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O poder da comunicação!
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muitas vezes gostariam de dizer não, mas acabam dizendo sim, para
não se indispor com as pessoas.
Foco no resultado!
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fazer é um dos principais motivos que fazem com que alguém opte por não
fazer nada.
Equipes multidisciplinares - quanto mais complexo é um problema, mais
multidisciplinar precisa ser essa equipe. Do contrário seria impossível cobrir a
resolução deste problema tendo em vista apenas uma perspectiva.
A multidisciplinaridade é poderosa, dessa maneira as habilidades e
experiências das pessoas podem ser usadas de forma complementar.
Distribuir e delegar - Distribuir tarefas e delegar é um dos pontos mais
importantes para o sucesso de um projeto. Dessa maneira é possível garantir
que não haverá sobrecarga, que as atribuições serão distribuídas de forma
justa e que os resultados serão alcançados.
Desafiar e Construir - As pessoas precisam ser desafiadas, todas as vezes que
entram em uma zona de Marasmo, também conhecida como zona de conforto
elas inevitavelmente serão subutilizadas. Ou seja, acabaram por entregar
menos do que de fato seriam capazes de entregar.
Recompensar e Reconhecer - Todo ser humano gosta de ser reconhecido e
recompensado, inclusive o nosso cérebro possui um mecanismo poderoso de
recompensa.
Quantas vezes você já fez alguma coisa pensando na recompensa que
receberia após a conclusão?
Talvez agora mesmo a recompensa seja uma das suas motivações para fazer
esse curso.
• Responsabilização, fiscalização e controle - Todo projeto precisa de
mecanismos claros de fiscalização e controle. Afinal, é por meio do controle
contínuo que é possível observar e as etapas propostas de fato estão sendo
concluídas.
• Foco em ações realistas - É necessário que todas as ações que foram
planejadas de fato sejam condizentes com a realidade, ou seja, que essas
entregas possam ser feitas tendo em vista os recursos disponíveis.
Responsabilidade individual - As pessoas precisam ser individualmente
responsabilizadas, toda atividade ou tarefa que está sob a responsabilidade de
mais de uma pessoa, inevitavelmente deixará de ser executada.
Pensamento no coletivo - é parte essencial de um projeto, afinal, todo o
projeto é composto de diversas fases. pensar de forma coletiva garante que
cada um dos membros sabe a importância das suas atribuições, além de saber
exatamente como que isso se conecta com o todo, o resultado esperado para
aquele projeto.
Foco no Engajamento - É um grande desafio manter todos os membros de uma
equipe com o máximo nível de engajamento, está engajado passa pelo
sentimento de pertencimento, pelo reconhecimento, e muitas vezes pela
satisfação pessoal.
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Autonomia e iniciativa - Quanto mais autônoma uma equipe é maior será o seu
nível de iniciativa, contudo, para que isso possa acontecer é necessário que a
liderança do projeto tenha um nível muito elevado de confiança no seu time. Ou
seja, que não haja dúvida de que as decisões que serão tomadas serão as
melhores decisões para o projeto.
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O conceito de mundo BANI Foi criado pelo antropólogo Jamais Cascio, trata-se
de uma evolução natural do mundo VUCA;
O conceito surge para referir-se à realidade das sociedades após pandemia;
Brittle – Frágil
O mundo é frágil.
Um vírus colocou o mundo inteiro em quarentena.
O que temos certeza agora, pode virar incerteza em minutos.
• Anxious – Ansiedade
A incerteza nos causa ansiedade.
• Nonlinear – Não-linearidade
Tudo está em constante mudança, é preciso adaptar os negócios para fazer
parte dessa realidade.
• Incomprehensible – Incompreensível.
O risco está presente em cada decisão tomada.
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Cuide sempre da sua saúde mental a fim de não sofrer frente a essas
características.
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Que não muda fica para trás, já que as mudanças são inevitáveis. Quanto
mais rápido se responde às mudanças, menor é o sofrimento, e mais potente é
o resultado.
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Entre elas, o que são as histórias dos usuários ou user stories e como criar
uma da forma correta, colocando o foco na necessidade do usuário.
E lembre-se: histórias de usuário são sempre um convite para conversa e
ampliação do entendimento do que queremos alcançar com aquela
característica do produto.
O que é o Poker de Planejamento e como utilizar essa ferramenta baseada na
sequência de Fibonacci para medir a complexidade das tarefas com uma
estimativa aproximada da grandeza de tempo necessária para realizá-la. Tudo
isso com o objetivo de parar de estimar e reestimar erroneamente as horas de
trabalho, aumentando a assertividade e abrindo espaço para o aumento de
velocidade do time.
Como usar os Burndown Charts para acompanhar a velocidade dos times e
medir sua capacidade de execução sprint a sprint.
Dica: A velocidade de um projeto não é garantia de velocidade futura, mas sim
uma métrica importante para entendermos os fluxos de trabalho.
O que é a famosa metodologia do Kanban e quais são os inúmeros
benefícios que ela pode trazer para o fluxo de trabalho de um time.
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Lembrete: através dessa análise, podemos abrir a porta para os mais diversos
tipos de inovação e torna-se óbvio como criar os reais benefícios que um
cliente necessita através do nosso projeto.
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e cronogramas envolvidos.
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Gestão de stakeholders
Temos muita coisa para gerenciar quando o assunto são pessoas e projetos. É
claro que teremos especialistas em cada área e cada papel em um projeto ou
na própria hierarquia da empresa vai focar em um ou outro aspecto dessas
questões. Mas é preciso conhecer as ferramentas para saber se aprofundar
nelas quando necessário.
Que em relação ao gerenciamento de stakeholders, é necessário identificar as
partes interessadas, levantar as informações relevantes sobre elas, identificar
suas influência e impacto no projeto para poder definir uma estratégia de
abordagem e gerenciamento.
Dica: sempre que for entrar em uma negociação, revise o passo a passo desse
método e prepare-se com antecedência para garantir bons resultados para
todas as partes.
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Conjunto de Projetos
Os processos podem ser desenhados, modelados, mapeados previamente
justamente porque pressupõem previsibilidade. Um bom processo deve ser
compreensível, repetível e previsível.
A ambidestria organizacional é a organização que “muda e não muda”. Que
mantém a previsibilidade em seus processos, para que permaneça entregando
o valor atual (business as usual) e abre mão da previsibilidade para que possa
acompanhar as mudanças do mercado e também permaneça relevante e atual.
O Trabalho nas organizações divide-se em Projetos e Rotinas.
• Os Projetos: Criam algo único; Mudam o negócio; Gerenciam riscos
que são inerentes aos projetos; Equipe Transversais; Finitos; Tendem a
modificar o “status quo” e o grande objetivo é alcançar um novo
estado.
• As Rotinas: Ambientes controlados variáveis conhecidas; “Run the
business”; mitigam riscos, pois a empresa tem que produzir com
qualidade e eficiência; Equipes Funcionais; Contínuas; Tendem a
manter o “status quo” com o objetivo de serem constantemente
aprimorados.
Os projetos são empreendimentos temporários destinados a promover a
geração de um resultado exclusivo, a construção de um produto, de um
serviço, que precisam ter um começo e um fim determinados.
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Etapas
A gestão de Portfólios não é realizada de forma isolada do negócio. Ela ocorre
no contexto do negócio e, por esse motivo, é importante que esse contexto seja
claro, de modo que a seleção do portfólio de projetos e iniciativas atenda às
expectativas de mudanças e de performance do negócio.
Os Gerentes de Portfólio são responsáveis pela execução do processo de
gerenciamento de portfólio. Se por um lado os gerentes de projetos/programas
se concentram em “fazer certo o trabalho”, os gerentes de portfólio se
concentram em “fazer o trabalho certo”.
O gerente de portfólio pode ser um indivíduo, um grupo ou um órgão de
governança, que é responsável por estabelecer, monitorar e gerenciar todos os
portfólios atribuídos. É muito comum que sejam representados por um ou mais
comitês.
Os critérios de priorização, aplicados à seleção de iniciativas:
• Framework PMI: Os critérios de Seleção de projetos serão definidos em
função das categorias de portfólio e dos objetivos estratégicos. Poderá
haver critérios diferentes por categoria.
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- Infraestrutura;
- Melhoria operacional;
- Novos produtos;
- Imagem.
Estrutura
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Portfólio na prática
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O risco no nível de projetos pode ser muito diferente do risco no nível escalado,
do portfólio. Na perspectiva de portfólio temos uma série de projetos de
categorias diferentes, com finalidades diferentes e cada um desses projetos
podem ter diversos riscos associados, os quais, por sua vez, ainda podem, de
forma desencadeada multiplicar os riscos do portfólio como um todo.
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Riscos do projeto
Os processos de gerenciamento de projetos estão interconectados e requerem
uma visão sistêmica. Analisar os processos e áreas de conhecimento
isoladamente pode nos levar a uma visão superficial e parcial sobre o trabalho
do projeto.
O Project Model Canvas ou também conhecido como PMCanvas, criado pelo
Professor José Finocchio Junior é uma importante ferramenta, que ajuda na
concepção e no planejamento inicial de um projeto.
O primeiro bloco do PMCanvas representa a razão (PORQUÊ) da
existência do projeto; o segundo bloco evidencia O QUE será construído com
esse projeto; o terceiro bloco, QUEM participará deste projeto; o quarto bloco,
COMO o projeto será implementado e, por fim, no quinto e último bloco,
QUANDO entregaremos e QUANTO irá custar.
Cada componente do portfólio (projetos e programas) tem um ou mais riscos
associados a si. Quando esses riscos estão relacionados sistemicamente
tornam o evento de risco ainda mais importante. É importante ressaltar que
risco não necessariamente é algo negativo. Há riscos negativos (ameaças) e
positivos (oportunidades).
A análise qualitativa do risco é um processo que antecede a análise
quantitativa, e, normalmente, busca classificar os riscos em: baixa, média e alta
probabilidade e impacto.
O VME (Valor Monetário Esperado) total dos riscos quantificados é adicionado
à reserva de contingência do projeto e passará a compor a linha de base dos
custos.
A estratégia não é apenas um ponto no futuro, mas sim, uma jornada, com
diversos marcos ao longo do caminho. A estratégia organizacional sempre terá
uma série de riscos (positivos e negativos) associados a ela, e é natural que a
extensão desses riscos esteja diretamente relacionada ao tempo em que essa
estratégia visa se materializar. Uma estratégia de curto prazo tende a ter uma
previsibilidade maior.
Os três horizontes da inovação são:
• Horizonte 1: Reforçar o negócio atual (Conhecido). É um horizonte de
baixo impacto e de curto prazo.
• Horizonte 2: Renovar o negócio atual (Conhecível), possui mais riscos
associados, com impactos moderados, no médio prazo.
• Horizonte 3: Criar novos negócios (Exploratório) representa algo
totalmente novo, disruptivo, que vai de fato mudar a organização, tem-se
uma ruptura muito maior, no longo prazo.
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PMO
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A Formação do Conflito
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Inteligência Emocional
Para gerenciar o conflito entre as pessoas, é preciso saber gerenciar os
conflitos que acontecem dentro de mim.
Quanto mais eu entendo as minhas emoções, mais eu me torno capaz de lidar
com os meus conflitos.
Pessoas com Inteligência Emocional possuem 3 características principais:
1. Saber reconhecer e dar nome para os sentimentos que experimenta em
um dado momento, ou seja, ter a Autopercepção de suas emoções.
2. Saber lidar de forma positiva, proativa e produtiva com esses
sentimentos, ou seja, ter Autodomínio.
3. Ser capaz de se relacionar emocionalmente de forma positiva e
produtiva com os outros, ou seja, ter a chamada Inteligência
Interpessoal.
A todo instante, nós sempre estamos experimentando emoções. E são essas
emoções que governam a maioria das nossas escolhas.
Utilizar o chamado caderno de emoções é uma prática simples para melhorar a
nossa Autopercepção. Para isso, nós devemos programar um horário diário
para nos perguntarmos “o que estou sentindo agora” e registrar até 3 emoções
no caderno de emoções. Essa prática, feita diária e rotineiramente, além do
ganho direto do aumento da autopercepção emocional, traz um ganho
secundário que é a redução da autossabotagem, pois aumenta a disciplina
mental.
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Relações Interpessoais
Diante de situações de conflitos interpessoais a tendência natural das pessoas
é atribuir a culpa do problema aos outros. Normalmente, as pessoas em
conflito, ao invés de fazerem uma análise racional e equilibrada do problema,
baseada em dados e fatos e buscando uma solução justa, agem de forma
emocional e defensiva, afirmando que o problema acontece porque as outras
pessoas são difíceis ou porque as outras pessoas estão erradas. Em outras
palavras, a maioria das pessoas em situações de conflito se torna incapaz de
perceber as suas próprias necessidades de mudança na situação.
Uma das grandes razões dos conflitos interpessoais decorre do fato de
percebermos o mundo segundo as nossas próprias lentes, ou seja, os nossos
filtros internos baseados em crenças e valores pessoais. Assim, nós julgamos o
comportamento dos outros de acordo com os nossos valores motivacionais.
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Nessa perspectiva, podemos então dizer que nós não vemos o mundo como
ele é, mas vemos o mundo como nós somos.
Entramos em conflito porque criamos expectativas sobre o que as pessoas
deveriam fazer. Imaginamos o que faríamos se, em dada situação, caso
estivéssemos no lugar da outra pessoa, mas nos esquecemos que, em função
dos nossos próprios modelos mentais, temos formas diferentes de perceber a
realidade à nossa volta.
Entramos em conflito porque, ao invés de perguntar por que o outro faz o que
faz, inferimos, ou seja, julgamos o comportamento da pessoa de acordo com
os nossos modelos mentais.
Uma coisa muito comum no ambiente de trabalho é a criação de expectativas
altas com relação aos líderes da empresa. De forma geral, quanto mais alta a
posição da pessoa na hierarquia, maior a expectativa que as outras pessoas
criam sobre o que essa pessoa deveria fazer em determinadas situações. Na
prática, as pessoas tendem a ser muito mais tolerantes com as falhas de seus
liderados do que com os erros de seus líderes.
Inteligência Interpessoal é a capacidade de compreender o outro e se
comunicar com ele de forma produtiva. Envolve a capacidade de reconhecer e
respeitar o que o outro sente, reduzindo os julgamentos a respeito da pessoa e,
ao mesmo tempo, saber lidar com aquilo que o outro sente, tendo respostas
inteligentes, do ponto de vista emocional, diante dos sentimentos da outra
pessoa.
A empatia, uma das competências mais importantes para o sucesso
profissional é a capacidade de criar uma conexão emocional com as outras
pessoas.
O experimento Seminário de Princeton (GOLEMAN $ SENGE) demonstrou que
o fator mais crítico para o exercício da empatia no dia a dia é o sentimento de
pressa. Quanto mais nos sentimos atarefados e sem tempo, menor a nossa
propensão ao exercício da empatia e à prática da compaixão. Isso gera um
paradoxo, pois, apesar de entendermos, até de forma intuitiva, que a ação
empática é um fator decisivo para o sucesso profissional, as pessoas se
sentem tão ocupadas correndo atrás desse sucesso, que não têm tempo de
exercitar a empatia e elevar a qualidade de suas relações.
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busca dos objetivos, pois sentem que precisam se proteger das outras
pessoas.
Além dos custos financeiros para as empresas, os conflitos não gerenciados
trazem custos emocionais para as pessoas, podendo gerar problemas de
saúde que variam de uma leve ansiedade, ao estresse e até mesmo à
depressão.
Conflitos não resolvidos e que aumentam o nível de ansiedade podem levar as
pessoas a terem reações extremas e atitudes impensadas que causam grande
arrependimento posterior.
Nas empresas, as barreiras de comunicação são uma grande causa dos
conflitos e gera um ciclo vicioso que se retroalimenta. Quanto mais pobre a
comunicação, maior a quantidade de conflitos. Quanto mais conflitos, mais
barreiras vão existir na comunicação entre as pessoas das equipes.
Além da baixa produtividade das equipes, os conflitos não resolvidos fragilizam
a Liderança e reduzem a confiança.
Conflito bom é conflito resolvido. Entretanto, como a resolução do conflito
passa pelas chamadas conversas difíceis, que são desgastantes e trazem
desconforto, a maioria dos líderes evita esse tipo de diálogo e acaba
procrastinando a solução do conflito. Isso cria uma verdadeira bola de neve
que vai, cada vez mais, piorando as relações e dificultando o trabalho em
equipe.
Quando o líder, ao invés de gerenciar o conflito, ele simplesmente finge ignorar
o problema, ele sai do papel de protagonista, assume uma postura de
espectador e fica esperando as coisas se resolverem no passe de mágica.
Essa atitude frouxa faz com que esse líder perca a sua autoridade e a
confiança dos membros da sua equipe.
Existe um perigoso ciclo vicioso nas relações em equipe que envolve a má
gestão do conflito: Conflitos não gerenciados causam a quebra da confiança.
Equipes onde as pessoas não confiam em si evitam as discussões sinceras e
as conversas cruciais. Como não há diálogo e acordo, o nível de
comprometimento é mais baixo e as pessoas terceirizam as suas
responsabilidades diante dos desafios. Essa omissão do time impacta
diretamente nos resultados. E, como as metas não são alcançadas, aumenta-
se a pressão e, consequentemente, os conflitos, retroalimentando esse ciclo
vicioso.
A quebra de confiança em função dos conflitos somada à comunicação
empobrecida cria uma dinâmica danosa para as empresas onde, ao invés de
existirem times fortes e focados nos objetivos, encontramos pessoas que se
agrupam nas chamadas “panelinhas” e alimentam ambientes onde as fofocas
substituem as discussões profissionais.
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A Gestão do Conflito
O conflito é uma experiência intrapessoal de ordem emocional. Portanto, para
desenvolver a habilidade de gerenciar conflitos, o primeiro passo é entender
como as pessoas reagem ou podem reagir emocionalmente no estado de
conflito.
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acabe. Esperam que todos possam ser ouvidos, sem que as vozes sejam
elevadas. Desejam que "os problemas se resolvam".
Pessoas que respondem no padrão de análise quando vão para o conflito
querem ter tempo para pensarem na solução para tomar ações coerentes e
justas. Para isso, procuram buscar informações para que a tomada de decisão
seja lógica e focada em fatos, não em sentimentos. São pessoas que ficam
"silenciosamente" engajadas e pensando sobre as questões, pois precisam
desse espaço e desse tempo para analisar, pois só assim terão mais clareza e
poderão encontrar a melhor solução.
Nem sempre o conflito envolve agressividade ou confronto. Mas, a ausência de
agressividade não significa que a pessoa não esteja em conflito. Por exemplo:
Uma resposta de acomodação frente a um conflito não significa que a pessoa
"deixou para lá" ou que está confortável com a situação. Essa pessoa
simplesmente não agiu de forma agressiva, mas internamente está em estado
de desconforto. Ela se encontra com um nível de menor lucidez e, caso o
conflito interno não seja resolvido ela pode se aprofundar no seu próprio
conflito e tomar decisões ainda menos inteligentes, como, por exemplo, uma
atitude mais agressiva.
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Gerenciando Conflitos
Existem 3 grandes razões para o surgimento dos conflitos:
1. Falta de alinhamento de expectativas
2. Expectativas pelos papéis
3. Inferências
Ao enxergarmos o mundo a partir de nossa própria perspectiva, incluindo
motivações, crenças e valores, temos uma tendência a acreditar que as
pessoas deveriam agir da mesma forma como nós agiríamos se estivéssemos
no lugar delas e criamos expectativas a respeito do comportamento das
pessoas. Entretanto, como as pessoas pensam de forma diferente, baseadas
em seus próprios mapas mentais, muitas vezes apresentam comportamentos e
atitudes que julgamos inadequados e entramos em conflito com essas pessoas
em função das expectativas não alinhadas.
Quanto mais alimentamos expectativas a respeito do comportamento dos
outros, maior a chance de nos frustrarmos e entrarmos em conflito com as
pessoas. Por isso, o alinhamento de expectativas é algo essencial nos
relacionamentos, incluindo as relações profissionais e as relações entre líderes
e liderados.
Nas relações interpessoais, é comum criarmos expectativas a respeito do
comportamento das pessoas em razões dos papéis que elas representam no
ambiente social. Esse é o chamado Poder Presumido.
O Poder Presumido explica o porquê das pessoas criarem tantas expectativas
a respeito de seus líderes. Por isso, a fim de evitar conflitos e perda de
motivação, é importante que o Líder alinhe expectativas com as suas equipes a
respeito de seu papel, deixando claro para as pessoas o que podem e o que
não devem esperar dele enquanto líder. Quanto mais transparência nesse
alinhamento, melhor se torna a relação do líder com a sua equipe.
As Inferências, que são os nossos julgamentos precipitados e as nossas
suposições a respeito do comportamento das outras pessoas, são uma das
causas mais comuns dos conflitos.
A melhor forma de reduzir as inferências é através da chamada Inquirição
(SENGE). Quando, ao invés de simplesmente julgar o comportamento dos
outros a partir de nossos modelos mentais, passamos a perguntar (inquirir) por
quê as pessoas fazem o que fazem, reduzimos as inferências e,
consequentemente, os conflitos interpessoais. Por isso, fazer perguntas sobre
as intenções das outras pessoas é um ponto chave na prevenção de conflitos
interpessoais.
Normalmente diante de uma pessoa em conflito eu não sei os motivos que a
levaram para esse estado. Entretanto, como sei que as pessoas em conflitos
se sentem mais fragilizadas e se tornam mais reativas, posso adotar uma
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abordagem mais lúcida e inteligente para lidar de forma produtiva com essa
pessoa.
Como a pessoa em conflito está experimentando um nível elevado de tensão
interna, uma abordagem que não funciona e que deve ser evitada é o
aconselhamento. Não dê conselhos para uma pessoa em conflito.
A abordagem ou a comunicação com uma pessoa em conflito deve seguir 3
caminhos:
1. A Presença Empática, que consiste em mostrar para as pessoas que
você está verdadeiramente presente e com disposição para ajudar.
2. As Perguntas Solidárias, que envolve uma estrutura de comunicação
baseada em perguntas, seguindo um passo a passo para que a pessoa
saia da postura reativa e seja capaz de lidar de forma produtiva e
inteligente com o conflito que está experimentando.
3. A Ação do Tempo, que consiste na retirada de estímulos nas situações
onde a pessoa se encontra em elevado nível de tensão e não consegue
processar ideias e emoções. É basicamente dar o tempo necessário
para que a pessoa acomode os seus sentimentos e possa ter uma visão
mais lúcida e menos emocional da situação.
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e não excludentes. Essa postura faz com que as pessoas colaborem mais e
tenham foco nos objetivos.
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