Você está na página 1de 43

UNIDADE II

Natação: Aspectos
Pedagógicos e
Aprofundamentos
Prof. Sérgio Carvalho
Metodologia para ensino dos nados formais

 Para Freudenheim (et al. in Tani & Correa, 2018), nadar e natação são utilizados
como sinônimos, mas nadar se refere ao ato de se deslocar na água, enquanto
que natação, como modalidade esportiva, situa-se em outra esfera, atendendo a
regras e busca de performance.
 O ensino dos nados formais deve ocorrer com o interesse de eficiência e
economia, não para ensinar o aluno a cumprir as regras dos nados.

Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Cat
egory:Swimming_lessons#/media/
File:Swimming_class_for_girls,_c._193
0s,_by_Sam_Hood_(5415310736).jpg
Metodologia para ensino dos nados formais

 Após a fase de adaptação ao meio aquático e domínio das habilidades básicas e


deslocamentos efetivos, os programas de aprendizagem levam por caminhos
diversos, de acordo com as diferentes propostas metodológicas.

 Diferentes metodologias podem ser apresentadas como ideais. Como primeira


realidade, o professor deverá compreender uma instrumentalização básica a
respeito.

 O movimento emerge da interação de três fatores:


o indivíduo, a tarefa e o meio-ambiente e esses três
fatores podem restringir a realização do movimento
(SHUMWAY-COOK & WOOLACOT, 2010).
Correntes metodológicas e o ensino de natação

 Catteau e Garoff (1988) analisam as correntes global, analítica e moderna no


ensino de cada nado.

 Na corrente global, o aprendizado dá-se por meio de tentativas que envolvem um


confronto individual do aprendiz com as dificuldades impostas no contato com o
meio aquático em cada nado.

Fonte:
https://pixabay.com/pt/nata%C3%A
7%C3%A3o-crian%C3%A7a-
%C3%A1gua-ver%C3%A3o-
esporte-821622/
Correntes metodológicas e o ensino de natação

Ainda segundo Catteau & Garoff (1988), a segunda linha que se apresenta é a:

 Analítica: racionalização da aprendizagem. Os movimentos são separados em


partes (analítica = análise = separação).

 Dessa forma, os elementos das partes do nado serão desenvolvidos


separadamente, diferentemente do que ocorre na corrente global.

Fonte:
Prof. Sérgio Carvalho
Correntes metodológicas e o ensino de natação

 Por fim, a última corrente analisada por Catteau & Garoff (1988) é a moderna.
 São adotados os elementos comuns entre as diferentes formas de nado como a
base do aprendizado: similaridades nas unidades de equilíbrio, de respiração, de
propulsão etc.
 O foco do ensino passou a ser o processo do nadar, e não somente o produto (o
ensino da técnica isolada).
 A corrente moderna pode ser considerada em conjunto com estudos que
verificaram que, para habilidades de grande organização como a natação
(inter-relação entre os componentes), a prática do todo
deve ser destacada (Freudenheim et al. in Tani & Correa,
2018).
Instrução verbal e instrução visual

 A forma de instrução também é um fator importante no estabelecimento da


metodologia.

 A instrução verbal pode compreender informações sobre o objetivo e a


especificação da tarefa (o que fazer), ou modo de realizá-la (como fazer). No
entanto, deve-se evitar o excesso de informações, pois o aprendiz não é capaz de
processar todas ao mesmo tempo.
 Instrução sobre o objetivo:
 “realizar o maior número de braçadas sem
respirar.”
 Instrução sobre o modo de realização:
 “fazer a braçada tocando a ponta dos dedos
na prancha.”
Instrução verbal e instrução visual

 A instrução visual, por meio da demonstração, é muito enriquecedora, pois


permite ao aluno uma ideia para seu plano motor (modelo externo).

 Uma demonstração deve ser clara, às vezes deve ser realizada de modo lento,
para que o aprendiz verifique seus pontos críticos.

 Segundo Freudenheim (et al. in Tani & Correa, 2018),


a combinação de instrução verbal com a visual é
demonstrada eficaz por diversos autores. Por exemplo,
os componentes da virada olímpica podem ser
demonstrados pelo professor e enfatizados dentro
de sua instrução verbal.
Instrução e feedback

 Atualmente, o automodelo é um processo bastante acessível até em celulares


e tablets, permitindo ver como demonstração sua execução filmada pelo
professor anteriormente, com as devidas observações espaço-temporais.

 Feedback é o oferecimento de informações sensoriais ao aprendiz após sua


performance. Categorizado como feedback extrínseco (CR = Conhecimento de
Resultado e CP = Conhecimento de Performance), fornecido pelo professor e
feedback intrínseco (percebido pelo aprendiz).
Ordem para o ensino dos nados

 Deve-se lembrar de que as características do aprendiz e suas experiências


prévias podem tornar uma ou outra metodologia mais eficaz. Quando a cultura
local tem influência sobre essas experiências, verifica-se que pode haver
congruência na forma de escolher a ordem dos nados. Na literatura, diferentes
propostas podem ser encontradas, cada qual com a sua justificativa.
 Macieira & Silva (2010) fizeram uma comparação interessante e constataram as
seguintes diferenças entre autores:
 Mansoldo (1996), Catteau e Garoff (1990) e Silva (2007) propõem a ordem
crawl, costas, borboleta e peito.
Ordem para o ensino dos nados

 Ainda no mesmo estudo, Maglischo (1999) e Makarenko (2001) propõem crawl,


borboleta, costas e peito.

Em entrevista realizada no mesmo estudo com 11 professores de natação escolar


de São Paulo (SP) (baixo n – apenas para efeito ilustrativo), constataram que a
ordem preferida (mas nem sempre justificada claramente) é a proposta por Palmer
(1990) e Velasco (1994):

Ordem preferida no ensino dos nados %


Crawl, costas, peito, borboleta 91%
Outro ordenamento 9%
Interatividade

Segundo Catteau & Garoff (1988), as correntes que podem ser identificadas no
ensino de natação são (escolha a alternativa correta):

a) Correntes progressista, regressista e conservadora.


b) Correntes global, progressista e analítica.
c) Correntes analítica, conservadora e moderna.
d) Correntes global, analítica e moderna.
e) Correntes global e analítica somente.
Resposta

Segundo Catteau & Garoff (1988), as correntes que podem ser identificadas no
ensino de natação são (escolha a alternativa correta):

a) Correntes progressista, regressista e conservadora.


b) Correntes global, progressista e analítica.
c) Correntes analítica, conservadora e moderna.
d) Correntes global, analítica e moderna.
e) Correntes global e analítica somente.
O nado crawl

 Antes de iniciar, estabelece-se que a ordem de apresentação dos nados a seguir


não tem intenção de estabelecer uma proposta única de abordagem pedagógica.

 O nome crawl significa em inglês “rastejar”, ação semelhante ao gesto realizado


pelo nadador na superfície da água.
 É um nado que evolui livremente, pois, intencionalmente, poucas regras da
Federação Internacional de Natação o limitam (FINA).
 Devido a essa grande liberdade para execução, é o nado
mais rápido e o escolhido por especialistas para as
provas de nado livre atuais – até cerca de 1900, a
escolha da forma de nadar era livre em todas as provas
(PALMER, 1990).
Movimentação da pernada do nado crawl

 Movimento anteroposterior, alternado. O gesto é similar a um “chute” para baixo,


com a ponta do pé, seguido da extensão do quadril e transporte da perna para a
superfície para iniciar um novo ciclo.
 Os pés não devem estar muito abaixo
da linha inferior do tronco ao final do
chute e não devem sair da superfície.
 Coordenação variada com as braçadas:

 2:1
 4:1
 6:1
 cruzada Fonte: MAGLISCHO, E. (2010, p. 101)
Movimentação da braçada do nado crawl

 Circundução alternada dos braços. A braçada do nado crawl pode ser dividida em
fase aérea (recuperação) e fase submersa.
 Na fase submersa, pode-se notar um movimento sinuoso e ainda dividi-la em
partes, notando pontos específicos importantes.
 Analisaremos dois enfoques: o primeiro, um enfoque mais pedagógico, para
aprendizagem e, em seguida, o gesto técnico.

Fonte: MAGLISCHO, E. (2010, p. 100)


Movimentação da braçada do nado crawl

A divisão das fases submersas da braçada pode facilitar o entendimento de


nadadores iniciantes:
 Entrada da mão na água.
 Agarre após aprofundamento.

Fonte: Montgomery & Chambers, 2013


 Tração (puxada).
 Empurre (extensão).
 Recuperação.
Movimentação da braçada do nado crawl

 Segundo Maglischo (2010):


 Entrada e deslize.
 Varredura para baixo até agarre.
 Varredura para dentro
(propulsiva).
 Varredura para cima (propulsiva). Vista Frontal Vista Lateral

 Finalização e saída. 1-2 Entrada e deslize


2-3 Varredura para baixo até o agarre
 Recuperação. 3 Agarre
3-4 Varredura para dentro
4-5 Varredura para cima
5-6 Finalização e saída

Vista Inferior
Fonte: MAGLISCHO, E. (2010, p. 82)
Respiração lateral no nado crawl

 A rotação da cabeça para  A respiração pode ser unilateral ou


inspiração é coordenada com a bilateral, com proporções variadas,
fase final da braçada. Não de acordo com a necessidade.
desalinhar o corpo.
 A inspiração é rápida pela boca.
 Ao retornar a cabeça, realizar a
expiração pela boca ou boca e
nariz de maneira controlada.

Fonte: EVANS, J. (2009, p. 38)


Saídas e viradas no nado crawl

 A saída pode ser dividida em fases:


 Posição preparatória.
 Posição de tiro.
 Saída do bloco.
 Fase aérea.
 Entrada na água.
 Deslize e início dos movimentos.
Fonte: https://pixabay.com/pt/de-um-salto-a-
partir-do-in%C3%ADcio-da-2702699/

Fonte: LOTUFO, J.N., [s.d].


Saídas e viradas no nado crawl

 A virada pode ser simples ou virada


olímpica:
 Virada simples: toque na borda com a
mão, rápido movimento de pêndulo e
impulsão.
 Virada olímpica:
 Aproximação, giro no eixo transversal e
longitudinal, toque com os pés,
impulsão, movimentação submersa.

Fonte: EVANS, 2009, p. 56


Regras do nado livre

 O nado crawl segue as regras para a prova de nado livre, pois é nessa prova
predominantemente o escolhido por especialistas, por ser o mais rápido.
Principais comentários sobre as regras estabelecidas:
 SW5.1 pode-se usar qualquer forma de nado, exceto no Medley, em que não é
permitido repetir um dos outros 3 nados.
 SW5.2 alguma parte do nadador deve tocar a borda nas viradas e na chegada.
 SW5.3 alguma parte do nadador deve quebrar a superfície, exceto na virada e na
distância até 15 m da borda, quando a cabeça deve romper a superfície.

Fonte: adaptado de CBDA, 2017


http://www.cbda.org.br/_uploads/natacao/RegrasOficiaisNatacao2017_2021.pdf
Interatividade

Quanto ao movimento de respiração lateral no nado crawl, assinale a afirmação


correta:
a) A respiração lateral deve ser realizada sempre para o mesmo lado.
b) O movimento de respiração lateral compreende uma rotação e elevação frontal
da cabeça para inspiração, e uma flexão para baixo para expiração.
c) A respiração lateral deve ser realizada necessariamente em todas as braçadas.
d) A inspiração é realizada com a rotação da cabeça para o lado, sem elevação
frontal.
e) No nado crawl, a respiração é realizada no momento
em que a pernada faz uma parada momentânea.
Resposta

Quanto ao movimento de respiração lateral no nado crawl, assinale a afirmação


correta:
a) A respiração lateral deve ser realizada sempre para o mesmo lado.
b) O movimento de respiração lateral compreende uma rotação e elevação frontal
da cabeça para inspiração, e uma flexão para baixo para expiração.
c) A respiração lateral deve ser realizada necessariamente em todas as braçadas.
d) A inspiração é realizada com a rotação da cabeça para o lado, sem elevação
frontal.
e) No nado crawl, a respiração é realizada no momento
em que a pernada faz uma parada momentânea.
O nado de costas

 A nomenclatura “nado de costas” será a utilizada predominantemente, de acordo


com a tradução para o português das regras da FINA. Entretanto, comumente,
pode-se referir ao nado como “nado costas” simplesmente e o mesmo ocorre para
o “nado de borboleta” e “nado de peito”.
 O nado de costas moderno surge
como uma evolução, crawl de costas,
semelhante em muitas características
de movimentação com o nado crawl.

Fonte: https://pixabay.com/pt/jovem-nadador-nado-de-costas-nata%C3%A7%C3%A3o-2504973/
Movimentação da pernada do nado de costas

 Movimento anteroposterior, alternado. O gesto é similar a um “chute” para cima,


com a ponta do pé, seguido da extensão do quadril e transporte da perna para a
baixo para iniciar um novo ciclo.
 A pernada acompanha a
rotação do tronco.

 Coordenação com as braçadas:


normalmente 6:1 (provas curtas).

Fonte: MAGLISCHO, E. (2010, p. 172)


Movimentação da braçada do nado de costas

 Circundução alternada dos braços. Cabeça estável.


 Fase aérea (recuperação) alinhada no plano vertical.
 Fase submersa em entrada (alinhada ao ombro),
agarre, puxada flexão cotovelo e adução do ombro,
e empurre (extensão de cotovelo ao final da adução
do ombro). Fonte: EVANS, J. (2009)
Movimentação da braçada do nado de costas

 Movimentação da braçada de 1-2 Primeira varredura para baixo


2-3 Primeira varredura para cima
2 picos, detalhamento e 3-4 Segunda varredura para baixo
4-5 Finalização e saída
velocidade corpo/mão.
 Diferença é a não execução
da 2ª varredura para cima por Braçada direita

alguns nadadores de elite e


aprendizes em geral.
Velocidade da mão

Fonte: MAGLISCHO (2010)

Velocidade frontal
Respiração no nado de costas

 Apesar de ter acesso à superfície, a organização da respiração não deve ser


totalmente livre.
 Na aprendizagem, pode-se tentar proteger a inalação de água pela coordenação,
especialmente se o aluno tem dificuldades nessa habilidade.
 Nessa fase, parte do ar deve ser expelido pelas narinas, protegendo-as da
entrada de água.
 No aperfeiçoamento e no treinamento, o controle
da coordenação permitirá melhor desenvolvimento
e aplicação dos movimentos.

Fonte: https://pixabay.com/pt/nadador-
forma%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1gua-
pool-%C3%B3culos-728217/
Saída e virada do nado de costas

 Saída é realizada de dentro  Virada do nado de


da água. costas pode ser
 Fases: posição simples (tocando a
preparatória, posição de mão na borda e
saída, saída/fase aérea, realizando um pêndulo
entrada na água, deslize e para impulso com os
realização de golfinhadas pés) ou em cambalhota
submersas. (permitido assumir
posição frontal,
Fonte: Mateusz Giełczyński - terminar a braçada já
Own work, CC BY-SA 3.0,
https://commons.wikimedia.org/w iniciada e tocar a borda
/index.php?curid=33726946
somente com os pés
para impulsão).
Regras do nado de costas

 SW 6.1 – antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água,


de frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes
de agarre. Pés apoiados na borda, não é permitido usar uma calha ou rebordo
para apoio extra.

 SW 6.2 – ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e


nadar de costas durante o percurso, exceto quando executar a volta, como na SW
6.5. Movimento rotacional do corpo permitido até, mas não incluindo os 90º.
Interatividade

O movimento da pernada do nado de costas:


a) É simultâneo, com fase propulsiva realizada para baixo.
b) É simultâneo, com fase propulsiva realizada para cima.
c) É alternado, com fase propulsiva realizada para os lados.
d) É alternado, com fase propulsiva realizada para cima.
e) É alternado, com fase propulsiva realizada para baixo.
Resposta

O movimento da pernada do nado de costas:


a) É simultâneo, com fase propulsiva realizada para baixo.
b) É simultâneo, com fase propulsiva realizada para cima.
c) É alternado, com fase propulsiva realizada para os lados.
d) É alternado, com fase propulsiva realizada para cima.
e) É alternado, com fase propulsiva realizada para baixo.
O nado de peito

 O nado de peito tem a característica de movimentos simultâneos. Braços realizam


simetricamente o mesmo gesto. O mesmo acontece com a pernada, simétrica,
sendo a única realizada com movimentação na horizontal.
 A coordenação entre braçada e pernada é um importante elemento para
realização eficaz do nado de peito.
 A posição do corpo é frontal ao deslocamento sobre o peito. A respiração,
realizada frontalmente, eleva o corpo e aumenta a resistência frontal.
 Nesse nado, é permitida a realização de um movimento subaquático
denominado Filipina.

Fonte:
http://www.cbda.org.br/_uploads/natacao/RegrasOficiaisNatacao2017_2021.pdf
Movimentação da pernada do nado de peito

1-2 Recuperação
 Divisão simplificada: 2-3 Varredura para fora
 Agarre. 3 Agarre
3-4 Varredura para dentro
 Empurre. 4-5 Levantamento e deslize
 Deslize.
Vista frontal
 Recuperação.
 Divisão técnica, segundo Vista lateral
Maglischo (2010).

Fonte: MAGLISCHO, 2010, p. 196.


Vista inferior
Movimentação da braçada do nado de peito

Divisão:
 Varredura para fora.
 Agarre.
 Tração (varredura
para dentro).
 Recuperação. Vista lateral

Fonte:
MAGLISCHO, 2010
Respiração e coordenação do nado de peito

 Respiração: frontal.
 Frequência: 1:1.

 Coordenação braçada-pernada: 1:1. a

 Estilo plano ou ondulante.

Fonte: MAGLISCHO, 2010, p. 217.


Saídas e viradas do nado de peito

 As saídas do nado de peito são realizadas no bloco de partida.


 Após a entrada na água, é permitido realizar um movimento submerso conhecido
como Filipina, único momento em que as mãos podem passar da linha do quadril.
 A Filipina consiste de uma braçada longa, uma pernada submersa e uma
golfinhada, para aproveitar a velocidade de saída.
 Nas viradas, ambas as mãos devem tocar a parede ao mesmo tempo, para então
rodar o tronco para um dos lados, mergulhar os braços à frente e impulsionar a
parede. A Filipina pode também ser realizada após as viradas.
Regras do nado de peito (resumo e análise)

As regras do nado de peito estabelecem uma importante diferenciação do nado que


a partir dele se originou o borboleta:
 SW 7.1 – após a saída e em cada volta, o nadador pode dar uma braçada
completa até as pernas, uma pernada de borboleta é permitida.
 SW 7.2 – o corpo deve ser mantido sobre o peito. O ciclo do nado deve ser uma
braçada e uma pernada, nessa ordem. Todos os movimentos dos braços devem
ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.
 SW 7.3 – as mãos devem ser lançadas juntas para
frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os
cotovelos deverão estar abaixo da água. As mãos não
podem ser trazidas para trás além da linha dos
quadris, exceto durante a primeira braçada, após a
saída e em cada volta.
Fonte: adaptado de CBDA, 2017.
Regras do nado de peito (resumo e análise)

 SW 7.4 – durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve
romper a superfície. Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e
no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.
 SW 7.5 – os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da
pernada. Não são permitidos movimentos alternados ou pernada de borboleta,
exceto o descrito na SW 7.1
 SW 7.6 – em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as
duas mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.

Fonte: adaptado de CBDA, 2017.


Interatividade

É correto afirmar sobre o nado de peito:


a) O movimento de pernadas é alternado e o de braçadas é simultâneo.
b) A respiração é frontal, realizada a cada 2 ou 3 ciclos de braçada.
c) As mãos não podem subir acima da linha da superfície.
d) A proporção de braçadas para pernadas é de 1:1.
e) O movimento de Filipina consiste de golfinhadas sucessivas até 15 m de
distância da borda.
Resposta

É correto afirmar sobre o nado de peito:


a) O movimento de pernadas é alternado e o de braçadas é simultâneo.
b) A respiração é frontal, realizada a cada 2 ou 3 ciclos de braçada.
c) As mãos não podem subir acima da linha da superfície.
d) A proporção de braçadas para pernadas é de 1:1.
e) O movimento de Filipina consiste de golfinhadas sucessivas até 15 m de
distância da borda.
ATÉ A PRÓXIMA!

Você também pode gostar