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21/11/2018

EMENTA

Estudo dos principais métodos para análise dos compartimentos


corporais (massas magra e gorda) aplicados à população em geral e
praticantes de atividades físicas e atletas.
Aborda as técnicas de mensuração e avaliação do desempenho
AVALIAÇÃO FÍSICA
humano, critérios para a seleção, construção, aplicação de testes e
medidas em modalidades esportivas individuais e coletivas.

Prof. Raphael Perrier


@raphaelperrier Cref 5544 – G/PE perrierprof@gmail.com

CALENDÁRIO SEMESTRE TEMAS ABORDADOS


Unidade 1
1.Princípios da avaliação física.
2.Etapas e tipos de avaliação.
3.Avaliação preliminar de saúde: Anamnese.
4.Aferição da pressão arterial.
5.Avaliação da composição corporal

CALENDÁRIO SEMESTRE TEMAS ABORDADOS


Unidade 2
1.Avaliação da aptidão cardiorrespiratória.
2.Avaliação da aptidão muscular.
3.Avaliação da flexibilidade.
4.Avaliação do equilíbrio.
5.Avaliação postural.
6.Avaliação funcional para idosos

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NAVARRO, F. et al. Manual de Avaliação Física. São Paulo: Phorte, 2010. Sedentarismo ou inatividade física?
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação em educação física. Barueri, SP: Manole,
2006.
HEYWARD, V. H. Avaliação Física e Prescrição de Exercício: técnicas avançadas. Trad. Márcia dos Santos
Dornelles. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, C. G. S. Manual do ACSM para testes de esforço e prescrição de exercício. 5. Ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2000.
COSTA, R. F. Composição corporal: teoria e prática da avaliação. Barueri, SP: Manole, 2001.
NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde: teste e prescrição de exercícios. Trad. Rogério Ferraz, Fernando Gomes do
Nascimento. 6. ed. Barueri, SP: Manole, 2011.
GORLA, J. I.; ARAUJO, P. F. Avaliação motora em Educação Física Adaptada. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2014
ATUALIDADES
Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano
Revista Brasileira de Ciências do Esporte – http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE
http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002250/225004POR.pdf
http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/jhbs/article/view/1177/445
http://cienciadotreinamento.com.br/2015/07/programa-para-auxiliar-na-avaliacao-fisica-download/
SAPO Avaliação Postural - http://demotu.org/sapo/

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Apresentação da disciplina, ementa, critérios de avaliação e contrato pedagógico.
Princípios da Avaliação física. Etapas e tipos de avaliação. A sociedade mundial é:
3 Avaliação preliminar de saúde: Anamnese.
4 Estudo de caso: Aferição da pressão arterial.
5 Aferição da pressão arterial.
6 Avaliação da composição corporal.
7 Avaliação da composição corporal.
8 Aferição de pressão arterial e avaliação da composição corporal na Comunidade.
9 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória.
10 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória. INATIVA FISICAMENTE ATLETA
11 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória: Teste de Campo.
12 OSPE Adaptado: Aferição da Pressão Arterial.
13 Prova N1 (Unidade 1).
14 Avaliação da aptidão muscular. ATIVA FISICAMENTE SEDENTÁRIA
15 Avaliação da flexibilidade.
16 Avaliação do Equilíbrio.
17 Avaliação Postural.
18 Avaliação Postural.
19 Avaliação Funcional para idosos.
20 Revisão de conteúdo.
21 OSPE: Perímetros Corporais e Dobras Cutâneas.

AVALIAÇÃO FÍSICA
Realizam as principais atividades do cotidiano (deslocamento,
O QUE É AVALIAR? trabalho, momento de lazer, atividades domésticas) de forma ativa
e que atingem a recomendação de atividade física diária.

A- Muito Ativo: Aquele que cumpre a recomendação: a) Vigorosa: ≥ 5


O QUE AVALIAR? dias na semana e ≥ 30 minutos por sessão e/ou; b) Vigorosa: ≥ 3 dias
na semana e ≥ 20 minutos por sessão+ Moderada e/ou Caminhada ≥
5dias na semana e ≥ 30 minutos por sessão.
ATIVA FISICAMENTE
PARA QUE AVALIAR?
B- Ativo: Aquele que cumpre a recomendação: a) Vigorosa: ≥ 3 dias na semana e ≥ 20 minutos
por sessão e /ou;
COMO AVALIAR?
C- Irregularmente Ativo: Aquele que cumpre prática de atividade física, mas insuficiente para
ser classificado como ativo, por não cumprir as recomendações quanto à frequência e
QUAL O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE VOCÊS? duração
World Health Organization, 2010; ASSOBRAFIR Ciência. 2015 Dez;6(3):11-20

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A sociedade mundial é ou está:


Ato de não praticar atividades físicas, além das atividades da
vida diária. Podendo incluir pessoas que:

A- não apresentam nenhum engajamento em atividades físicas nos


quatro domínios (deslocamento, trabalho, lazer e doméstica); INATIVA FISICAMENTE ATLETA
B- não atingem as recomendações semanais de atividades aeróbias;
INATIVO FISICAMENTE
ATIVA FISICAMENTE SEDENTÁRIA

Não realiza nenhuma atividade física por pelo menos 10


minutos contínuos durante a semana.

Dentre os comportamentos sedentários estão: assistir televisão, usar


computador, se deslocar de forma sedentária, falar ao telefone
sentado, escutar música sentado ou deitado e ler
SEDENTÁRIA

ASSOBRAFIR Ciência. 2015 Dez;6(3):11-20

Pessoas com elevados níveis de aptidão física e funcional.

Atividade física ocupacional e problemas de coração

MORRIS et al., (1953) compararam a


incidência de doenças coronarianas
ATLETA em motoristas e cobradores

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@raphaelperrier
EVOLUÇÃO DO SER HUMANO

LEVINE et al., (1999) analisaram os efeitos do gasto


energético diário decorrentes das atividades que não
estão relacionadas ao exercício físico.

Grande parte do GE
diário é nas atividades
físicas diárias.
HOMO SAPIENS → HOMO SEDENTARIUS

Atividade física sedentária e obesidade

LEVINE et al., (2005) identificaram


que obesos apresentam maior
predisposição a permanecerem
sentados. INATIVIDADE FÍSICA É A QUARTA PRINCIPAL CAUSA DE
MORTE NO MUNDO.

@raphaelperrier KOHL et al., Lancet, 2012, 21:297-305; LEE et al., Lancet, 2012, 380:219-29

https://g1.globo.com

@raphaelperrier McKinney et al.,BC Med Jour, 2016,58 (3):131-37

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INATIVIDADE FÍSICA
↓ SENSIBILIDADE ↑ ESTRESSE PIORA DO PERFIL
↑ INFLAMAÇÃO
DA INSULINA OXIDATIVO HEMODINÂMICO

↑ GORDURA ↓ FUNÇÃO ↑ PRESSÃO


↑ OBESIDADE
CORPORAL ENDOTELIAL ARTERIAL

↑ DIABETES
↑ HIPERTENSÃO
↑ DAC
↑ OBESIDADE

↑ INFARTO AGUDO DO MIORCÁRDIO

Adaptado: Roberts and Barnard. J Appl Physiol 98: 3–30, 2005; doi:10.1152/japplphysiol. 00852.2004

DESENVOLVIMENTO E/OU AGRAVAMENTO DE DOENÇAS NÃO


TRANSMISSÍVEIS

Atividades relacionadas à caminhada


DIABETES DISLIPIDEMIA

INATIVIDADE
FISICA
RIVALRY

OBESIDADE HIPERTENSÃO

Adaptado: Roberts and Barnard. J Appl Physiol 98: 3–30, 2005; doi:10.1152/japplphysiol. 00852.2004

Como podemos identificar o nível de atividade


física ou treinamento das pessoas?
Relacionado as atividades moderadas
OBJETIVO: identificar em qual atividade a pessoa gasta mais tempo sedentário.

OBS: questionários precisam ser confiáveis e precisos, para isso necessitam ter validade
com métodos mais precisos (Ex: acelerômetro).

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Nível de atividade física dos alunos do


6 TA da FG

Relacionado as atividades vigorosas


30,00
35,00 35,00

65,00 5,00

30,00

%_insuficiente %_ativo %_muitoativo SOBREP OBESO SAUDÁVEL

Título do Gráfico
Homens Mulheres

5,88
Título do Gráfico

5,88

Relacionado ao tempo sentado 23,53 11,76


23,53 11,76

SOBREP ABAIXO SAUDÁVEL


SOBREP ABAIXO SAUDÁVEL

Análise dos dados Homens Mulheres


TABELA DE ANÁLISE
CAMINHADA MODERADA VIGOROSA
FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO
1a 1b 2a 2b 3a 3b
2 60
6 15

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Análise e sugestão dos resultados Análise e sugestão dos resultados

Entrevistas quatro pessoas, determinar objetivos e metas para alcançar Entrevistas quatro pessoas, determinar objetivos e metas para alcançar
tais objetivos. tais objetivos.
TABELA DE ANÁLISE TABELA DE ANÁLISE
CAMINHADA MODERADA VIGOROSA CAMINHADA MODERADA VIGOROSA
FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO
1a 1b 2a 2b 3a 3b 1a 1b 2a 2b 3a 3b
2 60 2 60
6 15 6 15
Objetivo: se tornar Ativo Objetivo: se tornar muito ativo Objetivo: permanecer muito Objetivo: se tornar Ativo Objetivo: se tornar muito ativo Objetivo: permanecer muito
ativo ativo
Meta: Meta: Meta: Meta: Meta: Meta:

PRÓXIMA AULA: princípios da avaliação

http://www.scielo.br/pdf/rbme/v13n1/09.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbme/v13n1/09.pdf

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA AULA ANTERIOR


Prática 01 (sala de aula):
- Diferenciar atividade física, exercício físico
AS PESSOAS QUE VOCÊS ENTREVISTARAM ERAM ATIVAS?.
- Diferenciar ativo fisicamente, inativo fisicamente e sedentário.

Prática 02 (sala de aula e casa): TABELA DE ANÁLISE


- Avaliar o nível de atividade física (IPAQ-curto) de um colega traçar objetivos e metas CAMINHADA MODERADA VIGOROSA
de acordo com o resultado.
FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO
- Avaliar o nível de atividade física (IPAQ-curto) de quatro pessoas e traçar objetivos e
1a 1b 2a 2b 3a 3b
metas de acordo com o resultado.

Objetivo: se tornar Ativo Objetivo: se tornar muito ativo Objetivo: permanecer muito
ativo
Meta: Meta: Meta:

AS QUE NÃO ERAM ATIVAS, ESTAVAM ACIMA DO PESO?

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OBJETIVO: verificar se há associação


entre o nível de atividade física
(IPAQ) com a prevalência de
sobrepeso/obesidade.

Aula 02 - Princípios da Avaliação física. Etapas e tipos de avaliação.

Prof. Raphael Perrier


@raphaelperrier Cref 5544 – G/PE perrierprof@gmail.com

OBJETIVOS

1. IDENTIFICAR OS NÍVEIS DA APTIDÃO FÍSICA

2. DIFERENCIAR UM TESTE, AVALIAÇÃO E MEDIDA

OBJETIVO: avaliar o nível de atividade 3. DIFERENCIAR UM TESTE VÁLIDO, OBJETIVO E REPRODUTIVO


física (IPAQ) e sua associação com a
aptidão física de pessoas com diabetes
tipo 2. 4. TESTAR A VALIDADE, OBJETIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE

SAÑUDO et al., Rev Bras Med Esporte – Vol.


19, No 6 – Nov/Dez, 2013

APTIDÃO FÍSICA E SEUS COMPONENTES

É a capacidade de desempenhar atividades profissionais, recreativas e da vida diária sem


fatigar em excesso.

OBJETIVO: classificar o risco de doenças, identificar contraindicações para testes de esforços e


avaliar pessoas quanto seu nível de aptidão física
RESISTÊNCIA CAPACIDADE MÚSCULO ANTROPOMETRIA E FLEXIBILIDADE RELAXAMENTO
CARIORRESPIRATÓRIA ESQUELÉTICA COMPOSIÇÃO CORPORAL

QUAIS TESTES, MEDIDAS, AVALIAÇÕES UTILIZAR?

Medida direta do Força máxima (kg) ou Pesagem hidrostática ou AM na EMG dos


VO2máx torque (Nm) absorciometria de raio X de articulação músculos
dupla energia (graus)

ADICIONE 30min DE ATIVIDADE FÍSICA MODERADA DIARIAMENTE MEDIDAS DE REFERÊNCIA


HEYWARD, 2004, 4ªed., 40-59

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OBJETIVOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES


- Avaliar o estado do indivíduo antes de iniciar um programa de treinamento;
- Auxiliar o indivíduo na escolha de uma atividade física, exercício físico, que além de motivá-lo
possa desenvolver suas aptidões;
- Iniciar uma prescrição de treinamento;
- Impedir que a atividade seja um fator de agressão à saúde;
- Acompanhar o processo de evolução do indivíduo;
- Selecionar elementos de alto nível para integrar equipes de competição;
- Desenvolver pesquisas em educação física;
- Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento – indicador de evolução,
regressão.
Dona Maria Pereira, 60 anos
Dc bíceps= 10mm, circ. abdominal= 110 cm, VO2máx= 20 ml/kg/min (cooper).
Medidas Testes Avaliação Qual tipo de treinamento Qual tipo de treinamento
seria indicado? não seria recomendado?

TIPOS DE AVALIAÇÕES
DIAGNÓSTICA
Kiss 1987 demonstra que é fundamental identificar e diferenciar:
MEDIDAS, TESTES E AVALIAÇÕES • Análise dos pontos (fracos e fortes) de um indivíduo/equipe em
relação a uma determinada característica.
• Conhecimento geral da situação (start)
MEDIDAS: Determina grandezas. Processo utilizado para coletar informações obtidas pelo • Observação, testagem, entrevista.
teste, atribuindo-se valores numéricos aos resultados. “as medidas necessitam ser precisas e
objetivas. FORMATIVA
Como podemos caracterizar o nível de atividade física do indivíduo?
• Informações de acontecimentos dos indivíduos durante o
TESTES: É um instrumento, procedimento ou técnica de medida utilizada para obter uma
processo de treinamento – dinamismo durante o processo;
informação. • Observação, testagem

AVALIAÇÕES: Determina a importância ou valor da informação coletada. É a interpretação


SOMATIVA
dos resultados obtidos pelas medidas clássicas ou contemporâneas, para identificarmos a
situação e o desenvolvimento de um determinado sistema. • Analisar o indivíduo no final do processo;
• É a soma das avaliações realizadas ao final de cada ciclo de
treinamento.
KISS, M. A. P. D. M. Avaliação em Educação Física: aspectos biológicos e educacionais. São Paulo: Manole,
1987

MEDIDAS, TESTES E AVALIAÇÕES PRINCÍPIOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES


MEDIDAS: Determina grandezas. Processo utilizado para coletar informações obtidas pelo teste,
atribuindo-se valores numéricos aos resultados. “as medidas necessitam ser precisas e objetivas
– abrange o aspecto quantitativo”.
Ex: estatura – 1,83 cm - Lembrar da relação teste – medida – avaliação
- Pessoas treinadas devem conduzir e supervisionar
TESTES: É um instrumento, procedimento ou técnica de medida utilizada para obter uma
- Não há teste que substitua o julgamento profissional
informação.
- Repetição do teste para observar o desempenho
Ex: 2400 metros
- Usar o reste mais próximo da realidade do indivíduo
AVALIAÇÕES: Determina a partir dos resultados a importância ou valor da informação coletada. É - Nenhum teste ou medida será perfeito(a)
a interpretação dos resultados obtidos pelas medidas clássicas ou contemporâneas, para - Usar os testes mais válidos, fidedignos e objetivos
identificarmos a situação e o desenvolvimento de um determinado sistema. “faz comparações
com parâmetros padrões/normativos – abrange o aspecto qualitativo”
Ex: VO2máx: 50 ml/kg/min – está acima do esperado para idade. Como saber disso?

KISS, M. A. P. D. M. Avaliação em Educação Física: aspectos biológicos e educacionais. São Paulo: Manole,
1987

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QUAL TESTE UTILIZAR? VALIDADE

OBJETIVO: verificar a validade da versão longa do IPAQ para


COMPOSIÇÃO CORPORAL FUNCIONALIDADE medida da atividade física em adultos, tendo a acelerometria
como método de referência.

POTÊNCIA AERÓBIA FORÇA/POTÊNCIA

POTÊNCIA ANAERÓBIA RESISTÊNCIA AER. ANAER.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DETERMINANTES?


VALIDADE OBJETIVIDADE REPRODUTIBILIDADE CONCLUSÃO: observou-se coeficiente de correlação positivo e significativa dos
FIDEDIGNIDADE PADRONIZAÇÃO minutos semanais de atividade física moderada (acelerometria e IPAQ).

VALIDADE
Refere-se ao grau para o qual o teste mede aquilo que se propõe a medir. Capacidade do instrumento/teste medir VALIDADE =PSE x 10
a variável em questão/corretamente com o mínimo de erro (geralmente se compara com o método referência R2=FC e PSE
“padrão ouro”)
Ex: teste de cooper determina o VO2máx Precisa comparar o resultado do teste de cooper com o obtido por
indireto analisador direto (a partir do coeficiente de correlação ‘’r’’).
FIDEDIGNIDADE, CONFIABILIDADE OU REPRODUTIBILIDADE Verificar a relação entre a PSE com a FC em três
diferentes condições de exercício:
Refere-se ao grau para o qual o teste mede aquilo que ele se propõe a medir consistentemente. Reprodução dos
dados do mesmo avaliador. Capacidade do teste em proporcionar medidas estáveis em várias tentativas.
12 homens (22,9 anos, com e sem familiarização)
Ex: O avaliador Perrier, mediu as DC de Rhennan no dia Ex: O avaliador Perrier, mediu as DC de Rhennan no dia
10/08 e verificou os valores de: 14/08 e verificou os valores de: - Dinâmico: esteira (4, 8, 12 km/h
12mm, 12mm DC bíceps, 32, 32 mm DC coxa, 24,24 mm 12mm, 12mm DC bíceps, 32, 32 mm DC coxa, 24,24 mm - Parcialmente dinâmico: rosca bíceps (2,5, 5, 10kg)
DC abdominal (duplicatas) DC abdominal (duplicatas) - Estático: rosca bíceps em isometria 90º (2,5, 5, 10 kg)
OBJETIVIDADE
Determina o grau de concordância dos resultados observados por pelo menos dois avaliadores (entre
avaliadores). Capacidade do teste medir objetivamente uma determinada variável, proporcionando resultados
semelhantes/consistentes, quando realizado por diferentes avaliadores.
Ex: o avaliador Perrier verificou que Rhennan possui O avaliador Saulo verificou que Rhennan possui 19,5%
20% de gordura de gordura R2=FC e PSE
PADRONIZAÇÃO

López-Miñarro, Rodriguez, Science & Sports (2010) 25, 238-244 Alta intensidade
VALIDADE p=0,05, r=0,41
XPSE= 14,2

XFCR= 71,1%

Analisar os valores de FC e PSE durante uma sessão


de spinning indoor e verificar o nível de correlação
entre as variáveis.
n= 59 pessoas (32,1 anos)

SANTANA, ARENA, OLIVEIRA, Fit Perf J, 6 (5), 2007

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VALIDADE VALIDADE

APLICAÇÃO PRÁTICA: O teste de cooper


Analisar o comportamento da FC e VO2máx de 20 voluntários demonstrou grande imprecisão na predição do
ERGOESPIROMETRIA
VO2máx, sugerindo não ser a melhor opção para
(11H,9M, 25,8 anos) durante uma sessão de exercício contínuo
atletas de futebol jovens.
(caminhada e corrida: 30min:13-15 PSE:BORG).

COOPER

KILPATRICK et al., Journal of Sports Sciences, 2009; 27(5): 509–516 Rev Bras Med Esporte, 5, 5, 1999

VALIDADE CONFIABILIDADE
%FCmáx: 85,7
%FCres: 77,4

%FCmáx: 75,6
%FCres: 61,9

QUAL EQUAÇÃO UTILIZAR


PARA DETERMINAR
INTENSIDADE?

KILPATRICK et al., Journal of Sports Sciences, 2009; 27(5): 509–516

VALIDADE CONFIABILIDADE

Para análise das medidas de dobras cutâneas é necessário um equipamento denominado como
compasso/plicômetro de dobras cutâneas. Há vários tipos e modelos (BARILLO, BURGUER, MACHADO,
2005), somente poucos deles apresentam aceitação no meio científico internacional, dentre eles
o Harpenden (Inglês) e o Lange (norte-americano), em função de sua precisão e alta confiabilidade nas
medidas (WHITEHEAD, 1990).

APLICAÇÃO PRÁTICA: a escolha do


teste/avaliação necessita levar em consideração
a especificidade da modalidade de treino.

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CONFIABILIDADE OBJETIVIDADE
Heymsfield et al.(24) obtiveram coeficientes de variação entre dois avaliadores de 7,1% para AMB e
Leger et al.,(1982) compararam medidores de plástico a outros mais sofisticados e, mais 1,0% para área total do braço.
comumente utilizados, e não observaram importante discrepância nas medidas:

CONFIABILIDADE

CONFIABILIDADE QUAL TESTE UTILIZAR?

COMPOSIÇÃO CORPORAL FUNCIONALIDADE

POTÊNCIA AERÓBIA FORÇA/POTÊNCIA

POTÊNCIA ANAERÓBIA RESISTÊNCIA AER. ANAER.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DETERMINANTES?


VALIDADE OBJETIVIDADE REPRODUTIBILIDADE
FIDEDIGNIDADE PADRONIZAÇÃO

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VALIDADE
RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
Refere-se ao grau para o qual o teste mede aquilo que se propõe a medir. Capacidade do instrumento/teste medir
a variável em questão/corretamente com o mínimo de erro (geralmente se compara com o método referência CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL= ponto de maior circunferência
“padrão ouro”) ABDOMINAL na região abdominal
Ex: teste de cooper determina o VO2máx Precisa comparar o resultado do teste de cooper com o obtido por
indireto analisador direto (a partir do coeficiente de correlação ‘’r’’). PETROSKI, E.L. Antropometria: técnicas e padronizações. Santa Maria: Pallotti, 2003.

FIDEDIGNIDADE, CONFIABILIDADE OU REPRODUTIBILIDADE


Refere-se ao grau para o qual o teste mede aquilo que ele se propõe a medir consistentemente. Reprodução dos
dados do mesmo avaliador. Capacidade do teste em proporcionar medidas estáveis em várias tentativas.
Ex: O avaliador Perrier, mediu as DC de Rhennan no dia Ex: O avaliador Perrier, mediu as DC de Rhennan no dia Método
10/08 e verificou os valores de: 14/08 e verificou os valores de: antropométrico que
12mm, 12mm DC bíceps, 32, 32 mm DC coxa, 24,24 mm 12mm, 12mm DC bíceps, 32, 32 mm DC coxa, 24,24 mm reflete de forma
DC abdominal (duplicatas) DC abdominal (duplicatas) indireta o conteúdo
OBJETIVIDADE de gordura visceral.
Determina o grau de concordância dos resultados observados por pelo menos dois avaliadores (entre
avaliadores). Capacidade do teste medir objetivamente uma determinada variável, proporcionando resultados
semelhantes/consistentes, quando realizado por diferentes avaliadores.
Ex: o avaliador Perrier verificou que Rhennan possui O avaliador Saulo verificou que Rhennan possui 19,5%
20% de gordura de gordura
PADRONIZAÇÃO

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (PRÁTICA 02) RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS


- Medir o grau de confiabilidade das medidas: massa corporal, estatura, imc e
CIRCUNFERÊNCIA CC= menor circunferência entre a crista ilíaca
circunferência abdominal e circunferência de cintura
AVALIADOR 1 AVALIADOR 1
CINTURA e a última costela flutuante
M1 M2 M3 M1 M2 M3
CALCULAR O DESVIO ENTRE MEDIDAS
- Comparar a objetividade das medidas: massa corporal, estatura, imc e circunferência
abdominal e circunferência de cintura
AVALIADOR 1 AVALIADOR 2
M1 M2 M3 M1 M2 M3
CALCULAR O DESVIO ENTRE AVALIADORES
RECOMENDAÇÕES DAS MEDIDAS:
ÍNDICE DE MASSA IMC= massa corporal
CORPORAL estatura2
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL= ponto de maior circunferência
ABDOMINAL na região abdominal
CIRCUNFERÊNCIA CC= menor circunferência entre a crista ilíaca
CINTURA e a última costela flutuante International Standards for Anthropometric Assessment – ISAK 2011

DIAGNÓSTICO DO SOBREPESO/OBESIDADE #SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Casa)


ÍNDICE DE MASSA IMC= massa corporal Prática 03 (sala de aula):
CORPORAL estatura2 - Diferenciar o que é uma medida, teste e avaliação
- Caracterizar um teste padrão ouro

Prática 04 (sala de aula e casa):


- Determinar quatro avaliações e verificar se a mesma é direta ou indireta. Em seguida,
IMC é o indicador verificar qual é a avaliação que apresenta melhor correlação com ela.
epidemiológico para o
diagnóstico do
sobrepeso e
obesidade.

PRÓXIMA AULA: testar a objetividade e


fidedignidade da medida antropométrica.

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AULA PRÁTICA: FIDEDIGNIDADE E OBJETIVIDADE DA MEDIDA ANTROPOMÉTRICA

Aula 04 e 05- Avaliação preliminar de saúde: Anamnese.

Prof. Raphael Perrier


@raphaelperrier Cref 5544 – G/PE perrierprof@gmail.com

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Casa)

Prática 03 (sala de aula):


- Diferenciar o que é uma medida, teste e avaliação
- Caracterizar um teste padrão ouro

Prática 04 (sala de aula e casa):


- Determinar quatro avaliações e verificar se a mesma é direta ou indireta. Em seguida,
verificar qual é a avaliação que apresenta melhor correlação com ela.

Prática 05 (sala de aula e casa):


- Relatório das medidas obtidas em sala de aula (responder as perguntas)
- Pesquisar sobre o ISAK (o que é, para que serve)
- Realizar a leitura do capítulo 2 do Livro do ACSM.
- Leitura do artigo: “Composição corporal da fita métrica à pesagem hidrostática: uma
análise de dois compartimentos”.
PRÓXIMA AULA: anamnese e avaliação de risco
cardiovascular

OBJETIVOS

1. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DE SAÚDE

2. QUAIS FATORES DEVEMOS TER MAIS ATENÇÃO AO AVALIAR O HISTÓRICO MÉDICO DO


INDIVÍDUO.

3. COMO É CLASSIFICADO O RISCO DE DOENÇAS DO INDIVÍDUO

4. TODAS PESSOAS DEVEM FAZER EXAME CLÍNICO ANTES DE INICIAR UMA PRÁTICA DE
EXERCÍCIO FÍSICO?

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VISÃO GERAL DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO


ASPECTOS INICIAIS DA AVALIAÇÃO FÍSICA

ÉTODOS
NECESSÁRIO
PODEMAVALIAR TODAS PESSOAS?
FAZER EXERCÍCIO FÍSICO?

SIM

NÃO

TODAS PESSOAS PRECISAM DE EXAME FÍSICO E DE LIBERAÇÃO MÉDICA PARA REALIZAÇÃO DE


EXERCÍCIO FÍSICO?
http://www.globoplay.globo.com/v/4316854/

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VOCÊS JÁ RECOMENDARAM A PRÁTICA DE E.F PARA:

MORTE SÚBITA: Nos Estados Unidos, a causa mais comum de MORTE CARDÍACA súbita
relacionada ao EXERCÍCIO e a mio cardiopatia hipertrófica.

O QUE VEM ACONTECENDO NOS LOCAIS DE PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO?

MAS EXERCÍCIO FÍSICO NÃO FAZ BEM A SAÚDE ?!

DEVEMOS PARAR DE RECOMENDAR A PRÁTICA DE EF?

DE QUEM É A CULPA?

Academia

Professor

Próprio
Estagiário
aluno

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AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SAÚDE


OBJETIVO: detectar a presença de doenças e avaliar a classificação inicial de risco de doença
do indivíduo.
Para isso, são analisados os resultados de testes clínicos e informações de questionários
validados, tais como:
COMPONENTE OBJETIVO
QUESTIONÁRIOS/FORMULAÇÃO DE AVALIAÇÃO

QUAIS INFORMAÇÕES
SERÁ PRECISAMOS
QUE TODOS ESTÃO HABILITADOSTER EM MÃOS?
A TREINAR? PAR-Q DETERMINA A PRONTIDÃO DO INDIVÍDUO PARA ATIVIIDADE FÍSICA
SINAIS E SINTOMAS DE DOENÇA E LIBERAÇÃO IDENTIFICAR INDIVÍDUOS QUE NECESSITAM SER ENCAMINHADOS PARA O
MÉDICA MÉDICO PARA LIBERAÇÃO A PARTIR DE UM TESTE DE ESFORÇO
ANÁLISE DE FATOR DE RISCO CORONARIANO AVALIAR O NÚMERO DE FATORES DE RISCO DE CARDIOPATIA CORONARIANA
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE DOENÇA CLASSIFICAR SE O INDIVÍDUO ESTÁ COM BAIXO, MODERADO O ALTO RISCO
HISTÓRICO MÉDICO ANALISAR O PASSADO, PRESENTE DO INDIVÍDUO E SEU HISTÓRICO FAMILIAR
DE SAÚDE.
ANÁLISE DO ESTILO DE VIDA INFORMAÇÕES DO HÁBITO DE SAÚDE
CONSENTIMENTO EXPLICAR O OBJETIVO, RISCO E BENEFÍCIOS DOS TESTES E OBTER O
CONSENTIMENTO.

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SAÚDE


QUAIS INFORMAÇÕES PRECISAMOS TER EM MÃOS?
OBJETIVO: detectar a presença de doenças e avaliar a classificação inicial de risco de doença
do indivíduo.
Para isso, são analisados os resultados de testes clínicos e informações de questionários
validados, tais como:
COMPONENTE OBJETIVO
TESTES CLÍNICOS
EXAME FÍSICO CLASSIFICAR O NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA GERAL DO INDIVÍDUO
PERFIL BIOQUÍMICO ANALISAR O PASSADO E PRESENTE DO SEU HISTÓRICO DE SAÚDE
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL IDENTIFICAR POSSÍVEIS RISCOS CARDIOVASCULARES EM REPOUSO
ECG 12 DERIVAÇÕES IDENTIFICAR POSSÍVEIS RISCOS CARDIOVASCULARES EM REPOUSO E
DURANTE O ESFORÇO
TESTE DE ESFORÇO PROGRESSIVO VERIFICAR O NÍVEL DE APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E RISCOS
ADICIONAIS À SAÚDE
TESTES ADICIONAIS COMPLETAR A AVALIAÇÃO PRELIMINAR

QUAIS INFORMAÇÕES PRECISAMOS TER EM MÃOS? FINALIDADES DA ANAMNESE/TRIAGEM

1- IDENTIFICAÇÃO E EXCLUSÃO DOS INDIVÍDUOS COM CONTRA-INDICAÇÕES MÉDICAS


PARA O EXERCÍCIO;
2- IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE CORREM MAIOR RISCO DE SEREM ACOMETIDOS
POR DOENÇAS EM VIRTUDE DA IDADE, SINTOMAS OU FATORES DE RISCO;
3- IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COM DOENÇAS CLÍNICAS QUE DEVERIAM PARTICIPAR DE
PROGRAMAS SOBRE A SUPERVISÃO MÉDICA

4- IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

5- EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO

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21/11/2018

TRIAGEM PRÉ PARTICIPAÇÃO/ATIVIDADE FÍSICA TRIAGEM PRÉ PARTICIPAÇÃO/ATIVIDADE FÍSICA

PROCESSO QUE REÚNE INFORMAÇÕES


RELACIONADAS À SAÚDE DO AVALIADO, ASSOCIADO
COM ALGUMAS AVALIAÇÕES MÉDICAS.

O ACSM recomenda um algoritmo dos níveis de triagem (para aumentar a segurança antes
de iniciar uma prática de atividade física).

TRIAGEM PRÉ PARTICIPAÇÃO/ATIVIDADE FÍSICA QUAIS INFORMAÇÕES PRECISAMOS TER EM MÃOS?

ANAMNESE: Tem a função de proporcionar subsídios na tomada de decisões para


o processo avaliativo e para futuras prescrições de programas de treinamento.
Além disso, serve como auxílio para conscientizar o avaliado acerca da
necessidade de mudanças de hábitos.

1- RISCO CORONARIANO (RISKO) By: Michigan Heart Association

2- QUESTIONÁRIO DE PRONTIDÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA (PARq)

3- QUESTIONÁRIO DE HISTÓRIA MÉDICA/HÁBITOS ALIMENTARES

4- EXAME MÉDICO

1- RISCO CORONARIANO (RISKO) By: Michigan Heart Association


TRIAGEM PRÉ PARTICIPAÇÃO/ATIVIDADE FÍSICA

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2- QUESTIONÁRIO DE PRONTIDÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA (PARq)


Idade 1 2 3 4 6 8
ESTRATIFICAÇÃO SIM NÃO
Gênero 1 2 3 4 6 7
Massa 0 1 2 3 4 7 Seu médico já disse que você possui algum problema cardíaco e recomendou
atividades físicas apenas sob supervisão médica?
Atividade 1 2 3 5 6 8
Fumo 0 1 2 4 6 10 Você sente dor no tórax quando realiza atividade física?
Pressão 1 2 3 4 6 8 No mês passado, você teve dor torácica quando não estava realizando atividade
Doença 1 2 3 4 6 7 física?
Colesterol 1 2 3 4 5 7 Você perdeu o equilíbrio por causa de tontura ou alguma vez perdeu
a consciência?
1 - Sem risco - de 6 a 11 Você tem algum problema ósseo ou articular que poderia agravar-se com a prática de
atividade física?
2 - Risco abaixo da média - de 12 a
17 Algum médico está prescrevendo medicamentos para sua pressão arterial ou para o
3 - Risco médio - de 18 a 24 coração?
Você conhece alguma outra razão que o impeça de realizar atividade física sem
4 - Risco moderado - de 25 a 31
supervisão médica?
5 - Risco alto - de 32 a 40
Outras complicações/Ortopédico: 1 e 5 Cardiovascular: 2, 3, 4, 6, 7
6 - Risco muito alto - 41 a 62

2- QUESTIONÁRIO DE PRONTIDÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA (PARq) 3- QUESTIONÁRIO DE HISTÓRIA MÉDICA/HÁBITOS DE SAÚDE
(HEALTH HISTORY QUESTIONARY)

Avalia os seguintes elementos:


Aplicaram um questionário em 443 homens, 687 a. História familiar;
mulheres (18-7 anos) sedentários, que
b. História de várias doenças;
trabalhavam em escritório.
c. História cirúrgica;
Tal questionário tinha função de identificar d. Comportamentos/hábitos de saúde pretéritos e atuais (História de tabagismo e de atividade
contraindicações à prática de exercício físico.
física);
e. Uso atual de várias drogas/medicações;
f. História específica de vários sinais e sintomas sugestivo de doença cardiovascular

4- EXAME MÉDICO

a.Realizado pelo médico qualificado;

b.Pode ser necessário ou desejável para ajudar a avaliar o estado de saúde, antes de qualquer
outra avaliação da aptidão física relacionada à saúde;

c. Também poderá ser realizado algumas avaliações laboratoriais de rotina

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5- EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO
O QUE SERIA NECESSÁRIO PARA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO COM SEGURANÇA?

Serve para identificar se o indivíduo possui riscos a saúde e se pode realizar uma atividade SINAIS E SINTOMAS
física sem a obrigatoriedade da liberação médica.
Objetiva identificar pessoas com:
Baixo risco cardiovascular
PRESENÇA DE DOENÇAS
Moderado risco cardiovascular
Alto risco cardiovascular.

FATORES DE RISCO
SERÁ QUE TODOS ESTÃO HABILITADOS A TREINAR?

1- SINAIS E SINTOMAS

MANIFESTAÇÕES FREQUENTES SEM OUTRA EXPLICAÇÃO DE SAÚDE


“INSTABILIDADE”
Dores/desconforto/queimação/aperto no tórax, pescoço, braço, maxilar
PERSONAGENS/CLIENTES Falta de ar (dispneia) em repouso ou esforço
Tonteira ou síncope (perda da consciência)
Fadiga não comum durante as atividades cotidianas

EXEMPLO DE ENCAMINHAR OU NÃO ENCAMINHAR PARA O EXERCÍCIO:

Vanthauze Marques HUMBERTO BARBOSA RONALDO FENÔMENO


PROFISSÃO: PROFISSÃO: PROFISSÃO: Início
Professor de Ed. Física; Professor de Ed. Física; Empresário
IDADE: IDADE: IDADE: SEU ALUNO APRESENTA
35 ANOS 32 ANOS 35 ANOS
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA: NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA: NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA: SINTOMAS E/OU SINAIS?
Vigorosamente ativo Moderadamente ativo Insuficientemente ativo
INFORMAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS: INFORMAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS: INFORMAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS: SIM
IMC: 30 kg/m2 SERÁ QUE TODOS ESTÃO
IMC: 25 kg/m 2
HABILITADOS A TREINAR?
IMC: 40 kg/m2
CC: 80 cm CC: 80 cm CC: 125 cm
HISTÓRICO DE SAÚDE: HISTÓRICO DE SAÚDE: HISTÓRICO DE SAÚDE: ATIVO FISICAMENTE?
Pré-hipertenso Nada consta Hipertenso (4 medicações)
Pré-diabético Diabético (2 medicações
HISTÓRICO FAMILIAR: HISTÓRICO FAMILIAR:
SIM NÃO
HISTÓRICO FAMILIAR:
Mãe diabética Pai e mãe hipertensos Pai e mãe hipertensos
Mãe diabética NÃO COMEÇAR A PRÁTICA
HISTÓRICO DE SINTOMAS: HISTÓRICO DE SINTOMAS: HISTÓRICO DE SINTOMAS: E ENCAMINHAR AO
Sente dores nas pernas quando realiza Nada consta Sente dores no peito e falta de ar MÉDICO
um trote. quando realiza uma caminhada
OUTRAS OBSERVAÇÕES: OUTRAS OBSERVAÇÕES: OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Alimentação inadequada. Alimentação inadequada. Alimentação inadequada e bebe muito INDIVÍDUOS SINTOMÁTICOS NÃO DEVEM FAZER EXERCÍCIO

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2- PRESENÇA DE DOENÇAS
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
DOENÇAS CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS CONDUTAS ATIVIDADE FÍSICA
DOENÇAS CARDÍACAS
PULMONARES Presença de sintomas e
DOENÇAS NÃO REALIZA
sinais;
Transplante; -Falência cardíaca; METABÓLICAS Avaliação médica ATIVIDADE FÍSICA
Asma, Bronquite, Doença ALTO Doenças
Arritmias; Marca-passo; TE é necessário sem a o laudo ou
Obesidade, Diabetes, pulmonar obstrutiva crônica, Cardiovascular,
Insuficiência, Sopro cardíaco; ECG.
Dislipidemia, etc... Câncer de pulmão, Pneumonia, pulmonar ou metabólica
AVC, Derrame, Falha no coração, Recomendado o teste
Edema pulmonar, etc... Visita médica é
etc... H ≥ 45 anos para atividades físicas
recomendada
Moderado M ≥ 45 anos moderadas e
Teste e prescrição
Outros com 2 ou mais FR necessário para
depende
OUTROS INDICADORES: intensas.
• Existência de eventos cardiovasculares H < 45 anos
Prescrição sem Não é necessário o
• Cirurgias prévias Baixo M < 45 anos
restrições ECG.
• Utilização de medicamento Com até 1 FR
• Doenças não diagnosticadas TE – Teste ergométrico; FR – Fatores de risco cardiovascular; ECG – Eletrocardiograma.
Adaptado: ACSM, 2007.

CURIOSIDADE 4
EXEMPLO DE ENCAMINHAR OU NÃO ENCAMINHAR PARA O EXERCÍCIO: Seu aluno possui alguma doença CV, pulmonar, metabólica?

SEU ALUNO TEM SINTOMAS? SIM NÃO


É
CARDIOPATA NÃO SIM POSSUI SINTOMAS

+ INATIVO NÃO NÃO


REALIZOU TESTE DE FISICAMENTE
ESFORÇO NOS > 45 anos < 45 anos
ÚLTIMOS 6 MESES?
> 45 anos < 45 anos
SIM NÃO + 2 fatores de Jovem até 1 fator
risco? de risco?
PODE REALIZAR
JÁ É ATIVO FISICAMENTE?
PRESCRIÇÃO P/ EXERCÍCIO Risco Moderado Risco Baixo

SIM NÃO Atividade Leve Atividade Vigorosa


Teste Submáximo Teste Máximo

CONTÍNUA O EXERCÍCIO NÃO PRESCREVE


Recomenda-se teste para
NÃO PRESCREVE E Obrigatório realizar o
atividades moderadas e
Não é necessário o teste
teste ergométrico ergométrico
PEDE TESTE DE ESFORÇO PEDE TESTE DE ESFORÇO obrigatório para intensas

3- FATORES DE RISCOS
NÃO MODIFICÁVEIS MODIFICÁVEIS
TABAGISMO
IDADE Risco
Homens > 45 anos FUMANTE ATIVO
Baixo
Mulheres > 45 anos ETILISMO
HEREDITARIEDAD
CONSUMO ELEVADO
E
ESTRESSE
Infarto do miocárdio, a ou morte súbita do pai ou
outro parente de primeiro grau antes dos 55 anos
ou antes de 65 anos da mãe INATIVIDADE
FÍSICA
RAÇA < 30min ATIVIDADE FÍSICA
3X/SEM
**NEGROS > BRANCOS OBESIDADE
IMC >30 kg/m2 Risco Alto
GÊNERO CC: >102cm H e >88cm M
RCQ> >0,95 H e > 0,86 M (V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial).
**MULHERES MAIOR RISCO PÓS
HAS e DM 2
MENOPAUSA
>140 >90 mmHg e >100 mg/dL

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TESTE ERGOMÉTRICO SINAIS E SINTOMAS

PRECORDIALGIA (DOR NA REGIÃO DO TRONCO/PEITORAL)


É UM TESTE ESFORÇO COM OBJETIVO DE AVALIAR AS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DISPNÉIA (FALTA DE AR)
AO EXERCÍCIO, POSSIBILITANDO: CLAUDICAÇÃO (DORES PERIFÉRICAS – MMII)
CANSAÇO FÍSICO (FORA DO NORMAL)
- AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA; PALIDEZ
- A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE LIMITAÇÕES; VERTIGEM E TONTURA
- NOS FORNECE PARÂMETROS PARA UMA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO SÍNCOPE
SEGURA, ADEQUADA E INDIVIDUALIZADA. DIFICULDADE EM MANTER O ESFORÇO

TESTE ERGOMÉTRICO ELETROCARDIOGRAMA DE REPOUSO

MANTER O PACIENTE NA POSIÇÃO PADRÃO (DECÚBITO)


OUTROS OBJETIVOS QUE O TESTE NOS FORNECE:
COLOCAR OS ELETRODOS (PADRÃO)
AGUARDAR UM TEMPO (5-10min)
- DETECTAR ISQUEMIA MIOCÁRDICA;
REGISTRAR
- ARRITMIAS CARDÍACAS;
- DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS PROPORCIONADOS PELO ESFORÇO; É um exame feito para avaliar a resposta fisiológica EM REPOUSO, NÃO fornece
- CAPACIDADE FUNCIONAL (VO2max) parâmetros seguros para prescrição
- DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTIVO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES;
- PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO;
- IDENTIFICAÇÃO DOS LIMITES PARA O EXERCÍCIO;
- AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS.

Não traduz alterações que são


feitas quando está em esforço.

O QUE MENSURAR DURANTE O TESTE ERGOMÉTRICO? ELETROCARDIOGRAMA (ECG) DE ESFORÇO

É um exame feito para avaliar a resposta fisiológica ao exercício, a condição


física, presença de limitações, fornecendo parâmetros seguros para prescrição,
onde serão avaliados:

FREQUÊNCIA CARDÍACA PRESSÃO ARTERIAL DURAÇÃO DO TESTE

RESPOSTA CLÍNICA

RESPOSTA CRONOTRÓPICA
RESPOSTA DA PRESSÃO
DURAÇÃO DO TESTE SANGUÍNEA
PRESENÇA DE ISQUEMIA

ELETROCARDIOGRAMA SINAIS E SINTOMAS


(RAMOS BOLIVAR, 2007).

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ELETROCARDIOGRAMA (ECG) DE ESFORÇO – O QUE OBSERVAR?

ELETROCARDIOGRAMA – ECG
LAUDO GERAL

Saber o que acontece na


presença de O2 e CO2. DURAÇÃO DO TESTE RESPOSTA CLÍNICA

RESPOSTA CRONOTRÓPICA
Resposta da atividade
Eletrocardiográfica.

ERGOESPIROMETRIA
(RAMOS BOLIVAR, 2007).
RESPOSTA DA PRESSÃO
PRESENÇA DE ISQUEMIA
SANGUÍNEA

LAUDO MÉDICO GERAL

NÓDO SINO ANTRIAL

FEIXE DE HIS (septo)


NÓDO ATRIO VENTRICULAR

FIBRAS DE PURKINJE

FIBRAS DE PURKINJE

DURAÇÃO DO TESTE

TEMPO IDEAL – ENTRE 8 E 12 MINUTOS

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DURAÇÃO DO TESTE RESPOSTA CRONOTRÓPICA (FREQUÊNCIA CARDÍACA)

O teste será válido/eficiente, quando a Teste eficiente se atingir 85% da FCmax


duração for de 8-10 minutos. Teste máximo se atingir 95% da FCmax

DURAÇÃO DO TESTE RESPOSTA CRONOTRÓPICA (FREQUÊNCIA CARDÍACA)

Eficiente:
> 85% FCmáx

Máximo:
> 95% FCmáx

Recuperação:
> 12 bpm

RESPOSTA CRONOTRÓPICA (FREQUÊNCIA CARDÍACA)

RESPOSTA CRONOTRÓPICA (FREQUÊNCIA CARDÍACA)

Frequência máxima?
Teste eficiente?
Teste máximo?
Recuperação?

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21/11/2018

RESPOSTA INOTRÓPICA (PRESSÃO ARTERIAL)(

Houve resposta hiper-


RESPOSTA INOTRÓPICA (PRESSÃO ARTERIAL) reativa?
Houve resposta
pressórica positiva ou
negativa?

RESPOSTA INOTRÓPICA (PRESSÃO ARTERIAL)( PRINCIPAIS ACOMETIMENTOS DURANTE O TESTE

RÍTMO CARDÍACO

ISQUEMIA

ANGINA
Resposta Hiper-reativa Resposta Hiper-reativa
PAS PAD
>220 mlHg >15mlHg

RESPOSTA INOTRÓPICA (PRESSÃO ARTERIAL)(

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O QUE VEM ACONTECENDO NOS LOCAIS DE PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO?


PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO

CASO 1:
MAS EXERCÍCIO FÍSICO NÃO FAZ BEM A SAÚDE ?!
• FC máx para idade? 195
• Atingiu qual percentual da FC máx? 112,8%
• O teste foi clinicamente eficiente? Sim
DEVEMOS PARAR DE RECOMENDAR A PRÁTICA DE EF? • O teste foi máximo para a clínica? Sim
• Para a prescrição o teste foi máximo? Sim
• Prescreva o exercício baseado nos dados. (124 à 172 bpm)

PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO

CASO 2:

• FC máx para idade? 153


• Atingiu qual percentual da FC máx? 80,4 %
• O teste foi clinicamente eficiente? Não
• O teste foi máximo para a clínica? Não
• Para a prescrição o teste foi máximo? Não
• Prescreva o exercício baseado nos dados. (108 à 131 bpm)

FCALVO= [(FCMÁX. - FCREPOUSO) X % intensidade] + FC REPOUSO

PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO

Idade FC Repouso FC Máx Teste Duração do Teste: Interrupção:


Cansaço CASO 3:
Caso 1 25 60 220 9:21
geral
Caso 2 67 78 123 10:40 Dor MMII • FC máx para idade? 175
Cansaço • Atingiu qual percentual da FC máx? 77,1%
Caso 3 45 70 135 12:45
geral • O teste foi clinicamente eficiente? Não
• O teste foi máximo para a clínica? Não
• FC máx para idade?
• Atingiu qual percentual da FC máx? • Para a prescrição o teste foi máximo? Não
• O teste foi clinicamente eficiente? • Prescreva o exercício baseado nos dados. Não prescreve!
• O teste foi máximo para a clínica?
• Para a prescrição o teste foi máximo?
• Prescreva o exercício baseado nos dados.

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BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO


PRESCRIÇÃO PELO TESTE ERGOMÉTRICO

Idade FC Repouso FC Máx Teste Duração do Teste: Interrupção:


Cansaço
Caso 1 25 60 220 9:21
geral
Caso 2 67 78 123 10:40 Dor MMII
Cansaço
Caso 3 45 70 135 12:45
geral

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Sala de aula)


CONSIDERAÇÕES FINAIS Prática 06 (sala de aula):
Um aluno quer realizar exercício físico. Você o submete à sua triagem:
O aluno apresenta as seguintes informações:
AGINDO DE FORMA PREVENTIVA, EVITAMOS DANOS SECUNDÁRIOS A SAÚDE Idade: 45 anos,
DO INDIVÍDUO
Histórico familiar: pai e mãe hipertensos, pai faleceu de ataque cardíaco aos 50 anos, mãe toma 3
ANAMNESE, EXAMES CLÍNICOS E ECG EM ESFORÇO SÃO FUNDAMENTAIS PARA medicações por dia.
SUJEITOS COM IDADE >45 ANOS
Medidas antropométricas: 90 kg, estatura 1,72cm; IMC: 30,42 kg/m2, % de gordura medido pelas pregas
QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE FATORES DE RISCO, MAIOR A CHANCE DE
DESENVOLVER COMPLICAÇÕES A SAÚDE cutâneas: 28%, Circ. Cintura: 108cm.
Medidas cardiovasculares: pressão arterial de repouso: 139/95, FC: 85 bpm
PESSOAS COM RISCO ELEVADO, AO REALIZAR DIFERENTES FORMAS DE
EXERCÍCIO FÍSICO, AUMENTAM AS CHANCES DE MORTE SÚBITA Hábitos gerais: não realiza atividade física, bebe 3x/semana, fuma 1x/semana, bate pelada de handebol e
fica com falta de ar durante e após as partidas, além disso, sente seu coração bater muito forte..
RESPONDER:
1) Resumo dos fatores de risco 2) Principais sinais ou sintomas sugestivos de doença
3) Estratificação dos riscos 4) Necessidade de exame médico e teste de esforço

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO #SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Sala de aula)
Prática 07 (sala de aula):
Interpretar um teste ergométrico

CUIDADO!!!
EXERCÍCIO FÍSICO

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21/11/2018

OBJETIVOS

1. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS MECANISMOS DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL.

2. RECONHECER E IDENTIFICAR AS FASES DA PRESSÃO ARTERIAL.

3. REALIZAR COLETA DE DADOS.

4. REGISTRAR DADOS COLETADOS.

CICLO CARDÍACO

SÍSTOLE
CONTRAÇÃO

Contração (para expulsar) dos


ventrículos e o sangue é ejetado do
coração, portanto as válvulas
Aula 06– Métodos de registro da pressão arterial. atrioventriculares estão fechadas e
as semilunares abertas.

Quando há dilatação. O Sangue


entra para os ventrículos
Prof. Raphael Perrier (enche).
@raphaelperrier Cref 5544 – G/PE perrierprof@gmail.com RELAXAMENTO
DIÁSTOLE

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21/11/2018

A PRESSÃO ARTERIAL PODE SER


PRESSÃO PRESSÃO ENTENDIDA COMO O PRODUTO DO
ARTERIAL ARTERIAL VOLUME DE SANGUE EJETADO PELO
VENTRÍCULO ESQUERDO, EM UM
MINUTO, E A RESISTÊNCIA QUE AS

PA ARTÉRIAS OFERECEM A SEU


PRÓPRIO ENCHIMENTO.

(Guyton, 2004)

VARIÁVEIS
CARDIOVASCULARES
RVP DC

VS FC

SNS SNP

PRESSÃO VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS


ARTERIAL FREQUÊNCIA
CARDÍACA
É a quantidade de vezes que o coração bate por minuto (bpm). Seu valor
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede dos depende da atividade elétrica proveniente do nódulo sinusal (regulação
vasos sanguíneos. Sua medida é feita na unidade de VOLUME SISTÓLICO intrínseca) e uma conexão entre o coração e o sistema nervoso autônomo
milímetros de mercúrio (mmHg). (regulação extrínseca)
DÉBITO CARDÍACO REGULAÇÃO INTRÍNSECA REGULAÇÃO EXTRÍNSECA
Pressão Arterial Sistólica (PAS) Pressão Arterial Diastólica (PAD)
RESISTÊNCIA Atividade elétrica do coração Sistema nervoso simpático (SNS)
Durante a sístole cardíaca atinge-se o valor O sangue armazenado na câmara elástica (vasos) é PERIFÉRICA (células autorítmicas) Sistema nervoso parassimpático (SNP)
máximo da pressão. Em repouso, sujeitos liberado, assegurando uma queda leva da pressão até seu
normotensos ,geram pressões que variam entre nível mínimo. Quando o coração realiza um relaxamento,
110 e 120mmHg, durante a contração ventricular a pressão mais baixa gerada pelo coração durante o
relaxamento ventricular, varia entre 70 a 80 mmHg.
esquerda.

VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
FREQUÊNCIA
CARDÍACA

Artéria Radial Carótida


Valores médios em repouso (equilíbrio simpático e vagal)

Destreinados: ~70-90bpm Treinados: ~40-60bpm

Temporal Frequêncimetro

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21/11/2018

Condição de treinamento VS repouso (ml) VS máximo (ml) 900 mL 1.000 mL


Quantidade de sangue ejetado a cada contração ventricular;
FREQUÊNCIA Destreinados 50-70
É considerado como a diferença ml o volume diastólico
entre 80-110final
ml e
CARDÍACA
Treinados o volume70-90
sistólico
ml final. 110-150 ml
600 mL
VOLUME SISTÓLICO Altamente treinados 90-110 ml 150-220 ml Other; 3% Skin; 2%
VOLUME DIASTÓLICO FINAL (PRÉ CARGA) VOLUME SISTÓLICO FINAL (PÓS CARGA) Heart; 4% 21.000 mL
Kidneys; 1% Brain; 4%
DÉBITO CARDÍACO Quantidade de sangue que está no Quantidade de sague que permanece do Liver; 2%
ventrículo antes da contração (~130mL) ventrículo esquerdo após a contração
RESISTÊNCIA (~60mL). 500 mL
PERIFÉRICA
Exercise
25,000 mL
Muscles; 84%

250 mL

VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
FREQUÊNCIA
CARDÍACA
É definido como sendo a quantidadee de sangue bombeado pelo
VOLUME SISTÓLICO ventrículo esquerdo para o sistema por um minuto.

DÉBITO CARDÍACO

RESISTÊNCIA DC
PERIFÉRICA

FC VS

300 mL
VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
FREQUÊNCIA
CARDÍACA
Heart; 4% 200 mL Resistência oferecida pelos vasos e sangue para manter o fluxo
Skin; 6%
VOLUME SISTÓLICO sanguíneo. Depende principalmente do calibre (elasticidade) do
Muscles; 20% 1.000 mL vaso e da viscosidade do sangue.
Brain; 14% DÉBITO CARDÍACO
700 mL
RESISTÊNCIA
Other; 7% Rest
PERIFÉRICA
5.000 mL
Liver; 27%

Kidneys; 22%

1.100 mL 1.350 mL

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21/11/2018

VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS E SEUS VALORES EM REPOUSO


COMO PODEMOS ANALISAR A PRESSÃO ARTERIAL?
FREQUÊNCIA RESISTÊNCIA
VOLUME SISTÓLICO DÉBITO CARDÍACO PRESSÃO ARTERIAL
CARDÍACA PERIFÉRICA

REGULAÇÃO Quais equipamentos


podemos utilizar?
MECANISMOS LOCAIS * MECANISMOS NEURAIS MECANISMOS HUMORAIS

*APENAS NOS VASOS SANGUÍNEOS NOR/ADR


α1 α2 β1 AGENTES VASOCONSTRICTORES

Ach AGENTES VASODILATADORES


VAGAL
EFERENTE PARASSIMPÁTICO
EFERENTE SIMPÁTICO

COMO PODEMOS ANALISAR A PRESSÃO ARTERIAL?

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL MÉTODO DIRETO: INTRA ARTERIAL

PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAR A PRESSÃO ARTERIAL COMO PODEMOS ANALISAR A PRESSÃO ARTERIAL?
MÉTODO INDIRETO: Analógico e Digitais

• Analógicos: Mecânico; Mercúrio. • Digitais: Oscilométrico

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21/11/2018

MÉTODO AUSCUTATÓRIO (MANUAL): ESFIGMOMANÔMETRO DE MERCÚRIO PRIMEIROS PROCEDIMENTOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL?

EXPLICAR O PROCEDIMENTO REPOUSO DE PELO


AO PACIENTE MENOS 3-5 MINUTOS

REMOVER ROUPAS NO
EVITAR BEXIGA CHEIA
BRAÇO QUE SERÁ
SONS DE KOROTKOFF COLOCADO O MANGUITO

NÃO FUMAR, NÃO


MANTER AS PERNAS INGERIR BEBIDAS OU
DESCRUZADAS, PÉS ALIMENTOS
APOIADOS NO CHÃO, CAFEINADOS, NÃO
DORSO ENCOSTADO NA REALIZAR EF HÁ PELO
CADEIRA E NÃO FALAR MENOS 60min
POSICIONAR O BRAÇO NA
ALTURA DO CORAÇÃO
(VII Diretrizes Brasileiras COM A MÃO NA POSIÇÃO
de Hipertensão Arterial). SUPINADA.

MÉTODO AUSCUTATÓRIO (MANUAL): ESFIGMOMANÔMETRO MECÂNICO ANERÓIDE PRIMEIROS PROCEDIMENTOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL?
Arq Bras Cardiol 2016; 107(3):1-83 QUAL BRAÇO REALIZAR A
MEDIDA?
ESQUERDO VS DIREITO?

SONS DE KOROTKOFF
REALIZAR A MEDIDA QUAL O TAMANHO IDEAL
BRAQUIAL PARA ESTIMAR O DO MANGUITO?
VALOR A SER INFLADO.

APÓS PRIMEIRA MEDIDA,


VII Diretrizes Brasileiras QUANTO TEMPO PARA MEDIR
de Hipertensão Arterial NOVAMENTE (1min)?

MÉTODO OSCILOMÉTRICO (DIGITAL) PRIMEIROS PROCEDIMENTOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL?

O método oscilométrico de medida da pressão arterial avalia a pressão durante a


deflação do manguito (Imbelloni et al., 2004).

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COMO PODEMOS DIAGNOSTICAR A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?

Uma única medida com valores


acima dos normais, é suficiente
para diagnosticar a hipertensão?

Será que minha pressão está alta?


Ai, será que estou doente?

O que é hipertensão do avental branco (HAB)?


• RELACIONA-SE À REPOSTA PRESSÓRICA DO PACIENTE À PRESENÇA DO MÉDICO,
GERALMENTE EM PACIENTE PRÉ-HIPERTENSO.
• CARACTERIZA-SE HAB A CONDIÇÃO CLÍNICA A QUAL A PRESSÃO ARTERIAL (SISTÓLICA E
DIASTÓLICA) SÃO MAIORES QUE 20 E 10 mmHg RESPECTIVAMENTE, EM RELAÇÃO AOS
NÍVEIS OBTIDOS PELA MEDIDA DA PRESSÃO NO CONSULTÓRIO COM AQUELES
REGISTRADOS PELA MAPA OU MRPA.
SIGNIFICA QUE VOCÊ É HIPERTENSO? GUEDIS et al., Rev Bras Hipertens vol.15(1):46-50, 2008;
GUS, Rev Bras Hipertens vol.15(4):206-208, 2008.

HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO

GUEDIS et al., Rev Bras Hipertens vol.15(1):46-50, 2008;

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21/11/2018

Avaliar se valores semelhantes de PA são obtidos em


idosos hipertensos submetidos ao exercício resistido, ao
usarem-se os métodos oscilométrico (Omron-HEM-431)
e auscultatório (esfigmomanômetro de mercúrio).

OBJETIVO:
VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS AUTOMÁTICOS QUE
APRESENTAM BOA VALIDADE PARA MENSURAR A
PRESSÃO ARTERIAL.

Blood Pressure Monitoring 2005, 10:103–107 Rev Bras Hipertens 10: 209-212, 2003

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Aula 07-09 Avaliação da composição corporal.

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (PRÁTICA 02)


- Medir o grau de confiabilidade das medidas de pressão arterial sistólica e diastólica
AVALIADOR 1 Braço direito AVALIADOR 1 braço esquerdo
M1 M2 M3 M1 M2 M3
CALCULAR O DESVIO ENTRE MEDIDAS

- Comparar a validade das medidas de pressão arterial sistólica e diastólica


EQUIPAMENTO 1 EQUIPAMENTO 2
M1 M2 M3 M1 M2 M3
CALCULAR O DESVIO ENTRE AVALIADORES
RECOMENDAÇÕES DAS MEDIDAS:
PRESSÃO ARTERIAL
XXXX
MANUAL
PRESSÃO ARTERIAL
PONTOS ANTROPOMÉTRICOS
XXXX
OSCILOMÉTRICO
PROF: RAPHAEL PERRIER

#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade para SALA)


Prática 07 (sala):
Simular um teste ergométrico e analisar os parâmetros de validade do teste e prescrição do exercício.

Simular um treino em circuito e verificar a pressão arterial imediatamente após.

PRÓXIMA AULA: prática de pressão arterial


COMO INICIAR UMA AVALIAÇÃO?

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21/11/2018

Pontos Antropométricos Anatômicos


São pontos de referências/padronizações para realização de medidas, servindo
como guias. Geralmente apontam a exata localização de um tecido mole para
realização de uma medida (dobra cutânea ou perímetro).

QUAIS LOCAIS DEVEMOS UTIILIZAR COMO REFERÊNCIA?

Pontos
Antropométricos
Anatômicos

HÁ REFERÊNCIAS ANATÔMICAS PARA UTILIZARMOS?

Pontos Antropométricos Anatômicos


ACROMIAL
Definição: ponto na parte superior da borda do
acrômio (lateralmente).

Posição do avaliado: braços relaxados.


Pontos
Antropométricos
Anatômicos

Qual a importância dos pontos antropométricos?

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Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


RADIAL DOBRA BICIPITAL
Definição: ponto na extremidade proximal e borda Definição: ponto mais anterior do bíceps
lateral da cabeça do rádio.
Posição do avaliado: braços relaxados.
Posição do avaliado: braços relaxados.

Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


MEIO ACROMIAL - RADIAL SUBESCAPULAR
Definição: ponto equidistante do ponto acromial e Definição: ponta abaixo do ângulo inferior da
radial. escápula.

Posição do avaliado: braços relaxados. Posição do avaliado: braços relaxados.

OBS: a partir dessa medida podemos localizar a OBS: apalpe o ângulo inferior da escápula com o
dobra cutânea do bíceps e tríceps. polegar esquerdo.

Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


. DOBRA TRICIPITAL DOBRA SUBESCAPULAR
Definição: ponto mais posterior do tríceps Definição: 2cm abaixo do ângulo inferior da
escápula.
Posição do avaliado: braços relaxados.
Posição do avaliado: braços relaxados.

OBS: apalpe o ângulo inferior da escápula com o


polegar esquerdo.

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21/11/2018

Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


MESO ESTERNAL TROCANTERION
Definição: ponto médio do corpo do esterno, ao Definição: ponto mais superior do grande
nível do centro da articulação da quarta costela com trocânter do fêmur
o esterno.
Posição do avaliado: braços cruzados sobre o
Posição do avaliado: braços relaxados. ombro.

Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


CRISTA ILÍACA
TIBIAL LATERAL
Definição: ponto lateral do tubérculo ilíaco (crista
Definição: ponto na borda superior lateral da tíbia
ilíaca).
Posição do avaliado: braços cruzados sobre o
Posição do avaliado: braços cruzados sobre o
ombro.
ombro.

Pontos Antropométricos Anatômicos Pontos Antropométricos Anatômicos


DOBRA ABDOMINAL PONTO MÉDIO TROCANTERION -TIBIAL LATERAL
Definição: ponto a 5cm a direita da cicatriz
umbilical Definição: ponto equidistante entre o ponto
Trocanterion e tibial lateral
Posição do avaliado: braços cruzados sobre o
ombro. Posição do avaliado: braços cruzados sobre o
ombro.

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Pontos Antropométricos Anatômicos


PONTO MÉDIO DA PANTURRILHA MEDIAL

Definição: ponto mais medial ao nível máximo de


circunferência “É a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo
humano. O tamanho e a forma corporais são determinados
Posição do avaliado: braços cruzados sobre o Composição
basicamente pela carga genética e formam a base sobre a qual são
ombro. corporal dispostos, em proporções variadas, os três maiores componentes
estruturais do corpo humano : osso, músculo e gordura”. (Malina,
1991)

Pontos Antropométricos Anatômicos A COMPOSIÇÃO CORPORAL REFERE-SE AO FRACIONAMENTO DO PESO CORPORAL EM


SEUS DIFERENTES COMPONENTES E PODE OFERECER, PORTANTO, VALIOSAS
Vértex – ponto mais superior da cabeça, no plano medial.
Cervical – ponto mais posterior do processo espinhoso da 7ª vértebra cervical (proeminente). INFORMAÇÕES QUANTO A INDICADORES.
Supra-esternal – ponto médio do bordo antero-superior do manúbrio do esterno.
Mesoesternal – ponto localizado no corpo do esterno na interseção do plano medial com o plano horizontal que
passa ao nível da 4ª articulação condro-esternal.
Xifoidal – ponto mais inferior do processo xifóide, localizado no plano medial.
Acromial – ponto mais lateral a nível do bordo mais lateral acromial.
Radial – ponto localizado a nível do bordo superior e lateral da cabeça do rádio, estando o braço ao longo do corpo.
Meso-umeral – ponto médio da distância entre os pontos acromial e radial.
Stylion – ponto mais distal do processo estilóide do rádio, estando o braço ao longo do corpo.
Dactilon - ponto mais distal do dedo médio da mão, estando o braço ao longo do corpo e os dedos estendidos. MÚSCULOS ÓSSOS
Íleocristal – ponto mais lateral da crista ilíaca.
Íleoespinhal – ponto da extremidade da espinha ilíaca antero-superior.
Trocanterion – ponto mais superior do grande trocanter do fêmur.
Tibial lateral – ponto no bordo superior lateral da tíbia.
Médio-femural – ponto médio da distância entre os pontos trocanterion e tibial lateral.
Sfirion tibial – ponto localizado na extremidade mais distal do maléolo tibial.
Pternion – ponto mais posterior do calcanhar, estando o indivíduo em pé.
Acrópode – ponto mais distal do maior artelho (MATIEGKA, 1921)
RESÍDUOS GORDURA

Pontos
Antropométricos
Anatômicos

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Por que precisamos avaliar a composição corporal? PESAGEM HIDROSTÁTICA

• Identificar fatores de risco associados à saúde;


• Promover o entendimento dos problemas da gordura corporal;
• Monitorar as mudanças na composição corporal;
• Avaliar o efeito de um programa de treinamento;
• Determinar o padrão de saúde;
• Identificar riscos à saúde;
• Determinar metas a serem alcançadas;
• Monitorar melhoras ou pioras sobre os componentes morfológicos;
• Prescrição do treinamento.

PESAGEM HIDROSTÁTICA
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

 Pesagem hidrostática
 DEXA
 Pletismografia
 Bioimpedância
 Dobras cutâneas
 Perímetros

(PHYSICAL ASSESSIMENTS AND EXERCISE - ADVANCED TECHNIQUES - 6TH, HEYWARD 2013)

PESAGEM HIDROSTÁTICA ABSORTOMETRIA RADIOLÓGICA DE DUPLA ENERGIA -


DEXA

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ABSORTOMETRIA RADIOLÓGICA DE DUPLA ENERGIA -


DEXA BIOIMPEDÂNCIA

PLESTIMOGRAFIA BIOIMPEDÂNCIA

PLESTIMOGRAFIA DOBRAS CUTÂNEAS

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MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

DIRETAS INDIRETAS DUPLAMENTE INDIRETAS

(PHYSICAL ASSESSIMENTS AND EXERCISE - ADVANCED TECHNIQUES - 6TH, HEYWARD 2013)

OS PROCEDIMENTOS DE DETERMINAÇÃO DIRETA SÃO AQUELES EM QUE O AVALIADOR


OBTÉM INFORMAÇÕES IN VITRO DOS DIFERENTES TECIDOS DO CORPO MEDIANTE
DISSECAÇÃO MACROSCÓPICA OU EXTRAÇÃO LIPÍDICA.

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MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

DIRETAS INDIRETAS DUPLAMENTE INDIRETAS

(PHYSICAL ASSESSIMENTS AND EXERCISE - ADVANCED TECHNIQUES - 6TH, HEYWARD 2013)

EXCREÇÃO DE CREATININA
HIDROMETRIA

NOS PROCEDIMENTOS INDIRETOS SÃO OBTIDAS INFORMAÇÕES QUANTO ÀS


VARIÁVEIS DE DOMÍNIO FÍSICO E QUÍMICO, E, POSTERIORMENTE, LANÇA-SE MÃO
DOS PRESSUPOSTOS BIOLÓGICOS E DESENVOLVEM-SE ESTIMATIVAS DOS
COMPONENTES DE GORDURA E DE MASSA MAGRA OU ISENTA DE GORDURA.

TÉCNICAS DE IMAGEM

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21/11/2018

DOBRAS CUTÂNEAS
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
DETERMINAÇÃO EXATA DO PONTO ANATÔMICO MINIMIZANDO AS DIFERENÇAS INTER E INTRA-AVALIADORES

1. SEPARAR O TECIDO ADIPOSO E SUBCUTÂNEO DO TECIDO MUSCULAR, ATRAVÉS


DOS DEDOS POLEGAR E INDICADOR;

DIRETAS INDIRETAS DUPLAMENTE INDIRETAS


2. AJUSTAR AS EXTREMIDADES DO EQUIPAMENTO A CERCA DE UM CENTÍMETRO DO
PONTO ANATÔMICO;

3. AGUARDAR DOIS SEGUNDOS PARA FAZER A LEITURA;

4. MEDIDAS SEMPRE NO HEMI CORPO DIREITO, UTILIZANDO A MEDIANA APÓS 2-3x.


(PHYSICAL ASSESSIMENTS AND EXERCISE - ADVANCED TECHNIQUES - 6TH, HEYWARD 2013)

Dobras Cutâneas

Observações
É importante a determinação exata do ponto anatômico, minimizando as diferenças
inter e intra-avaliadores:

• Separar o tecido adiposo e subcutâneo do tecido muscular, através dos dedos polegar e
indicador;
PRÁTICO, BAIXO CUSTO, ALTA CONFIABILIDADE
• Ajustar as extremidades do equipamento a cerca de um centímetro do ponto anatômico;
• Aguardar dois segundos para fazer a leitura;
• Realizar duas medidas, e se houver diferenças medir uma terceira;
• Medidas sempre no hemicorpo direito.

Dobras Cutâneas Dobras Cutâneas


Instrumentos: para medir as dobras cutâneas, é preciso a utilização de ferramentas específicas,
tais como: “compasso de dobras”, “espessímetro”, “adipômetro”, e “Plicômetro”.
Maneira indireta de mensuração da gordura sub cutânea, seu resultado permite quantificar a
gordura, e calcular a composição corporal (CC).
Modelos: LANGE (Cambridge Scientific Instruments, USA);
HAPENDEN (John Bull British Indicators, ENGLAND);
Propósito CESCORF (BRASIL);
SANNY,
Estimar a densidade e quantidade de gordura corporal:
-identificar riscos de saúde associados com o excesso ou falta de gordura corporal;
-controlas as mudanças na CC associadas ao efeito da nutrição ou do exercício;
-classificar índices de obesidade/sobrepeso;
-acompanhar o crescimento, desenvolvimento, maturação e idade relacionados com as
mudanças na composição corporal;

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“FALSO GORDO”, “FALSO MAGRO”, “EFEITO SAFONA”....... Dobra Cutânea - SUBESCAPULAR

Propósito
Correlaciona-se com o estado nutricional e, em
combinação com outras dobras, é uma importante
medida para estimativa da variável gordura total.
Referência Anatômica
Dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula.

Técnicas de mensuração:

AVALIADOR: atrás do sujeito a ser avaliado.

AVALIADO: em posição ortostática, com braços


estendidos e relaxados ao lado do corpo.

Procedimento
A dobra é marcada na linha de clivagem natural da
pele, logo abaixo do ângulo inferior da escápula, com o
QUEM JÁ AVALIOU SEU PERCENTUAL DE GORDURA?? compasso aplicado 1 cm abaixo dos dedos.

Dobra Cutânea - BÍCEPS


ERROS Propósito
Em combinação com outras dobras é um preditor útil de
gordura corporal total.
Realizar a medida no hemicorpo Referência Anatômica
esquerdo; Face anterior do braço no ponto médio entre o
processo acromial da escápula e o processo olecrano da
ulna.
Manter o avaliado deitado;
Técnicas de mensuração:
Mudar o compasso durante a
AVALIADOR: à frente do sujeito a ser avaliado.
avaliação;
AVALIADO: em posição ortostática, com braços
Realizar a medida com vestimenta; estendidos e relaxados ao lado do corpo.

Procedimento
Realizar a medida acima de 40 mm
A dobra é levantada sobre o ventre
(exceder a abertura máxima).
OBS: Certifique-se que o avaliado esteja na posição
correta.

Dobra Cutânea - TRÍCEPS Dobra Cutânea - PEITORAL

Propósito Propósito
É uma das medidas mais simples, por ser de fácil Em combinação com outras dobras é um preditor útil de
localização e apresentar forte relação com o percentual gordura corporal total.
de gordura corporal total. Referência Anatômica
Referência Anatômica Mulheres: primeiro terço da linha entre a axila anterior e
Face posterior do braço no ponto médio entre o o mamilo;
processo acromial da escápula e o processo olecrano da Homens: no ponto médio entre a linha axilar anterior e o
ulna. mamilo.
Técnicas de mensuração: Técnicas de mensuração:

AVALIADOR: atrás do sujeito a ser avaliado. AVALIADOR: atrás do sujeito a ser avaliado.

AVALIADO: em posição ortostática, com braços AVALIADO: em posição ortostática, com braços
estendidos e relaxados ao lado do corpo. estendidos e relaxados ao lado do corpo.

Procedimento A dobra é tomada entre a axila e o mamilo, tão alto


O ponto médio é marcado na região lateral do braço. A quanto possível, na dobra axilar anterior, com a
dobra é levantada 1 cm acima da linha marcada na medição tomada 1 cm abaixo dos dedos.
região posterior do braço.

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Dobra Cutânea – AXILAR MÉDIA Dobra Cutânea – COXA DISTAL


Propósito
Propósito
É importante na determinação do tecido adiposo da
É uma medida utilizada em equações para medir a
região do tronco.
densidade corporal a partir de calores antropométricos.
Referência Anatômica
Referência Anatômica
Ponto de inserção entre a linha axilar média e uma linha
Ponto situado na borda superior da rótula.
imaginária
transversal na altura da junção xifo-esternal.
Técnicas de mensuração:
Técnicas de mensuração:
AVALIADOR: lateralmente ao avaliado.
AVALIADOR: à frente do avaliado.
AVALIADO: em posição ortostática, com braço direito
levemente abduzido. AVALIADO: em pé, com o joelho direito semi-flexionado e o
peso corporal sobre a perna esquerda.
Procedimento Procedimento
Pinça-se a dobra levemente oblíqua ao eixo longitudinal, Mede-se a sobra verticalmente ao eixo longitudinal na parte
acompanhando anterior da coxa, sobre o músculo reto femural.
o sentido das costelas de acordo com a referência
anatômica.

Dobra Cutânea – SUPRA ILÍACA Dobra Cutânea – COXA MEDIAL

Propósito Propósito
Utilizada para determinar índice de gordura corporal. É uma medida utilizada em equações para medir a
Referência Anatômica densidade corporal a partir de calores antropométricos.
Linha axilar média, imediatamente superior à crista Referência Anatômica
ilíaca. Ponto médio entre a dobra inguinal e a borda superior
da patela.
Técnicas de mensuração:

AVALIADOR: lateralmente ao avaliado. Técnicas de mensuração:


AVALIADO: em posição ortostática, com braço direito AVALIADOR: à frente do avaliado.
levemente abduzido.
AVALIADO: em pé, com o joelho direito semi-flexionado
Procedimento e o peso corporal sobre a perna esquerda.
Pinça-se a dobra levemente obliquamente acima da
crista ilíaca, ao longo da clivagem da pele. Procedimento
Mede-se a sobra verticalmente ao eixo longitudinal na
parte anterior da coxa, sobre o músculo reto femural.

Dobra Cutânea - ABDOMINAL Dobra Cutânea – COXA PROXIMAL ponto situado na borda superior da rótula.

Propósito
É uma medida importante, pois apresenta relação com Propósito
as mudanças do peso corporal. É de fácil medidas, É uma medida utilizada em equações para medir a
porém em obesos há limitações. densidade corporal a partir de calores antropométricos.
Referência Anatômica Referência Anatômica
Três centímetros da borda direita da cicatriz umbilical Ponto situado na face anterior e proximal do fêmur.
paralelamente ao eixo longitudinal.

Técnicas de mensuração: Técnicas de mensuração:

AVALIADOR: à frente do avaliado. AVALIADOR: à frente do avaliado.

AVALIADO: em posição ortostática, com pés AVALIADO: em pé, com o joelho direito semi-flexionado
afastados, distribuindo o peso corporal. e o peso corporal sobre a perna esquerda.

Procedimento
Pinça-se a dobra verticalmente ao eixo longitudinal.

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DobrasDobra
Cutâneas
Cutânea – PERNA #SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Sala de aula)
Atividade 07 (casa / sala de aula):
Propósito
É uma medida importante, pois apresenta relação com
as mudanças do peso corporal. 1- Procurar equações estimativas para avaliar o percentual de gordura (pelo menos três equações);
Referência Anatômica 2- Pesquisar o significado e aplicação prática da densidade corporal.
Ponto interno de maior circunferência da perna.
3- Fazer um breve relatório do artigo abaixo:

Técnicas de mensuração:

AVALIADOR: à frente do avaliado.

AVALIADO: flexionar o quadril e o joelho em


aproximadamente 90º, com a planta do pé em contato
com o solo.

Procedimento
Pinça-se a dobra verticalmente ao eixo longitudinal.

TRICIPTAL SUPRAILÍACA = SUPRA ESPINAL SUBESCAPULAR

PEITORAL MASC. PEITORAL FEM. ABDOMINAL - HORIZONTAL


O que podemos fazer com os valores das dobras cutâneas?

BICIPTAL
Equações para predição da densidade corporal

A densidade corporal (DC) pode ser indiretamente estimada por meio de equações de
AXILAR MÉDIA regressão;
O somatório das espessuras de diferentes dobras cutâneas (DC) em milímetros. Ou pelas
medidas de perimetria (Cm) de diferentes segmentos, podem integrar estas equações;
A obtida (DC) é incluída em uma das equações da gordura corporal relativa ( %G );
PERNA COXA
Existem inúmeras equações para o cálculo da densidade;
Listamos algumas destas. Apresentamos as siglas ou abreviaturas e codificações das dobras
cutâneas.

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21/11/2018

Equações para predição da densidade corporal Principais equações para predição da DC


Guedes (1994)
I = IDADE ( Utilizar tabela idade centesimal, preferencialmente)
Homens:
PC = PESO CORPORAL EM Kg
EST= ESTATURA EM Cm
DC= 1,17136 - 0,06706 log (TR + SI+AB
PABR = PERIMETRO DO ANTE-BRAÇO, EM M OU Cm, CONFORME A EQUAÇÃO Mulheres:
PABD = PERIMETRO ABDOMINAL em M OU Cm, CONFORME A EQUAÇÃO
DC = 1,16650- 0,07063 log (CX + SI+ SB)
PBR = PERIMETRO DO BRAÇO ESTENDIDO, EM Cm OU M, CONFORME EQUAÇÃO
PCX = PERIMETRO DA COXA, EM Cm OU M.

Protocolos mais utilizados Principais equações para predição da DC

Faulkner (1968) – avalia o percentual de gordura Jackson e Pollock (homens)


3 dobras:
%G = [0,153 x (tríceps + subescapular + supra-ilíaca + abdominal) DC= 1,10938 – 0,0008267 (X2) + 0,0000016 (X2)2 – 0, 0002574 (X3)
+ 5,783]
7 dobras:
Exemplo: DC= 1,11200000 - 0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1)² - [0,0002882 (X3)

Dobras cutâneas Σ = 25 + 18 + 34 + 32 = 109 mm Legenda: DC= Densidade Corporal em g/ml


X1 = soma das 7 dobras (tórax, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e
% Gordura = (0,153 x (109) + 5,783) coxa)
Tríceps: 25mm % Gordura = 16,677 + 5,783 X2 = soma das 3 dobras (tórax, abdominal e coxa)
Subescapular: 18mm % Gordura = 22,46 X3 = idade em anos
Supra-ilíaca: 34mm
Abdominal: 32mm

Protocolos mais utilizados Principais equações para predição da DC


Siri (1961) – avalia o percentual de gordura a partir da densidade corporal (DC) Jackson e Pollock (mulheres)
encontrada em outras equações 3 dobras:
%G = [(4,95/Densidade Corporal) - 4,50] x 100 DC= 1,0994921 - 0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 (X3)

7 dobras:
Exemplo:
Densidade corporal encontrada no Pollock 3 DC= 1,0970 - 0,00046971 (X1) + 0,00000056 (X1)² - [0,00012828 (X3)
Protocolos que determinam a DC: dobras ....................DC= 0,98
% Gordura = ((4,95/0,98) – 4,50) x 100) Legenda: DC= Densidade Corporal em g/ml X1 = soma das 7 dobras (tórax, axilar média,
Pollock 3 dobras % Gordura = (5,05 – 4,50) x 100 tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e coxa)
Pollock 7 dobras % Gordura = 0,55 x 100 % Gordura = 55 X2 = soma das 3 dobras (tríceps, supra-ilíaca e coxa)
X3 = idade em anos
Guedes

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O que podemos fazer com os valores de % de gordura? Aula 10 – 11 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória.

https://www.youtube.com/watch?v=5BCrwb_f7FA

Massa corporal gorda (MCG)

MCG = (MCT x %G) / 100

Ex: MCT = 75 Kg, % Gordura = 25 %


MCG = (75 x 25) / 100)
MCG = (MCT x %G) / 100 MCG = 1875 / 100 CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
MCG = 18,75 Kg Prof. Raphael Perrier

@raphaelperrier perrierprof@gmail.com

Massa Corporal Magra (MCM)

MCM = MCT – MCG

MCM = 75 Kg – 18,75 Kg

% = (MCM x 100)/ MCT


% = (56,25 x 100)/ 75
% = 75

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21/11/2018

RELATIVO VS ABSOLUTO TAIS TERMOS REPRESENTAM A MESMA INFORMAÇÃO?

VO2máx VO2pico VO2máxprevisto VO2estimado

VO2máx: é o consumo máximo de oxigênio OBTIDO durante o


último minuto (platô) de um esforço primariamente aeróbio, que
envolve grande grupamentos musculares.

VO2máx= 6,8 l/min → 6800 ml VO2máx= 8 l/min → 8000 ml


Kg= 75, 32 anos Kg= 115, 50 anos
6800 = 90,66 ml/kg/min 8000 = 69,56 ml/kg/min
75 115
VO2MÁX= 90,66 ml/kg/min VO2MÁX= 69,56 ml/kg/min

OBJETIVOS TAIS TERMOS REPRESENTAM A MESMA INFORMAÇÃO?

VO2máx VO2pico VO2máxprevisto VO2estimado


1. O QUE É CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2máx)?

2. QUAL SUA IMPORTÂNCIA?


VO2pico: representa o maior valor de consumo de oxigênio
3. QUAIS SEUS DETERMINANTES? obtido nos momentos finais de um esforço máximo dentro de
um período.
4. COMO POSSO MENSURAR?

5. COMO POSSO APLICAR NA PRÁTICA OS RESULTADOS?

TAIS SIGLAS REPRESENTAM A MESMA INFORMAÇÃO? TAIS TERMOS REPRESENTAM A MESMA INFORMAÇÃO?

VO2máx VO2pico VO2máxprevisto VO2estimado


VO2máx VO2pico VO2máxprevisto VO2estimado
VO2máxprevisto: é o valor calculado a partir de informações
obtidas previamente (sem avaliação). A predição envolve o uso
de informações obtidas na triagem inicial, levando em
consideração:
VO2 pico
VO2 máximo a) Idade e/ou gênero e/ou dados antropométrico
b) Questionários
* podem apresentar erro de até 50% com o valor real

VO2 (ml.kg-1.min-1)
W / km/h

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21/11/2018

VO2máxprevisto – Classificação de atividade física (CAF) VO2máxprevisto – como calcular

Homem sedentário VO2MAX Predito= 57,8 – 0,445 x idade


Mulher sedentária VO2MAX Predito= 42,3 – 0,356 x idade
Homem ativo VO2MAX Predito= 69,7 – 0,612 x idade
Mulher ativa VO2MAX Predito= 42,9 – 0,312 x idade

EX: 3º passo

Gênero: Masculino Homem sedentário VO2MAX Predito= 57,8 – 0,445 x idade


1º passo Situação: Sedentário
Idade: 30 anos Homem sedentário VO2MAX Predito= 57,8 – 0,445 x 30 anos
Peso: 80 kg
FC Repouso: 90 BPM Homem sedentário VO2MAX Predito= 44,45 ml/min

VO2máxprevisto – Classificação da capacidade funcional percebida (HFP)

VO2máxprevisto – como calcular TAIS TERMOS REPRESENTAM A MESMA INFORMAÇÃO?

VO2máx VO2pico VO2máxprevisto VO2estimado

VO2estimado: é determinado por meio de equações de


desempenho, que levam em consideração determinantes
metabólicos para esforços (cargas-W, velocidades –km,
repetições) completadas. Na literatura temos diversas fórmulas
para equipamentos (cicloergômetro, esteira, banco), populações
e gêneros específicos. Tais testes podem ser submáximas ou
máximos

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#SAGA DA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (Atividade Sala de aula) HILL, LONG, 1924. Proceedings of The Royals Society, 97:155-176

Atividade 08 (sala de aula):

1- Como saber o nível de aptidão física aeróbia dos indivíduos do estudo?


2- Calculem o VO2 predito e na sequência o FAI.
3- Qual o melhor estímulo de treinamento para melhorar o VO2máx? TAXA MÁXIMA DE OXIGÊNIO QUE PODE SER CONSUMIDA PELO
CORPO DURANTE UM EXERCÍCIO.

PERRIER-MELO et al., 2016. Motricidade, 12, 2: 70-79

BRITO-GOMES et al., Motriz, Rio Claro, v.21 n.3, p.305-311

39.0 ± 5.9ml.kg.min-¹ to 47.8 ± 4.3ml

36.0 ± 5.2ml.kg.min-¹ to 39.7 ± 4.9ml

36.9 ± 4.5 ml.kg.min-¹, Post: 38.9 ± 3.7 ml

1. O QUE É CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2máx)?

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4
6
8

1. O QUE É CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2máx)?


É A QUANTIDADE MÁXIMA DE OXIGÊNIO MAIOR QUANTIDADE DE OXIGÊNIO QUE UM
QUE PODE SER CAPTADO, TRANSPORTADO SUJEITO CONSEQUE EXTRAIR DO AR AO
E CONSUMIDO DURANTE O EXERCÍCIO NÍVEL DOS ALVÉOLOS, TRANSPORTAR AOS
FÍSICO ENVOLVENDO GRANDES GRUPOS TECIDOS PELO SISTEMA CARDIOVASCULAR
MUSCULARES. EM UMA UNIDADE DE TEMPO.
Wilmore e Costil, 2005. Physiol. Of
VO2= D.C x dif a-v O2 Sports and Exercise: 5th edition

Valores expressos na forma:


Absoluta (l/min)
Relativa (ml/kg/min)

1. O QUE É CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX)?


BASSET, HOWLEY, 2000. Med. Sci. Sports Exerc., 32, 1, 70–84

Há um limite para o consumo de


oxigênio;

Seu valor apresenta diferenças entre


indivíduos;

Valores elevados apresentam


associação com sucesso em corridas
de média e longa distância;

O VO2máx limita-se pela capacidade


Os três sistemas devem trabalhar em conjunto do sistema cardiorrespiratório.

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2. QUAL SUA IMPORTÂNCIA?

J Am Coll Cardiol. 2014; 54(12): 1245-53. doi: 10.1016/j.jacc.2014.06.1184

3. QUAIS SEUS DETERMINANTES?

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3. QUAIS SEUS DETERMINANTES? 3. QUAIS SEUS DETERMINANTES?

LIMITAÇÃO CENTRAL:
Volume cardíaco
Débito cardíaco (VS e FC)
Concentração de hemoglobina
Capacidade de saturação da hemoglobina
VO2máx: determinante
para performance
esportiva. LIMITAÇÃO PERIFÉRICA:
dif. A-VO2
% de fibras I e Iia
Concentração de mioglobina
Número de mitocôndrias
Concentração de enzimas oxidativas
Capilarização

3. QUAIS SEUS DETERMINANTES?


HEREDITARIEDADE IDADE

Valores absolutos semelhantes para meninos


EFEITO GENÉTICO: 20-30% e meninos até ~12anos
50% para Fcmáx 14 anos VO2máx para meninos 25%> meninas
70% para capacidade física 16 anos é 50%
ADULTOS
Após 25 anos (queda de 1% ao ano)

GÊNERO SEXUAL COMPOSIÇÃO CORPORAL

15-20% de diferença entre os sexos por conta: 69% das diferenças nos valores do VO2máx podem ser
Diferença da composição corporal atribuídas a composição corporal
Diferença na concentração de hemoglobina

DENADAI, 1995. Rev. Bras. de Atividade Física e Saúde, 1,1:85-94

3. QUAIS SEUS DETERMINANTES?

TREINABILIDADE TIPO DE FIBRA MUSCULAR


DURANTE O EXERCÍCIO
Quanto maior o nível inicial de condicionamento
físico, menor será a melhora relativa determinada Fibras oxidativas
pelo programa de treinamento. Capacidade de carrear oxigênio
Sujeitos inativos saudáveis conseguem aumentar Quanto maior massa muscular envolvida durante
de 10-25% com o treinamento seguindo as a atividade, possibilitará valores mais altos de
diretrizes do ACSM. VO2.

ALTITUDE TEMPERATURA

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CONSUMO DE OXIGÊNIO (VO2) – MÉTODOS DIRETOS

Mensuração do condicionamento físico/


capacidade de esforço (VO2);
Mensuração da aptidão física;
Planejamento do treino;
Acompanhamento de desempenho;
Determinar a capacidade cardiovascular
em uma situação máxima.

Medida mais exata que dispomos para avaliar a


potência aeróbia de um sujeito.
Bosquet, Léger, Legros, 2002; Sports Med, 32 (11)

4. COMO POSSO MENSURAR?

MÉTODOS DIRETOS MÉTODOS INDIRETOS

ANÁLISE DE TROCA GASOSA VO2 ESTIMADO

EQUIPAMENTOS SOFISTICADOS

ANALISADOR DE GASES (02; CO2)

ALTO CUSTO

4. COMO POSSO MENSURAR?

NÃO NECESSITA DE
EQUIPAMENTOS SOFISTICADOS
OBJETIVO POTÊNCIA AERÓBIA
BOA CORRELAÇÃO COM TESTES
DIRETA INDIRETA DIRETOS
MEDIDA
(ANÁLISE DA TROCA GASOSA) (PREDIÇÃO)
BAIXO CUSTO
TIPO DE ESFORÇO MÁXIMO SUBMÁXIO
FORMA CAMPO LABORATÓRIO CAMPO LABORATÓRIO Testes de caminhada e corrida
são os mais comuns
IMPLEMENTO
Teste de 12min, o de corrida de
2,4km, teste de caminhada de 1,6km

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TESTE DE 12min TESTE DE Balke (15min)


Cooper KH. A means of assessing maximal oxygen intake. JAMA. 1968;203:201–204(J.)
OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio.
OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio. POPULAÇÃO: pessoas aparentemente saudáveis.
POPULAÇÃO: todas faixas etárias de indivíduos aparentemente saudáveis. RECOMENDAÇÕES: percorrer a maior distância possível durante o período
RECOMENDAÇÕES: verificar a máxima distância percorrida (em pistas do teste
padrões “400metros”).

VO2máx (ml.kg.min) = 33 + 0,17 (D - 1955) / 15


D = Distância em metros
12min

.
400m

TESTE DE Cooper TESTE DE 1,6 km de Rockport


OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio.
OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio. POPULAÇÃO: pessoas com menor nível de aptidão física.
POPULAÇÃO: todas faixas etárias de indivíduos aparentemente saudáveis. RECOMENDAÇÕES: caminhar o mais rápido possível a distância
RECOMENDAÇÕES: verificar a máxima distância percorrida (em pistas determinada e anotar o valor da FC do minuto final
padrões “400metros”).
Cooper KH. A means of assessing maximal oxygen intake. JAMA. 1968;203:201–204(J.)
VO2 máximo = D – 504,1
44,8

12min

400m

TESTE DE 2,400metros TESTE DO STEP – Protocolo Queens College


OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio.
OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio. POPULAÇÃO: universitários.
POPULAÇÃO: todas faixas etárias de indivíduos aparentemente saudáveis. RECOMENDAÇÕES: subir e descer no banco (41 cm) durante 3 minutos.
RECOMENDAÇÕES: percorrer a distância no menor tempo possível”). Para mulheres o metrônomo bate 88 toques/minuto, para homens 96.
Verificar a FC final.

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TESTE DE ASTRAND - cicloergômetro FLEXIBILIDADE


Qualidade física que pode ser caracterizada como a amplitude de movimento em determinada
OBJETIVO: determinar a consumo máximo de oxigênio. articulação, a mesma apresenta papel importante para obtenção de níveis satisfatórios de
POPULAÇÃO: universitários. saúde e aptidão física.
RECOMENDAÇÕES: pedalar a 50 rpm contra uma resistência constante por
6 min. A resistência deve resultar em uma FC ao final do teste de Pessoas com bons níveis de flexibilidade apresentam menos suscetibilidade a lesões quando
~150bpm. No 3ºmin se a FC for menor que 139 ou maior que 150 bpm, a submetidos a esforços intensos e geralmente apresentam menor incidência de problemas
carga deve ser ajustada. ósteo0mio-articulares.

FATORES LIMITANTES DA FLEXIBILIDADE

Ossos;
Músculos;
Tendões;
Ligamentos;
Pele.

1 Apresentação da disciplina, ementa, critérios de avaliação e contrato pedagógico.


2 Princípios da Avaliação física. Etapas e tipos de avaliação. FLEXIBILIDADE
3 Aula prática de medidas antropométricas relacionadas à risco cardiovascular (fidedignidade e objetividade da medida)
4 Avaliação preliminar de saúde: Anamnese.
5 Anamnese e teste ergométrico
Permite avaliar:
6 Estudo de caso: Aferição da pressão arterial. Aferição da pressão arterial.
7 Avaliação da composição corporal.
8 Prova N1 (Unidade 1). O nível da capacidade física;
9 Avaliação da Composição corporal.
10 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória. As disfunções musculares;
11 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória: Teste de Campo.
12 OSPE Adaptado: Aferição da Pressão Arterial. A predisposição a patologias do movimento;
13 Avaliação da neuromuscular (agilidade, força, potência, flexibilidade).
14 Avaliação Postural. Os avanços no treinamento ou na recuperação funcional.
15 Avaliação Funcional para idosos.
16 Revisão de conteúdo.
17
18
19
20 OSPE: Perímetros Corporais e Dobras Cutâneas.
21

AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA FLEXIBILIDADE


TIPOS DE TESTES PARA MENSURAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
Caracteriza-se pela realização de uma ou mais tarefas motoras, realizadas
no meio ambiente, simulando situações que possam solicitar
predominantemente determinada capacidade motora.
• ADIMENSIONAIS – Resultados em pontos.
Ex: Flexiteste (ARAÚJO, 1999)

• LINEARES – Resultados em cm ou polegadas.


Ex: Sentar e Alcançar (WELLS; DILLON, 1952)

• ANGULARES – Resultados em graus.


Ex: Flexímetro (LEIGHTON, 1955)

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Proposto por: Wells e Dillon (1952)


FLEXIBILIDADE FORÇA
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE (BANCO DE WELLS)
CAPACIDADE DE EXERCER TENSÃO MUSCULAR CONTRA RESISTÊNCIA,
OBJETIVO: verificar o nível de flexibilidade da região ENVOLVENDO FATORES MECÂNICOS E FISIOLÓGICOS QUE DETERMINAM A
isquiotibial. FORÇA EM ALGUM MOVIMENTO ARTICULAR (BARBANTI, 1979).

PROCEDIMENTO: QUANTIDADE MÁXIMA DE TENSÃO QUE UM MÚSCULO OU GRUPO PODE


Colocar as mãos do avaliado a 30 cm do joelho, uma GERAR EM UM PADRÃO ESPECÍFICO DE MOVIMENTO E EM DETERMINADA
sobre a outra, e deslizar sobre a caixa; Não elevar os VELOCIDADE (KNUTGEN e KRAEMER, 1987).
joelhos; Queixo no esterno;
Observa-se a maior das três medidas.
Resultado 1ª: cm CAPACIDADE DE EXERCER TENSÃO MUSCULAR CONTRA RESISTÊNCIA,
Resultado 2ª : cm SUPERANDO, SUSTENTANDO OU CEDENDO A MESMA (GUEDES, 1997).
Resultado 3ª : cm American College of Sports Medicine Position Stand on Progression Models in Resistance
INSTRUMENTO: BANCO DE WELLS OBS: Considerar a melhor tentativa. Training for Healthy Adults. Med. Sci. Sports Exerc. Vol. 34, No.2, 2002, pp. 364–380.

CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR MASCULINO


FORÇA MUSCULAR E SUAS MANIFESTAÇÕES
(ACSM, 2000)
FORÇA ABSOLUTA: capacidade de produção de força de um
determinado músculo;
IDADE MUITO MUITO
FRACO REGULAR ALTA
ANOS FRACO ALTA
FORÇA MÁXIMA: quantidade máxima de tensão que um músculo
20-29 < 23 23-29 30-33 34-38 > 38 pode gerar durante uma repetição em determinado exercício;

30-39 < 21 21-27 28-32 33-37 > 37


RESISTÊNCIA DE FORÇA: capacidade de sustentar/manter uma
40-49 < 16 16-23 24-28 29-34 > 34 carga de trabalho constante;

50-59 < 15 15-22 23-27 28-32 > 32


FORÇA EXPLOSIVA: habilidade de gerar largo trabalho (potência) em
>60 < 14 14-18 19-24 25-30 > 30
pequenos períodos de tempo.

CLASSIFICAÇÃO TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR FEMININO TESTES DE FORÇA MUSCULAR


(ACSM, 2000)

IDADE MUITO MUITO


FRACO REGULAR ALTA IMPULSÃO HORIZONTAL;
ANOS FRACO ALTA
IMPULSÃO VERTICAL;
20-29 < 26 26-32 33-36 37-40 > 40
TESTE DE ARREMESSO;
30-39 < 25 25-31 32-35 36-39 > 39
FLEXÃO DE BRAÇO;
40-49 < 24 24-29 30-33 34-37 > 37
DINAMOMETRIA;
50-59 < 23 23-29 30-32 33-37 > 37 RESISTÊNCIA ABDOMINAL.
>60 < 23 23-26 27-30 31-34 > 34

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IMPULSÃO HORIZONTAL
OBJETIVO: Medir indiretamente a força muscular dos membros inferiores, através do desempenho
motor em se impulsionar para frente.

MATERIAL: Fita adesiva e trena

PROCEDIMENTO:
O avaliado coloca-se atrás da linha de partida;
“Ponta dos pés”, coincidindo com a marca zero;
Realiza-se três saltos, prevalecendo a maior distância;
Na chegada mede até o calcanhar;
Considerar a melhor tentativa;
Invalidar o salto que for precedido de marcha, corrida, outro salto ou deslize após a queda;

IMPULSÃO VERTICAL
OBJETIVO: medir indiretamente a força de membros inferiores
através de desempenho em se impulsionar na vertical;
MATERIAL: fita métrica fixada na parede e pó de giz;

PROCEDIMENTOS:
Em pé com os calcanhares paralelos e com o corpo
lateralmente à parede e com um dos braços elevado
verticalmente para realizar a marca inicial;

Realizar 3 saltos, o mais alto possível, com auxílios


dos braços, computando-se o melhor dos 3
resultados alcançados; .

Efetuar uma marca com a ponta dos dedos Obs.: Não é permitido um saltito ou
deslocamento dos pés antes da realização do
salto.
INDICE DE EFICIÊNCIA: peso (Kg) x altura alcançada (cm) x 0,4563
Estatura (cm)

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TESTE DE FORÇA MMSS: ARREMESSO: BOLA MEDICINAL


FLEXÃO DE COTOVELOS
• OBJETIVO: medir indiretamente a força de explosão (potência) de membros OBJETIVO: medir indiretamente a força da musculatura dos
superiores e cintura escapular através do desempenho do arremesso da bola membros superiores, por meio da realização do maior número
medicinal; possível de flexões do cotovelo;

• MATERIAL: bola medicinal de 2 e 3 kg cadeira e corda; MATERIAL: colchonete;


•PROCEDIMENTOS:
O avaliado deve ficar sentado na cadeira segurando a bola PROCEDIMENTOS:
medicinal com as duas mãos contra o peito e logo abaixo do queixo, Colocar o avaliado em decúbito ventral, apoiado nas pontas dos
com os cotovelos o mais próximo do tronco; pés e nas mãos, que deverão estar posicionadas na linha dos
ombros, com os cotovelos em extensão;
A corda é coloca na altura do peito para fixar o tronco e evitar
O avaliado deverá realizar flexões e extensões dos cotovelos, até
movimentos indesejáveis durante o arremesso, que deve ser realizado
que o tórax toque no solo;
pelos braço e cintura escapular;
Obs.: Para as mulheres o teste é realizado com o apoio nos
O resultado é referente à distância em cm da melhor de três
joelhos e nas mãos.
tentativas.

TESTE DE 1RM

É o teste mais tradicional utilizado nas pesquisas com treinamento de força para
determinar carga de treino. Contudo, esse teste apresenta diversas limitações, tais
como:
* Quando a sessão possui vários exercícios (teríamos que fazer um teste para cada
exercício);
Ex:
Supino ---- --------1RM
Agachamento ---1 RM
* Demanda muito tempo (~20min);
* Inviável de ser feito para os alunos de uma academia de musculação;
* Os ajustes só podem ser feitos após um novo teste.

Brown e Weir, 2001, ASEP Procedures Recommendation I: Accurate


Assessment Of Muscular Strength And Power. JEPonline. 4(3):1-21

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TESTE DE 1RM TESTE DE 1RM


MMSS
- INICIALMENTE OS SUJEITOS DEVEM FAZER W.U 5-10 REPETIÇÕES, CARGA LEVE (40-60% DA
ESTIMATIVA DE 1RM). 1 min DE INTERVALO
- AQUECIMENTO DE 3-5 REPETIÇÕES, CARGA MODERADA (60-80% 1RM) 3-5 min DE
INTERVALO
- ESTIMAR UMA CARGA PRÓXIMA DA MÁXIMA (2-3 REPETIÇÕES - ADICIONA-SE 4-9 KG)
- REPETIR A SEQUÊNCIA
• A maior carga levantada
corretamente será
considerada a
correspondente a 1RM.

Brown e Weir, 2001, ASEP Procedures Recommendation I: Accurate


Assessment Of Muscular Strength And Power. JEPonline. 4(3):1-21

TESTE DE 1RM

↑ 2,4%

↑ 3,4%

↑ 5,4%

RITTI-DIAS et al., Rev Bras Med Esporte, 11, 1, 2005.

TESTE DE 1RM REPETIÇÕES MÁXIMAS


MMII
- INICIALMENTE OS SUJEITOS DEVEM FAZER W.U EM CICLOERGÔMETRO DURANTE 5 MINUTOS A partir das limitações do teste de % de RM, a prescrição no treinamento de força
EM VELOCIDADE DE 20KM/H, SEGUIDOS DE 2 X DE AQUECIMENTO ESPECÍFICO. passou a ser realizada levando em consideração as repetições máximas (RM),
1ªSÉRIE: 8 REP A 50% DE 1RM ESTIMADO (APÓS 3-5 MIN) sendo aprovada até pelo ACSM.
2ª SÉRIE: 3 REP A 70% DE 1RM ESTIMADO
Após aquecimento o teste de 1RM é iniciado: RM significa utilizar uma carga máxima para realizar uma zona de repetições.
Ex:
Participantes possuem até três tentativas para alcançar o 1RM (entre tentativas 3 minutos de Supino horizontal -----------------10-12 RMs (~50kg, ↑2-10%).
recuperação).
* A maior carga levantada
corretamente foi considerada
a carga correspondente a 1RM.

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FLEXÃO E EXTENSÃO DOS BRAÇOS EM SUSPENSÃO NA BARRA

• OBJETIVO: Medir indiretamente a força muscular dos membros superiores,


através do desempenho em ultrapassar a barra repetidas vezes.
• MATERIAL: colchonete; aparelho com uma barra fixa

•PROCEDIMENTOS:
O avaliado em decúbito dorsal com a barra a uma altura de 3
cm acima das pontas dos dedos ;
Eleva seu corpo até que a região da garganta toque a linha
de demarcação colocada a dois espaços da barra;
Apenas os calcanhares em contato com o solo, após o início
do teste;
Observar o maior número de repetições.

DINAMOMETRIA: TESTE DE PREENSÃO MANUAL

• OBJETIVO: medir a força de preensão manual;

• EQUIPAMENTO: grip dinamômetro;

• PROCEDIMENTOS:
 As mãos deverão permanecer ao longo do corpo com o braço em
extensão, ou entre 90 a 180 graus e com o punho em leve pronação;
 O tamanho da pegada deve ser ajustada, onde a falange média do
dedo médio esteja em ângulo de 90º;

Um método avalia a força nas duas mãos, iniciando pela dominante;
Outro método avalia a força da mão dominante;
São realizadas 2 ou 3 tentativas com o intervalo de 30”.

DINAMOMETRIA: TESTE DE PREENSÃO MANUAL DINAMOMETRIA


TESTE DE TRAÇÃO LOMBAR E MEMBROS INFERIORES

• CLASSIFICAÇÃO: • OBJETIVO: medir a força lombar e membros inferiores.


 Observar na tabela de acordo com a • EQUIPAMENTO: dinamômetro.
metodologia adotada;
•PROCEDIMENTOS:
 Tabela que avalia o melhor resultado de
O instrumento é preso em uma plataforma por uma corrente atada à uma
cada mão;
barra;
 Tabela que avalia o resultado da força O testado segura com as mãos para exercer a força;
máxima da mão dominante. O dinamômetro é ajustado de acordo com a estatura do avaliado;
No teste de tração lombar o avaliado deve estar com os joelhos estendidos e
pegada mista;
No teste de membros inferiores o avaliado deve estar com os joelhos
flexionados e pegada em pronação.

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DINAMOMETRIA
TESTE DE TRAÇÃO LOMBAR E MEMBROS INFERIORES CLASSIFICAÇÃO TESTE DE ADB MASCULINO
(POLLOCK ET AL, 1994)
• CLASSIFICAÇÃO:
IDADE
 Maior resultado das 2 ou 3 tentativas. EXCELENTE BOM MÉDIO REGULAR FRACO
ANOS

20-29 > 48 43-47 37-42 33-36 0-32

30-39 40-47 35-39 29-34 25-28 0-24

40-49 35-39 30-34 24-29 20-23 0-19

50-59 30-34 25-29 19-24 15-18 0-14

> 60 25-29 20-24 14-19 10-13 0-9

CLASSIFICAÇÃO TESTE DE ABD FEMININO


(POLLOCK ET AL, 1994)

IDADE
EXCELENTE BOM MÉDIO REGULAR FRACO
ANOS

20-29 > 44 39-43 33-38 29-32 0-28

30-39 36-43 31-35 25-30 21-24 0-20

40-49 31-35 26-30 19-25 16-18 1-15

50-59 26-30 21-25 15-20 11-14 0-10

> 60 21-25 16-20 10-15 6-9 0-5

É a capacidade de executar movimentos rápidos AGILIDADE


OBJETIVO: medir indiretamente a força da
RESISTÊNCIA ABDOMINAL
e ligeiros com mudança de direção
musculatura abdominal, por meio da realização do
OBJETIVO: Avaliação da agilidade
maior número possível de flexões abdominais em 1
MATERIAL: blocos, fita métrica,
min;
cronometro, giz
MATERIAL: cronômetro, colchonete; PROCEDIMENTOS: Shutlle-run: distância
horizontal de 9.14 cm, manter a distância
PROCEDIMENTOS: entre os blocos; Realizar no menor
Colocar o avaliado em decúbito dorsal e flexionar os tempo possível; Parte em direção aos
joelhos; dois blocos, transpondo a linha
Apoiar as mãos na região posterior do pescoço, sem demarcada com um dos pés;
imprimir força; Pega um bloco, coloca no chão sem
Manter os pés presos; lançar, volta e pega o outro, seguindo o
Elevar o tronco até a posição sentado (45º) e retornar procedimento; Realizar duas tentativas,
à posição inicial. considerar a melhor.

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É a capacidade de executar movimentos rápidos AGILIDADE


e ligeiros com mudança de direção
OBJETIVO: Avaliação da agilidade
MATERIAL: cronômetro, cones ou garrafas
PET.

PROCEDIMENTOS: ENVELHECIMENTO, FISIOLOGIA E


Deverá ser marcado com cones ou garrafas SAÚDE
PET um quadrado com 4m de lado.
Prof. Raphael Perrier / perrierprof@gmail.com
Ao sinal do avaliador o participante deverá
deslocar-se em velocidade máxima e tocar
com uma das mãos na garrafa situada no canto
diagonal da quadra. O Cronômetro será @raphaelperrier
acionado no momento que o avaliado tocar
pela primeira vez com o pé no interior do
quadrado. Serão realizadas duas tentativas,
sendo registrada a que obtiver menor tempo. perrierprof@gmail.com

VELOCIDADE –Pot. Anaer ENVELHECIMENTO


É a capacidade de mover o corpo ou parte dele com
rapidez.
RAST TEST
OBJETIVO: Avaliação da velocidade
MATERIAL: blocos, fita métrica, cronometro,
PROCEDIMENTOS: O RAST consistiu na realização de
seis corridas máximas de 35 m, intercaladas por um
período de recuperação passiva de 10 s. O registro
de tempo foi realizado a cada esforço (Timex,
modelo 85103).

Seis esforços máximos

Rev Bras Med Esporte – Vol. 19, No 2 – Mar/Abr 2013

1 Apresentação da disciplina, ementa, critérios de avaliação e contrato pedagógico.


2 Princípios da Avaliação física. Etapas e tipos de avaliação.
3
4
Aula prática de medidas antropométricas relacionadas à risco cardiovascular (fidedignidade e objetividade da medida)
Avaliação preliminar de saúde: Anamnese.
O que vem acontecendo no mundo?
5 Anamnese e teste ergométrico
6 Estudo de caso: Aferição da pressão arterial. Aferição da pressão arterial.
7 Avaliação da composição corporal.
8 Prova N1 (Unidade 1).
9 Avaliação da Composição corporal.
10 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória.
11 Avaliação da aptidão cardiorrespiratória: Teste de Campo.
12 OSPE Adaptado: Aferição da Pressão Arterial.
13 Avaliação da neuromuscular (agilidade, força, potência, flexibilidade).
14 Avaliação Postural.
15 Avaliação Funcional para idosos.
16 OSPE: Perímetros Corporais e Dobras Cutâneas.
17 PROVA Unididade II
18 PROVA II chamada e Final

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21/11/2018

ENVELHECIMENTO ENVELHECIMENTO → IDOSO

O envelhecimento é um fenômeno universal, inerente a todo o


indivíduo. No Brasil é classificado como idoso, aquela pessoa acima de 60 anos.
(OMS, 2012).

(ROSSI e SADER,2002; Tratado de Geriatria e Gerontologia, Guanabara: RJ) .

QUAIS MUDANÇAS ESTÃO ASSOCIADAS AO ENVELHECIMENTO?

William Shakespeare cit.


In ROSSI e SADER (2002)
referiu-se à velhice como
uma segunda infância:
"sem olhos, sem dentes,
sem nada".

(ROSSI e SADER,2002; Tratado de Geriatria e


Gerontologia, Guanabara: RJ) . NO MUNDO TEM MUITAS PESSOAS IDOSAS?

Para OMS: um processo sequencial, individual, cumulativo, irreversível,


universal, não patológico de deterioração de um organismo maduro,
próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o
torne menos capaz de fazer frente do meio ambiente e, portanto,
aumento sua possibilidade de morte.
(BRASIL,2006; Envelhecimento e saúde da pessoa idosa, Cad. Atenção Básica, n.19) .

66
21/11/2018

IDOSO → TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ENVELHECIMENTO E FUNÇÃO FISIOLÓGICA:

↑GRANDE NÚMERO DE
DOENÇAS DEGENERATIVAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS
↓GRANDE NÚMERO DE DOENÇAS
INFECTOCONTAGIOSAS

DUARTE e BARRETO, 2012, Epidemiol. Serv. Saúde, 21,4:529-532

ENVELHECIMENTO ASSOCIADO A INATIVIDADE FÍSICA:


HIPERTENSÃO ARTERIAL
DIABETES MELLITUS
SISTÊMICA
OBESIDADE
TROMBOSE
SÍNDROME METABÓLICA
ARTEROSCLEROSE
DISLIPIDEMIA
ARTERIOSCLEROSE

QUAIS AS PRINCIPAIS COMORBIDADES


ENVELHECIMENTOENCONTRADAS NOS IDOSOS
BRASILEIROS?
+
INATIVIDADE
FÍSICA

OSTEOPOROSE
DOENÇAS SARCOPENIA
ATROFIA

Clark, Manini, 2010; Clark, Manani, 2012. OU SEJA...

CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS • Senescência = Envelhecimento Normal


CRÔNICAS E O IMPACTO SOBRE A Somatório de alterações orgânicas,
FUNCIONALIDADE funcionais e psicológicas do
envelhecimento NORMAL.
Comprometimento do desempenho
das atividades de vida diária.
↓ (Ciosak et al., 2009, Rev Esc Enferm, 45,2:1763-8).
As quais causam para maior perda da ↓ Capacidade funcional
autonomia e consequente quadro de Senilidade= Envelhecimento Patológico
velhice. Caracterizada por dificuldades que
acometem os indivíduos idosos. Doenças
são as causadoras da perda de reservas
orgânicas, consequentemente aceleram
o envelhecimento.
HANS DEGENS, J Sport Medic Doping Studie, 2012:1-10

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A PARTIR DE QUE IDADE HÁ UM DECRESCIMO SIGNIFICATIVO NA MASSA MAGRA?


ENVELHECIMENTO ESTÁ ASSOCIADO COM ALTERAÇÕES:
SERÁ QUE EXISTE CONVERSÃO DE FIBRAS COM O ENVELHECIMENTO?
Envelhecimento e ↓ SECREÇÃO DE
SISTEMA MUSCULAR (LEXELL et al., 1983; NILWIK et al., 2013)
comorbidades HORMÔNIOS ↓RECRUTAMENTO DE U.M( po II)
ESQUELÉTICO
↓ DC 25 – 50 anos 50 – 80 anos
SISTEMA (↓ 10% das fibras do po II) (↓ 40% das fibras do po II)
↓ NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
OSTEOARTICULAR DEFICIÊNCIAS
↓ VO2máx
COMPOSIÇÃO ↓ SÍNTESE PROTÉICA
CORPORAL

independência
Perda da
SISTEMA ↓ ↓ DA MASSA MUSCULAR ↓ FORÇA
↓ ATIVIDADE
CARDIORRESPIRATÓRIO MITOCÔNDRIAS FRAGILIDADE (↓ fibras do po II e
FÍSICA
↑ no % de fibras do po I)
SISTEMA
ENDÓCRINO ↓ MASSA
MUSCULAR
SISTEMA ‘’após os 40 anos há uma perda aproximada de
SARCOPÊNIA
URINÁRIO ↓ FORÇA 1-2% de massa muscular por ano’’
COGNIÇÃO
MUSCULAR ~12-14% por década SARCOPENIA
Nair, J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 1995;50:107-12. Roth, Ferrell, Hurley J Nutr Health Aging. 2000;4(3):143-55

APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE

COMO AVALIAR A APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE DO IDOSO?

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Teste que avalia a habilidade do


idoso para levantar-se do chão o
mais rápido possível.

LEVANTAR-SE DA POSIÇÃO DECÚTIVO VENTRAL (LPDV)

Teste que avalia a capacidade


Teste que avalia a velocidade que o
do idoso na sua agilidade e
idoso percorre a distância de 10
equilíbrio, em situações de
metros.
vida.
Deverá demarcar dois cones na diagonal, à
uma distância de quatro metros para trás e
três metros para os lados direito e
esquerdo da mesma. O idoso inicia o teste
sentado com os pés levantados e ao sinal
de já percorre o da direita e volta a cadeira,
em seguida, percorre o da esquerda.
CAMINHAR 10metros (C10m) Repete o percurso duas vezes LEVANTAR-SE DA CADEIRA E LOCOMOVER-SE PELA CASA (LCLC)

Teste avalia a capacidade funcional


da extremidade inferior. Durante o
teste o idoso deverá levantar-se e
sentar-se (50cm) o mais rápido
possível cinco vezes consecutivas.

LEVANTAR-SE DA POSIÇÃO SENTADA (LPS)

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Flexão de antebraço em 30 segundos

Objetivo: avaliar força e resistência do membro


superior.
Instrumentos: cronômetro, relógio de pulso, ou
qualquer outro que tenha ponteiro de
segundos; cadeira com encosto e sem braço, e
Halteres de 2kg mulheres e 4 kg para homens.
Posição do avaliado: o aluno senta em uma
cadeira com as costas retas, os pés no chão e o
lado dominante do corpo próximo a borda da
cadeira, perpendicular ao chão;
Pontuação: registra-se o número total de
flexões (durante 30 segundos).

Sentar e alcançar Objetivo: avaliar a flexibilidade dos membros


inferiores
Instrumentos: cadeira com encosto e sem braço
a uma altura, aproximadamente, de 43 cm, até o
assento e uma régua de 50 cm.
Posição do avaliado: com a cadeira encostada

BATERIA DE TESTES DE APTIDÃO na parede, o avaliado senta-se o mais próximo


possível da borda anterior da mesma. Manter

FUNCIONAL DE IDOSOS uma perna flexionada e o pé no chão, os joelhos


paralelos, voltados para frente, estende a outra

SENIOR FITNESS TEST (SFT) perna (a preferida) à frente do quadril, com o


calcanhar no chão e dorsiflexão planta a
aproximadamente 90°.
Pontuação: registram-se as distâncias
alcançadas com a ponta dos dedos médios nas
duas execuções. Sinal positivo quando for
ultrapassada a ponta do pé, negativo quando
faltar para atingi-la e zero se for alcançada.
Considera a maior distância alcançada.

Levantar e sentar na cadeira em 30 segundos Alcançar as costas


Objetivo: avaliar a flexibilidade dos
membros superiores (ombro).
Instrumentos: régua de 50 cm.
Objetivo: avaliar força e resistência dos Posição do avaliado: em pé próximo ao
membros inferiores. avaliador.
Instrumentos: cronômetro, cadeira com Pontuação: a medida entre as pontas
encosto e sem braço. dos dedos deverá ser registrada com
Posição do avaliado: sentado na cadeira com sinal negativo caso essas não se toquem.
as costas encostadas no encosto e pés Caso as pontas apenas se toquem
apoiados no chão. registra-se zero, e se um dedo médio se
Pontuação: registra-se o número de vezes que sobrepuser ao outro, registra-se a
o avaliando levantou-se (durante 30 segundos). distância entre as suas pontas com um
sinal positivo.

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Ir e Vir 2,44 m

Objetivo: avaliar a velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico


Instrumentos: cronômetro, fita métrica, cone (ou outro marcador) e cadeira com encosto e
altura de aproximadamente 43 cm, até o assento
Posição do avaliado: o avaliado começa em uma posição sentada na cadeira com uma postura
ereta, mãos nas coxas e os pés no chão, com um pé levemente na frente do outro
Pontuação: registra-se o tempo em segundos e centésimo nas duas tomadas

Marcha de 6 minutos

Objetivo: avaliar a resistência aeróbia


Instrumentos: cronômetro, trena de 50 metros, 4 cones (ou outro marcador), fita adesiva
e 4 cadeiras com encosto.
Posição do avaliado: o avaliado deve contornar os cones na maior velocidade possível
Pontuação: registra-se a maior distância percorrida durante os 6 minutos.

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