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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS FLORIANOPOLIS-CONTINENTE

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - IFSC

APOSTILA DE
VIENNOISERIE E
MASSA FOLHADA
Curso Técnico de Panificação Módulo II
Alice N. Novaes Southgate
2017-2

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Introdução:
Viennoiserie é um termo comumente utilizado quando nos referimos às
massas fermentadas enriquecidas laminadas ou não. Brioche, Danish e
Croissant são clássicos exemplos de viennoiserie também conhecidos como
pães vienenses.

A clássica massa folhada é um tipo de massa laminada mas


tecnicamente não pode ser considerada viennoiserie, pois não é uma massa
levedada e tipicamente não tem açúcar na sua formulação.

Parte 1: Viennoisserie ou pães vienenses


A palavra "viennoiserie" - francês para "coisas de Viena" - descreve uma
categoria inteira da panificação que inclui croissants, brioche, pain au raisin
(Danish), entre outros.

Esta massa conhecida como pate viennoise, ganhou importância nos


círculos da confeitaria francesa, graças a uma pequena padaria em Paris
conhecida como Boulangerie Viennoise. Esta padaria foi aberta por um oficial
militar austríaco com o nome de August Zang entre 1837 e 1839. Não demorou
muito para que o estilo que Zang introduziu se tornasse um fenômeno culinário
em toda a cidade. Como tal, essa categoria de produto pode ter sido inventada
em Viena, mas foi aperfeiçoada em Paris.

Muitos consideram a viennoiserie o ponto de encontro entre a panificação


e a confeitaria pois exige bastante conhecimento sobre os princípios da
panificação envolvendo métodos de mistura, batimento, fermentação, cocção
além de habilidades mais associadas à confeitaria, tais como, composição
visual, combinação de sabores e apresentação.

Sendo um tipo de massa fermentada os mesmo princípios vistos no


módulo 1 serão aplicados, no entanto, dependendo do tipo de viennoiserie
algumas considerações serão ressaltadas. A maior diferença será o processo
de laminação.

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Quadro comparativo do passo a passo da vienoisserie laminada e a não laminada:

Laminada Não laminada


Pré-fermento (opcional) Pré-fermento (opcional)
Batimento Batimento
Primeira fermentação Primeira fermentação
Laminação Divisão
Divisão Pré- modelagem
Descanso Descanso
Modelagem Modelagem
Fermentação final Fermentação final
Cocção Cocção
Resfriamento Resfriamento

Seleção e função dos Ingredientes:


Farinha: Uma farinha mais fraca (menos quantidade de proteína) poderá
conseguir fornecer a força necessária para essas massas atingirem um bom
resultado. Uma farinha mais forte, no entanto, poderá ser interessante para as
massas que possuem ingredientes que interferem e enfraquecem a estrutura do
glúten, tais como uma grande quantidade de manteiga e açúcar.

Água: contribui para a hidratação da massa, possibilita a formação do glúten;


controla a consistência da massa. Na viennoiserie a água é geralmente utilizada
em conjunto com leite ou leite em pó.
Leite: Favorece as propriedades físicas das massas acelerando sua formação,
aumentando sua extensibilidade e diminuindo sua porosidade. Em mau estado
de conservação, entretanto, pode diminuir a tolerância da massa e provocar
sérios incidentes na produção. Colabora para retardar a ação fermentativa das
massas, melhora a coloração da crosta dos alimentos forneados.

Leite em pó: (integral ou desnatado). É o leite mais indicado para a


panificação. Os motivos são: possui conservação maior; custo menor; o
manuseio é rápido e de fácil aplicação; é fácil de ser estocado. O leite em pó
desnato é preferível, pois, é mais estável e pode ser misturado diretamente com
os ingredientes secos.

Ovos: É um ingrediente bastante utilizado em vienoisserie como outro elemento


que hidrata a massa além de acrescentar sabor, cor e propriedades nutricionais.
Quando uma quantidade muito grande de ovos é utilizada em uma formula, a

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hidratação da massa pode ser melhorada acrescentando-se 10 a 20% de leite


ou água. Os ovos aumentam a plasticidade da massa, a proteína coagula
durante a cocção fornecendo estrutura e força e a gordura das gemas age como
um amaciante e ajuda a reter umidade. Uma maior quantidade de gemas ajuda
a emulsificar grandes quantidades de manteiga na massa, além de contribuir
com a reação de Maillard, escurecendo a massa durante a cocção.

Açúcar: A quantidade de açúcar varia bastante. Enquanto o croissant utiliza de


12 a 13%, alguns brioches ultrapassam os 20%. A quantidade de açúcar em uma
massa doce fermentada afetará não somente o sabor final mas o tipo de mistura,
batimento, fermentação e cocção. O porcentagem em que o açúcar terá um
impacto significativo na mistura e fermentação da massa gira em torno de 10 a
12%.

Mistura: Por ser higroscópico o açúcar compete com as proteínas da farinha por
hidratação. Se o açúcar for adicionado muito cedo no processo de mistura, a
formação do glúten irá ser atrasada e a massa terá mais dificuldade em se
desenvolver, resultando em um tempo de batimento maior. Portanto, em
formulações com maiores porcentagens de açúcar (10% ou mais) o ideal para
uma correta formação da rede de glúten, será a adição de açúcar aos poucos
durante o desenvolvimento da massa e não de uma só vez.

Sal: Tem a mesma função do que nas outras categorias de pães, principalmente
ao regular a fermentação, melhorar a tolerância de fermentação e balancear a
doçura e acidez de produtos assados. A quantidade de sal pode ser ajustada de
acordo com o tempo de fermentação e quantidade de açúcar. Por exemplo, se
uma fórmula conter uma quantidade grande de açúcar ela poderá ter uma
quantidade menor de sal para evitar o retardamento da fermentação ainda mais.

Fermento: Basicamente as mesmas regras se aplicam, no entanto, um fermento


osmotolerante é preferível para vienoisseries. Este tipo de fermento é indicado
para massas com altos teores de açúcar, pois consegue tolerar melhor a alta
pressão osmótica, garantindo resultados consistentes nas atividades
fermentativas e bom volume do produto final.

Gordura: O tipo de gordura utilizada em massas laminadas afeta as


propriedades da massa assim como o sabor e custo do produto final. Embora a
manteiga sem sal tradicionalmente seja a mais utilizada, o custo e a dificuldade
de sua manipulação resultou em substituição por outras gorduras sólidas. Existe
no mercado várias marcas de gorduras (hidrogenadas) específicas para os tipos
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de massas laminadas. Alguns profissionais optam por misturar manteiga e


gordura sólida para balancear sabor, manipulação e custo.

MARGARINA VERSUS MANTEIGA

Os triglicerídeos (uma classe dos lipídeos) são os principais


constituintes dos óleos vegetais e das gorduras de origem animal. As
moléculas de Ácidos Graxos (AG) que constituem os triglicerídeos variam
e formam:

AG saturados
AG monoinsaturados
AG poli-insaturados

Quanto maior o número de insaturação menor o ponto de fusão,


portanto, moléculas com muita instauração são líquidas à temperatura
ambiente enquanto que moléculas com pouca ou nenhuma instauração são
sólidas nas mesmas condições.

Óleos líquidos – ricos em AG insaturados


Gorduras sólidas – ricas em AG saturados

A gordura animal encontrada na manteiga, além de ser considerada mais


instável a oscilações de temperatura — podendo desnaturar moléculas e
influenciar em seu valor nutricional —, sofre alterações indesejáveis no sabor
transmitido para o produto final. Já o óleo vegetal, quando transformado em
sólido, como acontece com a margarina, é mais resistente a essas variações de
temperatura, conseguindo manter sua formação química, sua estabilidade e seu
sabor.

PROCESSO DE HIDROGENAÇÃO

Se é de origem vegetal a margarina provem de óleos. Se os óleos


são líquidos à temperatura ambiente como apresentam a textura firme? As
insaturações presentes nos óleos pode ser corrigida adicionando -se
hidrogênio para se alcançar a consistência desejada para a margarina.

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A hidrogenação é a transformação dos óleos líquidos em margarina


sólida. A produção de margarinas apenas com óleos vegetais só se tornou
possível após a descoberta do processo de hidrogenação. Esta técnica deve-se
ao Dr. Wilhelm Normaan, que a desenvolveu em 1912 na cidade alemã de
Emmerich. Alguns dos óleos vegetais utilizados na produção da margarina são:
óleo de azeitona, óleo de colza, óleo de soja, óleo de gérmen de milho, óleo de
girassol, óleo de amendoim, óleo do algodoeiro, óleo de palma, óleo de coco e
óleo de palmiste.

Até pouco tempo atrás era comum hidrogenar todas as insaturações


presentes nos óleos. Atualmente, essa prática foi modificada porque há
evidências médicas que os triglicerídeos saturados aumentam o risco de
desenvolvimento de problemas circulatórios e cardíacos. Assim, as margarinas
são fabricadas, atualmente, a partir de óleos poli-insaturados, com hidrogenação
de apenas parte das insaturações.

A hidrogenação parcial de óleo resulta na formação de uma gordura com


boa estabilidade oxidativa, boa plasticidade, e confere maciez ao produto final,
além de ser de fácil disponibilidade e ter preço acessível. Entretanto, resulta na
formação de gordura trans, em especial o ácido graxo elaídico, cujas evidências
epidemiológicas associam o seu consumo com uma série de doenças crônicas
não transmissíveis, em especial as cardiovasculares (DE LIMA et al, 2015).

Muitos países têm adotado estratégias para a eliminação ou redução da


gordura trans industrial na produção de alimentos. Em alguns casos, aumentado
os teores de gordura saturada dos alimentos, que continua merecendo cuidados,
pois a ingestão excessiva também tem sido correlacionada ao aumento do risco
de doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda a produção de alimentos com uso limitado de gorduras saturadas e
isentos de gordura trans produzida industrialmente (gordura parcialmente
hidrogenada), devendo ambas serem substituídas por óleos/gorduras
insaturados (DE LIMA et al, 2015).

PERCENTUAL LIPÍDICO DAS MARGARINAS

Quando observamos o percentual lipídico das margarinas é que


começamos a entender o motivo de existir um tipo específico para ser usado em
algumas receitas. A margarina pode ter em sua composição de 50% a 90% de
óleos vegetais, sendo completada com água ou leite, sal e açúcar. Essa variação
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na porcentagem de óleos vegetais já é, por si só, capaz de alterar sabor,


estabilidade, aroma e qualidade do produto elaborado com a margarina.

Em produtos que vão passar por processo de fritura ou cocção em altas


temperaturas — como massas folhadas e massas fermentadas, por exemplo, a
margarina ideal é aquela que apresenta maior estabilidade neste ambiente.
Essas versões mais estáveis geralmente apresentam 80% de lipídios em sua
composição, o que significa que é utilizada uma concentração maior de óleos
vegetais para completar.

Quando se utiliza uma margarina comum, do dia a dia, que apresenta de


30% a 40% de lipídios em sua composição, o sabor e o odor do alimento podem
ficar prejudicados, já que essas fórmulas têm menos óleo em sua constituição e
são menos estáveis a altas temperaturas.

Efeitos da gordura na massa:

De maneira geral todos os pães vienenses possuem gordura. Nas massas


laminadas propicia extensibilidade e para as não laminadas age como amaciante
e enriquece o miolo. A quantidade de gordura adicionada pode variar de 4 a 70%
do peso da farinha. Quanto maior a quantidade de gordura maior cuidado o
profissional deverá ter durante o processo de mistura, modelagem, fermentação
e assamento. Viennoiserie de qualidade sempre conterá manteiga.

O tipo e quantidade de gordura utilizada na massa irá afetar o produto


final com relação a cor, sabor, miolo, e tempo de prateleira. A manteiga, por
exemplo, fornece um aspecto mais dourado do que a gordura hidrogenada além
de um sabor mais complexo e agradável. Além disso, quanto maior a quantidade
de gordura, mais macio se torna o miolo e maior o tempo de prateleira (shelf life).

A quantidade de gordura incorporada na massa afeta seu


desenvolvimento e força. Quando a porcentagem de gordura excede 10 a 12%
do peso da farinha é necessário um tempo de batimento maior para um correto
desenvolvimento da massa. Para massas muito ricas em gordura como o brioche
e o Panettone um batimento intensivo é necessário. A gordura deverá estar
macia e maleável e ser adicionada um pouco antes do desenvolvimento total da
massa. Se adicionada muito cedo a massa levará um tempo maior para se

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desenvolver e conseguir a estrutura necessária para conseguir conter a grande


quantidade de gordura.

Para massas menos enriquecidas que contem entre 4 e 10% de gordura


em relação ao peso da farinha, a gordura poderá ser adicionada durante a
incorporação dos ingredientes. O batimento melhorado poderá ser adotado para
o desenvolvimento desse tipo de viennoiserie (croissant e Danish) e a manteiga
deverá estar macia para garantir uma boa incorporação.

Laminação:
Laminação é o processo de criar camadas de massa e gordura em uma
massa. Quando assada o ar desprendido da umidade contida na gordura
mantém as camadas separadas, resultando em produtos únicos em textura e
sabor.

Se a manteiga for utilizada, é importante escolher uma de boa qualidade.


A manteiga mais procurada pelos profissionais é também conhecida como
manteiga seca, pois tem um baixo teor de umidade e alto teor de gordura (82 -
84 %).

Quantidade de gordura:

Croissant: 25% de gordura com base no peso total da massa.

Massa folhada: 50% de gordura com base no peso total da massa.

Para que uma boa laminação ocorra, a gordura deverá ter plasticidade
(firme, porém maleável). A temperatura da gordura deverá ser sempre fria o
suficiente para resistir a absorção na massa ou escapar da dètrempe (nome
dado à massa). Devido à dificuldade de trabalhar com a manteiga, especialmente
em clima mais quente e ambientes não climatizados, os profissionais muitas
vezes, optam por gorduras mais estáveis e menos úmidas como a margarina e
as gorduras hidrogenadas próprias para laminação de produtos panificáveis.
Uma solução pode ser a mistura de 5 a 10% de gordura hidrogenada na
manteiga para absorver umidade, melhorar a plasticidade e prevenir que a
manteiga fique muito firme.

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Passo a passo:

1. Batimento: Mistura e batimento apropriados são os primeiros passos para se


conseguir um bom processo de laminação. A autólise é interessante pois reduz
o tempo de batimento e irá aumentar a extensibilidade da massa.

Tipo de batimento: melhorado

Temperatura da massa: 24ºC

2. Primeira fermentação: A duração da primeira fermentação é de 2 horas


utilizando duas zonas de temperatura. A primeira hora serve para a fermentação
acontecer e a segunda serve para resfriar a massa para atingir a temperatura
adequada para a laminação (mesma temperatura da gordura).

- massa com temperatura inferior a 22ºC deverá descansar em um local


aquecido por 1 hora.

- massa entre 23ºC e 26ºC deverá permanecer em temperatura ambiente por 1


hora.

- massa a 26ºC ou mais deverá descansar no refrigerador por 1 hora.

Depois da primeira hora de descanso de acordo com as respectivas


temperaturas, a massa deverá ainda descansar por mais 1 hora sob refrigeração.

3. Preparação da Beurrage: consiste em modelar a manteiga no tamanho


desejado para ser envolvida pela massa (dètrempe). Existem duas maneiras,
utilizando a laminadora ou o rolo de massas. Com o rolo de massas a manteiga
é amaciada enquanto ainda fria batendo-se na manteiga e depois esticada com
o rolo entre dois plásticos ou papel manteiga até atingir o tamanho desejado.

É muito importante que a gordura e a massa estejam na mesma consistência


para que a laminação ocorra corretamente.

4. Envolvendo a gordura: Existem várias maneiras de envolver a gordura com


a massa. A maneira mais comum e fácil é colocando o bloco de gordura de

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maneira a ocupar 50% da massa e fechando com os outros 50% formando 2


camadas de massa e uma de gordura. Outra maneira bastante utilizada é
colocando a gordura de maneira a ocupar 2/3 da massa e ao realizar a dobra
simples iremos obter uma dètempre com 3 camadas de massa e duas de
gordura.

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Dobra simples:

Alguns cuidados:

- abrir a massa de maneira regular e uniforme.

- descansar a massa entre as dobras especialmente se utilizando manteiga e se


estiver fazendo manualmente.

- observar se a temperatura e consistência da gordura e da massa estão


compatíveis.

- massas semi-folhadas (vienoisseries) são necessárias 3 dobras simples ou


duas simples e uma dupla)

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- massa folhada são necessárias de 5 a 6 dobras simples devido ao maior


conteúdo de gordura na laminação.

5. Corte e modelagem: essa etapa pode ser feita depois de terminado o


processo de laminação e de um descanso de 30 minutos sob refrigeração.

6. Egg washing (pincelando com gema). Depois de modelados os produtos


podem ser pintados com gema de ovo que previne a formação de crosta além
de fornecer mais cor. Todas as viennoiseries são tipicamente pintadas duas
vezes. A primeira depois da modelagem e a segunda um pouco antes de assar.

7. Fermentação final: Devido ao alto teor de açúcar a fermentação desses


produtos é lenta e normalmente necessita de aproximadamente 90 minutos em
temperatura ambiente. Temperaturas elevadas poderá derreter a gordura das
camadas, principalmente no caso da manteiga.

O uso de pré-fermentos:
O uso de pré-fermentos é benéfico para as viennoiseries porque a fermentação
é a responsável por dar sabor às massas fermentadas. Apesar de serem
produtos enriquecidos com gordura, açúcar e ovos as viennoiseries ficam muito
mais saborosas com uma longa fermentação e o uso de pré-fermentos auxiliam
nesse processo. Iremos abordar a massa velha ou pâte fermente, esponja e
poolish.

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Croissant: De acordo com a lenda o croissant foi inventado em Viena para celebrar o
fim da segunda invasão do exército Otomano em 1683. O inimigo havia decidido atacar
durante à noite para evitar que fossem vistos, mas os padeiros vienenses que estavam
na ativa, perceberam a cidade sitiada e deram o alerta. Para celebrar e imortalizar essa
vitória os padeiros criaram o Hörnchen (“pequeno chifre em alemão) em formato
crescente para simbolizar a bandeira Otomana.

FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Croissant (Fleishmann)

Rendimento: 13 unid de 50g

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 300 g 100

Melhorador 3 g 1

Leite em pó integral 8 g 2,66

Ovo 40 g 13,33

Açúcar 24 g 8

Sal 4 g 1,33

Fermento fresco 6 g 2

Água gelada 140 g 46,66

Total 525 g

Gordura para laminar 120 g 22,85

TOTAL 645 g

Modo de Preparo: Método direto

1. Depois de misturados os ingredientes, descansar 10 minutos em

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temperatura ambiente.

2. Abre a massa em retângulo, espalhe toda a gordura em 2/3 da


massa. Fazer 1 dobra simples. Descansar 20 minutos a 5ºC, abrir novamente e dar
mais uma dobra simples.

3. Repetir mais 2 vezes. Depois de rechear, descansar na climatizadora.

Assar em forno lastro 200ºC ou turbo 160 ºC.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Croissant (Michel Suas)

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 400 g 100

Melhorador 4 g 1

Água 120 g 30

Leite 92 g 23

Açúcar 50 g 12,5

Sal 8 g 2

Fermento biológico inst. 6 g 1,5

Manteiga 16 g 4

TOTAL 692 G 174

Manteiga para laminar 180 g 25

Modo de Preparo: Método direto

1. Batimento melhorado.
2. Temperatura da massa 22ºC a 25ºC
3. Primeira fermentação: 45 minutos. Retardar à 4ºC de 8 a 15 horas.
4. Laminação: 3 dobras simples
5. Modelagem: variada
6. Fermentação final: 1 a 2 horas à 26ºC
7. Vapor: 2 segundos
8. Forno convecção 15 minutos à 195ºC.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Croissant (Michel Suas) com poolish

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Poolish

Farinha de trigo 120 g 100

Água 120 g 100

Fermento Biológico Inst 0,2 g 0,1

Reforço

Farinha de trigo 280 g 100

Melhorador 2,8 g 1

Leite 92 g 32,85

Açúcar 50 g 17,85

Sal 8 g 2,85

Fermento biológico inst. 5 g 1,78

Manteiga 16 g 5,70

Poolish 240 g 85,71

TOTAL 692 G 247,74

Manteiga para laminar 180 g 25

Modo de Preparo: Método indireto

1. Poolish: misturar os ingredientes e deixar descansando à 18ºC de 12 a 16 horas.


2. Batimento melhorado.
3. Temperatura da massa 22ºC a 25ºC
4. Laminação: 3 dobras simples com intervalo de 30 minutos entre cada uma.
5. Modelagem: variada
6. Fermentação final: 1 a 2 horas à 26ºC
7. Vapor: 2 segundos
8. Forno convecção 15 minutos à 195ºC.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Croissant com PRÉ-FERMENTO (pâte


fermente)

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 500 g 100

Água 320 g 65

Fermento biológico seco 3 g 0,60

Sal 10 g 2

Modo de Preparo:

1. Misturar os ingredientes até bem incorporados com temperatura final de 21˚C.


2. Deixar fermentar em temperatura ambiente (18˚C a 21˚C) por 1 hora.
3. Refrigerar até quando necessário.

FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Reforço

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 2000 g 100

Água 660 g 33

Leite 580 g 29

Fermento biológico seco 24 g 1,2

Açúcar 300 g 15

Sal 40 g 2

Manteiga 100 g 5

Pré fermento 820 g 41

Gordura p/ laminar 1134 g 25

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Modo de Preparo:

1. Misturar os ingredientes secos até bem incorporados. Acrescente o pré fermento


e os líquidos aos poucos. Bater em velocidade 1 por 6 minutos. Bater na
velocidade 2 até o ponto de véu com temperatura final entre 22˚C e 25˚C.
2. Deixar fermentar em temperatura ambiente ou controlada ( 26˚C) por 45 min a 1
hora. Depois sob refrigeração 5˚C por mais 1 hora.
3. Laminação: 3 voltas simples. 30 min de descanso entre as voltas ou série de
voltas.
4. Fermentação final: 1 h 30min a 2 h a 26˚C
5. Vapor: 2 segundos
6. Temperatura do forno: Turbo: 180 ˚C.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Danish (Michel Suas)

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 2588 g 100

Melhorador 25 g 1

Leite 1190 g 46

Açúcar 311 g 12

Sal 52 g 2

Ovos 285 g 11

Fermento biológico inst. 34 g 1,3

Manteiga 78 g 3

TOTAL 4536 G 175,3

Manteiga para laminar 1225 g 27

Modo de Preparo: Método direto

1. Batimento melhorado.
2. Temperatura da massa 22ºC a 25ºC
3. Primeira fermentação: 45 minutos. Retardar à 4ºC de 8 a 15 hora.
4. Laminação: 3 dobras simples
5. Modelagem: variada
6. Fermentação final: 1 a 2 horas à 26ºC
7. Vapor: 2 segundos
8. Forno convecção 15 minutos à 195ºC.

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Massa Folhada:
A massa folhada é um tipo de massa muito tradicional na confeitaria,
especialmente a francesa. Na sua forma mais rudimentar ela existe desde o
século XV.

Por ser de sabor neutro a massa folhada pode ser usada tanto em
preparações doces como em preparações salgadas. É uma massa muito versátil
podendo ser utilizada para fazer tartes, bolos, e preparações tradicionais como
o mil folhas, vol-au-vent, palmiers, folhados variados, etc.

Embora contenha geralmente apenas 4 ingredientes (farinha, água,


manteiga e sal) o processo envolvido a transforma em um produto como nenhum
outro. Ingredientes adicionais podem ser adicionados em quantidades pequenas
para dar um sabor diferenciado tais como, suco de limão e vinho branco que
também auxiliam a fornecer alguma extensibilidade à massa e prevenir a
oxidação, açúcar, malte e ovos a enriquecem levemente.

A farinha escolhida geralmente possui baixo teor de proteína (menos


força). A água utilizada deverá estar sempre gelada, o sal auxiliará a balancear
os sabores entre a farinha e a manteiga. A manteiga ideal é a de estilo europeu
que possui um conteúdo maior de gordura e menor umidade, conhecida como
manteiga seca. A quantidade de manteiga empregada é geralmente a metade
do peso total da massa.

O processo, assim como nas viennoiseries, envolve a mistura da massa


que é tradicionalmente conhecida como détrempe e a colocação da beurrage
(bloco de manteiga/gordura). A massa então é esticada e dobrada várias vezes.
As dobras podem ser simples ou duplas sendo necessário um mínimo de 4
dobras simples ou um máximo de 5 ou 6. Como qualquer outra massa laminada
os tipos de dobras podem ser simples ou dupla ou uma combinação das duas.

Tipos de massa folhada:

Os 4 tipos principais de massa folhada são: Tradicional, invertida,


Italiana e blitz ou rápida. Cada uma possui suas particularidades. Dentro dos
tipos diferentes de massa folhada, ainda encontra-se variações com a inclusão
de diferentes ingredientes tais como, cacau, especiarias e etc.

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Blitz ou rápida: A massa é apenas misturada, resfriada por 20 minutos e


pedaços de manteiga (geralmente 75% do peso da farinha) são incorporados
na massa. Quatro dobras simples são geralmente o suficiente.

Tradicional: A massa é apenas misturada (não é necessário o desenvolvimento


do gluten). A massa normalmente é mais firme (aproximadamente 50% de
hidratação) para que se forme as camadas bem distintas de massa e gordura. A
massa deverá estar gelada (descanso de 1 hora na geladeira) antes que o
processo de laminação se inicie. Dentro das condições ideais é possível dar duas
voltas seguidas sempre de descanso em freezer entre as dobras seguintes.

Italiana: Conhecida como massa sfogliata essa variação difere das anteriores
na sua composição já que tradicionalmente é acrescentada de vinho branco e
ovos. Outra diferença é que nesta versão é utilizado o batimento intensivo. A
incorporação da gordura e dobras é o mesmo das anteriores.

Invertida: Tem esse nome porque nesse processo a beurrage envolve a


détrampe. Essa massa tem uma textura ainda mais crocante. A principal
diferença no processo é a preparação da gordura que é misturada com farinha
(geralmente 40% do peso da manteiga) para deixando-a mais flexível e seca
tornando o processo de laminação possível. A détrempe também se difere das
anteriores pois é mais enriquecida contendo uma média de 30% na sua
formulação. Uma média de 5 dobras simples é necessário para um resultado
satisfatório.

Manuseando a massa folhada:

- a massa deverá estar gelada;

- eficiência e rapidez são imperativos para que a massa não esquente;

- a massa deverá estar descansada para evitar o encolhimento;

- gelar a massa antes de levar ao forno.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Massa folhada 1

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 300 g 100

Açúcar 7,5 g 2,5

Sal 4,5 g 1,5

Água gelada 165 g 55

Margarina 9 g 3

Gordura para laminar 225 g 45**

** peso da gordura referente


ao peso da massa básica

TOTAL 726 g

Modo de Preparo: Método direto

1. Depois de misturados os ingredientes, descansar 10 minutos em


temperatura ambiente.

2. Abre a massa em retângulo, espalhe toda a gordura em 2/3 da


massa. Fazer 1 dobra simples. Descansar 20 minutos a 5ºC, abrir novamente e dar
mais uma dobra simples.

3. Dar mais 2 dobras duplas.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Massa folhada 2

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 300 g 100

Sal 6 g 2

Água gelada 150 g 50

Manteiga 45 g 15

Manteiga para laminar 180 g 36**

** peso da gordura referente


ao peso da massa básica

TOTAL 681 g

Modo de Preparo: Método direto

1. Misture a farinha com o sal e incorpore a manteiga com a ponta dos dedos até
ficar com a aparência de uma farofa, coloque a mistura na bancada, abra um
buraco e ir incorporando a água com essa mistura. Depois de misturado, levar
para a geladeira por no mínimo 30 minutos. Não é necessário desenvolver o
glúten.

2. Prepare a beurrage. Abre a massa em retângulo, coloque a manteiga e feche.


Abrir a massa e fazer uma dobra dupla.

3. Descansar 30 minutos a 5ºC, abrir novamente e dar mais uma dobra dupla. Repetir
novamente.

3. Dar de três a quatro dobras duplas.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Pão doce especial

Rendimento: 1

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha branca 2000 g 100

Fermento biológico seco 60 g 3

Açúcar refinado 200 g 10

Reforçador 20 g 1

Leite integral 1100 g 55

Manteiga 200 g 10

Sal 40 g 2

Ovo 150 g 7,5

Raspas de limão 1 unid

TOTAL 3770 g 188,5

Modo de Preparo: Método direto

1. Misturar o fermento seco diretamente à farinha, misturando bem.


2. Junte todos os ingredientes secos, e misture bem para distribuir os componentes
3. Adicione os ovos e o leite aos poucos, lembre-se que sua temperatura deve ser
fria o suficiente para que a massa final não ultrapasse 28ºC .
4. Após a massa ter absorvido bem os líquidos, adicionar a gordura.
5. Sovar até obter o ponto de véu.
6. Primeira fermentação: 1 hora
7. Retardar a fermentação sob refrigeração
8. Abrir a massa e proceder a montagem
9. Fermentação final: 1h e 30 min – 2 h.
10. Forno turbo 180ºC – vapor 2 minutos.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Pão doce- Cinnamon Rolls

Rendimento: 1

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Manteiga 100 g 20

Açúcar 100 g 20

Sal 10 g 2

Leite em pó desnatado 25 g 5

Ovos 75 g 15

Farinha de trigo 500 g 100

Fermento biológico inst. 10 g 2

Água 200 g 40

TOTAL 3770 g 188,5

Modo de Preparo: Método direto modificado; em massas ricas em gordura e açúcar o


método direto modificado procura assegurar haja uma correta distribuição desses
ingredientes antes que a massa se desenvolva completamente.

1. No bowl da batedeira misturar a gordura, o açúcar, o sal e o leite em pó com a


raquete/pá.Misturar em velocidade baixa até formar um crème, adicione os ovos
e bata somente até incorporar.
2. Adicione o restante dos ingredientes secos e bata com o gancho adicionando a
água aos poucos.Bater até a massa alisar.
3. Retarde a massa ou deixe fermentar por 1 hora e 30 minutos.
4. Retire o gás. Abra a massa em um retângulo, espalhe manteiga derretida, a
mistura de açúcar mascavo e canela e as passas.
5. Enrole como um rocambole, corte em pedaços regulares e arranje-os emu ma
forma untada voltados para cima, deixando espaço para que expandam. Asse
a170 C for 30 minutos e mais 10 minutes à 150 C.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Brioche

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 300 g 100

Leite 60 g 20

Ovos 150 g 50

Açúcar 30 g 10

Sal 6 g 2

Manteiga 180 g 60

TOTAL 726 g 242

Modo de Preparo: Método direto

1. Batimento: Intensivo
2. Temperatura final da massa: 22ºC - 25ºC
3. Primeira fermentação: 1 hora
4. Bloqueio
5. Refrigera por 30 minutos
6. Modelagem
7. Fermentação final: 1h – 1h30 min a 26ºC
8. Vapor: 2 segundos
9. Forno turbo 180ºC 12 a 15 minutos.

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FICHA TÉCNICA

Fórmula Total

Nome do Produto: Brioche com pré-fermento (esponja)

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 300 g 100

Leite 20 g 5,27

Água 50 g 16,5

Ovos 162 g 54

Fermento Biológico Inst. 4,5 g 1,5

Açúcar 45 g 15

Sal 4,5 g 1,5

Manteiga 147 g 49

TOTAL 733 g 242,77

Modo de Preparo: Método direto

1. Batimento: Intensivo
2. Temperatura final da massa: 22ºC - 25ºC
3. Primeira fermentação: 1 hora
4. Bloqueio
5. Refrigera por 30 minutos
6. Modelagem
7. Fermentação final: 1h – 1h30 min a 26ºC
8. Vapor: 2 segundos
9. Forno turbo 180ºC 12 a 15 minutos.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Pré - fermento (esponja)

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 77 g 100

Água 50 g 65

Fermento Biológico Inst. 0 g 0,10

TOTAL 127 g 165,10

Modo de Preparo:

1. 1. Misturar todos os ingredientes. Temperatura final: 21ºC


2. 2. Deixar fermentar por 12 a 16 horas e temperatura ambiente entre 18ºC e 21ºC.

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Fórmula Total

Nome do Produto: Reforço Brioche com Esponja

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha de trigo 223 g 100

Leite 20 g 9

Ovos 162 g 72,64

Fermento Biológico Inst. 4,5 g 2

Açúcar 45 g 20,17

Sal 4,5 g 2

Manteiga 147 g 49

Esponja 127 g 57

TOTAL 733 g 242,77

Modo de Preparo: Método direto

1. Batimento: Intensivo
2. Temperatura final da massa: 22ºC - 25ºC
3. Primeira fermentação: 1 hora
4. Bloqueio
5. Refrigera por 30 minutos
6. Modelagem
7. Fermentação final: 1h – 1h30 min a 26ºC
8. Vapor: 2 segundos
9. Forno turbo 180ºC 12 a 15 minutos.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Baba Savarin

Rendimento: 1 receita por grupo

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Leite 120 g 40

Fermento biológico fresco 15 g 5

Farinha de trigo 75 g 25

Ovos 150 g 50

Farinha de trigo 225 g 75

Açúcar refinado 8 g 2,5

Sal 4 g 2

Manteiga derretida 120 g 40

Passas maceradas 25
(opcional)

TOTAL 1134 G

Modo de Preparo: Método indireto

1. Prepare o pré-fermento: Dissolva o fermento no leite morno, acrescente a


farinha e misture. Deixe fermentar até dobrar de volume.
2. Utilizando a raquete da batedeira, acrescente os ovos aos poucos e em
seguida os ingredientes secos até obter uma massa macia.
3. Incorpore a manteiga aos poucos e bata até homogeneizar bem. A massa
ficará bem macia e pegajosa.
4. Encher pela metade as formas de bombocados untadas e para os savarin
utilizar formas maiores com buraco no meio.
5. 13cm: 140g a 170g
6. 18cm: 280g a 340g
7. 20cm: 400g a 450g
8. Deixar descansando até dobrar de volume.
9. Assar à 180˚C até dourar bem.
10. Enquanto a massa ainda estiver quente, mergulhe-a em calda simples de
açúcar aromatizada com rum ou kirsch. Escorra.
11. Pincele com geléia de brilho e decore com chantilly e frutas.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Kugelhopf (Gisslen)

Rendimento: 1 receita por grupo

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Pré - fermento

Leite fervido e frio 190 g 30

Fermento biológico fresco 30 g 5

Farinha de trigo 190 g 30

Reforço

Manteiga 250 g 40

Açúcar refinado 125 g 20

Sal 13 g 2

Ovos 220 g 35

Farinha de trigo para pão 440 g 70

Uva passa escura 75 g 12,5

25

TOTAL 1527 G 244

Modo de Preparo: Método indireto modificado

1. Prepare o pré-fermento: Dissolva o fermento no leite morno, acrescente a


farinha e misture. Deixe fermentar até dobrar de volume.
2. Bater a manteiga, o açúcar e o sal até obter um creme homogêneo.
Acrescente os ovos.
3. Acrescente o pré-fermento e mexa.
4. Acrescente a farinha e misture por aproximadamente 3 minutos. A massa
ficará muito macia e pegajosa.
5. Incorpore as passas.
6. Descansar 15 a 20 minutos. Pode ser refrigerada ou retardada.

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7. Unte formas com buraco no meio com bastante manteiga. Polvilhe o fundo
e as laterais com amêndoas laminadas
8. Assar a 190ºC.
9. Desenformar e deixar esfriar por completo. Polvilhe açúcar de confeiteiro.

FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Kugelhopf Salgado (Michel Suas)

Rendimento: 1 receita por grupo

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Pré - fermento

Água 83 g 60

Fermento biológico fresco 16,5 g 4

Farinha de trigo 138 g 100

Reforço

Farinha de trigo 275 g 100

Leite frio 58 g 21

Ovos frios 90 g 33

Açúcar refinado 20 g 7,5

Sal 10 g 4

Esponja 237 g 86

Manteiga 110 g 40

Toucinho em cubos 137 g 50

Cebola picada e salteada 137 g 50

Nozes picadas e tostadas 41 g 15

Salsinha 8 g 3

Queijo suíço ralado 14 g 5

TOTAL 1527 G 244

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Modo de Preparo: Método indireto modificado

1. Prepare o pré-fermento: Dissolva o fermento no leite morno, acrescente a


farinha e misture. Deixe fermentar até dobrar de volume.
2. Batimento intensivo
3. Temperatura da massa entre 22ºC e 25ºC
4. Primeira fermentação: 1 hora e 30 minutos
5. Bloqueio: 450g
6. Descanso de mesa: 20 a 30 minutos
7. Modelagem: Broa
8. Fermentação final: 1 hora a 1hora e 30 minutos
9. Vapor: 2 segundos
10. Forno turbo 170ºC, 30, 35 minutos

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RECHEIOS, COBERTURAS

FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Cebola caramelizada

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Cebola 1200 g

Manteiga 120 g

Açúcar mascavo 50 g

Vinagre balsâmico 40 g

Azeite 15 g

Sal 3 g

TOTL G

Modo de Preparo:

1. Derreter a manteiga com o azeite.


2. Refogar a cebola cortada em juliene
3. Adicionar o açúcar e o vinagre balsâmico e o sal.
4. Cozinhar até a cebola ficar macia e transparente.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Pesto

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Folhas de manjericão 60 g

Dentes de alho 2a4 Unid

Nozes 40 g

Azeite 120 Ml

Sal A gosto unid

Gelo 2 unid

Queijo parmesão 100 g

TOTAL G

Modo de Preparo:

1. Bater tudo no liquidificador.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Crumble

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha 380 G

Açúcar mascavo 290 G

Canela 2 G

Sal 2 G

Manteiga 275 G

TOTAL G

Modo de Preparo:

1. Colocar os ingredientes no bowl da batedeira e misturar com a raquete em


velocidade baixa até misturar. Não bater demais.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Crumble Especial

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Farinha 228 G

Açúcar 180 G

Noz Pecan 136 G

Aveia 136 G

Raspas de laranja 2 Unid

Canela 6 G

Sal 1 G

Manteiga derretida 200 G

Fermento químico 1 g

TOTAL G

Modo de Preparo:

1. Picar as nozes. Colocar os ingredientes, exceto a manteiga derretida, no bowl da


batedeira e misturar com a raquete em velocidade baixa até misturar.
2. Acrescentar a manteiga derretida e misturar.

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FICHA TÉCNICA

Nome do Produto: Recheio de maçã salteada

Rendimento:

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Maça verde 4 unid

Açúcar mascavo 45 G

Canela 2 G

Sal 2 G

Manteiga 45 G

Mel 15 G

TOTAL G

Modo de Preparo:

1. Descascar as maçãs, picar em quadradinhos uniformes.


2. Derreter a manteiga em uma frigideira grande, acrescentar o açúcar mascavo,
sal, canela e o mel.
3. Colocar a maçã e cozinhar até ficarem cozidas.

FICHA TÉCNICA

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Nome do Produto: Creme confeiteiro

Rendimento: 1 1 receita por turma

INGREDIENTE QUANTIDADE UNIDADE %

Leite integral 500 g 100

Açúcar 1 65g g 13

Amido de milho 50 g 10

Ovos 2 unid 20

Gemas 2 unid 8

Manteiga 65 g 13

Açúcar 2 50 g 10

Açúcar de baunilha 15 g 3

Sal 2 g 0,4

TOTAL 882 G

Modo de Preparo:

1. Ferver 400mL de leite


2. Misturar o amido + açúcar 1 + gemas + ovos + restante do leite + sal
3. Adicionar o leite fervendo nessa mistura e mexer com fouet
4. Voltar ao fogo baixo mexendo sempre até cozinhar
5. Retirar do fogo e adicionar a manteiga + baunilha + restante do açúcar.

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Referências Bibliográficas

SUAS, M. Pâtisserie: abordagem professional. São Paulo: Cengage Learning,


2011.

GISSLEN, W. Panificacão & Confitaria Profissionais/5ed. São Paulo: Manole,


2011

DE LIMA, Elinete E. et al. Gorduras em pães comercializados em Florianópolis


(SC). Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, v.
3, n. 4, p. 92-98, 2015.

DE SOUZA,Karina Aparecida de Freitas; NEVES, Valdir Augusto. Experimentos


de Bioquímica: um guia eletrônico. Disponível em:
<http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/menu.htm> Acesso em julho
2017.

https://www.youtube.com/watch?v=1glEB8pKkXM (croissant colorido)

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