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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI

Pró – Reitoria de Ensino e Pesquisa e Pós Graduação- Programa de


Mestrado Profissional Gestão Estratégica de Organizações

Análise Estrutural da Indústria


Organização Industrial: Modelo SCP - Análise de
Posicionamento (Michael Porter)
Disciplina: Gestão Estratégica de
Empresas
Mestrandos: Rafael Heinze
Roberta Brum de Matos
Professor: Dr. Daniel Baggio
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA

OBJETIVOS:

- Identificar as características do setor;


- Avaliar a atratividade ou lucro potencial do setor;
- Verificar a rentabilidade da indústria;
- Compreender os fatores determinantes estruturais da intensidade
da concorrência. Fatores que ficaram conhecidos como as Cinco
Forças Competitivas de Porter.
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA

“A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar


uma empresa ao seu ambiente. [...] o aspecto principal do ambiente de
uma empresa é a indústria ou as indústrias que ela compete. A
estrutura industrial tem uma forte influência na determinação das
regras competitivas do jogo, como das estratégias potencialmente
disponíveis para a empresa. Forças externas à indústria são
significativas principalmente em sentido relativo; uma vez que as forças
externas em geral afetam todas as empresas na indústria, o ponto
básico encontra-se nas diferentes habilidades das empresas em lidar
com elas (PORTER, 2005, p. 23)”.
DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
ENTRANTES POTENCIAI: AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES

BARREIRAS DE ENTRADA

- Economia de Escala,
- Diferenciação do produto;
- Necessidade de capital;
- Custos de mudança;
- Acesso aos canais de distribuição;
- Política governamental;
- Desvantagens de custos independentes da escala.
ENTRANTES EM POTENCIAL

RETALIAÇÃO PREVISTA

- Passado de rigorosas retaliações (histórico de retaliações);


- Empresas com recursos substanciais para a disputa;
- Crescimento lento da indústria;
- Organizações com alto grau de comprometimento
PODER DE NEGOCIAÇÃO/BARGANHA DOS COMPRADORES

- Consiste em sua força na hora de negociar ou exercer seu poder de


compra com relação aos produtos ou serviços;

- É um dos maiores determinantes de quem vai se apropriar do valor


criado na indústria;

- Permite que os consumidores diminuam as margens da indústria,


pressionando os competidores a reduzirem preços ou aumentarem o
nível de serviço oferecido, sem custos adicionais para os
consumidores.
-

+
PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES

- A força “poder de barganha do fornecedor” está relacionada à


capacidade de os fornecedores negociarem e exercerem seu poder
sobre os compradores, ameaçando elevar preços ou reduzir a
qualidade de seus serviços.

- Fornecedores poderosos podem reter a maior parte da


rentabilidade de uma indústria se os compradores forem incapazes
de repassar aumentos de preços para os consumidores finais.

+
AMEAÇAS DE SUBSTITUTOS

- A existência de substitutos capazes de desempenhar as mesmas funções


que os produtos e serviços de um mercado é uma condição básica que
limita o montante de valor que uma indústria pode criar.

- A análise da ameaça de substituição de produtos pelo lado da demanda


deve focar nas funções desempenhadas pelos clientes, não apenas a
similaridade física dos produtos.

- A possibilidade de substituição dos produtos dos fornecedores afeta a


propensão dos fornecedores a prestarem os serviços requeridos.

- A possibilidade de substituição pelo lado da demanda afeta a propensão


dos compradores a pagarem preços mais altos pelos produtos requeridos.

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