estudar as palavras que
são antônimas. Essas palavras possuem significados EXATAMENTE CONTRÁRIOS UMA DA
OUTRA.
EXEMPLOS DE ANTÔNIMOS
Aberto e fechado; bom e mau; alto e baixo; bonito e feio; amor e ódio; certo e errado.
EXEMPLOS DE POLISSEMIA:
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE:
A Polissemia pode ser confundida com a ambiguidade. Nesse caso, a frase adquire duplo
Por exemplo:
O ladrão matou o policial dentro de sua casa (Na casa de quem? Do próprio policial ou do
ladrão?).
A ambiguidade faz com que haja DUPLO SENTIDO na interpretação da sentença, o que não
acontece nos casos da Polissemia. Os termos polissêmicos mudam o seu significado de acordo
com o contexto em que estão, e não há confusão na interpretação da sentença.
POLISSEMIA E HOMONÍMIA
Nos exemplos relacionados à letra que vimos acima, todos os significados para o termo letra
possuem a mesma origem e o mesmo conceito: a escrita. No caso das palavras homônimas,
elassão idênticas, mas possuem origem e conceitos diferentes.
Por exemplo:
A palavra banco pode ser um assento, uma agência bancária, ou o ato de pagar algo. Os três
conceitos que a palavra pode adquirir não se relacionam em momento algum, diferente da
Polissemia.
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
HOMÔNIMOS:
Homógrafas: palavras com a mesma escrita, mas que possuem pronúncias diferentes.
Porexemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo).
Homófonas: palavras com a mesma pronúncia, mas que possuem escritas distintas. Por
exemplo:concerto (show de música) e conserto (reparo); acender (atear) e ascender (subir).
PARÔNIMOS:
A Paronímia é a área da Semântica que estuda as palavras parônimas, que são palavras que
se
assemelham na escrita e na pronúncia, mas que possuem significados distintos.
muito empregado na literatura, que possui muitas palavras e carregam fortes emoções e
sentimentos. DICA: COnotativo -> COnto de fadas!
EXEMPLO:
APÓCRIFA - Anônimo.
DISSÍDIO COLETIVO- são ações ajuizadas no Tribunal para solucionar conflitos entre as partes
coletivas que compõem uma relação de trabalho
DESPEITO - Independente
EIVAR - contaminar, manchar, corromper, contagiar, viciar
ENSEJAR - ser a causa ou o motivo de, justificar
ENCORAJAR - estimular, incentivar, entusiasmar, animar.
EXIMIR - dispensar, isentar
ELIDIR- Excluir por completo
IMISCUIR-SE - tomar parte em, dar opinião sobre (algo) que não lhe diz respeito; intrometer-
se, interferir.
PRONAÇÃO – Pronunciar
PRETERIR - desprezar, menosprezar, desconsiderar, ignorar, rejeitar
PROLATADA - Proferido, enunciado, promulgado
PEÇA APÓCRIFA - Denúncia anônima
RESCINDIR - anular, cancelar
RESTRINGIR- Limitar, reduzir.
RESIGNAR - Aceitar sem questionar, conformar-se sem se opor.
SUBJACENTE (SUBJAZ) - implícito, escondido
SUSPEIÇÃO - dúvida, desconfiança, suspeita
SUPERVENIÊNCIA - Posterior
TIPICO- Previsto em lei
ULTERIOR – Posterior
VICEJA - Germinar, crescer.
B) Se no lugar do verbo “gastar”, em “Gastei trinta dias”, colocássemos o verbo “fazer”, este
deveria ir para o plural.
Incorreta. O verbo "fazer", quando indica tempo passado, é IMPESSOAL e NÃO sofrerá
flexão.
C) Em: “regemos o Xavier e eu”, se fosse trocada a ordem do sujeito composto, também o
verbo, obrigatoriamente, sofreria alteração.
“regemos o Xavier e eu”
Incorreto. Verbo antes do sujeito composto é facultativa a sua flexão para o plural. O erro é
dizer que é obrigatória a mudança do verbo. Se o verbo estiver após o sujeito composto é
obrigatória a concordância no plural.
Verbo antes do sujeito composto: facultativa a mudança para o plural
Verbo depois do sujeito composto: obrigatória a mudança para o plural.
B) Na frase: “não o era de graça”, em seu contexto, o pronome “o” refere-se diretamente ao
amor de Marcela, retronando essa palavra.
“Era o meu universo; mas, ai triste! não o era de graça.”
C) Na frase: “ele dava-me tudo o que lhe pedia”, há exemplo claro de que o sujeito precisa
concordar com seu objeto.
Na verdade, o verbo é que precisa concordar com o sujeito. O sujeito que determina a
concordância verbal e não o contrário.
(CESPE 2021)
No período “Assim como não se discutem, gostos também não se explicam”, do primeiro
parágrafo do texto CG2A1-II, a locução “Assim como” introduz uma oração
Alternativas
A) comparativa.
B) aditiva.
C) explicativa.
D) conclusiva.
Vamos analisar o contexto. Gostos não se discutem e não se explicam. Na frase, a locução
“ASSIM COMO”, tem valor ADITIVO.
Por que não comparativo? Normalmente, o assim como tem valor comparativo. Exemplo: o
sol é belo assim como a lua. Porém, no contexto da assertiva, ele assume um papel aditivo.
Veja que fica “sem sentido” a frase caso ele tivesse o valor comparativo. Observe: Gostos não
se discutem assim como não se explicam. Não faria sentido essa comparação.
B) O GOSTO ruim dos adoçantes e O FATO de fazerem mal à saúde FEZ com que eles
ganhassem má reputação junto às pessoas.
Incorreta. Vamos achar o sujeito, o que FEZ ou quem FEZ? O gosto e o fato. Sujeito composto
antes do verbo, verbo deve ir ao plural.
O gosto e o fato são os sujeitos da oração. Dessa forma, o verbo deve concordar com eles. O
erro está na falta de concordância verbal. Veja o correto seria: ...FIZERAM com que eles...
C) Muita gente ACHA o seu gosto ruim e ACREDITAM que faz mal à saúde — isso fez com que
os adoçantes fossem ganhando má reputação.
Incorreta. Vamos novamente analisar a concordância do verbo. O que/quem acha? Muita
gente, concordância ok. Vamos ao segundo verbo, ACREDITAM o que ou quem acreditam?
Muita gente. Erro na concordância nesse caso, pois o verbo “acreditar” está no plural e o seu
sujeito está no singular.
D) Os adoçantes ganharam má reputação, porque muita gente considera o gosto deles ruim
e acredita que eles fazem mal à saúde.
Correta. Vamos analisar novamente o sujeito. Verbo ganharam, quem ou o que ganharam?
Os adoçantes. Verbo no plural, sujeito no plural. Porque junto indica explicação, mesmo
(CESPE 2021)
“Essa discrepância entre os nossos receptores gustativos, que são pouco sensíveis, e a
alimentação ultradoce do mundo moderno levou médicos e gurus das dietas a recomendar
adoçantes artificiais.” Internet:<super.abril.com.br> (com adaptações). Trecho a ser
analisado.
No primeiro período do último parágrafo do texto CG2A1-I, a oração “que são pouco
sensíveis”
Alternativas
A) acrescenta uma explicação sobre “os nossos receptores gustativos”.
Correto. A estrutura entre vírgulas é uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.
Aqui vai o BIZU.
EXPLICATIVA. Com Vírgulas
RESTRITIVA. Sem Vírgulas.
(CESPE 2021)
Assinale a opção que apresenta uma PROPOSTA DE REESCRITA que, além de
GRAMATICALMENTE CORRETA, mantém OS SENTIDOS do trecho “Gérson me conduzia pela
mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência.”, no terceiro
parágrafo do texto CG1A1-I.
Alternativas
Novamente, vamos analisar a questão, as alternativas devem estar gramaticalmente corretas.
Para essas questões, analisaremos primeiramente a GRAMÁTICA sobretudo a
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL. Depois o SENTIDO das frases.
A) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazermos os comprimentos de
praxe à assistência.
B) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para que fosse feito os
cumprimentos de praxe à assistência.
Incorreta. Vamos analisar os verbos. Verbo conduzia está correto, veja, quem ou o que
conduzia? Gérson. Ele conduzia, ele quem? Gérson. Alinhamos esse verbo está concordando
com o sujeito oculto: NÓS. Conjugação correta. Fosse, atenção aqui. Fosse o que? Os
cumprimentos de praxe. Deveria estar no plural. Fossem feitos os cumprimentos de praxe.
D) Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para que fizéssemos os
cumprimentos de praxe à assistência.
Correta. Aqui toda a construção está correta. Observe o verbo “FIZÉSSEMOS” ele está no
plural para concordar com o sujeito oculto “NÓS”. “NÓS” fizéssemos.
Verbo fazer como verbo transitivo direto e indireto
O verbo fazer atua também como verbo transitivo direto e indireto, indicando que alguém faz
alguma coisa a ou para alguém.
Observe o uso da crase no trecho “À ASSISTÊNCIA”. Essa crase é relativa à regência do verbo
FAZER. Nesse trecho, ele está com DUPLA TRANSITIVIDADE, com o sentido de quem faz, faz
algo, a alguém. Ou também, quem faz, faz algo PARA alguém.
Vamos aprofundar mais o assunto:
Fizéssemos os cumprimentos de praxe à assistência.
Fazer algo, algo o que? Cumprimentos de praxe
Fazer algo, A ALGÚEM ou ALGUMA COISA, A assistência. A da transitividade do verbo FAZER
+ A do artigo feminino assistência, crase obrigatória.
(CESPE 2021)
No trecho “Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para
Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir”, do décimo parágrafo do texto CG1A1-I,
os sujeitos das formas verbais “atrasou” e “adiantou” e a forma pronominal “lhe” têm como
referentes, respectivamente,
Alternativas
A) Jorivê, Pimentão e Caieira.
B) Pimentão, Jorivê e Caieira.
C) Jorivê, Pimentão e Jacy.
D) Jorivê, Pimentão e Chafir.
(VUNESP 2018)
Elas são as amigas que sempre se _________ muito ________ livros e cinema. Por isso nós
______ convidamos para ir conosco ver esse novo filme.
As lacunas do enunciado devem ser preenchidas, correta e respectivamente, conforme a
norma-padrão da língua portuguesa, por:
Alternativas
A) interessa ... em ... lhes
B) interessam ... por ... as
C) interessa ... com ... as
D) interessam ... de ... lhes
E) interessa ... para ... as
Gabarito letra B
Amigas é o núcleo sujeito da oração, logo o verbo “INTERESSAR” deve ir ao plural, pois o
sujeito está no plural.
O verbo “INTERESSAR” pede preposição POR, quem se interessa, se interessa “POR” algo.
O verbo “CONVIDAR” é transitivo direto, quem convida, convida alguém. Ou ainda, quem
CONVIDA, convida alguém para alguma coisa. O trecho: “por isso nós AS (pois é um verbo
(VUNESP 2018)
Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa.
Alternativas
A) Elas parecem meio preocupadas com o atraso da amiga.
Correto. Se puder trocar meio por “um pouco”. Ele não varia. Veja: podemos falar estou um
pouco cansada.
No exemplo da questão: elas parecem meio preocupadas. Poderia ser substituída por: elas
parecem “um pouco” preocupadas.
No trecho – POIS, seja o que vier, venha o que vier... – a palavra destacada expressa sentido
de
Alternativas
A) condição.
B) conclusão.
C) oposição.
D) causa.
E) comparação.
GABARITO LETRA B. Nesse trecho, o “POIS” tem sentido de conclusão de ideais. O “POIS”
pode ser explicativo, exemplo: O estudante estava exausto, pois estudou muito. Porém, no
caso da questão, ele tem sentido de conclusão de ideias, podendo ser substituído por
“portanto”.
Dica: troque o “POIS”, por uma conjunção explicativa: “visto que”, por exemplo. Se fez
sentido, ela é explicativa. Ou você pode trocar por uma conjunção conclusiva, PORTANTO. Se
fez sentido, ele tem sentido de conclusão.
2. Acredito que deva existir, neste hospital, melhores condições de atendimento, pois os
resultados são melhores.
INCORRETO. Aqui temos um erro de CONCORDÂNCIA VERBAL, veja: o que deve existir?
Melhores condições de trabalho. O verbo DEVER, deve ir ao PLURAL para concordar com o
seu sujeito “melhores condições de trabalho”. O correto seria: DEVAM EXISTIR melhores
condições de atendimento.
5. Nem um nem outro concordaram com as novas normas, haja vista os problemas que elas
causariam.
GABARITO LETRA A
Esse tópico costuma ser cobrado por bancas como a FGV. Aqui, você precisa analisar se a frase
está “bonita” do ponto de vista estético. Se ambas as orações têm a mesma configuração,
veja o exemplo prático da letra A.
A) O funcionário deseja um AUMENTO (DE SALÁRIO complemento nominal) e o
RECONHECIMENTO (DE SEU ESFORÇO complemento nominal) pela empresa.
B) Nós queremos um regime que não seja apenas da raposa, queremos um regime da raposa
e da galinha, onde existam espaço para os dois;
Nesse caso, são ADJUNTOS ADNOMINAIS, pois são substantivos CONCRETOS. Veja que
Complemento nominal só pode ser ABSTRATO. Ou ABSTRACTO.
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO. Para lembrar ABSTRACTO. O C lembra
complemento nominal. Todo mundo já leu alguma vez esse termo ABSTRACT. Associe a
complemento nominal.
Além disso, regime da raposa e da galinha podem ser considerados como AGENTES.
Dê uma viajada e pense: o regime é da raposa ela que manda, age. O regime é da galinha ela
que age.
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.
C) As mulheres dos outros candidatos ao governo do Estado de São Paulo são simplesmente
esposas. Eu não;
DICA -> Adjunto adnominal = sentido de POSSE.
D) Se você anda de montanha-russa durante nove anos, acaba tendo vontade de andar de
alguma outra coisa;
Nesse caso, ambos são: ADJUNTOS ADVERBIAIS. Andar é verbo INTRANSITIVO.
E) Se gordura fosse engraçada, não haveria necessidade de humorista. Bastava o pessoal
comprar um quilo de toucinho e rir o ano todo.
Veja que o nome “NECESSIDADE” pede a preposição obrigatória “DE” COMplemento. COM
preposição obrigatória. Quem tem necessidade, tem necessidade DE ALGUMA COISA.
(de humorista, é complemento nominal; de toucinho, é adjunto adnominal).
Mais diferenças:
Sobre o substantivo:
Adjunto adnominal – pode ser CONCRETO ou ABSTRATO (nomeia uma ação – corrida, pesca.)
Complemento nominal – tem que ser ABSTRATO. Para lembrar ABSTRACTO. O C lembra
complemento nominal. Todo mundo já leu alguma vez esse termo ABSTRACT. Associe a
complemento nominal.
Agente e paciente:
Adjunto adnominal preposicionado é agente. Adjunto Adnominal – Agente.
Complemento nominal é paciente. Complemento nominal – paCiente.
Adjuntos adnominais:
O amor de pai é especial. (agente: o pai ama)
A invenção do físico mudou o mundo. (agente: o físico inventou)
A aula do professor foi boa. (agente: o professor lecionou)
Mais diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL é termo acessório por isso é DISPENSÁVEL.
COMPLEMENTO NOMINAL é termo integrante, logo INDISPENSÁVEL.
O “MAS” sem o I, é uma conjunção adversativa. Tem valor de OPOSIÇÃO de ideias. Na frase
do enunciado acima, ele tem justamente esse significado.
Na letra a) na frase ele tem valor de oposição. Então, esse é nosso gabarito.
Na letra b) a frase tem valor interrogativa.
Na letra c) a frase tem valor aditivo. Ele e ela não compareceram.
Na letra d) a frase tem valor afirmativo/imperativo. Está afirmando algo, sobre alguém.
Na letra e) a frase tem valor interrogativo, faz uma pergunta. Como você sabe?
Marque a alternativa correta quanto à classificação dos termos das orações que compõem o
período seguinte: “O da casa de meu tio Cecéu, por exemplo, era 8521 e eu causava grande
inveja em meus colegas de Aracaju, quando dizia que meu telefone em Salvador tinha esse
numerozão - e sem telefonista.” (l. 32-33).
8521 é predicativo, pois vem depois de um verbo de ligação ERA. Lembre-se depois de um
verbo de ligação é predicativo do sujeito.
Grande inveja é OBJETO DIRETO do verbo CAUSAR, quem causa, causa algo. É um verbo
TRANSITIVO DIRETO.
Esse numerozão é OBJETO DIRETO do verbo ter (TINHA NA ASSERTIVA).
BIZU PARA “ACHAR” o sujeito que o verbo se refere. Tinha o que? Esse numerozão. Causava
o que? Grande inveja.
GABARITO LETRA B
O coronel Ubaldo, MEU AVÔ, como vários de seus contemporâneos, na hora de falar no
telefone, botava o paletó e passava a mão na careca, parecendo ajeitar uma cabeleira
invisível e, DEPOIS QUE CONTARAM A ELE QUE FUNCIONAVA COM ELETRICIDADe, acho que
nunca mais tocou em nenhum.”
MEU AVÔ, (aposto explicativo, usado para explicar um termo anterior, fica entre vírgulas
obrigatórias)
Aposto explicativo — traduz ou amplia o significado do termo fundamental.
Aparece entre VÍRGULAS, TRAVESSÕES OU PARÊNTESES:
Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro, nasceu em Itabira.
, NA HORA DE FALAR NO TELEFONE, essas virgulas foram usadas para separar uma oração
subordinada ADVERBIAL de TEMPO. Quando? NA HORA DE FALAR AO TELEFONE.
, DEPOIS QUE CONTARAM A ELE QUE FUNCIONAVA COM ELETRICIDADE, essas virgulas
foram usadas para separar uma oração subordinada intercaladas.
GABARITO LETRA B
GABARITO LETRA C
Quantas orações?
Orações = verbos. Quantos verbos?
que a maior parte de vocês não SABIA – verbo saber. Oração subordinada substantiva
objetiva direta, pois completa o sentido do DIZER. Quem diz, diz algo DIZER QUE -> DIZER
ISSO. Objeto direto, logo isso torna a oração subordinada substantiva OBJETIVA DIRETA.
Que hoje É o dia do telefone – verbo É. Oração subordinada substantiva OBJETIVA DIRETA,
pois completa o sentido do SABER.
GABARITO LETRA B
O verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal. Dessa forma, o sujeito é inexistente. As
bancas adoram esses verbos impessoais, principalmente, o verbo “HAVER”.
Veja, HAVIA uma fazenda... ou seja, EXISTIA uma fazenda Verbo haver está no sentido de
existir.
GABARITO LETRA C
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
GABARITO LETRA D
"Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, APÓS TOMAR UM CAFÉ BEM FRESQUINHO, ofereceu
ao jovem um emprego de administrador da fazenda",
Veja que a ordem direta da oração seria:
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e ofereceu ao jovem um emprego de administrador da
fazenda, (a vírgula, nesse caso de ORDEM DIRETA é FACULTATIVA) APÓS TOMAR UM CAFÉ
BEM FRESQUINHO.
Dessa forma, a vírgula foi usada para intercalar o adjunto adverbial de tempo deslocado.
Perceba que a oração NÃO está na ordem direta.
GABARITO LETRA D.
O pronome LHE NUNCA poderá exercer a função de OBJETO DIRETO. Com isso, descarte a
alternativa C.
Vamos analisar o verbo: “PERGUNTAR”. Quem pergunta, pergunta A ALGUÉM. Os
trabalhadores perguntavam A ELE. O lhe está exercendo a FUNÇÃO de OBJETO INDIRETO
nesse caso.
Tabela resumo
PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.
GABARITO LETRA D
“Saiba QUE a conexão entre o seu humor e a sua alimentação pode ser a resposta para isso.”
O pronome QUE já subordina uma oração a outra. Temos 1 verbo SAIBA e 1 locução verbal:
PODE SER.
Mais um BIZU, troque o QUE por ISSO. O isso assumirá a função do QUE. Saiba ISSO. Ou seja,
será uma oração subordinada objetiva direta. Pois o “QUE” assume a função de OBJETO
DIRETO da oração.
GABARITO LETRA E
Uma mesma conjunção pode exercer várias funções na oração. Vamos analisar o contexto:
“COMO a produção da serotonina é no trato gastrointestinal, faz sentido que o
funcionamento do sistema digestivo, além de digerir os alimentos, ajude a guiar as emoções.”
Troque o COMO por O FATO DE, FAZ COM QUE... A frase fez SENTIDO? Se fez sentido. O valor
da CONJUNÇÃO COMO é de CAUSA.
GABARITO LETRA A
Perceba que, novamente, temos uma frase entre vírgulas que explica o termo anterior
SEROTONINA. Mais um caso de APOSTO EXPLICATIVO. As bancas amam um aposto.
GABARITO LETRA E
Feliz – complemento do verbo de ligação FICAR. ficou mais FELIZ. Ficar verbo de LIGAÇÃO.
Logo, feliz é o seu PREDICATIVO.
DEPOIS DE – locução prepositiva.
MAIS – adverbio de intensidade. Mais irritado.
GABARITO ERRADO.
O verbo fazer no sentido de tempo decorrido é “IMPESSOAL”, ou seja, não se flexiona. Por
conta disso, essa oração não tem sujeito (SUJEITO INEXISTENTE).
GABARITO CORRETO.
B) O estudante faltoso, confessa que matou a aula, o que implica na matança do professor e,
além desse, dos conteúdos da aula ministrados por aquele.
Erro 1 - Vamos analisar o verbo confessa. O que ou quem confessa? O estudante faltoso. OPA!
O verbo está separado do seu sujeito por vírgulas, erro gramatical.
Erro 2 – a regência do verbo implicar está incorreta. Implica algo é VTD, NÃO é IMPLICA EM
algo. Muito comum na língua falada, mas erro de regência.
Erro 3 – desse se refere a pessoa mais próxima, ou seja, o professor. Aquele é a pessoa mais
distante do discurso, ou seja, aluno. Então, não faz sentido ser aulas ministradas pelo aluno.
Erro de coerência textual.
C) Conhece-se jogos intelectuais aos quais se pretende, não apenas, sobrepor-se o
competidor; mas exterminar-lhe aplicando o xeque-mate.
Erro 1 – vamos analisar o verbo conhecer. O que ou quem se conhece? JOGOS INTELECTUAIS.
Dessa forma, o verbo CONHECER deveria estar no PLURAL, para concordar com o seu sujeito
JOGOS INTELECTUAIS.
Erro 2 – sobrepor-se o competidor. Nesse caso, o verbo sobrepor precisa vir preposicionado.
Quem se sobrepõe, se sobrepõe A alguém ou A alguma coisa.
D) Não é de espantar de que argumentos poderosos nas discussões, torne-se arma de fogo,
de grande eficácia letal, matando na cabeça.
Erro 1 – NÃO cabe preposição DE QUE, pois espantar é transitivo direto.
Erro 2 – vamos analisar o verbo torne-se, torne-se o que? Os argumentos poderosos nas
discussões tornem-se. Separa o verbo do seu sujeito. Além disso, a concordância está
incorreta, pois deveria ir para o plural para concordar com “ARGUMENTOS PODEROSOS.”
Erro 3 – arma de FOGO, DE GRANDE EFICÁCIA. Não pode separar por vírgula o nome ARMA
DE FOGO do seu adjunto adnominal (DE GRANDE EFICÁCIA)
E) Sua linguagem lhe prega peças. Pergunta-se por que não diz que está vivendo o tempo,
nas horas de ócio e recreação ingênua. Prefere matá-lo a vivê-lo.
Questão perfeita para revisar todos os conceitos de sintaxe.
LETRA CORRETA. Pronome LHE empregado corretamente. Veja: o verbo prega pede 2
complementos 1 direto e 1 indireto, sua linguagem prega peças nele. O LHE nesse caso é
OBJETO INDIRETO.
Pergunta-se o que. Pergunta-se isso.
Tempo, nas horas de ócio e recreação ingênua. Vírgula usada de maneira correta para separar
adjunto adverbiais de tempo deslocados: NAS HORAS DE ÓCIO E RECREAÇÃO INGÊNUA.
A regência do verbo PREFERIR, quem prefere, prefere algo A alguma coisa
Tabela resumo
PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.
ME/TE/SE/NOS/VOS Podem funcionar tanto como OBJETO
DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO
(depende do verbo)
GABARITO LETRA A
Oração subordinada substantiva subjetiva – funciona como sujeito da oração.
Método simples de achar: veja o verbo que está na TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. No caso
da questão, é a “letra A”: É importante preservar a floresta amazônica.
É importante o que? É importante ISSO. ISSO é importante. ISSO é o sujeito. Dica rápida, em
caso de dúvidas substitua a ORAÇÃO pelo pronome ISSO. A FUNÇÃO que o ISSO exerce é o
tipo de oração subordinada. O isso irá assumir a função de OBJETO DIRETO, OBJETO
INDIRETO, SUJEITO.
Alternativa c:
O prédio QUE estava condenado foi demolido ontem. Nesse caso, poderíamos trocar o
pronome QUE por O QUAL. Aqui a história é outra, se puder trocar o pronome QUE por O
QUAL. A oração pode ser: oração subordinada adjetiva restritiva, caso não haja vírgulas antes
do QUE. Ou oração subordinada adjetiva explicativa, caso haja vírgulas.
TABELA PARA DIFERENCIAR
Alternativa d:
Temos convicção de que você será aprovado.
Temos convicção disso. Perceba que o que exerce a função de OBJETO INDIRETO. Quem tem
convicção tem convicção DE ALGO.
Mais uma vez essa tabela para você decorar as conjunções mais importantes.
GABARITO LETRA A
Nesse caso, a questão pede a alternativa “INCORRETA”
Infelizmente, tal comportamento IMPLICARÁ EM sua suspensão temporária.
Opa, o verbo IMPLICAR é transitivo direto. NÃO pede preposição EM. Apesar de ser comum
no dia a dia essa colocação, gramaticalmente está INCORRETO.
Alternativa b
Lembro-me do frio e da praça central de Tiradentes.
Alternativa c
O candidato residente na Rua Ramalho Ortigão não COMPARECEU À prova escrita.
Aqui, podemos analisar o uso correto da crase. Na dúvida, troque o nome feminino, por um
masculino equivalente. Exemplo: COMPARECEU A PROVA, COMPARECEU AO EXAME. Veja, se
ficar AO + NOME MASCULINO. A questão pedi CRASE.
Alternativa d
O colégio ONDE estudei foi essencial na construção de meus valores.
ONDE só se refere a LUGAR. As bancas usam muito essa palavra com outro sentido. No caso
da questão, ela está correta. O LOCAL ONDE ESTUDEI.
Vamos analisar a regência do verbo INSISTIR. Quem insiste, insiste EM algo. Logo,
descartamos as letras C e D.
Vamos analisar o verbo dá, quem dá, dá algo a alguém. Desse o que? Aquele documento (OD
sem preposição) A ELE (OI COM PREPOSIÇÃO A). Para trocar A ELE, podemos usar o LHE, LHE
só é usado para OBJETO INDIRETO.
(ANO: 2022 BANCA: CESPE / CEBRASPE)
No último parágrafo do texto, a partícula “se”, em “Fala-se já de bombas eletrônicas”, indica
que o sujeito da oração é indeterminado.
GABARITO CERTO.
Novamente, precisamos analisar o verbo. Opa! Verbo pronominal + preposição DE. Caso claro
de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Logo, o sujeito da oração é INDETERMINADO.
DICA: o sujeito NUNCA É PREPOSICIONADO.
Quem seria o suposto sujeito da oração? BOMBAS ELETRÔNCAS. Porém, esse termo está
preposicionado pela preposição “DE”.
Alternativas
Certo
Errado
GABARITO ERRADO.
Mais uma vez, uso de pronomes, algo muito recorrente em provas. Segue a tabela para
decorar.
PRONOMES FUNÇÕES
O/A (S) / LO , LA ( S ) Sempre OBJETO DIRETO
LHE- (S ) = A ELE , A ELA sempre OBJETO INDIRETO: substituem
pessoas na oração.
ME/TE/SE/NOS/VOS Podem funcionar tanto como OBJETO
DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO
(depende do verbo)
“é o de mantê-LO em um cerco informativo” veja o LO, representa objeto DIRETO. O lhe
representa objeto INDIRETO. Dessa forma, a troca estaria incorreta.
Outra observação, no contexto o verbo MANTER tem dupla transitividade. Manter
algo/alguém em algum lugar.
Alternativas
Certo
Errado
GABARITO CERTO.
Caso de vírgula FACULTATIVA, separando orações com sujeitos diferentes. Logo, a afirmativa
da questão está correta.
GABARITO LETRA E
Quando OUVE um choro, os animais se sentem afetados por um sentimento de tristeza.
Vamos analisar os verbos. O verbo OUVIR, qual o seu sujeito? Os animais. Erro de
concordância verbal, os animais OUVEM, deveria está no plural para concordar com seu
sujeito.
A comunicação entre as duas espécies é BOM e garante a sobrevivência tanto dos cães quanto
dos humanos.
Vamos analisar o nome BOM. O que ou quem é BOM? A comunicação entre as duas espécies.
Logo, o nome BOM deveria concordar com a comunicação. Isso o levaria para o feminino. A
comunicação entre as duas espécies é BOA.
Há, em cada raça de cão, grandes diferenças que interferem na capacidade do animal de
perceber os sentimentos do dono.
Alternativa correta, o verbo HAVER no sentido de EXISTIR é IMPESSOAL. Logo, nessa frase, ele
não vai ao plural para concordar com GRANDES DIFERENÇAS. O que há? Grandes diferenças,
porém o verbo não vai ao plural porque está no sentido de EXISTIR.
A forma verbal “são” (linha 21) concorda em número com o sujeito “as nossas organizações
contemporâneas” (linhas 20 e 21).
Alternativas
Certo
Errado
GABARITO ERRADO.
B) Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia, acompanham a piada e a
humilhação… [perseguem à piada e à humilhação]
Vamos analisar o verbo perseguir. Perseguem, quem persegue, persegue algo ou alguém, não
precisa da preposição A no contexto. Logo, crase não tem.
C) Ser alguém “do bem” é conseguir lidar com nossos próprios demônios… [vir à lidar]
Nesse caso, o uso da crase é incorreto. Crase antes de verbo é proibida. Veja a regência do
verbo vir pede preposição A, porem antes de verbo crase não há.
E) Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia… [festejam à dor alheia]
Observe o verbo: festejar. Quem festeja, festeja algo. Não pede preposição esse verbo. Logo,
crase não é necessária.
GABARITO LETRA C
Vamos analisar os verbos, primeiramente.
Num mundo ideal, o tamanho e a dieta dos peixes não seriam um problema. Mas, num mundo
como o nosso, EM QUE os oceanos se transformaram em depósito do lixo produzido pelo
homem, esses são aspectos QUE não podem ser ignorados.
Quem se transforma, se transforma EM algo. Os oceanos se transformaram EM UM deposito
de lixo.
Observe a regência da locução verbal PODEM SER. Essa locução não pede preposição. Logo,
a segunda lacuna, pode ser completada simplesmente pelo pronome QUE.