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Expressão escrita: divisão silábica, ortografia e acentuação (v. Reforma Ortográfica vigente).
Traços semânticos de radicais, prefixos e sufixos. Pronomes de tratamento.
Questões notacionais da língua: Por que, por quê, porque ou porquê; Mal ou mau; Mais ou
mas; Meio ou meia; Onde ou aonde; Estar ou está. Figuras de linguagem.
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SUMÁRIO:
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................................. 5
DICAS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ............................................................................................... 5
COESÃO, COERÊNCIA E SENTIDO ........................................................................................................ 6
ELEMENTOS EXOFÓRICOS ................................................................................................................... 7
MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL .................................................................................................. 7
SEMÂNTICA ........................................................................................................................................... 11
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS .............................................................................................................. 11
POLISSEMIA ....................................................................................................................................... 12
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE ........................................................................................................... 12
POLISSEMIA E HOMONÍMIA.............................................................................................................. 13
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS ........................................................................................................... 13
HOMÔNIMOS: ....................................................................................................................................... 13
PARÔNIMOS: ......................................................................................................................................... 13
EXPRESSÃO ESCRITA ............................................................................................................................. 14
DIVISÃO SILÁBICA.............................................................................................................................. 14
ORTOGRAFIA: USO DOS ACENTOS GRÁFICOS ................................................................................... 15
ACENTOS GRÁFICOS .............................................................................................................................. 20
TRAÇOS SEMÂNTICOS DE RADICAIS, SUFIXOS E PREFIXOS................................................................... 21
NORMAS DA FLEXÃO DOS VERBOS REGULARES E IRREGULARES ......................................................... 23
VERBOS REGULARES ......................................................................................................................... 23
VERBOS IRREGULARES ...................................................................................................................... 29
FORMAÇÃO DE PALAVRAS .................................................................................................................... 35
USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO ......................................................................................................... 36
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA E REGÊNCIA ........................................................................................... 43
CONCORDÂNCIA VERBAL .................................................................................................................. 43
CONCORDÂNCIA NOMINAL .............................................................................................................. 46
REGÊNCIA VERBAL ............................................................................................................................ 48
REGÊNCIA NOMINAL ......................................................................................................................... 52
USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE................................................................................................... 56
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DICA 1 – Coloque as orações na ordem direta – sujeito, verbo e predicado. Isso porque alguns
textos, principalmente, os literários, como poemas e crônicas, usam muitos recursos estilísticos.
DICA 2 – Observe os detalhes, em textos como gráficos, por exemplo os detalhes fazem toda a
diferença na interpretação. Muitas vezes um olhar mais atento a um gráfico ou a um dado
estatístico já resolve a questão.
DICA 3 – Essa dica é um exercício diário de interpretação.Durante as conversas do seu dia a dia tente
interpretar as entrelinhas dos diálogos que você tem com sua família e amigos. Quando não
entender, pergunte: “você quis dizer isso ... ou eu interpretei de maneira errada suas palavras?” Tal
dica é abstrata, mas pode ser útil para interpretar textos.
DICA 4 – Faça da leitura um hábito. Leia textos longos e com características diversas. Um texto
literário, por exemplo, é diferente de um texto informativo. Quanto mais se lê com profundidade,
mais se aprende.
DICA 5 – Leia mais poesias e ouça mais músicas. As poesias e as músicas têm uma dificuldade a mais
de serem interpretadas, pois é necessário tentar entender as intenções do autor. O eu lírico, o que
ele quis dizer. Músicas dos anos 70, 80 e poesias são interessantes para afinar a capacidade de
interpretação.
DICA 6 – Leia charges e
tirinhas. Muitas vezes, a
banca não traz “textos
secos”. Para ilustrar e até
deixar a prova mais leve,
algumas questões utilizam
charges e tirinhas com
personagens conhecidos.
DICA 7 – Interpreta as orações e os períodos. Cada oração tem um objetivo no texto. Um trecho
pode ser: explicativo, adversativo, concessivo etc. Cada conectivo tem uma função. É importante,por
isso, observar cada um e seu contexto.
DICA 8 – Leia textos mais complexos. Para isso, utilize um dicionário ou pesquise na internet o
significado das palavras que não são comuns no seu dia a dia. Aumente seu vocabulário em
conversas diárias. Muitas vezes, a banca usa palavras desconhecidas para dificultar a vida do
concurseiro.
DICA 9 – Procure outras fontes. Por exemplo, veja vídeos de professores com outras formas de
interpretação, outras técnicas e outras dicas. Não se limite a um material.
DICA 10 – Marque as partes importantes do texto. Na hora da prova, ganhar tempo é fundamental.
Alguns frases ou trechos de um texto conseguem sintetizar a ideia do autor. Grife com a sua caneta
as que achar mais relevantes. 6
Coesão e coerência textual são dois elementos que FAZEM COM QUE UM TEXTO CUMPRA SUA
FUNÇÃO COMUNICACIONAL. E isso serve para todos os tipos de produção textual, seja uma
dissertação, um e-mail, uma poesia ou uma carta.
O QUE É COESÃO?
Sem o domínio dos elementos de coesão, o texto não estará harmônico para ser bem
compreendido pelo leitor.
Para tal, o escritor vai precisar usar os chamados elementos de referência que podem ser:
ENDOFÓRICOS e EXOFÓRICOS.
ELEMENTOS ENDOFÓRICOS:
Estes são os elementos responsáveis pela ligação entre tudo que está dentro do texto. Eles
sãodivididos em:
Rex e Lulu são animais de estimação. Eles foram adotados por Júlia e agora ambos vivem no
apartamento dela.
O pronome “eles” se refere à Rex e Lulu, é um elemento ANAFÓRICO, porque o nome dos dois
já havia sido mencionado, da mesma forma que o pronome “ambos”.
Ela encantava a todos com seus movimentos precisos e delicados, a dançarina mascarada.
O pronome “ela” aparece antes da informação de quem faz movimentos precisos e delicados, ou seja, a
dançarina mascarada. Por isso, tem uma função CATAFÓRICA.
ELEMENTOS EXOFÓRICOS
Estes elementos são aqueles que APONTAM PARA FORA DO TEXTO, que precisam ser
contextualizados — a apenas por meio do contexto é possível aferir de quem ou do que se fala.
VEJA OS EXEMPLOS:
Alguns recursos essenciais que promovem a harmonia dos elementos do texto são:
Ordenação correta das palavras nos períodos;
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Utilização correta das flexões nominais, como a flexão de gênero e número;
Uso adequado das flexões verbais, como a flexão de: número, pessoa, modo e tempo;
Uso correto das preposições e conjunções.
De modo geral, TODA PALAVRA QUE TEM FUNÇÃO DE CONECTIVO PODE SER
CONSIDERADA COMO UM ELEMENTO DE COESÃO que compõem esses recursos essenciais
alguns deles são:
EXEMPLOS:
Manu saiu de casa para ir ao supermercado, mas (conjunção) estava chovendo, então (conjunção
conclusiva) retornou ao seu (pronome) quarto para (locução prepositiva de finalidade) pegar o guarda-
chuva, o qual (pronome relativo) estava na gaveta.
Percebeu a variedade de conectivos que um período pode ter? Elas são responsáveis por estabelecer as
inter-relações entre os termos, frases, orações e parágrafos.
Ampliar seu vocabulário e memorizar os principais conectivos evita a repetição de alguns elementos,
o que tornaria seu texto repetitivo.
COESÃO:
COERÊNCIA:
É a própria LÓGICA DE IDEIAS DENTRO DO TEXTO.
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SENTIDO:
Mensagem transmitida.
TERMOS REFERENCIAIS
CONECTIVOS COORDENATIVOS
CONECTIVOS SUBORDINATIVOS
OBSERVAÇÃO: alguns conectivos têm plurissignificações (e; mas; ou; pois; como; desde que).
ATENÇÃO!
PROPORCIONAL
À MEDIDA QUE
Obs: “à medida EM que” NÃO EXISTE.
CAUSAL
NA MEDIDA EM QUE
Para Memorizar: “só Jesus NA causa”
ADVERSATIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por MAS
CONCESSIVO
NÃO OBSTANTE
Quando trocado por “EMBORA”
MUITA ATENÇÃO AO CUJO! NÃO pode trocar “cujo/cuja” por nenhum outro, nem meter “A”antes
dele.
Ideia de posse
Cujo aponta para trás, mas concorda com a frente
Trocar “que” por “cujo” ok
Trocar “cujo” por “que” NÃO
SEMÂNTICA
A palavra “semântica” tem origem na palavra grega semantikos, que significa “aquilo que tem
sentido”, e seu estudo é fundamental para compreendermos o emprego correto das palavras. A
semântica pode ser dividida em duas vertentes:
Dentro da Semântica, as palavras foram classificadas de acordo com as relações que têm entre si.
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
SINÔNIMOS: A Sinonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que são sinônimas. Essas
palavras possuem significado ou SENTIDO SEMELHANTE, sendo bastante utilizada principalmente na
produção de textos.
Tipos de Sinônimos: 12
SINÔNIMOS PERFEITOS: são palavras que possuem significados idênticos, por exemplo: após e
depois; calmo e tranquilo, etc;
SINÔNIMOS IMPERFEITOS: são palavras que possuem significados semelhantes, mas não idênticos,
por exemplo: gostar e estimar; cidade e município.
EXEMPLOS DE SINÔNIMOS:
Belo e bonito; carinho e afeto; brado e grito; carro e automóvel; bruxa e feiticeira; cão e cachorro;casa
e lar; calmo e tranquilo.
ANTÔNIMOS: A Antonímia é a área da Semântica responsável por estudar as palavras que são
antônimas. Essas palavras possuem significados EXATAMENTE CONTRÁRIOS UMA DA OUTRA.
EXEMPLOS DE ANTÔNIMOS
Aberto e fechado; bom e mau; alto e baixo; bonito e feio; amor e ódio; certo e errado.
POLISSEMIA
Polissemia é a área da Semântica que estuda a multiplicidade de significados de uma palavra. Uma
palavra polissêmica pode apresentar DIFERENTES SIGNIFICADOS CONFORME O CONTEXTO em que
está inserida.
EXEMPLOS DE POLISSEMIA:
A palavra “LETRA” é um TERMO POLISSÊMICO, pois ela abrange significados diferentes dependendo
do contexto que foi utilizada. Na primeira frase ela significa canção, na segunda ela é utilizada como
caligrafia, e na terceira como letra do alfabeto.
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE
A Polissemia pode ser confundida com a ambiguidade. Nesse caso, a frase adquire duplo sentido na
interpretação.
Por exemplo:
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O ladrão matou o policial dentro de sua casa (Na casa de quem? Do próprio policial ou do ladrão?).
A ambiguidade faz com que haja DUPLO SENTIDO na interpretação da sentença, o que não acontece
nos casos da Polissemia. Os termos polissêmicos mudam o seu significado de acordo com o contexto
em que estão, e não há confusão na interpretação da sentença.
POLISSEMIA E HOMONÍMIA
Como veremos mais à frente, a Homonímia também diz respeito às multiplicidades de significados
de uma palavra. A diferença entre palavras homônimas e polissêmicas está em suaorigem.
Nos exemplos relacionados à letra que vimos acima, todos os significados para o termo letra
possuem a mesma origem e o mesmo conceito: a escrita. No caso das palavras homônimas, elas são
idênticas, mas possuem origem e conceitos diferentes.
Por exemplo:
A palavra banco pode ser um assento, uma agência bancária, ou o ato de pagar algo. Os três
conceitos que a palavra pode adquirir não se relacionam em momento algum, diferente da
Polissemia.
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
HOMÔNIMOS:
A Homonímia é a área da Semântica que estuda as palavras que possuem a MESMA PRONÚNCIA
(e em alguns casos a mesma escrita) mas que possuem SIGNIFICADOS DIFERENTES. As palavras
Homógrafas: palavras com a mesma escrita, mas que possuem pronúncias diferentes. Por
exemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo).
Homófonas: palavras com a mesma pronúncia, mas que possuem escritas distintas. Por exemplo:
concerto (show de música) e conserto (reparo); acender (atear) e ascender (subir).
Perfeitas: são palavras que possuem escrita e pronúncia iguais. Por exemplo: caminho
(substantivo) e caminho (verbo); uso (verbo) e uso (substantivo); livre (adjetivo) e livre (verbo).
PARÔNIMOS:
A Paronímia é a área da Semântica que estuda as palavras parônimas, que são palavras
que se assemelham na escrita e na pronúncia, mas que possuem significados distintos.
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Absolver (perdoar) absorver (aspirar)
Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil)
Comprimento (extensão) cumprimento (saudação)
Descrição (ato de descrever) Discrição (prudência)
Fluir (transcorrer, decorrer), fruir (desfrutar)
Tráfego (trânsito) Tráfico (comércio ilegal)
Soar (produzir sons) Suar (transpirar)
DICA: a diferença entre os homônimos e os parônimos é que, no caso dos termos homônimos,ou a
escrita ou a pronúncia ou ambos SERÃO IGUAIS EM ALGUM MOMENTO.
Os parônimos somente se assemelham em escrita e pronúncia, mas eles NUNCA SÃO
EXATAMENTE IDÊNTICOS.
EXPRESSÃO ESCRITA
DIVISÃO SILÁBICA
Quando falamos, emitimos sons, uma palavra é formada por segmentos de sons, esses chamamos
de sílaba. Então, divisão silábica é quando dividimos, na escrita, os segmentos de sons que emitimos
ao pronunciá-la.
Baseando-se nisso, classificamos as palavras de acordo com sua separação silábica, observe:
-Polissílaba: formada por mais de três sílabas (ex: po-lí-ti-ca, re-cu-pe-ra-ção, bor-bo-le-ta...)
SEPARAM-SE:
NÃO SE SEPARAM:
BIZU: quando temos um prefixo, se após ele existir uma vogal, forma sílaba normalmente. Mas se
aos ele existir uma consoante, ele fica isolado e depois separa a sílaba normalmente.
As oxítonas, palavras onde a última sílaba é tônica, devem ser acentuadas graficamente em
alguns casos específicos. Confira, a seguir, as regras de acentuação de oxítonas.
Oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o, seguidas ou não de -s, são
acentuadas.
Exemplos:
Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo nasal -em ou -ens são acentuadas.
Exemplos:
Oxítonas com sílaba tônica terminada em ditongo aberto -éu, -éi ou -ói, seguido ou não de -s, são
acentuadas
Exemplos:
DICA DE OURO: as paroxítonas não terminadas em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS são acentuadas.
Exemplos:
Caráter, esfíncter, fóssil, réptil, líquen, lúmen, tórax, córtex, bíceps, fórceps
Exemplos:
Órfã, órfãs, ímã, ímãs, órgão, órgãos, sótão, sótãos, bênção, bênçãos
Exemplos:
Recebem acento gráfico todas as paroxítonas que têm terminação -om ou -ons.
Exemplos:
Exemplos:
Cáqui, bílis, júri, oásis, beribéri, biquíni, cútis, grátis, lápis, táxi
Exemplos:
Exemplos:
Líquido, lâmpada, ácaro, pássaro, trânsito, tática, exército, médico, bárbaro, árvore.
Em 2009, quando o Acordo Ortográfico de 1990 entrou em vigor no Brasil, a acentuação gráficade
algumas palavras foi suprimida.
Confira abaixo casos que perderam o acento de acordo com a nova ortografia.
Ditongos abertos -oi e -ei em palavras paroxítonas
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Em palavras paroxítonas, os ditongos abertos -oi e -ei deixaram de ser acentuados.
Exemplos:
JÓIA JOIA
ALCALÓIDE ALCALOIDE
ANDRÓIDE ANDROIDE
ASTERÓIDE ASTEROIDE
GELÉIA GELEIA
IDÉIA IDEIA
ASSEMBLÉIA ASSEMBLEIA
EUROPÉIA EUROPEIA
Exemplos:
FEIÚRA FEIURA
BAIÚCA BAIUCA
BOCAIÚVA BOCAIUVA
BOIÚNO BOIUNO
CAUÍLA CAUILA
MAOÍSTA MAOISTA
TAOÍSMO TAOISMO
Nas palavras paroxítonas, a vogal tônica fechada -o de -oo deixa de ser acentuada.
Exemplos:
ENJÔO ENJOO
VÔO VOO
ZÔO ZOO
MAGÔO MAGOO
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PERDÔO PERDOO
Exemplos:
VÊEM VEEM
LÊEM LEEM
CRÊEM CREEM
DÊEM DEEM
DESDÊEM DESDEEM
REVÊEM REVEEM
RELÊEM RELEEM
Paroxítonas homógrafas
As homógrafas são palavras que têm a mesma grafia, mas apresentam significados diferentes.
Exemplos:
Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo “parar” era acentuada para que fosse
diferenciada da preposição “para”. Depois do Acordo, ambas são escritas sem acento.
Exemplos:
Antes do Acordo Ortográfico: Ele sempre pára nessa loja para comprar chiclete.
Depois do Acordo Ortográfico: Ele sempre para nessa loja para comprar chiclete.
Exemplos:
LINGÜIÇA LINGUIÇA
ENXÁGÜE ENXÁGUE
EQÜINO EQUINO
FREQÜÊNCIA FREQUÊNCIA
LINGÜÍSTICA LINGUÍSTICA
BILÍNGÜE BILÍNGUE
Exemplos:
• Müller
• mülleriano
• Hübner
• Hübneriano
ACENTOS GRÁFICOS
Os acentos gráficos são sinais que indicam na escrita das palavras, a pronúncia da vogal de
determinada sílaba. São eles: acento agudo, acento circunflexo, acento grave e til.
ACENTO AGUDO:
O acento agudo é representado pelo sinal gráfico ´ e indica que a vogal tem pronúncia aberta na
sílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
ÁREA
ÉPOCA
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RELÓGIO
ACENTO CIRCUNFLEXO:
O acento circunflexo é representado pelo sinal gráfico ^ e indica que a vogal tem pronúncia
fechada ou anasalada na sílaba tônica de determinada palavra.
Exemplos:
ACADÊMICO
ÂMBITO
VOCÊ
ACENTO GRAVE:
O acento grave é representado pelo sinal gráfico ` e indica crase da preposição “a” com os artigos “a”
ou “as”, ou crase da preposição “a” com um pronome demonstrativo que inicie com a letra “a”.
Exemplos:
Til
O til é representado pelo sinal gráfico ~ e indica que a vogal de determinada palavra tem som nasal.
Assim como a matéria é formada por moléculas, as palavras também possuem estruturas menores
que elas, que as formam, chamamo-la de morfemas.
Morfemas é a menor unidade linguística que possui significado e formam palavras ou alteram seu
significado. Ex.: gratos. Essa palavra é formada por 3 morfemas.
Radical: é o morfema que possui a significação, a essência, da palavra. Também conhecido como
morfema lexical.
Desinência: é o morfema que serve para flexionar o número, o gênero, o tempo ou o modo das
palavras. São elementos que aparecem no final, chamamos também de morfema flexional.
Ex:
Vogal temática: É o morfema que faz a ligação entre o radical e as desinências, ela também nos
mostra a conjugação do verbo.
Tema: é a união do radical com a vogal temática. Observe: bebe (BEB + E), canta (CANT + A), sorri
(SORR + I).
Afixos: são ligados ao radical e são divididos em duas categorias, prefixos e sufixos.
Vogal e consoante de ligação: são livres de significação e servem para ligar morfemas com a
finalidade de facilitar a fala. Ex: camareira. Cama+ eira, camaReira.
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PRONOMES DE TRATAMENTO
PRONOME DE TRATAMENTO
SINGULAR PLURAL
VERBOS REGULARES
São verbos que quando conjugados não sofrem modificação em seu radical. E seguem a um modelo
de conjugação invariável.
Pronúncia:
Averiguar: averiguo/ averíguo
enxaguar: enxaguo/ enxáguo
Pretérito Perfeito
• Eu falei
• Tu falaste
• Ele/ela falou
• Nós falamos
• Vós falastes
• Eles/elas falaram
Pretérito Imperfeito
• Eu falava
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• Tu falavas
• Ele/ela falava
• Nós falávamos
• Vós faláveis
• Eles/elas falavam
Futuro do Presente
• Eu falarei
• Tu falarás
• Ele/ela falará
• Nós falaremos
• Vós falareis
• Eles/elas falarão
Futuro do Pretérito
• Eu falaria
• Tu falarias
• Ele/ela falaria
• Nós falaríamos
• Vós falaríeis
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• Eles/elas falariam
Presente
• Eu movo
• Tu moves
• Ele/ela move
• Nós movemos
• Vós moveis
• Eles/elas movem
Pretérito Perfeito
• Eu movi
• Tu moveste
• Ele/ela moveu
• Nós movemos
• Vós movestes
• Eles/elas moveram
Pretérito Imperfeito
• Eu movia
• Tu movias
• Ele/ela movia
• Nós movíamos
• Vós movíeis
• Eles/elas moviam
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Pretérito Mais que perfeito
• Eu movera
• Tu moveras
• Ele/ela movera
• Nós movêramos
• Vós movêreis
• Eles/elas moveram
Futuro do Presente
• Eu moverei
• Tu moverás
• Ele/ela moverá
• Nós moveremos
• Vós movereis
• Eles/elas moverão
Futuro do Pretérito
• Eu moveria
• Tu moverias
• Ele/ela moveria
• Nós moveríamos
• Vós moveríeis
• Eles/elas moveriam
Pretérito Perfeito
• Eu parti
• Tu partiste
• Ele/ela partiu
• Nós partimos
• Vós partistes
• Eles/elas partiram
Petérito Imperfeito
• Eu partia
• Tu partias
• Ele/ela partia
• Nós partíamos
• Vós partíeis
• Eles/elas partiam
Futuro do Presente
• Eu partirei
• Tu partirás
• Ele/ela partirá
• Nós partiremos
• Vós partireis
• Eles/elas partirão
Futuro do Pretérito
• Eu partiria
• Tu partirias
• Ele/ela partiria
• Nós partiríamos
• Vós partiríeis
• Eles/elas partiriam
VERBOS IRREGULARES
São verbos que quando conjugados sofrem modificação em seu radical ou em sua terminação. Além
disso, eles não seguem a um modelo de conjugação.
Pretérito Perfeito
• Eu dei
• Tu deste
• Ele/ela deu
• Nós demos
• Vós destes
• Eles/elas deram
Pretérito Imperfeito
• Eu dava
• Tu davas
• Ele/ela dava
• Nós dávamos
• Vós dáveis
• Eles/elas davam
Futuro do Presente
• Eu darei
• Tu darás
• Ele/ela dará
• Nós daremos
• Vós dareis
• Eles/elas darão
Futuro do Pretérito
• Eu daria
• Tu darias
• Ele/ela daria
• Nós daríamos
• Vós daríeis
• Eles/elas dariam
Presente
• Eu faço
• Tu fazes
• Ele/ela faz
• Nós fazemos
• Vós fazeis
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• Eles/elas fazem
Pretérito Perfeito
• Eu fiz
• Tu fizeste
• Ele/ela fez
• Nós fizemos
• Vós fizestes
• Eles/elas fizeram
Pretérito Imperfeito
• Eu fazia
• Tu fazias
• Ele/ela fazia
• Nós fazíamos
• Vós fazíeis
• Eles/elas faziam
Futuro do Presente
• Eu farei
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• Tu farás
• Ele/ela fará
• Nós faremos
• Vós fareis
• Eles/elas farão
Futuro do Pretérito
• Eu faria
• Tu farias
• Ele/ela faria
• Nós faríamos
• Vós faríeis
• Eles/elas fariam
Presente
• Eu vou
• Tu vais
• Ele/ela vai
• Nós vamos
• Vós ides
• Eles/elas vão
Pretérito Perfeito
• Eu fui
• Tu foste
• Ele/ela foi
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• Nós fomos
• Vós fostes
• Eles/elas foram
Pretérito Imperfeito
• Eu ia
• Tu ias
• Ele ia
• Nós íamos
• Vós íeis
• Eles iam
Futuro do Presente
• Eu irei
• Tu irás
• Ele/ela irá
• Nós iremos
• Vós ireis
• Eles/elas irão
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Futuro do Pretérito
• Eu iria
• Tu irias
• Ele/ela iria
• Nós iríamos
• Vós iríeis
• Eles/elas iriam
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Parassintética: formada através do acréscimo de prefixo e sufixo e não consegue existir com
apenas um deles. Ex: entardecer, ensaboar, empobrecer.
Observe que ao retirar o sufixo ou o prefixo a palavra deixa de existir, só existe com ambos.
Essa é a diferença da derivação prefixal-sufixal para a parassintética.
PS: quando a palavra primitiva for um verbo, chamamos de derivação regressiva deverbal.
Justaposição: quando os radicais se unem sem sofrerem alteração. Ex: passatempo (passa +
tempo), girassol (gira + sol), pé de moleque( pé + moleque).
Aglutinação: quando um dos radicais sofrem modificação. Ex: embora (em + boa + hora),
planalto (plano + alto), aguardente (água + ardente).
HIBRIDISMO: Formada através de dois elementos de línguas diferentes. Ex: bicicleta- Bi (latim) +
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ciclo (grego) + eta (ette, francês), hiperacidez – hiper (grego) + acidez (português), alcoômetro -
álcool (árabe) + metro (grego).
Onomatopeia Formada através de sons ou ruídos. Ex: ,mungir, latir, miar, ping-pong.
Abreviação: Formada através da redução de um vocábulo até onde ainda fique compreensível. Ex:
foto (fotografia), pneu (pneumático), moto (motocicleta).
PS: abreviação não é a mesma coisa de abreviatura, pois, abreviatura só ocorre na grafia e não
foneticamente.
Sigla: Formada através da redução das locuções substantivas às letras ou silabas iniciais. Ex: IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ONU (Organização das Nações Unidas), BB (Banco do
Brasil).
Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar
recursos específicos da língua falada, tais como: ENTONAÇÃO, JOGO DE SILÊNCIO, PAUSAS, etc.
1 - Ponto ( . )
c) nas abreviaturas
2 - Dois-pontos ( : )
c) antes de citação
Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama,
mas queseja infinito enquanto dure.”
3 - Reticências ( ... )
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-
rosa...”(Cecília - José de Alencar)
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)
4 - Parênteses ( ( ) )
Exemplos:
5 - Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
b) Após imperativo
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição
6 - Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas
7 - Vírgula ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos
por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma
unidade sintática.
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Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
DICAS: podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da oração, não sepode
separá-los por meio de vírgula.
a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na
ordem inversa)
a) separar o vocativo.
Exemplos:
Chegando de viagem, procurarei por você.As pessoas, muitas vezes, são falsas.
Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
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f) separar conjunções intercaladas.
Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)
DICAS: termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.
EXEMPLOS:
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso davírgula
passa a ser obrigatório.
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.
Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.
b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção “e”).
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Exemplos:
Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi
aprovado no exame.
ATENÇÃO:
Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo
apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)
Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”
DICAS: essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.
Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”
42
e) separar as orações substantivas antepostas à principal.
8 - Ponto e vírgula ( ; )
a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.
Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era
pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite
crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os
lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de
Taunay)
9 - Travessão ( — )
DICAS: também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.
10 – Aspas ( “ ” )
a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões,
neologismos, arcaísmos e expressões populares.
Exemplos:
Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador. A festa na casa de Lúcio estava
“chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.
Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face,
desfize refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
DICAS: se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novasaspas,
estas serão simples. (' ')
CONCORDÂNCIA VERBAL
A regra geral da concordância verbal é que o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa e
número.
O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um
sujeito:havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.
• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da
O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Ele
podeaparecer no singular ou no plural:
• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.
O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada por
verbos
• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.
O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se quiser
determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira:
O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o sujeito da
segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos preposicionados
e com verbos imperativos:
O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no
plural:
CONCORDÂNCIA NOMINAL
• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.
O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais
próximo.Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:
Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir um
artigo no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito no plural:
Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando exercem
função de adjetivo:
• Na mesma estrada;
• No mesmo trabalho;
• Nas mesmas estradas;
• Nos mesmos trabalhos;
• Na própria residência;
• No próprio escritório;
• Nas próprias residências;
• Nos próprios escritórios.
A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou
adjetivo:
48
• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;
Observadas todas as situações, vamos, agora, rever tudo que foi aprendido sobre
concordânciaverbal e nominal:
REGÊNCIA VERBAL
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos
que seseguem a eles e completam o seu sentido.
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais
são os termos regidos.
1 - ASSISTIR
3 – CUSTAR
4 – OBEDECER
Obedeça ao pai!
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça o
pai!
5 – PROCEDER
6 – VISAR
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como
verbotransitivo direto: Visamos o sucesso.
b) com o sentido de mirar não exige preposição:O policial visou o bandido à
distância.
7 - ESQUECER
O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige preposição:Esqueci o meu material.
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu
material.
8 – QUERER
9 – ASPIRAR
10 – INFORMAR
O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige um complemento sem e outro com
preposição:
Informei o acontecimento aos professores.
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11 – IR
Vou à biblioteca.
12 – IMPLICAR
a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto, logo, não exige preposição:O
13 – MORAR
14 – NAMORAR
15 – PREFERIR
16 – SIMPATIZAR
O verbo simpatizar é transitivo indireto e exige a preposição "com":Simpatiza com os mais
52
velhinhos.
17 – CHAMAR
Chama o Pedro!
Mauricinho.
18 – PAGAR
REGÊNCIA NOMINAL
EXEMPLOS:
Amor
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Tenha “amor a” seus livros.
Ansioso
Acessível a
ACOSTUMADO A, COM
Exemplos:
Exemplos:
Agradável a
Exemplos:
Apto a, para
Exemplos:
Aversão a, por
Exemplos:
Benefício a
Exemplos:
Exemplos:
Compatível com
Contrário a
Exemplos:
Descontente com
Essencial para
Fanático por
Imune a, de
Exemplos:
Inofensivo a, para
Exemplos:
O vírus é inofensivo a seres humanos
56
Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
Livre de
Simpatia a, por
Exemplo:
Tendência a, para
Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.A união entre eles é muito bonita.
A crase é a união do artigo feminino a com a preposição a e com certos pronomes cuja letra
inicialtambém é o a.
Essa união é indicada ortograficamente através do uso do acento grave (à), também
designadode acento indicador de crase.
EXEMPLOS:
57
O primeiro passo para saber quando usar a crase é identificar se houve a fusão do artigo a
com apreposição a.
Veja algumas regras e dicas para saber mais sobre o uso da crase.
EXEMPLOS:
DICA: para se certificar de que a crase deve ser aplicada, basta substituir o substantivo femininopor um
masculino. Se for necessário substituir o a pelo ao, o acento grave deve ser usado.
Se experimentarmos esse exercício com as frases acima, por exemplo, constatamos que o a passa
a ao:
Cecília levou o filho ao shopping. Os funcionários foram ao protesto contra o corte de verbas.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Veja abaixo mais algumas locuções onde a crase é aplicada:Indicam TEMPO: às vezes, à noite, à
tarde.
A palavra casa só é precedida de crase quando não significa lar, e a palavra terra só é precedidade
crase quando seu sentido não está relacionado com o solo.
EXEMPLOS:
Ele foi à casa dos irmãos. (casa de outra pessoa e não o próprio lar)
No fim do ano ela vai à sua terra natal passar as festas com a família. (local específico)
59
Antes dos pronomes meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas,
dele, dela, deles, delas, nosso, nossa, nossos, nossas, pode-se optar ou não pelo uso da
crase.
EXEMPLOS:
Quando a palavra até precede uma palavra feminina que admite o artigo a, o uso da crase é
opcional.
EXEMPLOS:
Siga até à frutaria e pegue o retorno. / Siga até a frutaria e pegue o retorno.
A crase é opcional antes de substantivos próprios femininos pois o uso do artigo antes do nomenão
é obrigatório.
EXEMPLOS:
substantivos masculinos
O artigo a não costuma aparecer antes de substantivos masculinos, logo, não é possível
queocorra a união do artigo a com a preposição a.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
GRAFIA DE PALAVRAS
POR QUE: locução adverbial, por (preposição) + que (pronome relativo), equivale a pelo qual, pelos
quais, pela qual, pelas quais. Usado em pergunta direta ou indireta. Ex.: Por que você estuda?
POR QUÊ: equivale a por qual razão, por qual motivo. Usado no final de sentenças. Ex.: Ele não foi a
escola por quê?
PORQUE: conjunção causal ou explicativa, equivale a visto que, já que, assim, pois, usado em
respostas ou afirmação. Ex.: Ele foi aprovado porque estudou.
PORQUÊ: substantivo, equivale a motivo, razão. Ex.: esse é o porquê de eu estudar tanto.
MEIO/MEIA:
MEIO: pode ser usado como advérbio de intensidade, ou seja, é invariável, não concorda com o
sujeito a que se refere, sempre no masculino “meio”. Ex.: Estou meio doente hoje.
MEIA: apenas aparece quando a palavra “meio” é empregada como numeral ou adjetivo, palavras
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que são variáveis, assim “meio” pode assumir sua forma feminina “meia”. Ex.: Eu comi meia
melancia.
MAS/MAIS:
MAS: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto. Ex.: Tento não sofrer, masa dor
é muito forte.
MAIS: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos. Ex.: É um dos garotos mais bonitosda
escola.
ONDE/AONDE:
ONDE: lugar em que se está ou que se passa algum fato. Ex.: Onde você foi hoje?
AONDE: indica movimento (refere-se a verbos de movimento). Ex.: Aonde você vai?
QUE/QUÊ
QUE: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva: Ex: Convém que o assunto seja
esquecido rapidamente.
MAL/MAU
MAL: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial: Ex.: Ele se
comportou muito mal. (advérbio) Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do
Brasil. (substantivo)
AO ENCONTRO DE: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. Ex.: Quando avistei minha mãefui
correndo ao encontro dela.
DE ENCONTRO A: indica oposição, colisão. Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às minhas.
Somos mesmo diferentes.
AFIM/A FIM
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AFIM: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex.: Temos objetivos afins.
A PAR/AO PAR
AO PAR: indica igualdade entre valores financeiros. Ex.: O real está ao par do dólar.
DEMAIS/DE MAIS
Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”. Ex.: Alguns
professoressaíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.
DE MAIS: opõe-se a de menos. Ex.: Não vejo nada de mais em seu comportamento
SENÃO/SE NÃO
SENÃO: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. Ex: não fazia coisa alguma senão conversar.
SE NÃO: sentido de “caso não”. Ex: Se não houver conscientização, haverá escassez de água.
NA MEDIDA EM QUE: equivale a porque, já que, uma vez que. Ex: Na medida em que os projetos
foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.
À MEDIDA QUE: indica proporção, equivale a à proporção que. Ex: A emoção aumentava à
medida que o momento da apresentação se aproximava.
ESTÁ/ESTAR:
ESTAR: é o verbo se encontra na sua forma infinitiva, isso é, sem flexão. Vamos utilizar quando
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estivermos com o “estar” adotando uma função de verbo principal numa locução verbal ou quando
estiver for regido por preposição.
BIZU: para não confundir, quando estiver em dúvida, troque o verbo “estar” por outro, se
permanecer no infinitivo também, então, o verbo é “estar”, sem flexão. Entretanto, se flexionar,
utilize está.
FIGURAS DE LINGUAGEM
a) Os profissionais da saúde.
b) Os policiais militares.
c) Os cidadãos comuns.
d) Os médicos cirurgiões.
Gabarito C)
Resolução: É uma campanha publicitária com o intuito de fazer uma crítica para com toda a
sociedade e não com um grupo específico.
No trecho: “É evidente que o discurso não é sempre correto.”, uma oração subordinada
desempenha a função de sujeito da expressão “é evidente”, introdutora do enunciado. 2.
No trecho: “antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana;”, o
complemento da forma verbal destacada está organizado na forma de uma oração
subordinada. 3. A oração coordenada colocada no final do trecho: “Há que se reconhecer o
benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se
excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.” realça a oposição que o autor
pretende estabelecer entre as ideias apresentadas. 4. No trecho: “Se a educação não
resolveu, o desvio precisa ser coibido.”, o autor emprega a coordenação para interligar as
duas orações que compõem o enunciado.
Estão CORRETAS:
a) 1, 2 e 3, apenas.
b) 1, 2 e 4, apenas.
c) 1, 3 e 4, apenas.
d) 2, 3 e 4, apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
Gabarito A)
Resolução 1. “É evidente que o discurso não é sempre correto.”, uma oração subordinada
desempenha a função de sujeito da expressão “é evidente”, introdutora do enunciado.
→ Correto, a conjunção subordinativa integrante que está introduzindo uma oração
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subordinada substantiva subjetiva, ou seja, a oração está exercendo a função de sujeito
oracional da oração principal.
2. No trecho: “antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era
plana;”, o complemento da forma verbal destacada está organizado na forma de uma
oração subordinada.
4. No trecho: “Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido.”, o autor emprega
a coordenação para interligar as duas orações que compõem o enunciado.
c) Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o
tornará um descobridor, um visionário (reacionário).
Gabarito C)
Resolução:
A) adote = escolher / rechace= afaste, afugente errado
Releia o seguinte trecho do Texto 1: “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é
capaz de alterar o mundo dos fatos.”.
a) adverbial.
b) interjetiva.
c) substantiva.
d) adjetiva.
e) pronominal.
Gabarito D)
Solução: são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo,
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etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente. Basta
substituir por outro pronome relativo que não seja o “que” e notamos que se comporta
como uma oração subordinada adjetiva.
Releia: “Infelizmente, esse caso ocorrido em Caruaru não foi o primeiro e tampouco será
o último!” (3º parágrafo). A maneira de escrever a palavra sublinhada é semelhante (mas
diferente) de outra forma – tão pouco. Assinale a alternativa em que a forma “tão pouco”
está empregada corretamente.
Gabarito D)
Ex: Não sabia que havia tão pouco petróleo naquele país.
6. Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Pombos -
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PE Prova: UPENET/IAUPE - 2017 - Prefeitura de Pombos - PE - Auxiliar Administrativo
Releia o trecho: “As crianças ainda lutam pela vida.”. (1º parágrafo). Assinale a alternativa
em que tanto os sentidos do segmento destacado estão mantidos como as normas da
regência verbal estão corretas.
Gabarito A)
Resolução:
As crianças ainda brincam com as vidas.
I. O Facebook aparece como uma das redes sociais que mais têm fascinado as crianças.
II. Parece que está nas redes sociais as mais perigosas armadilhas para as nossas crianças.
III. O acesso das crianças aos encantos da internet via celulares são cada vez mais facilitados.
IV. Já faz muitos anos que os pais hesitam entre proibir ou liberar o acesso dos filhos à
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internet.
Estão CORRETAS:
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
Gabarito B)
Resolução:
II- As armadilhas mais perigosas ESTÃO nas redes sociais.
III- O acesso das crianças aos encantos da internet via celulares é cada vez mais facilitado.
8. Ano: 2016 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: PM-PE Prova: UPENET/IAUPE - 2016 - PM-PE -
Soldado da Polícia Militar
II. Está com o smartphone sempre pronto a capturar os acontecimentos é a moda atual.
III. Ela me disse que fica meio chateada quando uma pessoa fala no celular ao seu lado.
IV. Gostar de interagir não é novidade. Mais a preferência pela interação via smartphones é.
V. Não entendo por que o compartilhamento nas redes sociais ganhou tamanha relevância.
Estão CORRETAS, apenas:
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b) I e IV.
d) II e V.
e) I, III e V.
Gabarito E)
Resolução:
I. Mal começa o show, e as pessoas já estão disparando as suas câmeras. (CERTO)
-> está após conjunção/ locução verbal 1º pessoa/ sujeito claro ou implícito/ substituir o
está por permanecesse.
III. Ela me disse que fica meio chateada quando uma pessoa fala no celular ao seu
lado. (CERTO)
IV. Gostar de interagir não é novidade. Mais a preferência pela interação via smartphones
é. (FALSO) contrario de menos, tempo: nunca mais ou jamais.
V. Não entendo por que o compartilhamento nas redes sociais ganhou tamanha relevância.
(CERTO)
-> Correto, pois possui o mesmo valor "por qual motivo"
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