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TRABALHO DE IMUNOHEMATOLOGIA
Tema:
REAÇÕES PÓS-TRANSFUSIONAIS
LUANDA, 2023
INSTITUTO POLITECNICO PRIVADO DO SEQUELE
TRABALHO DE IMUNOHEMATOLOGIA
REAÇÕES PÓS-TRANSFUSIONAIS
Grupo: 1
Classe: 12º
Sala- 22
LUANDA, 2023
Integrantes do Grupo
Nome Classificação
Alcides da Silva
Amélia Sara
Ana Razão
Carlos da Silva
Carolina Miguel
Claudeth Mussunda
Cleusia Nayara
Cristina Miguel
Domingas Tchissuquila
Faustina felix
Suzeth Dias
Teresa Cuvula
DEDICATÓRIA
Aos nossos pais e encarregados de educação pelo apoio e força ao nosso percurso
até aqui.
E por último aos nossos colegas que directa ou indirectamente ajudaram para
elaboração desse trabalho e nessa cadeira, pelo e cada momento que temos vivido na sala
de aula.
Resumo
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 2
REAÇÕES PÓS-TRANSFUSIONAIS ............................................................................ 3
Definição .......................................................................................................................... 3
Reações agudas ......................................................................................................... 4
Reações tardias .......................................................................................................... 4
A importância da hemovigilância ................................................................................... 16
Conclusão e Breves considerações ................................................................................. 17
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 19
Introdução
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REAÇÕES PÓS-TRANSFUSIONAIS
Definição
Estas podem ser difíceis de diagnosticar, pois podem se manifestar com sintomas
inespecíficos, muitas vezes sobrepostos. Os sinais e sintomas mais comuns incluem febre,
calafrios, urticária e coceira.
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Reações agudas
Mesmo quando uma pessoa recebe o tipo de sangue correto, podem ocorrer
reações alérgicas. As reações agudas ocorrem nas primeiras 24 horas após a transfusão.
Reações tardias
Por sua vez, as reações hemolíticas tardias (RHT) podem ocorrer entre 24 horas e
até três semanas após a transfusão. Em geral, ela ocorre pela hemólise das hemácias
transfundidas, pela falha no processo de testes pré-transfusionais, que não detectam a
presença de aloanticorpos.
Os sintomas das reações agudas e tardias são divididos entre comuns, graves e
raros, e incluem: Icterícia, Febre, Irritação na pele, Coceira, Urticária, Queda da
hemoglobina, Sobrecarga hídrica, Lesões pulmonares, Destruição dos glóbulos
vermelhos devido à incompatibilidade entre os tipos sanguíneos do doador e do receptor;
Doença do enxerto contra o hospedeiro (na qual as células transfundidas atacam as células
da pessoa que está recebendo a transfusão), Infecções, Complicações da transfusão de
sangue maciça (baixa coagulação do sangue, baixa temperatura corporal e níveis
reduzidos de cálcio e potássio).
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As complicações mais graves, com taxas de mortalidade muito elevadas, são
Reações alérgicas
Afinidade do oxigênio alterada
Reação transfusional hemolítica tardia
Infecções
Púrpura pós-transfusional
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Reação transfusional não hemolítica febril
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Grau de incompatibilidade
Quantidade de sangue administrada
Velocidade de administração
Integridade dos rins, fígado e coração
Se ocorrer RTHA sob anestesia geral, os únicos sintomas podem ser hipotensão,
sangramento incontrolável em locais de incisão e nas mucosas provocado por coagulação
intravascular disseminada (CIVD) associada, ou urina escura que reflete hemoglobinúria.
Após a fase aguda, o grau da lesão renal aguda determina o prognóstico. A diurese
e a diminuição de ureia sanguínea normalmente necessitam de recuperação. A
insuficiência renal permanente não é comum. A oligúria prolongada e o choque são sinais
de prognóstico reservado.
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O tratamento medicamentoso da hipotensão deve ser feito com cautela. Os
fármacos pressóricos, que diminuem o fluxo sanguíneo renal (p. ex., adrenalina,
noradrenalina, alta dose de dopamina), são contraindicados. Se o fármaco pressórico é
necessário, normalmente dopamina, 2 a 5 mcg/kg/min, é utilizada.
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Quando o receptor for imunocomprometido (p. ex., paciente com
síndrome de imunodeficiência congênita, neoplasias hematológicas,
transplante de células-tronco hematopoiéticas; recém-nascidos)
Se o sangue do doador é obtido de um parente de 1º grau
Quando há transfusão de componentes compatíveis com o HLA,
excetuando-se as células-tronco
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respiratórios agudos se desenvolvem e a radiografia torácica tem padrão característico de
edema pulmonar não cardiogênico. Essa complicação é a segunda causa mais comum de
morte relacionada com transfusões. A incidência é 1 em 5.000 a 1 em 10.000 transfusões,
mas muitos casos são leves. A lesão de pulmão aguda leve a moderada, relacionada à
transfusão, é provavelmente despercebida. A terapia de suporte geral tipicamente causa a
recuperação sem sequelas que durem muito. Os diuréticos devem ser evitados. Usar
sangue doado por homens reduz o risco dessa reação. Os casos devem ser comunicados
ao serviço de hemotransfusão do hospital em onde está sendo feita a transfusão ou ao
banco de sangue.
Reações alérgicas
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Os pacientes com deficiência grave de IgA grave necessitam de transfusão de
eritrócitos lavados, plaquetas lavadas e plasma do doador deficiente em IgA.
Doenças infecciosas
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doador assintomático. O resfriamento dos eritrócitos costuma limitar o crescimento
bacteriano, exceto por microrganismos criofílicos como Yersinia, que pode produzir
níveis perigosos de endotoxina.
A infecção pelo HIV nos EUA é quase inteiramente pelo HIV-1, embora o HIV-
2 também preocupe. O teste para anticorpos em ambas as doenças é exigido. Testes de
ácido nucleico para antígeno HIV-1, assim como para antígeno p24 em HIV-1, também
são necessários. Além disso, os doadores de sangue são questionados sobre
comportamentos que possam colocá-los em alto risco de infecção pelo HIV. HIV-0 não
tem sido identificado entre os doadores de sangue. O risco estimado de transmissão do
HIV por transfusão é 1:1.500.000 a 2.000.000.
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Citomegalovírus (CMV) pode ser transmitido por leucócitos no sangue
transfundido. Não é transmitido pelo plasma fresco congelado. Em razão de o CMV não
causar doença em receptores imunocompetentes, a rotina do teste de anticorpo do sangue
do doador não é exigida. Entretanto, o CMV pode causar doença grave ou fatal em
pacientes imunocomprometidos, que devem receber hemoderivados negativos para o
CMV por meio de testes de anticorpos ou sangue com depleção de leucócitos por
filtração.
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Foi notificada a transmissão da infecção pelo zika vírus por hemoderivados no
Brasil. Portanto, a FDA determinou a realização de testes para o zika vírus nos EUA e em
seus territórios. Em vez do teste para zika, as tecnologias de redução de patógenos
aprovadas para as plaquetas e o plasma também poderiam ser usadas; no entanto, seu uso
é atualmente muito restrito, e essa tecnologia ainda não está disponível para as hemácias.
Púrpura pós-transfusional
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Pode-se considerar a plasmaférese nos casos graves e, para pacientes com sangramento
grave, pode ser feita transfusão de plaquetas de doadores negativos para HPA1a, se
disponível.
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necessário tratar (com 10 mL de solução de gliconato de cálcio a 10% IV diluída em 100
mLD5W, administrada durante 10 minutos). Os pacientes com insuficiência renal podem
ter aumento dos níveis de potássio se forem transfundidos com sangue armazenado por >
1 semana (o acúmulo de potássio normalmente é insignificante no sangue armazenado
por < 1 semana). A hemólise mecânica durante a transfusão pode aumentar os níveis de
potássio. Pode ocorrer hipopotassemia cerca de 24 h após a transfusão de eritrócitos
senescentes (> 3 semanas), que absorvem potássio.
A importância da hemovigilância
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Conclusão e Breves considerações
No caso de uma cirurgia e o paciente apresentar anemia causada por falta de ferro,
deve ser-lhe oferecido esse mineral previamente para tratar esta situação.
Isso pode evitar que exista perda de muito sangue durante uma operação. A equipe
cirúrgica também pode usar um equipamento especial para coletar todo o sangue, de
modo que possa ser devolvido posteriormente, chamado de ‘recuperação de células’.
Eritropoietina
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Nesse aspecto, é vital ter uma equipe preparada para realizar a hemovigilância a
fim de detectar logo aos primeiros sinais cada reação adversa. Além disso, uma análise
prévia do sangue do doador, bem como do receptor, também é essencial para evitar
qualquer complicação que possa advir do procedimento.
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Referências Bibliográficas
Por Ravindra Sarode , MD, The University of Texas Southwestern Medical Center
Documento digital, consultado em: O que são reações transfusionais e qual sua
relação com a hemovigilância : Nexxto
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