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Unidade II

BIOMECÂNICA

Profa. Dra. Katia Brandina


Fisiologia articular: extremidade superior

 Estrutura do ombro – Articulações


Glenoumeral
 Flexão/extensão.
 Adução/abdução.
 Rotação externa e interna.
 Adução horizontal/abdução
horizontal.
Esternoclavicular
 Elevação/depressão.
 Protração/retração.
 Rotação anterior e posterior.
Acromioclavicular
 Elevação/depressão.
Hamill e Knutzen (2008)  Adução/abdução.
Escapulotorácica:  Rotação para cima e para
– Fisiológica – Respiração. baixo.
Fisiologia articular: extremidade superior

 Característica instável da articulação glenoumeral

Cartilagem glenoumeral

Cavidade sinovial

Membrana sinovial
Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos –
estabilizadores ativos
 Músculos peitoral maior.
 Flexiona, aduz e aduz
horizontalmente o
ombro.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos –
estabilizadores ativos
 Músculo latíssimo do dorso.
 Estende, aduz e roda
medialmente o ombro.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Músculo deltoide.
 Flexiona, aduz horizontalmente, abduz e abduz
horizontalmente e estende
o ombro.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Complexo do manguito rotador
 Estabilização e rotação interna do ombro.
 Abdução, abdução horizontal e rotação lateral do ombro.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Estruturas que distribuem forças e diminuem atrito


Bursa subacromial
Bursa subdeltoidea

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Lesões comuns no ombro


 Síndrome do impacto do manguito rotator.
 Compressões repetitivas entre tendões musculares e bursas.
 tendinite muscular;
 bursite.
 Exemplos de esporte: natação e arremessos.
Fisiologia articular: extremidade superior

 Estrutura do cotovelo

Cartilagem umerorradial
Cartilagem umeroulnar

Cartilagem radioulnar

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Ligamentos – estabilizadores passivos do cotovelo

Ligamento anular
Ligamento colateral radial
Função: Evita
Função: Evita
separação entre
movimentos varo
estes ossos.
excessivos do
cotovelo.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Músculos bíceps braquial
 Flexiona e supina o cotovelo.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Principais músculos – estabilizadores


ativos
 Músculos tríceps braquial
 Estende o cotovelo.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Lesões comuns do cotovelo


 Excesso de uso
 tendões musculares: tendinite;
 epicondilite: inflamação das fibras de colágeno e do local no
qual músculos do cotovelo se inserem no epicôndilo.

Epicôndilo medial Epicôndilo lateral

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade superior

 Função do punho e do segmento mão

Hamill e Knutzen (2008)


Fisiologia articular: extremidade superior

 Lesões mais comuns no punho


 tenossinovite;
 síndrome do túnel do carpo.
 Exemplos de esporte:
remo, canoagem, tênis,
esgrima, golfe.

Willian e Ronald (2009)


Interatividade

A porção superior do corpo possui importantes articulações para


realização de movimentos. Sobre essas articulações, é correto afirmar
que:
a) A articulação glenoumeral é muito estável, necessitando de poucos
estabilizadores ativos e passivos.
b) Na síndrome do impacto do manguito rotator ocorre a inflamação
dos tendões musculares e bursas por movimentos repetitivos da
articulação do ombro.
c) O músculo flexor de cotovelo é o tríceps braquial, e o extensor de
cotovelo é o bíceps braquial.
d) As lesões por excesso de uso no cotovelo são ocasionadas por
inflamações nos ligamentos.
e) O punho e o segmento mão não participam de ações de
precisão e preensão.
Resposta

A porção superior do corpo possui importantes articulações para


realização de movimentos. Sobre essas articulações, é correto afirmar
que:
a) A articulação glenoumeral é muito estável, necessitando de poucos
estabilizadores ativos e passivos.
b) Na síndrome do impacto do manguito rotator ocorre a inflamação
dos tendões musculares e bursas por movimentos repetitivos da
articulação do ombro.
c) O músculo flexor de cotovelo é o tríceps braquial, e o extensor de
cotovelo é o bíceps braquial.
d) As lesões por excesso de uso no cotovelo são ocasionadas por
inflamações nos ligamentos.
e) O punho e o segmento mão não participam de ações de
precisão e preensão.
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Estrutura do quadril
Articulação coxo-femoral

Netter (2015)
Fisiologia articular: Extremidade inferior

 Ligamentos – estabilizadores passivos

Ligamento iliofemoral Ligamento pubofemoral

Função: Evitar extensão, Função: Evitar extensão,


rotação externa e adução abdução e rotação externa
excessiva do quadril. excessiva do quadril.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Ligamentos – estabilizadores passivos

Ligamento isquiofemoral

Função: Evitar flexão, adução e rotação


interna excessiva do quadril.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Complexo iliopsoas.
 Flexão e rotação lateral do quadril.

Músculo ilíaco

Músculo psoas maior

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Glúteo máximo.
 Extensão e rotação externa do quadril.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Glúteo médio e mínimo.
 Abdução e rotação externa do quadril.

Músculo glúteo médio Músculo glúteo mínimo

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Músculo adutor longo.
 Adução do quadril.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Ângulo de inclinação coxofemoral


 Interfere na forma da pisada na locomoção.

Hamill e Knutzen (2008)


Fisiologia articular: extremidade inferior

 Estrutura do joelho

Cartilagem patelofemural

Cartilagem femurotibial

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Ligamentos – estabilizadores passivos

Ligamento colateral fibular Ligamento colateral tibial

Função: Evitar abdução e Função: Evitar adução e


rotação excessiva do rotação excessiva do joelho.

joelho.

Ligamento cruzado anterior

Função: Evitar a anteriorização da


tíbia.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Ligamentos – estabilizadores passivos

Ligamento cruzado posterior


Função: Evitar a posteriorização da tíbia.

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Lesões mais comuns


 Lesão do ligamento cruzado anterior.
 Combinação dos movimentos de extensão e rotação externa
do joelho.
 Exemplos de movimentos: chutes e dribles.
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Lesões mais comuns


 Síndrome da dor patelofemoral.

Hamill e Knutzen (2008)


Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Estrutura do tornozelo

Netter (2015)
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Movimentos importantes para locomoção


Supinação:
 Combinação dos movimentos de flexão, inversão e adução do
tornozelo.
Pronação:
 Combinação dos movimentos de extensão, eversão e abdução
do tornozelo.
Fisiologia articular: extremidade inferior

 Relação entre inclinação coxofemoral e movimentos do


tornozelo na locomoção.
Coxa vara:
 Maior possibilidade de supinação excessiva.
Coxa valgus:
 Maior possibilidade de pronação excessiva.
Interatividade

A porção inferior do corpo possui importantes articulações para


realização de movimentos. Sobre essas articulações, é correto
afirmar que:
a) A articulação do quadril possui ligamentos importantes como o
talofibular anterior e o calcaneofibular para garantir sua
estabilidade.
b) O ângulo de inclinação da articulação coxofemoral altera o
alinhamento da perna. O quadril varo aproxima as coxas.
c) A articulação do joelho é composta por um importante
ligamento, o cruzado anterior, que pode se romper com
movimentos intensos de flexão e rotação interna de joelho.
d) A síndrome da dor patelofemoral pode ocorrer em função do
ângulo anormal do quadril e/ou por fraqueza dos abdutores e
rotadores externos do quadril.
e) Os movimentos de supinação e pronação de tornozelo não são
naturais para o corpo e sempre facilitam a lesão.
Resposta

A porção inferior do corpo possui importantes articulações para


realização de movimentos. Sobre essas articulações, é correto
afirmar que:
a) A articulação do quadril possui ligamentos importantes como o
talofibular anterior e o calcaneofibular para garantir sua
estabilidade.
b) O ângulo de inclinação da articulação coxofemoral altera o
alinhamento da perna. O quadril varo aproxima as coxas.
c) A articulação do joelho é composta por um importante
ligamento, o cruzado anterior, que pode se romper com
movimentos intensos de flexão e rotação interna de joelho.
d) A síndrome da dor patelofemoral pode ocorrer em função do
ângulo anormal do quadril e/ou por fraqueza dos abdutores e
rotadores externos do quadril.
e) Os movimentos de supinação e pronação de tornozelo não são
naturais para o corpo e sempre facilitam a lesão.
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Estrutura da
coluna vertebral

HALL (2013)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Estrutura básica da vértebra

Hamill e Knutzen (2008)


Fisiologia articular: coluna vertebral

 Disco intervertebral – componentes


 anel fibroso: fibras de colágeno;
 núcleo pulposo: proteoglicanos.

Hall (2013)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Ligamentos – estabilizadores passivos


Ligamento Ligamento
longitudinal longitudinal
anterior posterior

 Função: evita  Função: evita


movimentos de movimentos
extensão, flexão de flexão,
lateral e rotação flexão lateral e
excessivos da rotação
coluna. excessivos da
coluna.

Netter (2015)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Ligamentos – estabilizadores passivos


Ligamento infraespinhoso
 Função: evita movimentos de flexão e
rotação excessivos da coluna.

Ligamento supraespinhoso
 Função: evita movimentos de flexão e
rotação excessivos da coluna.

Ligamento flavum ou amarelo


 Função: favorece os movimentos de
flexão da coluna.
Netter (2015)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Flexor de coluna.
 Músculo reto do abdômen.

Netter (2015)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Extensores de coluna.
 Músculos eretores da espinha.

Netter (2015)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Principais músculos – estabilizadores ativos


 Flexão lateral e rotação de coluna.
 Músculos oblíquo interno e externo.

M. oblíquo interno

M. oblíquo externo

Netter (2015)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Movimentos que impõem grande sobrecarga à coluna


Levantamento de peso:
 Extensão de quadril X extensão de joelho.

Wilke et al (1999)
Fisiologia articular: coluna vertebral

 Lesões comuns à coluna vertebral


 Dor lombar crônica – lombalgias.
 movimentos repetitivos;
 levantamento de cargas ou transporte de cargas;
 postura sentado.

Nordin e Frankel (2014)


Fisiologia articular: coluna vertebral

 Lesões comuns à coluna vertebral


 Hérnia de disco.
 Excesso de forças compressivas associadas à fadiga
muscular.
 Comprometimento da
distribuição de forças sobre
disco intervertebral.

Hamill e Knutzen (2008)


Fisiologia articular: coluna vertebral

 Lesões comuns à coluna vertebral


Fraturas:
 espondilólise: rompimento da porção interarticular das
vértebras;
 excesso de movimentos de flexão, extensão e rotação.

 Exemplos de esportes:
 ginástica,
 levantamento de peso,
 voleibol,
 luta greco-romana,
 salto com vara.

Hamill e Knutzen (2008)


Fisiologia articular: coluna vertebral

 Lesões comuns à coluna vertebral


Fraturas:
 espondilolistese: deslizamento entre vértebras;
 suspender atividade esportiva.

Hamill e Knutzen (2008)


Interatividade

A região do tronco possui estruturas para realização de movimentos.


Sobre essa região, é correto afirmar que:
a) É composta por vértebras, discos intervertebrais, ligamentos e músculos
para garantir suas funções.
b) Ao receber forças de tração em grande volume, o anel fibroso dos discos
intervertebrais podem se romper e dar início a herniações na coluna.
c) Em esportes como a ginástica, o levantamento de peso e voleibol, é
possível ocorrer o rompimento dos ligamentos conhecidos como
espondilólise.
d) A dor lombar crônica é típica de movimentos de suspensão em barras
que alongam a coluna.
e) Comparando-se as posições sentado com coluna ereta e em pé,
a segunda é que impõe maior sobrecarrega sobre os discos intervertebrais.
Resposta

A região do tronco possui estruturas para realização de movimentos.


Sobre essa região, é correto afirmar que:
a) É composta por vértebras, discos intervertebrais, ligamentos e músculos
para garantir suas funções.
b) Ao receber forças de tração em grande volume, o anel fibroso dos discos
intervertebrais podem se romper e dar início a herniações na coluna.
c) Em esportes como a ginástica, o levantamento de peso e voleibol, é
possível ocorrer o rompimento dos ligamentos conhecidos como
espondilólise.
d) A dor lombar crônica é típica de movimentos de suspensão em barras que
alongam a coluna.
e) Comparando-se as posições sentado com coluna ereta e em pé,
a segunda é que impõe maior sobrecarrega sobre os discos intervertebrais.
Biomecânica do tecido muscular

 Estrutura do músculo

Nordin e Frankel (2014)


Biomecânica do tecido muscular

 Estrutura do músculo

Nordin e Frankel (2014)


Biomecânica do tecido muscular

 Estrutura do músculo – modelo biomecânico

Hall (2013)
Biomecânica do tecido muscular

 Tipos de ações musculares

 Ação concêntrica
Torque interno > Torque externo
Encurtamento muscular.

 Ação isométrica
Torque interno = Torque externo
Sem movimento aparente.

 Ação excêntrica
Torque interno < Torque externo
Alongamento muscular.

Tricoli (2013)
Biomecânica do tecido muscular

 Comprimento do músculo e produção de força

Nordin e Frankel (2014)


Biomecânica do tecido muscular

 Aplicação prática
 Regulagem do equipamento em ambiente de musculação.
 Tipo de treino a ser usado: supino olímpico.

Lima e Pinto (2006)


Biomecânica do tecido muscular

 Ciclo alongamento-encurtamento e produção de força

Tricoli (2013)
Biomecânica do tecido muscular

 Aplicação prática
Tipo de treino a ser usado:
 Prioriza o uso do componente elástico do músculo: ciclo
alongamento encurtamento.
 Movimentos sem pausa entre ação excêntrica e concêntrica.
Importância do ciclo alongamento-encurtamento:
 Economia no movimento
 diminui o gasto energético – menor uso do atp por ação
concêntrica;
 evita fadiga muscular;
 evita lesões.
Biomecânica do tecido muscular

 Velocidade do movimento e produção de força

Tricoli (2013)
Biomecânica do tecido muscular

 Arquitetura muscular e produção de força

Hall (2013)

Fusiforme Peniformes
Interatividade

O tecido muscular tem a importante função de produzir força para


execução de gestos motores simples e complexos. Sobre esse tecido, é
correto afirmar que:
a) O componente contrátil é formado pelo epimísio, perimísio e
endomísio e a interação entre esses elementos produz força contrátil.
b) O componente elástico é formado pela actina e miosina e a tração
desses elementos acumula força elástica.
c) Um treino com pausa entre a ação excêntrica e concêntrica do
músculo o faz produzir força máxima por conta do ciclo alongamento-
encurtamento.
d) A arquitetura muscular prevê maior produção de força pelos músculos
fusiformes e maior velocidade de movimento pelos penados.
e) É difícil produzir força muscular intensa na ação concêntrica em alta
velocidade.
Resposta

O tecido muscular tem a importante função de produzir força para


execução de gestos motores simples e complexos. Sobre esse tecido, é
correto afirmar que:
a) O componente contrátil é formado pelo epimísio, perimísio e
endomísio e a interação entre esses elementos produz força contrátil.
b) O componente elástico é formado pela actina e miosina e a tração
desses elementos acumula força elástica.
c) Um treino com pausa entre a ação excêntrica e concêntrica do
músculo o faz produzir força máxima por conta do ciclo alongamento-
encurtamento.
d) A arquitetura muscular prevê maior produção de força pelos músculos
fusiformes e maior velocidade de movimento pelos penados.
e) É difícil produzir força muscular intensa na ação concêntrica em alta
velocidade.
ATÉ A PRÓXIMA!

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