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Passo a Passo para a Realização dos cálculos

PASSA A PASSO PARA A REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS DO FGTS

1. Insira o nome do autor;


2. Insira o Nº do PIS;
3. Insira honorários: 20%
4. Elaborado por: Insira “seu nome”;
5. Insira Cidade;
6. Insira Data
7. Insira os valores depositados nas datas correspondentes
(campos em amarelo);
8. Após a inserção de todos os valores, a planilha calculará
automaticamente os valores devidos ao autor e o valor dos
honorários advocatícios.
9. Ao final, tire a cor amarela dos campos, selecionando-os e
marcando a opção sem preenchimento.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) Deverei somar todos os depósitos + JAM e inserir na


planilha?

Não, nossa planilha só deve ser inserido os DEPÓSITOS. Não entra na


nossa planilha os juros e atualização monetária (JAM), porque a
própria planilha fará estes cálculos sendo juros de 0,25% ao mês ou
3% ao ano e atualização pela TR, INPC e/ou IPCA, subtraindo a
diferença e chegando ao resultado final.

2) No caso de clientes que possuem mais de uma conta de


FGTS no período entre 1999 e 2021, deve-se fazer uma
planilha para cada conta, certo?
Não, não é preciso. Basta que se some as quantias depositadas do
mesmo mês. Ou seja, se há um depósito de R$ 200,00 e outro de R$
300,00, todos referentes a 01/2000, na planilha deve-se colocar o
valor de R$ 500,00.

3) No caso daquelas nas quais os depósitos iniciaram após


1999 ou que houve saque anterior, os demais campos
deverão ser deixados em branco ou com saldo R$ 0?

As duas formas são válidas.

4) Devem ser lançados os depósitos rescisórios? e os


saques?

Os rescisórios apenas se ficaram na conta até o dia 10 do mês


seguinte. Ou seja, se o valor rescisório foi depositado no dia 20 e
sacado no dia 11, ele deve ser contabilizado na planilha porque é no
dia 10 que as contas são atualizadas.

Agora, se ele foi sacado no dia 30, ele não deve ser inserido na
planilha porque na data da atualização ele não estava lá, portanto,
não passou pela atualização errada da TR, não havendo que se falar
em revisão.

Já os saques não devem ser inseridos na planilha porque o valor que


buscamos é decorrente de uma diferença entre correções. Esse valor
que buscamos com esta revisão nunca esteve na conta do FGTS.
Logo, não importa se o cliente sacou todo o valor depositado ou não.
O valor que se busca ele nunca teve, portanto, não poderia sacá-lo.
Logo, os saques não importam aqui.

5) Por que tenho que lançar os depósitos e não o crédito


de JAM?
Porque a planilha trata da REVISÃO DA CORREÇÃO DO FGTS,
buscando substituir a TR que vem sendo aplicada pela CEF como
índice de correção do FGTS.

Para esta substituição da TR pelo INPC/IPCA nos indicamos que seja


inserido o valor do depósito FGTS, na data em que ele entrou na
conta, feito isso, a planilha atualizará o valor pelo INPC/IPCA, depois
atualizará pela TR (todos índices atuais), encontrará a diferença entre
a atualização pelo INPC/IPCA e pela TR, o que de fato é objeto da
ação, aplicará os juros do FGTS (0,25% ao mês ou 3% ao ano) mais
juros de mora e apresentando o valor atualizado devido ao autor.

Veja que a planilha não cobra depósitos, mas sim, a correção dos
mesmos, subtraindo a correção pela TR aplicada pelo réu.

Não usamos na planilha o crédito JAM porque a planilha calcula esses


dados, ou seja, ela mesma faz os cálculos dos Juros (0,25% ao mês
ou 3% ao ano, o que corresponde aos juros do FGTS) mais a TR que
é o índice de atualização monetária aplicado pela Caixa Econômica
Federal (CEF).

Portanto, respondendo diretamente a pergunta, não usamos o


CRÉDITO JAM porque a correção é dos DEPÓSITOS DO FGTS.
Entendemos que é mais lógico e de fácil compreensão realizar os
cálculos atualizando os depósitos, usando a mesma sistemática da
conta FGTS, porém com um índice que observe a inflação, tal como
INPC/IPCA e subtraindo este valor atualizado pela atualização
aplicada pela CEF que é a TR, tal como vemos nos extratos.

Veja que os extratos não começam pelo JAM, mas sim pelos valores
depositados.

Entendemos que não faz sentido realizar esses cálculos pelo JAM do
extrato, afinal, o JAM (JUROS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA) que
encontramos nos extratos contém a TR, justamente o índice que
queremos substituir.

6) E quem sacou o FGTS eu vou cobrar os depósitos?


A planilha, e a tese de revisão do FGTS, não cobram depósitos, até
porque depósitos seriam devidos pelos empregadores e não pela CEF.

A planilha como descrito acima, e como ela mesma mostra, atualiza


os depósitos pelo INPC/IPCA, depois atualiza os mesmos depósitos
pela TR, tira a diferença das atualizações, aplica os juros do FGTS
(calculando assim o JAM= juros e atualização monetária) e aplica
juros de mora, para aí sim, apresentar as diferenças de correção,
devida ao autor, até os dias atuais. Portanto, não há cobrança de
depósitos.

Esclarecido isso, como a revisão diz sobre valores de correção não


pagos da época do depósito, até o presente momento, nada mais
justo e legal que se continue cobrando atualização destes valores, até
o efetivo pagamento, afinal, se o autor sacou algum valor, não sacou
o objeto da ação, que é, a diferença entre a correção pela TR e a
correção pelo INPC/IPCA, ele sacou os valores depositados que não
são cobrados na ação, sequer na planilha.

Simplificando, se o autor sacou foi apenas o valor original do


depósito, e esta ação é para cobrar a diferença de atualização
monetária (substituindo a TR), e enquanto não forem pagas estas
diferenças de atualizações, incidirá correção e juros, caso contrário,
estaremos tratando de enriquecimento ilícito do réu.

7) Essa planilha é para trabalhador que está ativo?? E quem se


aposentou ou quem já sacou o FGTS ou utilizou para compra de casa
propria?

Como dito acima, e resumindo aqui, o objeto da ação é a diferença de


atualização monetária da atualização do FGTS pela TR, a qual não
observa a inflação, aplicando-se outro índice, tais como INPC ou
IPCA, os quais acompanham as perdas inflacionárias.
Sendo desta forma, como valores depositados não são objetos da
ação, o seu levantamento por qualquer razão, não interfere na tese
que é, repito, de cobrança da correção do FGTS por índice que
realmente recomponha o poder de compra do trabalhador.

Com tudo, repito, os valores sacados não interferem no objeto da


ação e não são levados em conta nos cálculos.

8) Não há depósitos todo mês, há depósitos em atraso nos


contracheques o quê dificulta o preenchimento mensal?

A planilha deve ser um reflexo dos extratos. Logo, se o valor de FGTS


foi depositado em 01/2000, mas era referente a 09/1999, ele entra
na planilha em 01/2000, afinal, é a partir desta data (01/2000) que a
CEF passou a corrigir este montante pela TR, implicando no objeto da
ação, que é justamente a diferença entre a correção pela TR (a qual
não observa a inflação) e a correção pelo IPCA ou INPC.

Vamos pensar de outra forma, se o valor era referente a 01/1970,


mas entrou na conta do FGTS do autor em 01/2000, como
poderíamos cobrar da Caixa Econômica Federal (CEF) a diferença pela
correção da TR desde 1970, se o valor entrou na conta administrada
pela instituição financeira em 01/2000?

Por tudo isso, o valor deverá ser preenchido na planilha na mesma


data em que entrou na conta do autor, data a partir da qual passou a
ser corrigido erroneamente pela TR.

Se eventualmente, um mês não tiver depósitos, basta inserir "zero",


o numeral "0", sem aspas, no lugar do valor depositado. Simples
assim.

9) Como interpretar o resultado a final?

Preenchida a planilha com base nos extratos, o resultado final deve


ser interpretado como o valor que o autor busca, em tese, com a
revisão do FGTS para substituição da TR como índice de correção
monetária de sua conta.

10) Não entendi a questão do depósito e do depósito rescisório.

O valor a ser preenchido na planilha é o valor do DEPÓSITO FGTS. A


questão do depósito rescisório é simples. Se o valor foi atualizado
pela TR, cabe revisão. Se não foi atualizado pela TR, não cabe
revisão, lembrando que a atualização pela TR se dá no dia 10 de cada
mês.

Por exemplo, se o valor de DEPÓSITO RESCISÓRIO entrou na conta


no dia 15 de maio e foi sacado em 11 de junho, ele entrará na
planilha de cálculos, no mês de maio, porque ele passou pela
atualização pela TR que ocorre todo dia 10.

Todavia, se o mesmo valor tivesse entrado no dia 15/05 e sido


sacado no dia 20/05, ele não passou pela correção da TR, logo, não é
possível cobrar diferença de atualização monetária de um valor que
não foi corrigido pela TR, porque não estava na conta na data da
correção.

11) Qual planilha devo preencher?

De regra a 002, a qual trabalha com os valores de DEPÓSITO FGTS,


os quais podem ser obtidos via extrato do FGTS.

12) Além das perguntas anteriores, gostaria de saber se há uma


planilha de lançamento do JAM para me fornecer?

Diante de tudo que foi dito acima, não. Não fazemos ou faríamos uma
planilha para inserção apenas do JAM e obtenção do resultado da
revisão do FGTS.
No nosso ponto de vista é muita ousadia e não é lógico, afinal, a
revisão é da correção dos DEPÓSITOS do FGTS. Não faz sentido
calcular esta revisão com base no JAM dos extratos, o qual é
composto pela TR, índice que a tese de revisão rejeita totalmente.

Em um exemplo bem bobo, seria o mesmo que adivinhar o cachorro,


com base na calda, sendo possível ver o cachorro, mas escolher
"adivinhar" apenas com base na calda.

Neste caso, não é preciso adivinhar o valor do DEPÓSITO FGTS com


base no JAM. O valor do depósito está no extrato. É simples, como a
nossa planilha faz, apura-se o valor corrigido pela TR, o valor
corrigido pelos outros índices e tira-se a diferença, aplicando-se os
juros legais e de mora. Não é preciso adivinhar nada usando a nossa
planilha. Ela usa dados reais, dos extratos.

Ou outro exemplo bobo, seria medir uma casa, com base na sombra
que ela faz, mesmo tendo acesso a trena e ao imóvel, mas optar
conscientemente pela medição com base na sombra.

Portanto, não faz sentido revisar o FGTS usando como base de


cálculo a TR (JAM dos extratos). E por usar os DEPÓSITO é que nossa
planilha faz tanto sucesso, é tão elogiada e requisitada.

Planilha que calcula pela JAM parece que a JF dá de graça, mas fazer
os cálculos com base na JAM dos extratos (ou seja, TR), repito, não
faz sentido.

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