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REVISTA MAÇÔNICA
ACÁCIA 22
Queridos e amados IIr (Publicação sobre a
22ª Região Maçônica da GLESP)
Quero começar esse editorial
agradecendo primeiramente ao
GADU, por nos ter Publicação Mensal
abençoado com uma eleição ANO 1 – Nº 05 – MAIO 2019
tranquila, onde se foi possível viver
em harmonia, respeitando os Administração
Joaquim Domingues Filho
direitos individuais de cada um.
(L547)
Agradecer aos Delegados Distritais
que, mais uma vez, provaram Conselho
estarem comprometidos com a causa de nossa região, de Cláudio Sérgio Foltran (L184)
nossa instituição e com a maçonaria universal, pois seus Paulo da Costa Caseiro (L512)
desempenho, foram perfeitos. E mais uma vez tivemos um
Paulo Fernando de Souza (L547)
pleito cheio de paz e harmonia.
Alberto Zacarias (L 300)
Francisco Assis Javarini (L595)
Agradecer aos IIr que fizeram a sua escolha e exerceram o Alessandro Zahotei (L605)
seu direito e dever de votar mediante sua crença. Sabemos
que a unanimidade não é o melhor caminho e vejo que os
IIr provaram isso e fizeram a sua escolha, que recaiu sobre Editor, Jornalista Responsável e
a chapa 01, elegendo o Ir João José Xavier para nos iniciativa.
conduzir neste pleito, por três anos vindouros. Wagner Tomás Barba (L376)
MTB 67.820/SP
Em tempo real e concomitante, também realizamos as
eleições de nossas vinte e duas Lojas, onde fizemos a escolha
de um MM que irá conduzir a Loja que frequentamos
por um ano. Sei o quanto são difíceis essas escolhas, pois
como o próprio nome diz: escolha. Escolher não é o ATENÇÃO:
suficiente pois temos que continuar a dar o nosso quinhão de Os Artigos assinados são de
contribuição, exercendo e praticando a nossa resiliência. responsabilidade de seu autor e
não refletem, necessariamente, o
Confiante de que fizemos a melhor escolha, concito a nos pensamento do Editor,
juntar em prol de uma região ainda mais forte e que, de Administração ou conselho.
alguma forma, por mais indelével que seja, contribuirmos
para uma ordem mais justa e mais fraterna, e que nossas
ações possam refletir fora de nossa instituição. REVISTA GRATUITA
E-Mail:
Joaquim Domingues Filho revista.acacia22@gmail.com
22ª Região Maçônica
Delegado Regional
GLESP
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Editorial 02
A letra “G” Maçônica e a
Kabbalah (Capa) 04
Ir Omar Télles (L 329)
Controle da Mente 12
Ir Vinicius Figueiredo de Jesus (L 865)
Marca 15
Ir João Guilherme Milani Gobo (L 575)
Mural de Negócios 21
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A LETRA “G” MAÇÔNICA
E A KABBALAH
Ir Omar Télles (L 329)
Or de Vargem Grande Paulista
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Além disso, o simbolismo principal da letra G se refere à geometria, da
qual a letra é a inicial, enquanto o seu homólogo grego, gama, é a inicial do nome grego
para a mesma ciência. Nem o yod hebraico nem o delta grego tem qualquer ligação direta
com esta ciência, de modo que substituir qualquer um deles pelo G maçônico seria privar o
ofício de uma importante referência simbólica para a própria base de seu sistema esotérico
de instrução. Mais uma vez, o G é o equivalente em inglês da letra hebraica, Gimel e, em
hebraico rabínico, Gimel é a inicial de uma palavra que é uma adaptação hebraica do
substantivo grego geometria. Assim, a letra G é realmente a inicial de geometria nas três
línguas mais importantes para a Maçonaria. Porque o hebraico do Antigo Testamento, o
grego de Euclides, Pitágoras e do Novo Testamento – e o inglês em que todos os rituais
maçônicos regulares foram lançados na época do renascimento de 1717 – a partir dos quais
todas as instruções maçônicas regulares nas línguas de outras nações têm sido traduzidas –
são certamente as línguas através das quais os mistérios do ofício foram transmitidos desde
tempos imemoriais.
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Para deixar isso claro devemos
lembrar aos nossos leitores que, ao longo de seus
rituais e instruções, a Maçonaria carrega as marcas de
ter sido desenvolvida em sua forma atual por pessoas
que tinham alguma familiaridade com o sistema
hebraico de filosofia oculta conhecido como Cabala.
Assim, Mackey nos diz que os nomes das três colunas
que sustentam a loja (sabedoria, força e beleza), e a
atribuição maçônica da terceira destas colunas ao
Segundo Vigilante e a Hiram Abif, provavelmente
derivaram da Cabala. Estas colunas, e os seus nomes,
foram tirados diretamente de um diagrama cabalístico
conhecido como a Árvore da Vida. O diagrama é
formado por dez círculos, ligados por vinte e duas
linhas. Os círculos representam dez aspectos ou fases
da emanação divina, são numerados de 1 a 10, e são
chamados sefirotes, ou enumerações. Diz-se que as vinte e duas linhas que ligam estes dez
círculos um ao outro representam as letras do alfabeto hebraico e as forças correspondentes
a essas letras. A árvore inteira, com seus dez números e vinte e duas letras, representa os
trinta e dois caminhos da sabedoria. Os cabalistas a consideram tão importante que a
declaram ser a chave para todas as coisas.
Os cabalistas também dizem que esta árvore contém três colunas. A que
fica à direita do observador, que consiste nas sefirotes de número 2,4 e 7, é denominada a
“coluna da misericórdia”, após a quarta sefirote, chesed, misericórdia. A coluna do lado
esquerdo da árvore é chamada de “coluna da força”, após a quinta sefirote, geburah, o
substantivo hebraico mais frequentemente usado para força. Esta coluna é composta por
três sefirotes, de números 3, 5 e 8. A terceira coluna está a meio caminho entre as outras
duas e é composta pelas sefirotes números 1, 6, 9 e 10. Os cabalistas a chamam de “coluna
da brandura”, porque dizem que é o equilíbrio entre as outras duas.
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Assim, se descobrir, que muitos nomes da Divindade no Antigo Testamento, incluindo o
Inefável Nome, Jeová, são múltiplos do número 13. No Novo Testamento e nos escritos
cristãos gnósticos, o número 37 ocorre repetidamente como um múltiplo dos nomes e
epítetos de Jesus Cristo.
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Uma dessas palavras é, achad, “um”, que designa a noção fundamental
da Divindade enfatizada em todo o Antigo Testamento. A unidade de Deus é a grande
contribuição do judaísmo para a filosofia religiosa da humanidade, e até hoje os filhos de
Israel usam achad como um nome divino.
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gematria, que se usa para deixar claro o significado esotérico da letra hebraica Guimel,
correspondendo ao G.
Seu nome vem do verbo gawmal, escrito com os mesmos três caracteres,
mas com diferentes pontos de vogal. Este verbo significa: (1) pôr fim ou limite a algo, daí
amadurecer, dar de acordo com o mérito, recompensar, retribuir, beneficiar.
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maçônicos. E o Delta está associado ao místico número 3, e pelo caractere hebraico guimel,
que corresponde ao G. Os três caracteres que compõem a letra-nome guimel são, guimel
(3), mem (40), elamed (30), de modo que o valor da palavra é 73. Esta é também a
numeração de chokmah, sabedoria, título da segunda sefirote da Árvore da Vida, da mesma
forma que é o número do verbo gawmal, que se refere aos salários do Mestre Maçom.
Aqui Fílon nos diz que 10 é o resumo aritmético de tudo o que pode ser
encontrado em qualquer lugar na natureza. Além disso, ele faz sua demonstração por meio
da geometria, usando termos que devem ser familiares a todo Maçom.
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de sua sublimação. Por isso, corresponde tanto aos dígitos de 73, significando chokmah,
sabedoria desenvolvida a partir da confiança, e constituindo gawmal, a recompensa, que é o
salário do Mestre para aqueles que viajam para o Oriente no camelo (Gimel) do esforço
sério, como à única letra em Inglês que pode representar tanto 3 quanto 7, e que combina
em si os dois números significativos cuja soma é 10, o valor do yod hebraico. Assim, parece-
nos ser um símbolo maçônico perfeito.
BIBLIOGRAFIA. -
Paul Foster Case (1884-1954), Autor
S.K. Jerez – Traductor
Biblioteca maçônica
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CONTROLE DA MENTE
Ir Vinícius Figueiredo de Jesus (L 865)
Or de Barueri
Em realidade, pode ser considerado que todo ser humano vive em dois
mundos completamente diferentes, a saber:
O da Realidade Exterior, e
O da Realidade Interior, Imaginação e Sentimentos.
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O indivíduo que tenha o próprio mundo interior pleno de imagens
débeis e ideias tristes sente-se muito angustiado e deprimido mesmo em situações e lugares
alegres, e contrariamente, as pessoas detentoras de Imagens fortes e Ideias Alegres,
certamente encontram naquele mesmo ambiente prazer e alegria, porque em resumo:
Muitas pessoas por não conhecerem e não cultivarem esta vida interior,
procuram encontrar motivos de felicidade nas coisas do mundo exterior. Dessa forma,
como todos conhecem a Força Criadora da imaginação, e sabendo que o homem pode ser,
em seu mundo interior, tão feliz quanto deseje, para ser conseguido esse estágio de
felicidade, deve-se eliminar da própria mente todas as ideias tristes e depressivas, que
empobrecem o espírito, e impedem de ver e sentir os numerosos fatores que contribuem
para a verdadeira felicidade.
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“...dia virá em que uma ciência superior ensinará as crianças,
desde pequeninas, a levantarem uma barreira contra as enfermidades,
por meio de Exercício Mental e Pensamentos Elevados. As crianças
serão ensinadas a rechaçar todos os Pensamentos de Morte, toda
imagem de Enfermidade, e as Emoções Nocivas como o Ódio, a
Vingança, a Inveja e o Egoísmo. ”
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MARCA
Ir João Guilherme Milani Gobo (L 575)
Or de Osasco
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Em 1856, fruto das mudanças políticas e sociais que permearam o século
XIX e também para atender às consequências geradas pelo artigo 2° do Act of Union que
proporcionou o surgimento da Grande Loja Unida da Inglaterra – GLUE, em 1813, foi
fundada a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra – GLMMMI,
atualmente chefiada por S.A.R Michael of Kent. Hoje em dia, esta instituição é considerada
uma das principais e mais respeitáveis organizações maçônicas em atividade, especialmente
no que tange à notável atividade caritativa.
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AS NOVE VIRTUDES
MORAIS
Ir Waldemar Martins Bueno de Oliveira (L 547)
Or de Osasco
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3- HONRA: Existe um provérbio Japonês muito
usado pelos Samurais que diz. "Honra não é
Orgulho. É Consciência do que se Tem." Muitas
pessoas confundem honra com orgulho ou
dignidade pessoal. Quanto ao orgulho, ele em si
não é Honra, mas você pode ter Orgulho de Sua
Honra de uma maneira positiva, sem que isso
pareça arrogância. Dignidade pessoal? Honra
também não é isto diretamente, embora ações honradas gerem por si só a Dignidade
pessoal. Se você não age com Honra, você é indigno e obviamente (por uma questão de
semântica) você não possui dignidade pessoal. Honra é jogar limpo (Fair-Play). A Virtude
da Honra é formada pelos Princípios de Verdade e Coragem. Verdade para admitir suas
verdadeiras responsabilidades e Coragem para assumi-las.
4- FIDELIDADE: Ou Lealdade, se
preferirem. Fidelidade não é apenas dar
exclusividade sexual ao seu parceiro amoroso
como assim já foi especulado. Você pode não
dar exclusividade e ainda por cima ser fiel. Se
você seguir todos estes princípios, você estará
sendo fiel a eles. Você pode ser fiel a uma
causa, pátria, pessoa ou religião. O Ocidente
tem a mania de rotular tipos de amor. Você
ama seu pai? Você ama sua Mãe? Você ama a flor a qual aspiras o seu perfume? Você ama
seu namorado, ou namorada? Se a resposta for sim para todas, e a resposta for correta,
saiba que o amor que você sente por todos estes itens citados é do mesmo tipo. Quando
você ama, você quer o bem do que você ama, mesmo que em detrimento do seu. Se você
ama um garoto ou garota, você quer que ele seja feliz contigo, sem você ou não só com
você. Se você ama uma rosa, como você agiria? Você aspiraria seu perfume, se deliciaria
com ele, regaria a roseira e adubaria seu solo ou você limitaria seu tempo de vida ainda mais
cortando a pelo caule e colocando a em um vaso para enfeitar a sua sala para só você e
quem você quiser, aspirar seu perfume e apreciar sua beleza até que ela definhe e morra?
Porém, se o acordo do relacionamento foi de exclusividade, ai sim você não estaria sendo
fiel a algo se você não desse exclusividade ao seu parceiro ou parceira. Agir corretamente de
acordo com os princípios, sem se desviar deles é fidelidade, portanto, se você agir com
coragem, verdade, honra e disciplina, você estaria sendo Fiel.
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em excesso também não é nada interessante. Nem preciso explicar o porque, não?
Equilibrar estas três forças seria Disciplina em uma visão cósmica, mas o que interessa e a
Disciplina em um plano mais relativo e terreno. No nosso caso, Liberdade (caos) é
interessante, liberdade absoluta, ainda mais, mas não podemos esquecer que vivemos em
sociedade e para uma convivência salutar, é necessário limitar a liberdade de um aonde
começa a liberdade de outro. Para tanto, é preciso se estabelecer regras ou Lei (Ordem). E
quando estas são quebradas, é necessário usar de uma força disciplinar, destrutiva, quando
preciso, para voltar a estabelecer a harmonia e a Justiça.
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omitindo de suas responsabilidades consigo próprios, com suas famílias e a sociedade. Esta
virtude é justamente o oposto disso. Você e mais ninguém, é responsável por suas ações. E
se você é independente, tens todo direito a sua Liberdade, portanto podemos interpretar
essa virtude como Liberdade com um senso de auto responsabilidade por seus atos.
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