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Boa aula!
Fornecer elementos teóricos para implementar ações referentes à prevenção de acidentes e doenças
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
Programa de Prevenção de Acidentes, Antecipação dos Riscos, Avaliação dos Riscos e Controle dos
Riscos.
A higiene do trabalho cuida principalmente dos riscos profissionais
que causam danos na saúde do trabalhador, e a segurança se preocupa
com os efeitos que podem desencadear lesão corporal, doença e
morte. Com a finalidade de prevenir acidentes e doenças do trabalho,
requisitos mínimos de segurança dos locais de trabalho devem ser
analisados, tais como:
Um projeto mal executado do local de trabalho pode ser um risco, em potencial, de acidentes para
o trabalhador, assim como para sua saúde. Na fase inicial do projeto das instalações de uma indústria
deve-se sempre levar em conta o tipo de tarefa que será realizada. As instalações de uma empresa são os
postos de trabalho onde os trabalhadores executarão suas atividades laborais. Os objetivos de um posto
de trabalho equilibrado e seguro são:
Pode-se definir o local de trabalho como locais destinados a incluir postos de trabalho, situados no
estabelecimento empresarial, além de outros locais que o trabalhador tenha acesso para executar o seu
trabalho. São medidas mínimas de segurança e saúde para os locais de trabalho:
A prevenção de acidentes do trabalho só pode ser bem realizada a partir de um programa de prevenção
de acidentes. As ações do programa são baseadas em:
●● Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco.
●● Elaborar plano de trabalho que possibilite estabelecer as medidas e ações preventivas necessárias.
●● Realizar de modo periódico, vistorias nos ambientes de trabalho.
●● Treinamento para o trabalhador conhecer o risco de sua atividade laboral.
●● Reciclagem periódica.
●● Campanhas de prevenção de acidentes.
1 – Treinamento – O treinamento deve ser baseado em procedimento escrito. Isto permite que o trabalhador
tenha acesso a informação de cada etapa de trabalho, e de seus riscos. Após o treinamento, deve- se fazer
reciclagens periódicas.
2.3.1 – Individual
●● Idade.
●● Sexo.
●● Formação intelectual.
●● Nível profissional, etc.
2.3.2 – Coletiva
●● Nível sociocultural a que pertencem.
●● Importância atribuída ao trabalho.
São medidas que a empresa deve buscar preventivamente. Possui a função de evitar que o risco
se instale, como por exemplo: só comprar equipamentos com nível tolerável de decibéis, só comprar
meteria-prima que não é nociva ao meio ambiente e ao trabalhador, etc. Se o risco não puder ser evitado,
a empresa deverá fornecer equipamento de proteção coletiva ou individual.
Para reconhecer o risco é necessário fazer a Análise Preliminar de Riscos (APR). Essa Análise
envolve os seguintes passos:
●● Identificação dos riscos.
●● Localização das fontes de risco.
●● Tempo de exposição ao risco.
●● Identificação dos meios de propagação.
●● Número de trabalhadores expostos aos agentes.
●● Medidas de controle já existentes.
●● Literatura técnica sobre os agentes, etc.
Avaliação de Riscos
A avaliação de risco deverá comprovar o controle da exposição ou, se for o caso, a inexistência do
risco para o trabalhador, dimensionar a exposição dos trabalhadores e quantificar por meio de instrumento
a gravidade do risco, por exemplo, determinação do teor de gases.
A análise preliminar do risco (APR) é feita com base na avaliação dos seguintes pontos:
●● agente – mapear os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
●● fonte – especificar a origem do agente (ex: vazamento de gás cloro).
●● efeito – consulta a literatura técnica e médica (ex: toxicidade, seus efeitos a saúde, etc).
●● tempo de exposição – período em que o trabalhador fica efetivamente exposto ao agente.
●● categoria – é o enquadramento do efeito em relação ao tempo de exposição. A categoria varia de 0
a 4 segundo a AHIA – American Hygiene Industrial Association.
●●medidas de controle – pode ser administrativo, redução de jornada de trabalho, rodízio de
funcionários, etc., técnicos: ventilação, equipamentos de proteção coletiva e individual.
Qualquer medida de controle de risco deve ser posta em prática logo após a identificação do risco
de acidente do trabalho. Deve-se dar prioridade aos controles na fonte e na trajetória. É possível, ainda
que seja necessário o uso de equipamento de segurança individual, enquanto seja providenciado o
equipamento de proteção coletiva.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de prevenção
da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, em especial com o Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
previsto na NR-7.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos seus ajustes necessários e estabelecimento
de novas metas e prioridades.
controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
●● identificação, na fase de antecipação, de risco potencial a saúde;
●● constatação, na fase de reconhecimento, de riscos evidentes a saúde;
●● quando, através do controle médico de saúde, ficar caracterizando o nexo causal entre danos
observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
1 – empregador:
●● estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento
do PPRA como atividade permanente da empresa ou
instituição.
2 – trabalhador:
●● colaborar e participar na implantação e execução do
PPRA;
●● seguir as orientações recebidas nos treinamentos
oferecidos dentro do PPRA;
●● informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências
que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde
dos trabalhadores.
Leitura Complementar
ARAÚJO, Patrícia Pires. Tutela do Meio Ambiente do Trabalho. Revista Científica de Faculdade das
Américas. Ano ІІ, número 1- ,1º semestre de 2008.
OLIVEIRA, Cláudio Antonio Dias de. Manual Prático de Saúde e Segurança do Trabalho. Editora:
Yendis. São Paulo,212.
GOMES,. Roberto.Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. Editora: LTR. São Paulo,2011.