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Dicas Quentes

para o SERPRO
Analista
Especialização: Tecnologia
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br

CÓDIGO:
2262023665

TIPO DE MATERIAL:
E-book

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
6/2023
DICAS QUENTES PARA O SERPRO
Analista - Especialização: Tecnologia

DICAS QUENTES PARA O SERPRO

ANALISTA – ESPECIALIZAÇÃO: TECNOLOGIA

LÍNGUA PORTUGUESA
Fidelis Almeida

1. Pratique a leitura atenta: As provas de Língua Portuguesa do Cebraspe apresentam


textos de vários gêneros – jornalísticos, literários, técnicos etc. Preste atenção à estru-
tura do texto, ao seu objetivo e ao estilo do autor. Nos textos argumentativos, observe
palavras-chave e frases, bem como a maneira como os argumentos são construídos
e fundamentados. A banca se destaca pela exigência de interpretação profunda dos
textos, sendo necessário compreender o contexto dos enunciados. Suas questões
demandam do candidato atenção a detalhes.

2. Contextualize: As questões do Cebraspe exigem que você compreenda o texto em seu


contexto mais amplo. Isso significa entender não apenas as palavras e frases indivi-
duais, mas como elas se encaixam para formar um argumento ou uma narrativa. Faça
perguntas como: Qual é a ideia principal do autor? Quais são as consequências das
declarações feitas?

3. A releitura é fundamental: As questões da prova do Cebraspe muitas vezes trazem


suas respostas escondidas nos detalhes. Assim, é útil repetir a leitura do texto. Tente
entender o panorama geral do texto na primeira leitura. Em seguida, volte às partes que
parecem ser relevantes para as perguntas. Isso propiciará a familiarização com o estilo
do texto, o que pode facilitar uma interpretação na segunda leitura.

4. Compreenda as distinções entre tipologia textual e gênero textual: É fundamental enten-


der a distinção entre tipos e gêneros textuais no Cebraspe. A estrutura e a organização
das ideias são definidas pelos tipos textuais: narrativo, descritivo, argumentativo, expo-
sitivo e injuntivo. Os gêneros textuais, por outro lado, são a manifestação prática dos
tipos textuais em diferentes situações de escrita, como reportagens, artigos científicos,
contos, entre tantas outras situações de comunicação. Assim, é necessário estudar e
entender essas diferenças conceituais.

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5. Observe a linguagem do texto e o seu propósito: O gênero textual pode ser determi-
nado pelo vocabulário, estrutura das frases e nível de linguagem do texto. Um artigo
acadêmico, por exemplo, apresenta uma linguagem formal e argumentos bem funda-
mentados. Um texto que contém diálogos e detalha os personagens e os ambientes
provavelmente é considerado um conto ou um romance. A tipologia textual pode ser
indicada a partir do propósito do texto: informar, persuadir ou entreter. Assim, uma aná-
lise cuidadosa desses componentes pode ser uma ferramenta útil para identificá-la no
texto proposto na avaliação.

6. Domine a ortografia oficial por meio de revisões dos seus próprios textos: Para dominar
a ortografia oficial, é essencial escrever regularmente e aprender regras gramaticais.
A escrita regular, seja em redações, resumos ou mesmo anotações, pode ajudá-lo a
seguir a ortografia correta das palavras. Além disso, você pode encontrar erros frequen-
tes ao revisar o que escreveu e buscar entender e corrigir esses problemas específicos.
O desenvolvimento de um hábito de autocorreção, que é essencial para o domínio da
ortografia oficial, é facilitado com essa prática.

7. Compreenda as classes de palavras: Um passo fundamental para o domínio da estru-


tura morfossintática do período é o conhecimento aprofundado das classes de pala-
vras. É fundamental entender como funcionam os substantivos, adjetivos, verbos, pre-
posições, conjunções, advérbios e outros elementos da estrutura de sentenças. Cada
classe desempenha um papel específico. Estudar esse papel ajudará você a entender
melhor como os períodos são construídos e qual a função de cada palavra na frase.

8. Conheça as estruturas sintáticas da oração em Língua Portuguesa: O Cebraspe valo-


riza o conhecimento profundo das estruturas sintáticas da Língua Portuguesa. Isso
inclui a compreensão dos tipos de sujeito, complementos verbais, adjuntos adnominais,
adjuntos adverbiais etc. Uma dica valiosa é sempre revisar a análise sintática antes do
exame, pois é frequentemente explorada na elaboração das questões.

9. Pratique a análise de sentenças: A análise de sentenças é uma excelente maneira de


aprender a estrutura morfossintática do período em Língua Portuguesa. Desmonte as
frases, identificando a classe gramatical de cada palavra e a sua relação com as demais.
Isso melhorará sua compreensão da estrutura e das funções de cada classe gramati-
cal. Além disso, você obterá uma melhor compreensão da construção das frases, o que
será útil na prova.

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10. Foque na função das orações na estrutura do período: O foco na função que cada
termo ou oração desempenha no período é essencial para entender bem as relações
de subordinação e coordenação entre as orações. Embora sejam independentes umas
das outras, as orações coordenadas contribuem para o significado global do período.
Por outro lado, orações subordinadas precisam de outra oração para terem sentido. De
forma semelhante, os termos subordinados de uma oração dependem de um termo prin-
cipal para terem sentido completo. A compreensão e a interpretação de textos depen-
dem de tais relações.

11. Detalhes são cruciais: No Cebraspe, a atenção aos mínimos detalhes na análise sintá-
tica é essencial. Uma simples mudança na ordem das palavras ou na conjugação verbal
pode tornar incorreta uma frase correta. Também não se apresse ao ler as questões,
reserve um tempo adequado para considerar cuidadosamente cada aspecto dos seus
enunciados, desde a estrutura geral até as pequenas particularidades.

12. Atenção ao papel de cada sinal de pontuação no texto: Os sinais de pontuação são
essenciais à produção de sentido em um texto. O uso adequado das pontuações nas
questões do Cebraspe no estilo “certo ou errado” pode fazer a diferença entre se uma
afirmação é considerada certa ou errada. Portanto, estude atentamente as regras de
pontuação, incluindo quando e como usar ponto, vírgula, travessão, ponto e vírgula,
parênteses e dois-pontos. Além disso, trabalhe com uma escrita de textos prestando
atenção especial ao uso de pontuações e revisando regularmente seus textos para se
familiarizar com os padrões de pontuação apropriados.

13. Conheça profundamente as regras de concordância: As questões de concordância


verbal e nominal são comuns nas provas do Cebraspe, e cometer erros nesse campo é
fatal. Por exemplo, você deve saber que, na concordância verbal, o verbo deve concor-
dar com o sujeito da oração em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda
ou terceira). Na concordância nominal, artigos, adjetivos e pronomes também devem
concordar em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com os
substantivos aos quais se referem. Para melhorar seu entendimento e estar bem-pre-
parado para a prova, identifique essas regras e use-as em seus textos.

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14. Conheça profundamente as regras de regência: Um bom domínio das regências verbal
e nominal é essencial no estilo Cebraspe “certo ou errado”. O termo regência refere-se
à relação de dependência que existe entre os termos regentes e termos regidos. Um
termo regente pode ser um verbo na regência verbal ou um nome na regência nomi-
nal. Essa relação determina a preposição correta a ser usada ou se uma preposição é
mesmo necessária. Por exemplo, o verbo “gostar” precisa da preposição “de”, enquanto
o substantivo “referência” exige a preposição “a”. Assim, estude as regras de regência
e use-as para escrever textos. Reconhecer e aplicar corretamente a regência verbal
e nominal pode fazer a diferença entre identificar um item certo ou errado nas provas
do Cebraspe.

15. Aprenda e pratique a colocação pronominal: Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se,
o, a, os, as, nos, vos, lhe, lhes) podem estar antes, no meio ou depois de um verbo na
Língua Portuguesa. O posicionamento desses pronomes, conhecido como colocação
pronominal, pode variar conforme a ênfase, eufonia, linguagem formal ou informal, além
da presença ou não dos chamados “fatores de atração” (palavras ou expressões nega-
tivas, pronomes relativos, indefinidos, interrogativos, advérbios, conjunções subordina-
tivas etc.). A colocação pronominal correta pode ser crucial nas provas do Cebraspe
estilo “certo ou errado”. Assim, estude as regras de próclise, ênclise e mesóclise e pra-
tique a colocação pronominal correta em vários contextos textuais.

16. Atenção às exceções: O Cebraspe, por vezes, explora as exceções das regras gramati-
cais em suas questões. Ainda que uma regra se aplique à maioria dos casos, há sempre
situações especiais nas quais ela não se encaixa. Por exemplo, é comum haver ques-
tões sobre a colocação dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise),
que abordam as exceções às regras. Estude não só as regras, mas também suas exce-
ções e peculiaridades, pois elas podem ser o foco da questão.

17. Desenvolva a habilidade de paráfrase: Uma habilidade essencial para compreensão e


produção de textos é a habilidade de reescrita de frases e parágrafos. Como sinônimos
e antônimos são fundamentais instrumentos de reescrita, é essencial saber o signifi-
cado das palavras. Além disso, nas avaliações do Cebraspe, é fundamental dominar a
técnica de substituição adequada de palavras ou partes de um texto sem comprometer
o significado original. A reorganização da estrutura das orações e dos períodos também
é importante. Isso pode incluir mudar a ordem das palavras, mudar de uma oração ativa
para uma oração passiva ou até mesmo transformar uma estrutura de um período com-
plexo em várias frases mais simples.

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18. Pratique a produção de textos em diferentes gêneros e níveis de formalidade: A capaci-


dade de construir um texto segundo uma variedade de gêneros e graus de formalidade
é muito útil. Por exemplo, a linguagem empregada em um relatório acadêmico não será
a mesma que aquela usada em um e-mail informal. Assim, familiarize-se com os vários
gêneros textuais e pratique a reescrita de textos usando esses gêneros e níveis de for-
malidade. Lembre-se de que o tom, a inspiração e a estrutura do seu texto devem ser
adequados para o público e para o propósito do texto.

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LÍNGUA INGLESA
Alexandre Hartmann

1. Não leia o texto sem antes saber o assunto abordado em cada questão.

2. O título e o parágrafo introdutório abordam a tese a ser desenvolvida no texto.

3. Assim, uma questão de ideia central (main idea) será resolvida a partir da leitura do que
consta na dica 2.

4. Uma questão de ideia secundária deve ser resolvida pela sua comparação com a fra-
se-base do texto. Se a questão afirmar o que está apresentado no título ou na tese, o
item estará certo.

5. Para o item estar certo, cada termo da questão de ideia secundária deve ter um equiva-
lente a um termo da frase-base do texto.

6. Para um item estar errado, basta haver mudança de sentido de pelo menos um dos
termos da questão em comparação com a frase-base do texto.

7. Questões de vocabulário possíveis: sinonímia (sentido mantido), conectivos (conjun-


ções e preposições), verbos modais (can, could, must, should, may etc.).

8. Para um item estar certo, uma palavra da questão será considerada sinônima se puder
substituir corretamente outra palavra no texto, sem alterar seu sentido.

9. Os conectivos expressam ideias (adição, contraste, causa, consequência, finalidade


etc.). Memorize a tabela de conectivos (discourse markers) apresentada no curso.

10. Os verbos modais expressam ideias (possibilidade, recomendação, necessidade,


habilidade, preferência, urgência, proibição). Memorize os verbos modais apresenta-
dos no curso.

11. Inferência é uma conclusão decorrente da soma de indícios textuais expressos. Se a


questão é possível, de acordo com o texto, então o item estará certo.

12. Um pressuposto acompanha um posto. Uma frase pode conter, ao mesmo tempo, uma
informação explícita (posto) e outra implícita (pressuposto).

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NOÇÕES DE ESTATÍSTICA/PROBABILIDADE
Josimar Padilha

1. Quanto à estatística descritiva, tem-se assimetria negativa quando moda > mediana >
média; já em uma assimetria positiva, moda < mediana < média. Agora, para calcular
os coeficientes de assimetria de Pearson, temos as seguintes fórmulas: A1= (𝑥̅ – 𝑀𝑜) /𝑠
e A2 = 3. (x̅ – Md) / 𝑠, e o coeficiente quartílico As = 𝑄1+𝑄2−2𝑀𝑑𝑄3−𝑄1 .

2. Na técnica de amostragem estratificada, a população é separada em estratos, e os ele-


mentos são escolhidos aleatoriamente dentro de cada estrato, podendo ser uniforme,
quando os estratos são de mesmo tamanho, e proporcionais quando os estratos forem
de tamanhos diferentes. Na amostragem aleatória simples, os elementos são esco-
lhidos aleatoriamente, podendo ser com ou sem reposição. Na amostragem aleatória
por conglomerados, os elementos da população são agrupados em conglomerados ou
clusters, que serão as unidades amostrais a serem selecionadas. Na amostragem sis-
temática, é aplicada de forma sistemática, tendo em mão um sistema de referência de
fácil acesso. Na amostragem sistemática, além da facilidade de acesso ao sistema de
referência, a informação a ser coletada também é de fácil acesso.

3. Para calcular a variável aleatória normal padronizada, utiliza-se: Z = (X - µ) / α. Em uma


distribuição de probabilidade, a média aritmética será E(x) = ∑𝑥.𝑝(𝑥) , e a variância será
Var(x)= E(x2) – (E(x))2..

4. Quando tivermos uma condição B, em probabilidade, P(A/B)= P(A ∩ B)/ P(B), porém
se os eventos A e B forem independentes, teremos que P(A/B)= P(A). A probabilidade
de uma distribuição binominal é dada por P(X=x) = C n, x. px. (1-p) n-x. Na distribuição
normal, temos que a média é dada por E(x)= n.p , já a variância é Var(x) = n. p .q ,
em que p e q representam sucesso e fracasso, enquanto n, o número de ensaios de
Bernoulli.

5. O coeficiente de variação é dado pela divisão Cv = α/µ. A correlação linear simples entre
duas variáveis é dada por r= Cov (x, y)/ Sx.Sy. Em curtose, se C = 0,263, a distribuição
é mesocúrtica; se C < 0,263, é leptocúrtica; se C > 0,263, é platicúrtica.

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RACIOCÍNIO LÓGICO
Diego Ribeiro

1) Estruturas lógicas. Conectivos, tautologia e contradições, implicações e equivalên-


cias, afirmações e negações, argumento, silogismo, validade de argumento. Lógica
sentencial (ou proposicional). Proposições simples e compostas.
2) Lógica de argumentação: analogia, inferências, deduções e conclusões.
3) Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz,
de forma válida, a conclusões determinadas.
4) Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais.

1. Proposição

Uma proposição é toda sentença declarativa, com sentido completo e que podemos
atribuir valor verdadeiro ou falso.

Exemplo: “Pelé é o rei do futebol.”

Logo, NÃO SÃO PROPOSIÇÕES:

• Sentenças interrogativas: Você estudou hoje?


• Sentenças exclamativas: Que lindo dia!
• Sentenças imperativas: Vá estudar.
• Sentenças abertas: x + 2 = 5

2. Tautologia

É uma proposição composta que é sempre verdadeira, independentemente do valor


lógico das proposições simples que a compõem. O exemplo mais comum é a proposição
disjunção de uma proposição e a sua negação (p ∨ ~p).
Qualquer que seja o valor lógico da proposição p, essa proposição composta sempre
será verdadeira.
Vejamos esse exemplo em uma tabela-verdade:

p ~p p v ~p
V F V
F V V

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3. Contradição

É uma proposição composta que é sempre falsa, independentemente do valor lógico


das proposições simples que a compõem. O exemplo mais comum é a proposição conjunção
de uma proposição e a sua negação (p ^ ~p).
Qualquer que seja o valor lógico da proposição p, essa proposição composta sempre
será falsa.

Vejamos esse exemplo em uma tabela-verdade:

p ~p p ^ ~p
V F F
F V F

4. 1ª Lei de Morgan (negação da conjunção)

“NEGA OU NEGA”
~(p ^ q) = ~p v ~q
Ex.: A negação de “Diego é professor e Ana é chefe de cozinha” é “Diego não é profes-
sor ou Ana não é chefe de cozinha”.

5. 2ª Lei de Morgan (negação da disjunção)

“NEGA E NEGA”
~(p v q) = ~p ^ ~q
Ex.: A negação de “Diego é professor ou Ana é chefe de cozinha” é “Diego não é pro-
fessor e Ana não é chefe de cozinha”.

6. Implicações

Condicional (Se...então / →)
Se estudo, então passo = p → q

• Negação da condicional (Regra do Mané – Mantém a primeira ^ nega a segunda)

~( p → q) = p ^ ~q
~ (Se estudo, então passo) = p ^ ~q = Estudo e não passo.

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7. Condicional (Se...então / →)

Se estudo, então passo = p → q

• Equivalências da condicional
– Contrapositiva (cruza negando)
- p → q = ~q → ~p
Se estudo, então passo = Se não passo, então não estudo.

– Disjuntiva (regra do Neymar – Nega a primeira v mantém a segunda)


- p → q = ~p v q
Se estudo, então passo = Não passo ou estudo.

8. Tabela-verdade das operações lógicas

p q p∧q pvq pvq p→q p↔q


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

Regras:

• Conjunção – V quando tudo for V


• Disjunção – F quando tudo for F
• Condicional – F quando for Vera Fischer V → F = F
• Disjunção Exclusiva – F quando tudo for igual (VV ou FF)
• Bicondicional – V quando tudo for igual (VV ou FF)

9. Considere o argumento a seguir:

PREMISSA 1: Todo cavalo voa.


PREMISSA 2: Banana é cavalo.
CONCLUSÃO: Banana voa.

Esse é um argumento válido, mesmo que as proposições que o integram sejam falsas.
Validade diz respeito à construção do raciocínio e do argumento. Já a verdade diz res-
peito à correspondência entre o que se afirma e a realidade.

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Para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda
isso são as outras disciplinas. Na biologia, seria absurdo dizer que cavalo voa, mas, para a
lógica, não.
A lógica não se preocupa com isso. O importante é que o raciocínio desenvolvido esteja
correto, ou seja, que a conclusão seja uma consequência lógica da verdade das premissas.

10. Argumentos dedutivos

Nesse tipo de argumento/raciocínio, busca-se uma conclusão. As premissas do argu-


mento fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira.

Exemplo:
Premissa 1:Todo ser humano é mortal.
Premissa 2: Todas as mulheres são seres humanos.
Conclusão: Todas as mulheres são mortais.

Argumentos indutivos
Nesse tipo de argumento/raciocínio, não alcançamos uma conclusão, mas apenas
alguma probabilidade. As premissas "não" fornecem as informações suficientes para tornar
a conclusão verdadeira.

Exemplo:
A medicação X curou a vó de Ana da doença Y.
A medicação X curou a mãe de Ana da doença Y.
A medicação X curou Ana da doença Y.
A medicação X vai curar a filha Ana da doença Y.
Perceba que não posso garantir que a filha de Ana será curada da doença Y usando a
medicação X. Isso é apenas uma probabilidade, que, a julgar pelo histórico familiar, é uma
boa probabilidade.

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LEI N. 13.709/2018 (LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS – LGPD):


CAPÍTULOS I, II, III, IV, VII, VIII E IX
Maurício Franceschini

1. A LGPD somente defenderá o direito da pessoa física (pessoa natural). Portanto, pes-
soas jurídicas, como, por exemplo, empresas privadas ou públicas não podem se valer
dessa legislação para defenderem seus direitos quanto ao tratamento dos dados.

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LEI N. 12.527/2011 (LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO):


CAPÍTULOS I, II, III, IV E V
Rodrigo Cardoso

1. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em


razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Os prazos máximos de restri-
ção de acesso à informação, conforme a classificação, vigoram a partir da data de sua
produção e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II – secreta: 15
(quinze) anos; e III – reservada: 5 (cinco) anos (Lei n. 12.527/2011).

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LEI N. 12.965/2014 (MARCO CIVIL DA INTERNET):


CAPÍTULOS II E III, SEÇÕES I E II.
Maurício Franceschini

1. A legislação traz direitos e deveres do usuário. A não suspensão da conexão à internet,


salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização é um desses direitos. Perceba
que é direito do usuário a não suspensão do serviço de conexão, porém é dever dele a
manutenção do pagamento do serviço.

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DECRETO N. 9.637/2018 (POLÍTICA NACIONAL DE


SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO): CAPÍTULO II
ISMAEL NORONHA

1. Compete à Controladoria-Geral da União auditar a execução das ações da Política


Nacional de Segurança da Informação (PNSI), de responsabilidade dos órgãos e das
entidades da administração pública federal.

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LEI N. 12.737/2012 (LEI DE DELITOS INFORMÁTICOS): ART. 2º


Leo Castro

1. (a) Invadir dispositivo informático de uso alheio, on/off-line, para obter, adulterar ou des-
truir dados, ou instalar vulnerabilidades para ganho ilícito, é crime, bem como produzir
ou distribuir dispositivo ou programa que permita tal invasão. A pena é maior: (i) se a
invasão gera prejuízo econômico, acesso a comunicações privadas, segredos comer-
ciais, informações sigilosas ou controle remoto do dispositivo; (ii) se os dados são divul-
gados, vendidos ou transmitidos a terceiros. A pena é maior quando praticado o crime
contra algumas autoridades (ex.: Presidente da República); (b) É crime interromper
serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impedir ou dificultar-lhe o
restabelecimento. Aplicam-se as penas em dobro se o crime for cometido por ocasião
de calamidade pública; (c) O cartão de crédito ou débito é tratado como documento par-
ticular para fins penais.

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LEI N. 8.078/1990: CAPÍTULO V, SEÇÃO VI, E ARTS. 71 E 72.


FERNANDA ROCHA

1. Lembre-se de que é considerado infração criminal: utilizar, na cobrança de dívidas,


de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou
enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustifica-
damente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer. Pena: detenção,
de três meses a um ano, e multa.

2. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor
igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros
legais, salvo hipótese de engano justificável.

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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Vitor Kessler

1. A criptografia é uma técnica que utiliza algoritmos matemáticos para transformar dados
em formato ilegível, protegendo-os durante o armazenamento e a transmissão.

2. A assinatura digital é um mecanismo que garante a autenticidade e a integridade dos


documentos eletrônicos, permitindo verificar a identidade do remetente e detectar qual-
quer alteração no conteúdo.

3. O controle de acesso refere-se à gestão e à aplicação de políticas que controlam quem


pode acessar determinados recursos e informações dentro de uma organização.

4. A certificação digital, especificamente a ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas


Brasileira), é um sistema que utiliza criptografia assimétrica para garantir a autentici-
dade e a integridade de documentos eletrônicos.

5. A gerência de riscos é uma prática essencial para identificar, avaliar e mitigar ameaças
e vulnerabilidades, levando em consideração o impacto que esses riscos podem ter nas
informações e nos sistemas.

6. Ameaça é qualquer evento que pode causar danos ou comprometer a segurança da


informação, enquanto vulnerabilidade é uma fraqueza ou falha que pode ser explorada
por ameaças.

7. Políticas de senhas são diretrizes que definem requisitos para criação, uso e gerencia-
mento de senhas, como tamanho mínimo, complexidade e periodicidade de troca.

8. A autenticação de dois fatores (MFA) é um método de segurança que exige duas formas
distintas de verificação de identidade, como senha e um código enviado por SMS ou
gerado por um aplicativo.

9. OAuth 2, JWT, SSO, OpenID Connect e SAML são protocolos e tecnologias utilizados
para autenticação e autorização, permitindo o compartilhamento seguro de informações
entre diferentes sistemas e serviços.

10. OWASP Top 10 é uma lista das dez principais vulnerabilidades de segurança em aplica-
ções web, fornecendo orientações e recomendações para prevenir ataques e proteger
os sistemas.

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PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E SUSTENTAÇÃO DE SOFTWARE:


1.1 GERENCIAMENTO DE PRODUTOS COM MÉTODOS ÁGEIS:
SCRUM, KANBAN, XP, LEAN.
Rogério Araújo

Scrum

1. Entenda o papel dos três pilares do Scrum.

O Scrum é baseado em três pilares fundamentais: transparência, inspeção e adapta-


ção. É essencial compreender a importância de cada um desses pilares:

• Transparência: As informações sobre o projeto, como objetivos, requisitos, progresso


e obstáculos, devem ser compartilhadas de forma clara e acessível a todos os mem-
bros da equipe. Isso promove a confiança e facilita a colaboração, permitindo que todos
compreendam o que está acontecendo;
• Inspeção: O Scrum enfatiza a inspeção contínua de todo o trabalho realizado. É neces-
sário realizar revisões regulares para avaliar o progresso, identificar problemas e opor-
tunidades de melhoria. A inspeção ajuda a manter a qualidade do trabalho e permite
ajustes ao longo do tempo;
• Adaptação: Com base nas inspeções, a equipe deve ser capaz de se adaptar e ajustar
o planejamento, os objetivos e as estratégias, conforme necessário. A adaptação per-
mite que a equipe responda a mudanças e incertezas, garantindo que o produto final
seja entregue de maneira eficaz e com o maior valor possível.

2. Conheça os papéis e responsabilidades dos membros da equipe Scrum.

É provável que haja perguntas relacionadas aos papéis e responsabilidades dos mem-
bros da equipe Scrum.

• Scrum Master: É o responsável por garantir que o Scrum seja compreendido e seguido
pela equipe. Ele ajuda a remover obstáculos, facilita as reuniões e promove a colabo-
ração e a melhoria contínua;
• Product Owner: Representa os interesses dos stakeholders e é responsável por defi-
nir e priorizar os itens do backlog do produto. O Product Owner trabalha em estreita
colaboração com a equipe para garantir que o produto atenda às expectativas dos
stakeholders;
• Equipe de Desenvolvimento: São os membros responsáveis por realizar o trabalho
necessário para entregar o produto. Eles são autogerenciados e devem ter habilidades
multifuncionais para alcançar os objetivos estabelecidos.

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XP

3. Compreenda os valores e práticas fundamentais do Extreme Programming (XP).

O Extreme Programming (XP) é uma metodologia ágil de desenvolvimento de software


que enfatiza a colaboração, a comunicação efetiva e a entrega contínua de valor ao cliente.
É importante estar familiarizado com os valores e práticas fundamentais do XP.

Valores do XP

O XP é baseado em cinco valores essenciais:

• Comunicação: Priorize a comunicação efetiva e frequente entre os membros da equipe


e com os clientes. A troca constante de informações ajuda a garantir que todos estejam
alinhados e que o trabalho avance sem problemas;
• Feedback: Busque feedback constante e rápido para melhorar continuamente. O fee-
dback ajuda a identificar problemas, ajustar o trabalho e garantir que o produto atenda
às necessidades do cliente;
• Coragem: Tenha coragem para enfrentar desafios e tomar decisões difíceis. A coragem
é essencial para buscar a excelência, lidar com mudanças e abordar problemas de
forma proativa;
• Respeito: Demonstre respeito por todos os membros da equipe, clientes e demais
stakeholders envolvidos no projeto. O respeito promove a colaboração e um ambiente
de trabalho saudável;
• Simplicidade: Busque a simplicidade nas soluções e no processo de desenvolvimento.
Evite a complexidade desnecessária e foque no que é essencial para entregar valor
ao cliente.

Práticas do XP

O XP utiliza diversas práticas para alcançar seus objetivos. Algumas práticas comuns
do XP incluem:

• Programação em par: Duas pessoas trabalham juntas em um mesmo código, compar-


tilhando conhecimento, melhorando a qualidade do código e minimizando erros;
• Integração contínua: Integre o código produzido pela equipe de desenvolvimento fre-
quentemente para detectar e corrigir problemas de forma rápida e eficiente;
• Testes automatizados: Automatize os testes para garantir a qualidade do software e
permitir entregas contínuas;

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• Refatoração: Melhore a estrutura e o design do código constantemente, tornando-o


mais eficiente e fácil de manter;
• Releases frequentes: Entregue versões funcionais do software em intervalos regula-
res para obter feedback dos usuários e garantir uma entrega de valor constante.

Kanban

4. Familiarize-se com os princípios e elementos-chave do Kanban.

O Kanban é uma abordagem visual e incremental para o gerenciamento de projetos


e fluxo de trabalho. É importante estar familiarizado com os princípios e elementos-chave
do Kanban.

Princípios do Kanban

O Kanban é baseado em quatro princípios fundamentais:

• Visualizar o trabalho: Utilize um quadro Kanban para visualizar o fluxo de trabalho e as


tarefas em andamento. O quadro é dividido em colunas que representam os estágios do
processo, ajudando a identificar gargalos e manter a transparência;
• Limitar o trabalho em progresso (WIP): Estabeleça limites para o número de tarefas
que podem estar em andamento em cada estágio do processo. Isso evita a sobrecarga
e a superutilização, melhorando o foco e a eficiência da equipe;
• Gerenciar o fluxo: Monitore e otimize o fluxo de trabalho para garantir que as tarefas
sejam concluídas de maneira eficiente. Identifique e resolva os gargalos para melhorar
a produtividade e o tempo de entrega;
• Melhorar continuamente: Busque melhorias constantes no processo de trabalho.
Encoraje a equipe a refletir regularmente, identificar oportunidades de aprimoramento e
implementar mudanças incrementais.

Elementos-chave do Kanban
O Kanban utiliza alguns elementos-chave para facilitar o gerenciamento do fluxo
de trabalho:

• Quadro Kanban: É uma representação visual do fluxo de trabalho, dividido em colunas


que indicam os estágios do processo, como "A fazer", "Em andamento" e "Concluído".
As tarefas são movidas pelas colunas à medida que progridem;
• Cartões Kanban: São utilizados para representar as tarefas individuais. Cada cartão
contém informações sobre a tarefa, como descrição, responsável, prazo e qualquer
outra informação relevante;

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• WIP limitado: Defina limites claros para o número máximo de tarefas que podem estar
em andamento em cada estágio do processo. Esses limites ajudam a evitar a sobre-
carga da equipe e a manter um fluxo de trabalho equilibrado;
• Métricas e feedback: Utilize métricas para acompanhar o desempenho do fluxo de tra-
balho, como lead time (tempo de execução), cycle time (tempo de ciclo) e throughput
(taxa de conclusão). O feedback contínuo ajuda a identificar áreas de melhoria e a
tomar decisões embasadas.

Lean

5. Entenda os princípios e conceitos-chave do Lean.

O Lean é uma abordagem de gestão que se concentra na eliminação de desperdícios,


melhoria contínua e entrega de valor ao cliente. Ao se preparar para o concurso do SERPRO
2023, é importante estar familiarizado com os princípios e conceitos-chave do Lean.

Princípios do Lean

O Lean é baseado em cinco princípios fundamentais:

• Identificar valor: Compreenda o que é valor para o cliente. Valor é qualquer atividade
ou resultado que atenda às necessidades do cliente e que ele esteja disposto a pagar;
• Mapear o fluxo de valor: Analise e mapeie todo o fluxo de valor, identificando todas
as etapas necessárias para levar um produto ou serviço do início ao fim. Isso ajuda a
identificar gargalos e desperdícios no processo;
• Criar fluxo contínuo: Busque criar um fluxo contínuo de trabalho, eliminando inter-
rupções, gargalos e atrasos. O objetivo é permitir que o trabalho flua de forma suave e
rápida, reduzindo o tempo de espera e aumentando a eficiência;
• Produzir de acordo com a demanda: Produza apenas o que é necessário, evitando
estoques excessivos e reduzindo o desperdício. A produção deve ser baseada na
demanda real dos clientes;
• Buscar a perfeição: Busque a melhoria contínua em todos os processos. Promova
uma cultura de aprendizado e inovação, identificando oportunidades de aprimoramento
e implementando mudanças incrementais.

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Conceitos-chave do Lean

O Lean utiliza alguns conceitos-chave para eliminar desperdícios e otimizar os processos:

• Desperdícios (Mudas): Identifique e elimine os oito desperdícios comuns: superprodu-


ção, tempo de espera, transporte excessivo, processamento desnecessário, inventário
excessivo, movimentação desnecessária, defeitos e habilidades subutilizadas;
• Just-in-Time (JIT): Produza ou forneça produtos e serviços no momento exato em que
são necessários, reduzindo estoques e minimizando o desperdício;
• Kaizen: Promova melhorias contínuas e graduais em todos os processos. Encoraje
todos os membros da equipe a identificar problemas, propor soluções e implemen-
tar mudanças;
• Jidoka: Crie processos à prova de erros e implemente mecanismos de detecção e cor-
reção de problemas, evitando que defeitos sejam repassados adiante;
• Trabalho padronizado: Estabeleça padrões claros e bem definidos para as atividades
e processos. O trabalho padronizado facilita a identificação de problemas e promove a
melhoria contínua.

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PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E SUSTENTAÇÃO DE SOFTWARE:


1 GERENCIAMENTO DE PRODUTOS DE SOFTWARE.
2 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS (ITIL V4).
Leandro Vilar

1. Com relação aos conceitos gerais da ITIL V4, estude as principais diferenças em com-
paração com a versão ITIL V3, principalmente os conceitos de cocriação, novas tecno-
logias que foram abarcadas como machine learnig, nuvem e blockchain.

2. O modelo das quatro dimensões é um tema que cai bastante. Sabendo quais são, já
acertará várias questões, mas é importante saber também a definição de cada uma.
Apesar de cair pouco, para gabaritar, saiba quais são os fatores externos.

3. O sistema de valor de serviços (SVS) é a arquitetura principal da ITIL V4 e mudou com-


pletamente sua estrutura em comparação com as versões anteriores. Saber quais são
os componentes do SVS com pouco aprofundamento nos seus detalhes é o caminho
para otimizar o tempo e acertar as questões desse tipo.

4. A cadeia de valor de serviços é outro assunto que merece destaque, pois é o coração
do SVS e várias questões são cobradas desse componente. Sugiro, então, estudar os
detalhes desse tema, juntamente com as seis atividades compostas.

5. Apesar de ser a última dica, afirmo que é a mais importante. As práticas da ITIL V4 têm
90% de probabilidade de cair, mas, apesar de serem 34, não é necessário estudar no
detalhe cada uma, basta saber quais são, para que servem e em qual grupo se encon-
tram (Geral, Serviço ou Técnico).

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TECNOLOGIA
Tiago Pádua

1. 1FN: Todos os atributos de uma tabela devem ser atômicos, ou seja, a tabela não deve
conter grupos repetidos nem atributos com mais de um valor. 2FN: Para estar na 2FN,
é preciso estar na 1FN. Além disso, todos os atributos não chaves da tabela devem
depender unicamente da chave primária (não podendo depender apenas de parte dela).
3FN: Para estar na 3FN, é preciso estar na 2FN Além disso, os atributos não chave de
uma tabela devem ser mutuamente independentes e dependentes unicamente e exclu-
sivamente da chave primária.

2. mod_php significa PHP, como um módulo do Apache. Basicamente, ao carregar o mod_


php como um módulo Apache, ele permite que o Apache interprete arquivos PHP.

3. Python inclui diversas estruturas de dados compostas, usadas para agrupar outros valo-
res. A mais versátil é list (lista), que pode ser escrita como uma lista de valores (itens)
separados por vírgula, entre colchetes. Os valores contidos na lista não precisam ser
todos do mesmo tipo.

4. Um elemento HTML é separado de outro texto em um documento por "tags", que con-
sistem no nome do elemento entre "<" e ">". O nome de um elemento dentro de uma tag
é insensível a maiúsculas e minúsculas, isto é, pode ser escrito em maiúsculas, minús-
culas ou misturadas. Por exemplo, a tag <title> pode ser escrita como <Title>, <TITLE>
ou de qualquer outra forma.

5. NPM (Node Package Manager) é o gerenciador de pacotes padrão para NodeJS. O


NPM gerencia todos os pacotes e módulos para NodeJS e consiste no cliente de linha
de comando npm. Ele é instalado no sistema com a instalação do NodeJS. Os pacotes
e módulos necessários no projeto Node são instalados usando o NPM.

6. No desenvolvimento Android, programa-se em Kotlin ou Java; no desenvolvimento iOS,


usa-se Swift ou Objective-C. Com React Native, pode-se criar aplicações com JavaS-
cript usando componentes React. Em tempo de execução, o React Native cria as inter-
faces Android e iOS correspondentes para esses componentes. Como os componentes
React Native utilizam os mesmos componentes do Android e iOS, os aplicativos React
Native parecem e funcionam como qualquer outro aplicativo nativo.

7. Mesclagem (merge) é o jeito de o Git unificar um histórico bifurcado. O comando git


merge permite que se pegue as linhas de desenvolvimento independentes criadas e as
integre em uma ramificação única (branch única). Rebase é o processo de mover ou
combinar uma sequência de commits para um novo commit base.

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Analista - Especialização: Tecnologia

8. Uma conexão HTTPS garante três coisas: 1) Confidencialidade. A conexão do visitante


é criptografada, ocultando URLs, cookies e outros metadados confidenciais; 2) Autenti-
cidade. O visitante está falando com o site “real”, e não com um imitador ou por meio de
uma pessoa intermediária; 3) Integridade. Os dados enviados entre o visitante e o site
não foram adulterados ou modificados.

9. O Kafka combina três recursos principais para streaming de eventos: 1) Publicar (escre-
ver) e assinar (ler) fluxos de eventos; 2) Armazenar fluxos de eventos de forma durável e
confiável; 3) Processar fluxos de eventos à medida que ocorrem ou retrospectivamente.

10. O Docker usa uma arquitetura cliente-servidor. O cliente Docker conversa com o daemon
Docker, que constrói, executa e distribui os contêineres Docker. O cliente Docker e o
daemon podem ser executados no mesmo sistema ou pode-se conectar um cliente
Docker a um daemon Docker remoto. O cliente Docker e o daemon se comunicam
usando uma API REST.

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ENGENHARIA DE SOFTWARE
Rogério Araújo

Produto mínimo viável (MVP)

1. Compreenda o conceito e os benefícios do Produto Mínimo Viável (MVP).

O Produto Mínimo Viável (MVP) é uma estratégia de desenvolvimento de produtos


que se concentra em entregar o menor conjunto de funcionalidades viáveis para atender às
necessidades dos clientes. Ao se preparar para o concurso do SERPRO 2023, é importante
entender o conceito e os benefícios do MVP.

Definição do MVP

O MVP é a versão simplificada de um produto que possui apenas as funcionalidades


essenciais para atender a uma demanda específica do mercado ou dos usuários. Ele é
desenvolvido com o objetivo de testar e validar hipóteses sobre o produto, coletar feedback
dos usuários e aprender com essas interações.

Benefícios do MVP

• Validação de ideias: O MVP permite testar a aceitação e a viabilidade do produto no


mercado antes de investir recursos significativos no desenvolvimento completo. Ele
ajuda a validar hipóteses e minimiza o risco de lançar um produto que não atenda às
expectativas dos clientes;
• Economia de recursos: Ao desenvolver um MVP, é possível evitar desperdícios de
recursos, tempo e esforços em funcionalidades desnecessárias. Focar nas funcionali-
dades essenciais permite uma alocação mais eficiente de recursos e reduz os custos
de desenvolvimento;
• Feedback dos usuários: Ao lançar um MVP, é possível obter feedback valioso dos
usuários reais do produto. Isso ajuda a entender as necessidades, desejos e expec-
tativas dos clientes, permitindo ajustes e melhorias no produto de acordo com o fee-
dback recebido;
• Aprendizado contínuo: O MVP proporciona uma abordagem de aprendizado contínuo,
em que as iterações e o feedback dos usuários permitem uma evolução constante do
produto. Isso resulta em um produto final mais alinhado com as necessidades e expec-
tativas dos clientes;

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• Rapidez no lançamento: Ao focar no desenvolvimento do MVP, é possível lançar o pro-


duto mais rapidamente no mercado, ganhando vantagem competitiva e obtendo retorno
mais cedo. Isso também permite uma abordagem ágil e iterativa, em que as funcionali-
dades adicionais podem ser incorporadas com base no feedback recebido.

Análise de Pontos de Função (APF)

2. Entenda os conceitos e a aplicação da Análise de Pontos de Função (APF).

A Análise de Pontos de Função (APF) é uma técnica de medição de software utili-


zada para estimar o tamanho funcional de um sistema. Ao se preparar para o concurso do
SERPRO 2023, é importante compreender os conceitos e a aplicação da APF.

Definição da APF

A APF é uma técnica objetiva que quantifica as funcionalidades de um sistema com


base nas necessidades do usuário. Ela mede o software a partir da perspectiva do usuário
final, focando nas funcionalidades que o sistema oferece, independentemente da tecnologia
utilizada para implementá-lo.

Elementos-chave da APF

• Função de Dado (FD): É uma representação das informações mantidas pelo sistema.
As FDs são categorizadas em tipos de dados lógicos, como arquivos lógicos internos
(ALIs) e arquivos de interface externa (AIEs). Cada tipo de dado possui atributos que
influenciam sua complexidade;
• Função de Transação (FT): Representa as ações lógicas executadas pelo sistema
em relação aos dados. As FTs são classificadas em tipos de transação, como entradas
externas (EEs), saídas externas (SEs) e consultas externas (CEs). Cada tipo de transa-
ção possui critérios de contagem específicos;
• Ponto de Função (PF): É uma unidade de medida resultante da contagem das FDs e
FTs. A contagem dos PFs é feita com base na complexidade e no número de ocorrên-
cias dos elementos de dados e transações.

Aplicação da APF

• Estimativa de tamanho: A APF permite estimar o tamanho funcional de um sistema


antes ou durante o seu desenvolvimento. Isso auxilia na definição de prazos, recursos
e custos do projeto.

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Analista - Especialização: Tecnologia

• Métrica de produtividade: A APF pode ser utilizada como uma métrica para avaliar a
produtividade da equipe de desenvolvimento ao longo do tempo. Ela proporciona uma
base objetiva para comparação e análise de desempenho.
• Controle de qualidade: A APF pode ser utilizada como uma ferramenta de controle de
qualidade para verificar a adequação do escopo e a consistência do software em rela-
ção às necessidades do usuário.
• Contratos e licitações: A APF é frequentemente utilizada em contratos e licitações de
desenvolvimento de software para estabelecer critérios de medição e pagamento com
base no tamanho funcional do sistema.

Programação Orientação a Objetos (POO)

3. Familiarize-se com os princípios e conceitos fundamentais da Programação Orientada


a Objetos (POO).

A Programação Orientada a Objetos (POO) é um paradigma de programação ampla-


mente utilizado que se baseia na organização de código em objetos, representando entida-
des do mundo real. Ao se preparar para o concurso do SERPRO 2023, é importante estar
familiarizado com os princípios e conceitos fundamentais da POO.

Princípios da POO

• Abstração: A abstração envolve a criação de modelos simplificados de objetos do


mundo real, representando apenas os aspectos relevantes para o sistema em questão.
Isso permite uma compreensão mais clara e facilita a manipulação dos objetos;
• Encapsulamento: O encapsulamento envolve a combinação de dados e métodos rela-
cionados em uma única unidade, chamada classe. Isso protege os dados internos da
classe e controla o acesso a eles, garantindo a integridade e a segurança do objeto;
• Herança: A herança permite que uma classe herde características e comportamentos
de outra classe, estabelecendo uma relação de hierarquia entre elas. Isso promove a
reutilização de código, economizando tempo e esforço de desenvolvimento;
• Polimorfismo: O polimorfismo permite que objetos de diferentes classes sejam trata-
dos de forma uniforme, desde que compartilhem uma interface comum. Isso facilita a
flexibilidade e a extensibilidade do código, permitindo que diferentes objetos sejam uti-
lizados de maneira intercambiável.

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Conceitos-chave da POO

• Classes e objetos: As classes são as definições que descrevem a estrutura, os atribu-


tos e os comportamentos de um tipo de objeto. Os objetos são instâncias das classes,
criados a partir delas;
• Atributos e métodos: Os atributos são as características ou propriedades dos objetos,
enquanto os métodos são as ações ou comportamentos que os objetos podem realizar;
• Polimorfismo: O polimorfismo permite que um objeto possa ser referenciado por meio
de uma referência de tipo mais genérico, possibilitando o uso de métodos diferentes
dependendo do tipo real do objeto;
• Herança: A herança permite a criação de novas classes baseadas em classes existen-
tes, aproveitando atributos e métodos já implementados. Isso promove a reutilização de
código e facilita a organização hierárquica das classes;
• Interface: Uma interface define um conjunto de métodos que uma classe deve imple-
mentar. Ela estabelece um contrato que as classes devem seguir, garantindo a intero-
perabilidade entre objetos de diferentes classes.

Testes unitários

4. Entenda como realizar um teste unitário.

Para realizar um teste unitário, você pode seguir as seguintes etapas:

• Identifique a unidade a ser testada: Determine qual parte específica do código você
deseja testar. Isso pode ser um método, uma função ou uma classe;
• Defina o comportamento esperado: Com base na unidade identificada, defina clara-
mente qual é o comportamento esperado dela. Isso envolve determinar quais são as
entradas necessárias, como o código deve ser executado e qual é a saída esperada;
• Escreva o teste: Escreva o código do teste unitário utilizando uma biblioteca ou fra-
mework de testes adequado à linguagem de programação que está sendo utilizada.
Geralmente, os testes unitários são escritos em uma estrutura de assertivas, em que
você verifica se o resultado obtido é igual ao resultado esperado;
• Prepare o ambiente de teste: Verifique se o ambiente de teste está configurado cor-
retamente para executar o teste. Isso pode envolver a criação de objetos ou configura-
ções necessárias para simular o ambiente em que a unidade será testada;
• Execute o teste: Execute o teste unitário e observe se ele passa ou falha. Caso ocorra
uma falha, examine cuidadosamente o resultado obtido e compare com o resultado
esperado para identificar o problema;

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• Refatore e repita: Se o teste falhar, analise o código da unidade testada e faça as alte-
rações necessárias para corrigir o problema. Em seguida, repita os passos 4 e 5 até que
o teste passe com sucesso;
• Repita para outras unidades: Repita o processo para outras unidades do código,
criando testes independentes para cada uma delas. Isso ajudará a garantir que todas
as partes do código se comportem corretamente.

É importante ressaltar que os testes unitários devem ser automatizados e executados


regularmente durante o processo de desenvolvimento. Isso permite identificar rapidamente
possíveis regressões e erros, garantindo a qualidade do código ao longo do tempo.
Utilizar boas práticas, como seguir o princípio do "Arrange, Act, Assert" (Preparar, Agir,
Verificar) e adotar um framework de testes apropriado para a linguagem de programação
escolhida, também contribui para a efetividade dos testes unitários.
Os detalhes específicos da implementação dos testes unitários podem variar de acordo
com a linguagem de programação e as ferramentas utilizadas, mas os princípios básicos
permanecem os mesmos.

Mock e stubs

5. Entenda como utilizar Mock e stubs.

Mocks e stubs são técnicas utilizadas em testes unitários para isolar a unidade de código
sendo testada de dependências externas, como serviços, bancos de dados ou APIs, a fim de
garantir testes independentes e controlados. Vamos entender como utilizar cada um deles:

Stubs:

• São objetos que fornecem respostas pré-definidas para as chamadas de métodos ou


funções que são feitas durante o teste;
• Simulam o comportamento de uma dependência externa, fornecendo dados ou com-
portamentos falsos ou estáticos;
• São utilizados para substituir dependências complexas ou de difícil configuração durante
o teste, permitindo controlar o comportamento esperado dessas dependências.

Mocks:

• São objetos que simulam o comportamento de dependências externas, além de permitir


verificar interações entre o objeto sendo testado e a dependência simulada;
• Fornecem expectativas sobre quais métodos devem ser chamados, em que ordem e
com quais parâmetros;

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• Podem ser configurados para retornar valores específicos, lançar exceções ou executar
outras ações específicas durante o teste.

Algumas diretrizes para usar mocks e stubs em testes unitários:

• Identifique as dependências externas: Identifique as dependências externas que o


objeto sendo testado precisa interagir e que você deseja isolar durante o teste;
• Crie os stubs: Crie objetos stubs que simulem o comportamento dessas dependências
externas, fornecendo valores ou comportamentos pré-definidos;
• Configure os mocks: Crie mocks para as dependências externas que você deseja veri-
ficar as interações. Configure as expectativas sobre quais métodos devem ser chama-
dos, com quais parâmetros e em qual ordem;
• Injete as dependências: No objeto sendo testado, substitua as dependências reais pelas
instâncias de stubs ou mocks. Isso pode ser feito por meio de injeção de dependência,
interfaces ou propriedades;
• Execute o teste: Execute o teste no objeto sendo testado e verifique as interações com
os mocks, além de avaliar os resultados obtidos;
• Verifique as interações: Após a execução do teste, verifique se as interações espera-
das com os mocks ocorreram corretamente. Isso pode incluir a verificação do número
de chamadas de métodos, dos parâmetros passados e até mesmo do estado interno
do objeto.

Mocks e stubs devem ser utilizados com moderação e apenas quando necessário.
O uso excessivo pode tornar os testes complexos e frágeis, dificultando a manutenção. É
importante encontrar um equilíbrio entre a criação de testes independentes e a garantia da
cobertura adequada do código.

Teste de integração

6. Entenda como fazer teste de integração.

O teste de integração é uma técnica de teste de software que verifica a interação entre
diferentes componentes do sistema para garantir que eles funcionem corretamente em con-
junto. Aqui estão algumas etapas para realizar um teste de integração:

• Identifique os componentes a serem testados: Identifique os diferentes módulos, clas-


ses ou serviços que precisam ser testados em conjunto para verificar a integração entre
eles. Isso pode incluir componentes internos do sistema, APIs externas, bancos de
dados, serviços web, entre outros;

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• Defina os cenários de teste: Determine os cenários de teste que cobrem as principais


funcionalidades e fluxos de dados entre os componentes. Considere diferentes combi-
nações de entradas e condições para garantir uma cobertura abrangente;
• Prepare o ambiente de teste: Configure o ambiente de teste com as dependências
necessárias, como bancos de dados, serviços externos e dados de teste. Certifique-se
de que o ambiente esteja configurado corretamente para replicar o ambiente de produ-
ção o mais próximo possível;
• Especifique os dados de teste: Defina os conjuntos de dados de teste necessários para
os cenários de teste. Isso pode incluir dados fictícios, dados reais do ambiente de pro-
dução ou dados gerados especificamente para os testes de integração;
• Execute os testes de integração: Execute os cenários de teste, verificando a interação
entre os componentes e o comportamento esperado do sistema como um todo. Isso
pode envolver o envio de requisições, a simulação de chamadas a APIs externas ou a
interação direta com o banco de dados;
• Valide os resultados: Verifique se os resultados obtidos estão de acordo com o espe-
rado. Isso pode incluir a verificação de respostas, mensagens de erro, comportamentos
de falha e a consistência dos dados no banco de dados;
• Registre e analise os resultados: Registre os resultados dos testes de integração,
incluindo quaisquer problemas ou falhas encontradas. Analise os resultados para iden-
tificar possíveis problemas de integração, erros de comunicação ou comportamentos
inesperados;
• Corrija e repita: Se forem encontrados problemas durante os testes de integração, cor-
rija-os e repita os testes para garantir que os componentes estejam integrados correta-
mente e funcionando conforme o esperado.

Os testes de integração devem ser realizados após os testes unitários para verificar a
correta interação entre os componentes já testados individualmente. Eles também podem
ser realizados em conjunto com outros tipos de testes, como testes de sistema ou testes de
aceitação, para garantir a qualidade geral do software.

Teste de RNF (carga, estresse)

7. Entenda como fazer teste de carga e estresse.

Os testes de carga e estresse são técnicas utilizadas para avaliar o desempenho e a


capacidade de um sistema sob condições de carga intensa ou além dos limites normais de
operação. Aqui estão algumas etapas para realizar esses tipos de teste:

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• Defina os objetivos do teste: Estabeleça os objetivos específicos que deseja alcançar


com os testes de carga e estresse. Isso pode incluir verificar o desempenho do sistema,
identificar possíveis gargalos, avaliar a capacidade de escalabilidade, entre outros;
• Identifique os cenários de carga: Determine os cenários que representam cargas típicas
ou esperadas no sistema. Isso pode envolver simular um número específico de usuá-
rios simultâneos, transações por segundo, solicitações de rede, entre outros parâme-
tros relevantes;
• Defina o perfil de carga: Especifique o perfil de carga que será aplicado durante o teste.
Isso pode incluir picos de carga, carga constante ou aumento gradual da carga ao longo
do tempo. Considere também o mix de operações que serão executadas durante o teste;
• Prepare o ambiente de teste: Configure o ambiente de teste para refletir as condições
de produção o mais próximo possível. Isso pode envolver a replicação de infraestru-
tura, configuração de servidores, balanceamento de carga, banco de dados e configu-
ração de rede;
• Execute o teste de carga: Aplique a carga definida aos componentes do sistema e exe-
cute o teste. Isso pode ser feito por meio de ferramentas de automação de teste de
carga, que permitem simular um grande número de usuários ou transações;
• Monitore o desempenho: Durante o teste, monitore o desempenho do sistema em
tempo real. Isso pode incluir métricas como tempo de resposta, utilização de recursos
(CPU, memória, largura de banda), latência, número de erros e qualquer outra métrica
relevante;
• Analise os resultados: Após a conclusão do teste, analise os resultados obtidos. Identi-
fique gargalos, falhas de desempenho, limitações de capacidade e qualquer outro pro-
blema identificado durante o teste. Faça uma análise detalhada das métricas coletadas;
• Corrija e repita: Com base na análise dos resultados, faça as correções necessárias
para otimizar o desempenho e a capacidade do sistema. Em seguida, repita o teste de
carga para verificar se as melhorias foram efetivas.

Os testes de carga e estresse devem ser realizados em ambientes controlados e não


devem afetar negativamente a produção ou outros sistemas em funcionamento. Além disso,
a seleção de ferramentas apropriadas e a definição de cenários realistas são fundamentais
para obter resultados relevantes e confiáveis.

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Revisão e programação por pares

8. Entenda como fazer a revisão e a programação por pares.

A revisão e a programação em pares são práticas de desenvolvimento de software que


envolvem a revisão e a colaboração de outros membros da equipe durante o processo de
codificação. Aqui estão algumas etapas para realizar a revisão e a programação em pares:

• Selecione o par de programadores: Escolha um parceiro com quem você fará a revisão
e a programação em pares. Geralmente, é benéfico selecionar um parceiro com habili-
dades complementares ou conhecimento especializado na área do projeto;
• Defina o objetivo da revisão: Antes de iniciar o processo de revisão, defina claramente
o objetivo a ser alcançado. Isso pode incluir a detecção de erros, a melhoria do design,
a conformidade com os padrões de codificação, entre outros;
• Prepare o ambiente de trabalho: Certifique-se de que o ambiente de desenvolvimento
esteja configurado corretamente e que ambas as pessoas envolvidas tenham acesso
ao código-fonte, às ferramentas e aos recursos necessários;
• Realize a revisão do código: O desenvolvedor que escreveu o código compartilha o
código com o parceiro. O parceiro revisa o código linha por linha, procurando por erros,
oportunidades de melhoria, problemas de desempenho, legibilidade e aderência às
melhores práticas;
• Colabore e discuta soluções: Durante a revisão, o parceiro pode fazer perguntas, sugerir
alternativas e discutir possíveis soluções. Essa colaboração estimula a troca de conhe-
cimento e a melhoria do código;
• Faça alterações e refinamentos: Com base nas discussões e sugestões, o desenvol-
vedor responsável pelo código faz as alterações necessárias para melhorar o código.
Isso pode incluir correção de erros, otimização, refatoração ou aprimoramento da
legibilidade;
• Realize testes e verifique a funcionalidade: Após as alterações, o par de programadores
deve realizar testes para garantir que o código ainda funcione conforme esperado. Isso
pode envolver a execução de testes unitários, testes de integração ou outros tipos de
testes relevantes;
• Documente o processo: É importante documentar as revisões realizadas, as decisões
tomadas e as melhorias implementadas. Isso pode ajudar no rastreamento do pro-
gresso, na comunicação entre os membros da equipe e no aprendizado contínuo.

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DICAS QUENTES PARA O SERPRO
Analista - Especialização: Tecnologia

A revisão e a programação em pares são práticas colaborativas e devem ser realizadas


com respeito mútuo e abertura para discussões construtivas. Elas podem ajudar a melhorar
a qualidade do código, promover o compartilhamento de conhecimento e reduzir erros antes
que eles afetem a produção.

DevOps

9. Compreenda a conceituação e principais pontos do DevOps.

DevOps é uma cultura, conjunto de práticas e abordagem colaborativa que busca pro-
mover a integração e a colaboração entre as equipes de desenvolvimento de software (Dev)
e operações de infraestrutura (Ops). Seu objetivo é otimizar e acelerar o ciclo de vida de
entrega de software, desde o desenvolvimento até a produção, visando a obtenção de maior
agilidade, qualidade, confiabilidade e eficiência nos processos.

Principais pontos do DevOps

• Cultura de colaboração: O DevOps valoriza a colaboração, comunicação e responsa-


bilidade compartilhada entre as equipes de desenvolvimento e operações. Isso inclui a
quebra de silos de conhecimento e a promoção de um ambiente de trabalho colaborativo;
• Automação: A automação desempenha um papel fundamental no DevOps. Ela permite
a automação de processos repetitivos, como compilação, teste, implantação e provi-
sionamento de infraestrutura. Isso ajuda a reduzir erros, acelerar o tempo de entrega e
melhorar a consistência e confiabilidade do software;
• Entrega contínua: A entrega contínua é um conceito central no DevOps. Ela visa per-
mitir que as alterações no software sejam entregues de forma rápida e frequente, por
meio de práticas como integração contínua, teste contínuo e implantação automatizada;
• Infraestrutura como código: No DevOps, a infraestrutura é tratada como código, ou seja,
ela é definida e gerenciada por meio de código, o que facilita a automação e a replica-
bilidade do ambiente. Ferramentas como Chef, Puppet e Ansible são amplamente utili-
zadas nesse contexto;
• Monitoramento e feedback: O DevOps enfatiza a importância do monitoramento contí-
nuo do desempenho do software e da infraestrutura. Isso permite identificar problemas,
coletar métricas relevantes e obter feedback em tempo real para melhorar o desempe-
nho e a confiabilidade do sistema;
• Segurança: A segurança é considerada desde o início do ciclo de vida de entrega de
software. O DevOps incentiva a integração de práticas de segurança, como análise
estática de código, testes de segurança automatizados e monitoramento de ameaças;

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• Melhoria contínua: O DevOps promove uma cultura de melhoria contínua, por meio de
feedback, análise de métricas, revisão de processos e identificação de oportunidades
de otimização. Equipes de DevOps estão sempre buscando formas de aprimorar os
processos, a qualidade do software e a eficiência operacional.

O DevOps é uma abordagem que combina cultura, práticas e automação para promover
a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, visando acelerar a entrega
de software com qualidade, segurança e eficiência. Ao adotar o DevOps, as organizações
podem obter benefícios significativos, como maior agilidade, confiabilidade e capacidade de
resposta às demandas do negócio.

Low-code e No-code software development

10. Compreenda a conceituação e principais pontos do Low-code e No-code software


development.

Low-code e No-code são abordagens de desenvolvimento de software que visam ace-


lerar e simplificar o processo de criação de aplicativos, permitindo que pessoas com diferen-
tes níveis de habilidade técnica possam criar soluções de software.
No Low-code, o desenvolvimento de aplicativos é realizado por meio de interfaces visu-
ais e componentes pré-fabricados. Essas plataformas oferecem recursos como arrastar e
soltar, fluxos de trabalho automatizados e geração de código automatizada. Com o Low-
-code, é possível criar aplicativos de forma mais rápida e eficiente, reduzindo a necessidade
de escrever código manualmente. Isso permite que desenvolvedores com menos experiência
em programação possam criar soluções funcionais.
Já o No-code vai um passo além do Low-code, permitindo a criação de aplicativos sem
a necessidade de escrever código. Essas ferramentas utilizam uma abordagem visual, em
que os usuários podem construir aplicativos por meio de elementos visuais e lógica visual. O
foco do No-code está em simplificar ainda mais o processo de desenvolvimento, permitindo
que pessoas sem conhecimento técnico profundo possam criar soluções personalizadas.

Principais pontos do Low-code e No-code

• Aceleração do desenvolvimento: Ambas as abordagens têm como objetivo principal


acelerar o desenvolvimento de aplicativos, permitindo a criação rápida de soluções
funcionais;
• Redução da necessidade de habilidades de programação: Tanto o Low-code quanto o
No-code permitem que pessoas com menos experiência em programação possam criar
aplicativos, reduzindo a barreira de entrada para o desenvolvimento de software;

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• Componentes pré-fabricados e reutilizáveis: As plataformas de Low-code e No-code


oferecem uma biblioteca de componentes pré-fabricados que podem ser usados para
criar aplicativos. Isso permite a reutilização de componentes e acelera o processo de
desenvolvimento;
• Integração com sistemas existentes: As ferramentas de Low-code e No-code geral-
mente oferecem recursos de integração com sistemas legados e APIs, permitindo que
os aplicativos criados possam se conectar a outras fontes de dados e sistemas;
• Limitações de personalização e complexidade: Embora o Low-code e o No-code ofe-
reçam facilidades para o desenvolvimento rápido de aplicativos, eles também podem
ter limitações em termos de personalização avançada e complexidade de casos de uso
específicos. É importante avaliar as necessidades do projeto antes de escolher entre
Low-code e No-code;
• Possibilidade de colaboração: As plataformas de Low-code e No-code geralmente têm
recursos que permitem a colaboração entre membros da equipe, permitindo que várias
pessoas trabalhem no mesmo projeto e contribuam para a criação do aplicativo;

O Low-code e o No-code são abordagens de desenvolvimento de software que buscam


acelerar e simplificar o processo de criação de aplicativos, permitindo que pessoas com dife-
rentes níveis de habilidade técnica possam contribuir para o desenvolvimento de soluções.
Essas abordagens são especialmente úteis quando há necessidade de criar aplicativos de
forma rápida, reduzindo o tempo de desenvolvimento e permitindo maior agilidade na entrega
de software.

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ARQUITETURA
Tiago Pádua

1. Os padrões criacionais fornecem vários mecanismos de criação de objetos, que aumen-


tam a flexibilidade e a reutilização de código já existente. São eles: Factory Method,
Abstract Factory, Builder, Prototype e Singleton.

2. Os padrões estruturais explicam como montar objetos e classes em estruturas maiores,


mas ainda mantendo essas estruturas flexíveis e eficientes. São eles: Adapter, Bridge,
Composite, Decorator, Facade, Flyweight e Proxy.

3. Padrões comportamentais são voltados aos algoritmos e à designação de responsabi-


lidades entre objetos. São eles: Chain of Responsability, Command, Iterator, Mediator,
Memento, Observer, State, Strategy, Template Method e Visitor.

4. O Controller é responsável por lidar com as solicitações dos clientes, é o intermediário


entre o clique do usuário em “Enviar” e o back-end que faz isso acontecer. O Expert
encapsula informações sobre uma tarefa em uma classe distinta.

5. Os cinco conceitos a seguir compõem os princípios SOLID: 1) Responsabilidade Única,


2) Aberto fechado, 3) Substituição Liskov, 4) Segregação de Interface, 5) Inversão de
Dependência.

6. REST significa Representational State Transfer e é uma arquitetura baseada em padrões


da web que usa o protocolo HTTP. Na arquitetura REST, um servidor REST fornece
acesso aos recursos e um cliente REST acessa e modifica os recursos. Cada recurso
é identificado por URIs globais e usa várias representações, como texto, JSON e XML.
Os serviços da Web RESTful são serviços da Web que implementam o conceito de
arquitetura REST usando métodos HTTP. Eles definem um URI, identificador uniforme
de recursos, fornecem representação de recursos como JSON e empregam métodos
HTTP como GET, PUT, POST e DELETE.

7. SOAP é um protocolo leve para a troca de informações em um ambiente distribuído


e descentralizado. É um protocolo baseado em XML que consiste em três partes: um
envelope que define uma estrutura para descrever o que está em uma mensagem e
como processá-la; um conjunto de regras de codificação para expressar instâncias de
tipos de dados definidos pelo aplicativo; e uma convenção para representar chamadas
e respostas de procedimentos remotos.

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8. DDD é o desenvolvimento de softwares que modela sistemas e processos do mundo


real. A abordagem DDD se baseia nos seguintes princípios: 1) Focar no domínio prin-
cipal, 2) basear os designs em modelos do domínio para reduzir a complexidade, 3)
utilizar uma linguagem comum.

9. O que diferencia a arquitetura de microsserviços das abordagens monolíticas mais tra-


dicionais é como ela decompõe a aplicação por funções básicas. Cada função é cha-
mada de serviço e pode ser criada e implantada de maneira independente. Em outras
palavras, cada serviço individual pode funcionar ou falhar sem comprometer os demais.

10. O Padrão Saga é um padrão de design que fornece uma solução para implementar
transações distribuídas na forma de sagas que abrangem dois ou mais microsserviços.
Uma saga pode ser definida como uma sequência de transações locais, em que cada
microsserviço participante executa uma ou mais transações locais e depois publica um
evento que é usado para acionar a próxima transação em uma saga que reside em
outro microsserviço participante. Quando uma das transações na sequência falha, a
saga executa uma série de transações de compensação para desfazer as alterações
feitas pelas transações anteriores.

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NUVEM
Vitor Kessler

1. As "12 Factor Apps" são um conjunto de princípios para a construção de aplicativos que
são adequados para implantação em ambientes de nuvem, fornecendo escalabilidade,
flexibilidade e resiliência.

2. A orientação a serviço é uma abordagem arquitetônica que divide um sistema em com-


ponentes independentes e autônomos, conhecidos como serviços, que se comunicam
entre si para fornecer funcionalidades.

3. IaaS (Infraestrutura como Serviço) é um modelo de computação em nuvem que fornece


acesso sob demanda a recursos de infraestrutura, como servidores virtuais, armazena-
mento e redes.

4. SaaS (Software como Serviço) é um modelo de computação em nuvem em que o sof-


tware é disponibilizado como um serviço, acessível através da internet, eliminando a
necessidade de instalação local.

5. PaaS (Plataforma como Serviço) é um modelo de computação em nuvem que ofe-


rece um ambiente completo de desenvolvimento e implantação de aplicativos, incluindo
infraestrutura, ferramentas e serviços.

6. A nuvem pública é uma infraestrutura de computação em nuvem oferecida por prove-


dores de serviços que torna os recursos acessíveis a usuários externos pela internet.
A nuvem privada é uma infraestrutura de computação em nuvem exclusiva de uma
organização, oferecendo mais controle e segurança sobre os recursos. A nuvem híbrida
combina a nuvem pública e privada, permitindo que as organizações utilizem recursos
locais e externos de acordo com suas necessidades e requisitos.

7. A elasticidade é uma característica importante da computação em nuvem, permitindo


escalar verticalmente (aumentar os recursos de uma máquina virtual) ou horizontal-
mente (adicionar mais máquinas virtuais) de acordo com a demanda.

8. A disponibilidade é uma vantagem da computação em nuvem, com garantias de alta


disponibilidade e tempo de atividade para os serviços hospedados.

9. A escalabilidade é um benefício da nuvem que permite aumentar ou diminuir a capaci-


dade dos recursos de acordo com a demanda, garantindo um desempenho consistente
e eficiente.

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10. A adoção da computação em nuvem traz benefícios significativos, incluindo redução de


custos operacionais, maior agilidade nos negócios e acesso a tecnologias avançadas
sem a necessidade de investimentos em infraestrutura local.

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TÓPICOS AVANÇADOS: 1.1 ANÁLISE DE DADOS


(PANDAS, NUMPY, JUPITER, R)
Rogério Araújo

Pandas

1. Principais recursos e funcionalidades do Pandas

A biblioteca Pandas é uma das ferramentas mais populares em Python para manipula-
ção e análise de dados. Ela fornece estruturas de dados flexíveis e eficientes, além de uma
ampla gama de funcionalidades para lidar com tarefas comuns de análise de dados.

• Estruturas de dados: O Pandas oferece duas principais estruturas de dados: a Serie e


o DataFrame. A Serie é uma estrutura unidimensional capaz de armazenar diferentes
tipos de dados, enquanto o DataFrame é uma estrutura bidimensional que organiza os
dados em colunas nomeadas. Essas estruturas são altamente eficientes e podem lidar
com dados de diferentes tipos, como numéricos, textuais e de data e hora;
• Leitura e escrita de dados: O Pandas oferece funções para ler e escrever dados em
diversos formatos, como CSV, Excel, SQL, JSON, entre outros. Isso facilita a importa-
ção e a exportação de dados de diferentes fontes, permitindo que se trabalhe com con-
juntos de dados externos;
• Indexação e seleção de dados: O Pandas oferece uma ampla gama de opções para
selecionar e filtrar dados em seus DataFrames. É possível realizar seleções baseadas
em rótulos de colunas, índices, condições lógicas e até mesmo realizar consultas SQL
em DataFrames. Essa flexibilidade permite que se acesse e manipule os dados de
forma precisa e eficiente;
• Limpeza e transformação de dados: O Pandas possui uma variedade de métodos para
limpar e transformar os dados. É possível lidar com valores ausentes, remover duplica-
tas, converter tipos de dados, realizar cálculos estatísticos, normalizar dados e muito
mais. Essas operações são cruciais para preparar os dados antes da análise;
• Operações de agregação e estatísticas: O Pandas oferece uma ampla gama de fun-
ções estatísticas e de agregação para resumir e extrair informações dos dados. É pos-
sível calcular médias, somas, desvios padrão, realizar contagens, agrupar dados por
categorias e aplicar funções personalizadas aos dados. Essas operações permitem
explorar e compreender melhor os conjuntos de dados;
• Junção e combinação de dados: O Pandas permite combinar DataFrames com base
em colunas em comum, realizar junções semelhantes às de bancos de dados, mesclar
e concatenar conjuntos de dados. Essas operações são úteis para integrar dados de
diferentes fontes e criar análises mais completas;

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• Visualização de dados: Embora o Pandas não seja uma biblioteca de visualização em


si, ele é frequentemente usado em conjunto com outras bibliotecas, como Matplotlib e
Seaborn, para criar visualizações gráficas a partir dos dados manipulados. Essa integra-
ção permite a criação de gráficos, histogramas, diagramas de dispersão e muito mais.

O Pandas é uma biblioteca essencial para a análise de dados em Python. Ele fornece
uma ampla gama de funcionalidades para importar, limpar, transformar e analisar dados de
forma eficiente. Dominar o uso do Pandas é fundamental para qualquer pessoa envolvida
com análise de dados e ciência de dados em Python.

NumPy

2. Principais recursos e funcionalidades da biblioteca NumPy

A biblioteca NumPy é uma das bibliotecas mais importantes para computação numérica
em Python. Ela fornece suporte para a criação e a manipulação eficiente de arrays multidi-
mensionais, além de funções matemáticas avançadas que operam nesses arrays. O NumPy
é amplamente utilizado em diversas áreas, como ciência de dados, análise estatística, pro-
cessamento de imagens, simulações e muitas outras aplicações numéricas.

• Arrays multidimensionais: O NumPy introduz o objeto ndarray, que é uma estrutura de


dados multidimensional eficiente para armazenar grandes quantidades de dados homo-
gêneos. Os arrays NumPy são mais eficientes em termos de memória e processamento
do que as listas nativas do Python. Eles podem ter qualquer número de dimensões e
são indexados por tuplas de inteiros não negativos;
• Funções matemáticas: O NumPy fornece um conjunto abrangente de funções matemá-
ticas que operam em arrays NumPy. Isso inclui funções básicas, como adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão, bem como funções trigonométricas, exponenciais, logarít-
micas e muitas outras. Essas funções podem ser aplicadas a elementos individuais do
array ou a todo o array de uma vez, o que é chamado de operações vetorizadas;
• Indexação e fatiamento: O NumPy permite acessar e manipular elementos individuais
ou subconjuntos de um array usando indexação e fatiamento. É possível indexar ele-
mentos individuais, acessar submatrizes e extrair fatias de um array usando notação
de fatiamento. Essa capacidade de indexação e fatiamento é extremamente útil para
trabalhar com dados em arrays multidimensionais;
• Broadcasting: O NumPy suporta o conceito de broadcasting, que permite realizar opera-
ções entre arrays de diferentes formas e tamanhos. Isso significa que é possível realizar
operações entre arrays que não têm as mesmas dimensões ou formas, mas o NumPy
ajustará automaticamente os tamanhos dos arrays para que as operações possam ser
executadas corretamente;

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• Álgebra linear: O NumPy possui uma ampla gama de funções e métodos para realizar
operações de álgebra linear. Isso inclui cálculos de matriz, decomposição de matriz,
solução de sistemas lineares, cálculo de autovalores e autovetores, entre outros. O
NumPy é frequentemente usado em conjunto com bibliotecas como SciPy e scikit-learn
para realizar tarefas avançadas de álgebra linear;
• Geração de números aleatórios: O NumPy fornece funções para gerar números alea-
tórios com várias distribuições estatísticas. Essas funções são úteis para simulações,
amostragem de dados, geração de dados de teste e muitas outras aplicações;
• Desempenho otimizado: O NumPy é implementado em C e possui um mecanismo
interno que otimiza o desempenho de operações numéricas. Isso faz com que as ope-
rações em arrays NumPy sejam consideravelmente mais rápidas do que as operações
equivalentes em loops nativos do Python.

O NumPy é uma biblioteca fundamental para a computação numérica em Python. Ele


oferece uma série de recursos para trabalhar com arrays multidimensionais e realizar ope-
rações matemáticas de forma eficiente. Dominar o uso do NumPy é essencial para quem
trabalha com análise de dados, modelagem matemática, simulações e outras aplicações
numéricas.

Jupyter

3. Principais aspectos do uso do Jupyter Notebook

O Jupyter Notebook é uma poderosa ferramenta interativa que permite a criação e o


compartilhamento de documentos que contêm código executável, visualizações, texto expli-
cativo e outros elementos. Ele é amplamente utilizado por cientistas de dados, pesquisado-
res e desenvolvedores para explorar e analisar dados, prototipar algoritmos, documentar
projetos e comunicar resultados.

• Interface interativa: O Jupyter Notebook fornece uma interface interativa baseada em


navegador, em que é possível escrever e executar código em células individuais. Isso
permite que o trabalho seja dividido em partes menores e executadas separadamente,
facilitando o teste incremental e a depuração de código;
• Suporte a múltiplas linguagens: Embora o Jupyter Notebook seja mais comumente
usado com a linguagem de programação Python, ele também suporta várias outras lin-
guagens, como R, Julia e Scala. Isso significa que é possível usar o mesmo ambiente
interativo para trabalhar com diferentes linguagens, dependendo das necessidades;
• Documentação e narrativa: O Jupyter Notebook permite que se adicione texto explica-
tivo, formatação, imagens, equações matemáticas e até mesmo visualizações interati-
vas usando bibliotecas como Matplotlib, Plotly e Bokeh. Essa capacidade de combinar

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código executável com elementos descritivos permite criar documentos ricos em conte-
údo e facilita a comunicação de ideias complexas;
• Visualização de dados: O Jupyter Notebook oferece suporte nativo à exibição de grá-
ficos e visualizações dentro do próprio notebook. Isso permite a criação de gráficos
estáticos ou interativos diretamente nas células do notebook, facilitando a análise e a
exploração visual dos dados;
• Reutilização e compartilhamento: Os notebooks do Jupyter são arquivos autocontidos
que podem ser facilmente compartilhados com outras pessoas. Eles podem ser expor-
tados em vários formatos, como HTML, PDF e Markdown, para que se possa comparti-
lhar seus resultados, apresentar relatórios ou publicar seu trabalho online;
• Ambiente de desenvolvimento: O Jupyter Notebook oferece um ambiente de desenvol-
vimento flexível, em que é possível escrever, testar e depurar seu código de forma ite-
rativa. Ele suporta recursos como preenchimento automático de código, documentação
integrada, atalhos de teclado e acesso rápido ao histórico de comandos, tornando-o
uma escolha popular para desenvolvedores;
• Extensibilidade e integração: O Jupyter Notebook possui uma arquitetura modular que
permite a extensão com bibliotecas adicionais e integração com outras ferramentas e
serviços. Existem várias extensões disponíveis que adicionam recursos adicionais ao
Jupyter, como suporte à depuração, controle de versão, colaboração em tempo real e
muito mais.

O Jupyter Notebook é uma ferramenta versátil e flexível para trabalhar com código,
visualizações e documentação em um ambiente interativo. Ele oferece uma maneira eficaz
de explorar dados, prototipar algoritmos, criar relatórios e compartilhar resultados. Dominar o
uso do Jupyter Notebook é extremamente útil para profissionais que trabalham com análise
de dados, aprendizado de máquina, ciência de dados e desenvolvimento de software.

Linguagem R

4. Sintaxe básica da linguagem R

É fundamental dominar a sintaxe básica do R. Isso inclui entender:

• A atribuição de valores a variáveis;


• A indexação de vetores e matrizes;
• O uso de estruturas de controle (como if-else e loops);
• A definição de funções.

Além disso, é importante ter familiaridade com os operadores aritméticos e lógicos do


R, bem como com as funções básicas para manipulação de dados e cálculos estatísticos.

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5. Pacotes e funções essenciais do R

No R, existem uma ampla variedade de pacotes disponíveis para realizar tarefas espe-
cíficas. Para o concurso do SERPRO 2023, é importante conhecer os pacotes e funções
essenciais do R que são relevantes para análise de dados e estatística. Alguns exemplos de
pacotes importantes incluem:

• dplyr: Pacote utilizado para manipulação de dados, incluindo filtragem, seleção de colu-
nas, ordenação e agregação;
• ggplot2: Pacote para criação de visualizações gráficas de alta qualidade, permitindo a
criação de gráficos estatísticos complexos;
• tidyr: Pacote utilizado para limpeza e transformação de dados, especialmente para
tarefas de organização e remodelagem;
• caret: Pacote para aprendizado de máquina e modelagem estatística, fornecendo uma
interface unificada para várias técnicas de modelagem;
• stats: Pacote base do R que fornece funções estatísticas fundamentais, como cálculos
de média, desvio padrão, testes de hipóteses e muito mais.

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TÓPICOS AVANÇADOS
Vitor Kessler

1. Aprendizado de máquina abrange técnicas de classificação, regressão, agrupamento,


redução de dimensionalidade, associação e sistemas de recomendação. Processa-
mento de Linguagem Natural (PLN) envolve técnicas para processar e compreender a
linguagem humana, como análise de texto, tradução automática e reconhecimento de
fala. Visão computacional permite a análise e a interpretação de informações visuais
em imagens e vídeos, sendo útil para reconhecimento de objetos e segmentação de
imagens. Deep learning é um subcampo do aprendizado de máquina que utiliza redes
neurais profundas para aprender e extrair características complexas de dados.

2. Big Data refere-se a conjuntos de dados extremamente grandes e complexos, exigindo


abordagens específicas para armazenamento, processamento e análise.

3. O armazenamento de dados pode ser realizado por meio de bancos de dados NoSQL,
sistemas de arquivos distribuídos e armazenamento orientado a objeto, adequados
para lidar com grandes volumes de dados.

4. Pipeline de dados envolve o fluxo de dados em um sistema, desde a coleta e inges-


tão até a transformação e entrega dos dados para análise. O processamento em lote
(batch) ocorre em intervalos programados, enquanto o processamento em tempo real
(real-time) ocorre instantaneamente, à medida que os dados são recebidos.

5. O modelo de programação MapReduce é amplamente utilizado para processar gran-


des volumes de dados distribuídos, dividindo o processamento em etapas de "map"
e "reduce".

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