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Princípios do Treino Desportivo

Como?

Quanto?

Quando?

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Que Precauções?

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Princípios do Treino Desportivo
INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

Princípios do Treino Desportivo


INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

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INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

Fenómeno que explica a variabilidade


entre os indivíduos.
Não existem pessoas iguais entre si!

INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

Grupos homogéneos facilitam o processo


de treino desportivo. Cabe ao técnico
verificar as potencialidades, necessidades
e fraquezas dos seus indivíduos, para que
o treino conduza a um desenvolvimento
real.

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INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA
Genótipo
Fenótipo

O genótipo é o responsável pelo potencial do


indivíduo. Inclui factores como composição corporal,
biótipo, altura máxima esperada, força máxima
possível, percentagem de fibras musculares dos
diferentes tipos…

INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA
Genótipo
Fenótipo

O fenótipo é responsável pela evolução das


capacidades envolvidas no genótipo.
Inclui tanto o desenvolvimento da capacidade
de adaptação ao esforço e às técnicas
desportivas como também à capacidade de
aprendizagem do indivíduo.

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INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

GENÓTIPO FENÓTIPO MEIO


AMBIENTE

Carga genética

Somado a partir do
nascimento: capacidades
desportivas, VO2...

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INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

O campeão será aquele que nasceu com


um “dom” e que, aproveitando totalmente
esse dom, o desenvolve através de um
Treino Perfeito!

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Princípios do Treino Desportivo
INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDADE
BIOLÓGICA

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ADAPTAÇÃO

“O homem conseguiu prevalecer no planeta,


como espécie, devido à sua capacidade de
adaptação às alterações do envolvimento”

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ADAPTAÇÃO

“Adaptações biológicas no desporto”


Alterações dos órgãos e sistemas
(reorganização fisiológica e funcional),
que surgem como consequência da
prática de atividades físicas e desportivas.

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ADAPTAÇÃO

Ligado ao conceito de “Homeostasia”

“...estado de equilíbrio instável mantido


entre os sistemas corporais e o meio
ambiente.”

Capacidade de manter um equilíbrio constante


(homeostase) em função das exigências criadas pelos
estímulos externos e internos

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ADAPTAÇÃO

“Sempre que a Homeostase é perturbada


o organismo inicia mecanismos
compensatórios que procuram
restabelecer o equilíbrio”
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ADAPTAÇÃO

Estímulos Fracos Não implicam resposta


Estímulos Moderados Apenas Excitam
Estímulos Fortes Provocam Adaptações
Estímulos Muito Fortes Provocam Lesões

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ADAPTAÇÃO

Estímulos Fracos Não implicam resposta


Estímulos Moderados Apenas Excitam
Estímulos Fortes Provocam Adaptações
Estímulos Muito Fortes Provocam Lesões

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ADAPTAÇÃO

FORMAS DE ADAPTAÇÃO

MORFOLÓGICAS FUNCIONAIS

Massa corporal Capacidade dos sistemas


Volume cardíaco (metabolismo
Capilarização energético…)

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ADAPTAÇÃO
TIPOS DE ADAPTAÇÕES AO TREINO

Os efeitos da aplicação da carga sobre o organismo não


permanecem constantes.

ADAPTAÇÃO IMEDIATA - Alterações que ocorrem durante o período


de execução do exercício (sudorese, pressão arterial, frequência
cardíaca)
ADAPTAÇÃO POSTERIOR - Alterações no estado do organismo no
período de tempo entre as sessões (anabolismo e catabolismo de
nutrientes).

ADAPTAÇÃO CUMULATIVA - Alterações obtidas a longo prazo. Efeito


resultante de alguns ciclos de treino (hipertrofia muscular).

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Princípios do Treino Desportivo


INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDAD
E BIOLÓGICA

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• A adaptação é determinada pela natureza
da sobrecarga, sua intensidade e volume.
• Após a aplicação de uma carga, ocorre
uma fase de recuperação do organismo,
visando restabelecer a homeostase.

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PROCESSO BIOQUÍMICO
TEMPO DE RECUPERAÇÃO

Recuperação das reservas de O2 10 - 15 seg

Pagamento do débito lático de O2 3 - 5 min

Eliminação do lactato 30 min - 1.5 h

Ressíntese do glicogénio muscular 6 - 48 h

Recuperação do glicogénio hepático 12- 48 h

Reforço de síntese de proteínas 24 - 72 h

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FASES DAS ALTERAÇÕES DA CAPACIDADE DE
DESEMPENHO

Reação de resistência 1= Fase de retrocesso


(adaptação)
2= Fase de aumento
3= Fase da
supercompensação

Fase de excitação
(reação de alarme)

curva estímulo-fadiga-recuperação-supercompensação
como resposta aguda ao exercício

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1. Melhoria do desempenho através de


estímulos ideais

2. Efeito da eficácia somada

3. Retrocesso do desempenho por


estímulos de alta intensidade

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ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

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CONTINUIDADE

Está intimamente ligado ao da


adaptação, pois a continuidade ao longo do
tempo é primordial para o organismo,
progressivamente, se adaptar.

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CONTINUIDADE

A interrupção controlada do treino, para


fins de recuperação, é benéfica e
imprescindível para o sucesso do programa.
Pode variar de poucos minutos até 48 horas,
após as quais haverá uma diminuta perda no
nível de treino, se não houver um novo
estímulo.
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CONTINUIDADE

PAUSAS SUPERIORES A 48 HORAS SÓ


SERÃO RECOMENDADAS FACE AO
SURGIMENTO DE UM QUADRO DE
SOBRETREINO
- Frequências (sessões) semanais de treino inferiores a três dias
alternados por semana, tornam inócuo qualquer treino de alto nível.

- Frequências superiores a 12 sessões por semana (duas por dia),


conduzem ao sobretreino (exaustão).

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VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

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E BIOLÓGICA

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INTERDEP.
VOLUME-
INTENSIDADE

O sucesso dos atletas está relacionado a


uma grande quantidade (volume) e a
uma alta qualidade (intensidade) de
trabalho.

Estas duas variáveis devem estar


sempre adequadas às fases do treino e
são interdependentes entre si.

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INTERDEP.
VOLUME-
INTENSIDADE

Ênfase sobre o VOLUME

FLEXIBILID. RESISTÊNCIA FORÇA VELOCIDADE

Ênfase sobre a INTENSIDADE

A ESCOLHA DA INCIDÊNCIA DE SOBRECARGA NA INTENSIDADE


OU NO VOLUME, RESPEITARÁ DOIS CRITÉRIOS: A QUALIDADE
FÍSICA VISADA E O PERÍODO DE TREINO

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Princípios do Treino Desportivo


INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDADE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDAD
E BIOLÓGICA

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ESPECIFICIDADE

O treino deve ser montado sobre


requisitos específicos da performance
desportiva em termos de:
• Capacidade motora interveniente,
• Sistema energético preponderante,
• Segmento corporal,
• Coordenação neuromotora.

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ESPECIFICIDADE

Lei da qualidade do treino


CAPACIDADE CARACTERÍSTICA SISTEMA VIA ENERGÉTICA
MOTORA ENERGÉTICO
Altíssima
Velocidade intensidade Anaeróbio alático ATP
Curtíssima duração CP

Resistência Alta intensidade


Anaeróbia Curta duração Anaeróbio lático Lactato

Resistência Intensidade
Aeróbia moderada Aeróbio Oxidativa
Alta duração

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Princípios do Treino Desportivo
INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDA
DE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDAD
E BIOLÓGICA

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Treino Total: desenvolvimento global do


indivíduo, o mais completo possível

Deve-se utilizar as mais variadas formas de treino

Ênfase nos escalões de formação!

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“Quanto maior for a diversidade de
estímulos maiores serão as possibilidades
de se atingir uma melhor performance.”

Um dos alicerces deste princípio é a


CRIATIVIDADE !

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Princípios do Treino Desportivo


INTERDEP.
VOLUME-
ESPECIFICIDADE INTENSIDA
DE

CONTINUIDADE
SAÚDE

INDIVIDUALIDAD
E BIOLÓGICA

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SAÚDE

Este principio deverá ser contextualizado:


-Atividade física em programas de
reabilitação e exercício clínico,
-Atividade física de lazer,
-AF em programas de perda de peso,
-AF em desportos de alta competição…

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Estrutura da Sessão:
✐ Aquecimento

✐ Parte Principal
✐ Retorno à Calma

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Execução Técnica

Correto

Incorreto
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Relação Dose-Resposta

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Vigorexia

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Fatores de desempenho físico


(Resistência, Força, Velocidade,
Flexibilidade)

Caraterísticas da Características e
personalidade CAPACIDADE DE
(habilidades intelec-
habilidades
DESEMPENHO
tuais, caraterísticas técnico-táticas
morais e psíquicas) DESPORTIVO

Fatores orgânicos e de saúde

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Avaliar convenientemente
Prever os riscos !

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