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USINAGEM

CONVENCIONAL
GEOMETRIA DA PARTE ATIVA DAS
FERRAMENTAS DE CORTE
PROF. PEDRO L. F. DO AMARAL
2011 - 2
GENERALIDADES
• 1956 - Alemanha
– Os conceitos e definições devem ser aplicáveis a todos
os processos de usinagem;
– Deve haver uma correlação lógica entre os conceitos
geométricos;
– Os conceitos tradicionais devem, na medida do possível,
ser levados em conta.
GENERALIDADES
• Direção de avanço não é perpendicular à direção de
corte.
• Ângulo de direção de avanço φ (ângulo entre a
direção de corte e a de avanço). Torneamento caso
particular.
• Movimento resultante (efetivo) = soma geométrica
dos movimentos de corte e de avanço:
– Direção resultante (efetiva) de corte
– Ângulo da direção resultante(efetiva) de corte η, como
ângulo entre a direção de corte e a direção resultante
(efetiva).
– ISSO 3002/82
GENERALIDADES
Terminologia Geral
• Superfícies na peça

– Superfície a usinar: é a superfície da peça a ser


removida pela usinagem.
– Superfície usinada: é a superfície desejada,
produzida pela ação da ferramenta de corte.
– Superfície transitória: é parte da superfície produzida
na peça pelo gume da ferramenta e removida durante
o curso seguinte de corte, durante a rotação seguinte
da peça, da ferramenta ou pelo gume seguinte.
Terminologia Geral
• Elementos da ferramenta
– Corpo: é a parte da ferramenta que segura as lâminas ou
pastilhas de corte ou na qual são produzidos os gumes
(arestas cortantes).
– Haste: é a parte pela qual a ferramenta é fixada.
– Furo da ferramenta: é o furo pelo qual a ferramenta pode
ser fixada num eixo árvore ou mandril.
– Eixo da ferramenta: é a linha imaginária com relações
geométricas definidas com as superfícies de locação
usadas para a fabricação e afiação da ferramenta ou para
sua fixação na utilização.
– Geralmente o eixo da ferramenta é a linha de centro da
haste ou do furo da ferramenta.
Terminologia Geral
• Elementos da ferramenta

– Partes ativas: são as arestas cortantes da ferramenta,


como o gume, face e flanco.

– Base: é uma superfície plana na haste da ferramenta,


paralela ou perpendicular ao plano de referencia desta.

– Cunha: é a porção da parte ativa da ferramenta incluída


entre o flanco e a face.
Terminologia Geral
• Superfícies da ferramenta
– Face: é a superfície da cunha sobre a qual o cavaco escoa.

– Face reduzida: é uma superfície que separa a face em

duas regiões (face e face reduzida) de modo que o cavaco

entre em contato somente com a face reduzida.

– Flanco: é a superfície da cunha voltada para a peça.

– Flanco principal: é a superfície da cunha que está voltada

para a superfície transitória da peça.


Terminologia Geral
• Superfícies da ferramenta

– Flanco secundário: é a superfície da cunha voltada

para a superfície usinada da peça.

– Quebra cavaco: são alterações presentes na face

reduzida com o objetivo de controlar ou quebrar o

cavaco, consistindo que de uma ranhura integral ou de

uma obstrução integral ou postiça.


Terminologia Geral
• Gume: é o encontro da face com o flanco, para a operação de
corte.

• Gume principal: é a interseção (“cruzamento”) da face e do


flanco principal.

• Gume secundário: é a interseção da face e do flanco secundário.

• Gume ativo: é a parte do gume que está cortando.

• Gume principal ativo: é a parte do gume principal que realmente


está cortando.
Terminologia Geral
• Gume secundário: é a parte do gume secundário que assim
como no gume principal ativo está realmente cortando.

• Quina: é o encontro do gume principal com o gume


secundário. A quina pode ser arredondada, que é uma quina
em forma de curva e quina chanfrada que é uma quina em
forma reta.

• Ponto selecionado do gume: é um ponto escolhido de


qualquer parte do gume, para definir as superfícies e ângulos
da ferramenta.
Gumes
Terminologia Geral
• Dimensões
– Raio de quina: é o raio nominal da quina
arredondada, medida no plano de referência.
– Comprimento da quina chanfrada: é o
comprimento do chanfro, medido no plano de
referência.
– Largura do chanfro: na face principal é designada
por bγ e no flanco principal é designado por bα.
Movimentos da peça e da ferramenta
• Movimento de corte: é um movimento que tem como
objetivo provocar um deslocamento relativo entre a peça e a
ferramenta, forçando o material da peça sobre a face da
ferramenta.
• Este movimento só poderá produzir cavaco (remoção de
material) se houver um movimento de avanço.

• As grandezas relacionadas ao movimento de corte, direção


do movimento de corte (é a direção instantânea do
movimento no ponto selecionado do gume) e velocidade
de corte (Vc) (é velocidade instantânea do movimento, do
ponto selecionado no gume em relação à peça).
Movimentos da peça e da ferramenta
• Movimento de avanço: é um movimento que tem
como objetivo provocar um deslocamento relativo
adicional entre a peça e a ferramenta, que quando
somado ao movimento de corte leva a remoção
contínua de cavacos e a geração de uma superfície
usinada. As grandezas do movimento de avanço são:

– Direção do movimento de avanço: é direção


instantânea do movimento, do ponto selecionado no
gume em relação à peça.
– Velocidade de avanço (Vf): é velocidade instantânea do
movimento, do ponto selecionado no gume em relação à
peça.
Movimentos da peça e da ferramenta
• Movimento resultante de corte: é o movimento resultante
dos movimentos de corte e de avanço.

• Direção resultante de corte: é a direção instantânea do


movimento resultante de corte, no ponto selecionado do
gume, em relação à peça.

• Velocidade resultante de corte (Ve): é a velocidade


instantânea do movimento resultante da ferramenta em
relação à peça.
Movimentos da peça e da ferramenta
Movimentos da peça e da ferramenta
Movimentos da peça e da ferramenta
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
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GEOMETRIA DEFINIDA
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
USINAGEM COM FERRAMENTA DE
GEOMETRIA DEFINIDA
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GEOMETRIA DEFINIDA
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GEOMETRIA DEFINIDA

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