Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3
MODELO DINÂMICO DA CIF
4
O sistema de movimento é a integração dos
sistemas do corpo que geram e mantêm o
movimento em todos os níveis da função
corporal. O movimento humano é um
comportamento complexo dentro de um
contexto específico e é influenciado por fatores
sociais, ambientais e pessoais.
5
ANAMNESE FISIOTERAPÊUTICA
▪ É uma entrevista conduzida pelo
Fisioterapeuta com o objetivo de:
1. identificar as complicações nas funções e
estruturas corporais e os fatores
contextuais (pessoais, ambientais e sociais)
que limitam as atividades diárias e
restringem à participação dos pacientes;
2. chegar ao diagnóstico cinético-funcional.
6
1) Identificação 2) Queixa Principal 4) Revisão de Órgãos e Sistemas
▪ Nome 3) História da Doença Atual 5) História Pregressa
▪ Sexo ▪ Cronologia 6) História Familiar
▪ Idade ▪ Localização corporal 7) História Social / Hábitos de vida
▪ Estado civil ▪ Qualidade
▪ Cor ▪ Quantidade
▪ Naturalidade ▪ Circunstâncias
▪ Profissão ▪ Fatores agravantes e atenuantes
▪ Endereço ▪ Manifestações associadas
▪ Telefone ▪ Consultas, exames e tratamentos anteriores e resultados obtidos
Fonte: MAGEE, 2010; O’SULLIVAN, 2010.
7
ANAMNESE E ÁREAS DE ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
8
CONDUÇÃO DO EXAME CLÍNICO EM FISIOTERAPIA
Avaliação do estado
Avaliação da
Sinais vitais funcional e do nível
coordenação
de atividade
Avaliação Avaliação do
Avaliação da marcha
musculoesquelética ambiente
Fonte: MAGEE, 2010; O’SULLIVAN, 2010.
9
Má integração sensorial
Comorbidades
Depressão
Fadiga
Baixa auto-estima
Pouca flexibilidade
Doença de Parkinson
Rigidez
Fraqueza muscular
11
SISTEMA DE MOVIMENTO
DE 4 ELEMENTOS
12
MOBILIDADE
Refere-se especificamente à capacidade de
Meio ambiente
Fatores pessoais uma articulação ou tecido de ser movido
passivamente.
MOBILIDADE
▪ Amplitude de movimento passiva
▪ Testes específicos para comprimento
FORÇA ENERGIA
muscular
▪ Testes de movimento acessório
▪ Testes de mobilidade de tecidos avaliados
CONTROLE por palpação
MOTOR ▪ Mobilidade da pele
▪ Testes neurodinâmicos
13
FORÇA
Refere-se à capacidade das estruturas
Meio ambiente
Fatores pessoais contráteis (ou seja, músculos) e não contráteis
(ou seja, tendões) de produzir movimento e
fornecer estabilidade dinâmica em torno das
MOBILIDADE
articulações durante tarefas estáticas e
dinâmicas.
FORÇA ENERGIA
▪ Teste muscular manual
▪ Dinamometria de mão
CONTROLE ▪ Teste de repetição máxima
MOTOR ▪ Teste isocinético
▪ Teste de desempenho funcional
14
CONTROLE MOTOR
Refere-se à capacidade de planejar, executar e
Meio ambiente
Fatores pessoais adaptar movimentos direcionados a objetivos
de modo que sejam precisos, coordenados e
eficientes.
MOBILIDADE
15
ENERGIA
Refere-se à capacidade de realizar
Meio ambiente
Fatores pessoais movimentos sustentados ou repetidos e
depende do funcionamento integrado dos
sistemas cardiovascular, pulmonar e
MOBILIDADE
neuromuscular.
FORÇA ENERGIA
▪ Capacidade aeróbica/resistência durante
atividades funcionais, mobilidade, marcha
ou protocolos de teste de exercício
CONTROLE padronizados
MOTOR ▪ Avaliação do sistema cardiovascular
▪ Avaliação da ventilação e respiração
▪ Desempenho muscular, incluindo força e
resistência
Fonte: McCLURE et al., 2021; ZARZYCKI et al., 2022.
16
MEIO AMBIENTE
Meio ambiente
Fatores pessoais
MOBILIDADE
FORÇA ENERGIA
CONTROLE
MOTOR
17
FATORES PESSOAIS
Meio ambiente
Fatores pessoais
MOBILIDADE
FORÇA ENERGIA
CONTROLE
MOTOR • Idade
• Sexo
• Depressão
18
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE MOVIMENTO DE 4 ELEMENTOS NA
CONDUÇÃO DO EXAME CLÍNICO EM FISIOTERAPIA
19
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle CASSS
▪ Amplitude
▪ Velocidade Control (Controle) – suavidade, estabilidade,
▪ Simetria coordenação, tempo e sequenciamento
▪ Sintomas
20
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle
Metas de ▪ Amplitude Metas de
Observação ▪ Velocidade Observação
Qualitativa ▪ Simetria Qualitativa
▪ Sintomas
Hipóteses sobre a Disfunção
21
https://www.sralab.org/rehabilitation-measures
22
APLICAÇÃO PRÁTICA
Jogadora de futebol com reconstrução do LCA na fase pós-operatória
23
ANAMNESE
▪ Identificação
▪ Nome: Fernanda
▪ Idade: 23 anos
▪ Sexo: Feminino
▪ Profissão: Estudante universitária
24
ANAMNESE
25
1ª ETAPA: Escolha da tarefa de movimento funcional
26
2ª ETAPA: Alvos de observação (CASSS)
Tarefa de Movimento Funcional Control (Controle)
▪ Plano frontal - menos controle da extremidade inferior do lado direito (não
▪ Controle cirúrgico)
▪ Amplitude
▪ Velocidade Amount (Amplitude)
▪ Simetria ▪ Plano frontal – amplitude maior de adução do quadril no lado direito (não
▪ Sintomas cirúrgico) que foi mais aparente no pico de flexão do joelho
Speed (Velocidade)
▪ Normal
Symmetry (Simetria)
▪ Plano frontal – assimetria no controle e quantidade de movimento,
conforme descrito anteriormente
Symptoms (Sintomas)
▪ Nenhum sintoma de dor, rigidez ou instabilidade durante a tarefa
Fonte: McCLURE et al., 2021; ZARZYCKI et al., 2022.
27
3ª ETAPA: Hipóteses sobre a disfunção
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle
▪ Amplitude Metas de
▪ Velocidade Observação
▪ Simetria Qualitativa
▪ Sintomas
Hipóteses sobre a Disfunção
28
3ª ETAPA: Hipóteses sobre a disfunção
29
4ª ETAPA: Escolha de testes e medidas específicas
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle
▪ Amplitude Metas de
▪ Velocidade Observação
▪ Simetria Qualitativa
▪ Sintomas
Hipóteses sobre a Disfunção
30
4ª ETAPA: Escolha de testes e medidas específicas
31
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle
▪ Amplitude Metas de
▪ Velocidade Observação
▪ Simetria Qualitativa
▪ Sintomas
Hipóteses sobre a Disfunção
32
Tarefa de Movimento Funcional
▪ Controle
Metas de ▪ Amplitude Metas de
Observação ▪ Velocidade Observação
Qualitativa ▪ Simetria Qualitativa
▪ Sintomas
Hipóteses sobre a Disfunção
33
ATIVIDADE EM SALA
Caso 1: Corredor com tendinopatia do Aquiles
Caso 2: Jovem adulta ativa com síndrome do impacto femoroacetabular
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
▪ McCLURE, P. et al. The 4-elemento movement system model to guide physical
therapist education, practice, and movement-related research. Physical Therapy,
vol. 101, n. 3, p. 1-10, 2021.
▪ MAGEE, D. J. et al. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. – Barueri, São Paulo:
Manole, 2010.
▪ TRIGSTED, S. M. et al. Greater fear of reinjury is related to stiffened jump-landing
biomechanics and muscle activation in women after ACL reconstruction. Knee
Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy, vol. 26, n. 12, p. 3682-3689, 2018.
35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
▪ ZARZYCKI, R. et al. Psychological readiness to return to sport is associated with
knee kinematic asymmetry during gait following anterior cruciate ligament
reconstruction. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy, vol. 48,
n. 12, p. 968-973, 2018.
▪ ZARZYCKI, R. et al. Application of the 4-element movement system model to
sports physical therapy practice and education. International Journal of Sports
Physical Therapy, vol. 17, n. 1, p. 18-26, 2022.
▪ O’SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5. ed. – Barueri, São
Paulo: Manole, 2010.
36