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CORREIOS
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

Agente de Correios

APOSTILA PREPARATÓRIA ELABORADA COM BASE NO EDITAL ANTERIOR

CÓD: SL-016FV-23
7908433232063
INTRODUÇÃO

Como passar em um concurso público?


Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como
estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.

Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.

Então mãos à obra!


• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;

• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;

• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;

• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;

• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.

• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;

• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.

A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.

Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.

A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!

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ÍNDICE

Língua Portuguesa
1. Compreensão e interpretação de textos..................................................................................................................................... 7
2. Ortografia oficial.......................................................................................................................................................................... 15
3. Acentuação gráfica....................................................................................................................................................................... 16
4. Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjunções. Formação de palavras........................... 17
5. Emprego do sinal indicativo de crase........................................................................................................................................... 27
6. Sintaxe da oração e do período................................................................................................................................................... 27
7. Pontuação.................................................................................................................................................................................... 30
8. Concordância nominal e verbal................................................................................................................................................... 32
9. Regência nominal e verbal........................................................................................................................................................... 33
10. Significação das palavras.............................................................................................................................................................. 35

Matemática
1. Números relativos inteiros e fracionários, operações e propriedades. Múltiplos e divisores, máximo divisor comum e mínimo
múltiplo comum.Números reais. Expressões numéricas.............................................................................................................. 41
2. Equações e sistemas de equações de 1. o grau............................................................................................................................ 43
3. Sistemas de medida de tempo. Sistema métrico decimal............................................................................................................ 47
4. Números e grandezas diretamente e inversamente proporcionais.............................................................................................. 53
5. Regra de três simples.................................................................................................................................................................... 55
6. Porcentagem................................................................................................................................................................................. 56
7. Taxas de juros simples e compostas, capital, montante e desconto. ........................................................................................... 57
8. Princípios de geometria: perímetro, área e volume..................................................................................................................... 58

Informática
1. Conceitos básicos de computação. Componentes de hardware e software de computadores.................................................. 69
2. Sistema operacional Windows (XP e VISTA)................................................................................................................................. 71
3. Conhecimentos de Word, Excel, PowerPoint............................................................................................................................... 79
4. Internet: conceitos, navegadores, tecnologias e serviços............................................................................................................ 84

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LÍNGUA PORTUGUESA

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Definição Geral
Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois
sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo
de sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é
do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que
nos é exigida a compreensão de uma questão em uma avaliação,
a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente,
ocorre a interpretação, que é a leitura e a conclusão fundamentada
em nossos conhecimentos prévios.

Compreensão de Textos
“A Constituição garante o direito à educação para todos e a
Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do
inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com
que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem.
deficiências de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou
É assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso
menos severas.”
da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender.
Compreender um texto é apreender de forma objetiva a mensagem
transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
decodificação da mensagem que é feita pelo leitor. Por exemplo, (A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de
ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos 1988.
a mensagem transmitida por ela, assim como o seu propósito (B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos
comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado severas.
evento. (C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes
ou não.
(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser
Interpretação de Textos
incluídos socialmente.
É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os
(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.
resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias
e, em razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar
é decodificar o sentido de um texto por indução. Comentário da questão:
A interpretação de textos compreende a habilidade de se Em “A” – Errado: o texto é sobre direito à educação, incluindo as
chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de pessoas com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade.
texto, seja ele escrito, oral ou visual. Em “B” – Certo: o complemento “mais ou menos severas” se
Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado refere à “deficiências de toda ordem”, não às leis.
da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado Em “C” – Errado: o advérbio “também”, nesse caso, indica a
ao longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva, inclusão/adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à
podendo ser diferente entre leitores. educação, além das que não apresentam essas condições.
Em “D” – Errado: além de mencionar “deficiências de
toda ordem”, o texto destaca que podem ser “permanentes ou
Exemplo de compreensão e interpretação de textos
temporárias”.
Para compreender melhor a compreensão e interpretação de
Em “E” – Errado: este é o tema do texto, a inclusão dos
textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em
deficientes.
um texto misto (verbal e visual):
Resposta: Letra B.
FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar
Especial > 2015
Português > Compreensão e interpretação de textos IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO
O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia
principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga
A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.
identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as diferen-

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tes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja, IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM
você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um todo TEXTOS VARIADOS
significativo, que é o texto.
Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um Ironia
texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que
título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou
o assunto que será tratado no texto. com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem).
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por- A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex-
que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraí- pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um
do pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito novo sentido, gerando um efeito de humor.
comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, de- Exemplo:
pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências
pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.
Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, se-
xualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com
o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente in-
finitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essen-
cial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos
estudos?
Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício
bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto:
reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma


espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos
seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa ami-
zade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas
precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que,
se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a
comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros
podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da
casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o
outro e a parceria deu certo.

Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos-


sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex-
to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele
falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo
do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a asso-
ciação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo
Na construção de um texto, ela pode aparecer em três mo-
mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
dos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
As informações que se relacionam com o tema chamamos de
subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram,
Ironia verbal
ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unida-
Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig-
de de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto
nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a
fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à
intenção são diferentes.
conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães.
Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!
Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi
capaz de identificar o tema do texto!
Ironia de situação
A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o
Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-
resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.
-secundarias/
Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja
uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No li-
vro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a
personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da
vida, tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem suces-

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so. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qual-
planejou ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a quer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia
morte. principal. Compreender relações semânticas é uma competência
imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.
Ironia dramática (ou satírica) Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode-
A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos -se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento pro-
literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que fissional, mas também o desenvolvimento pessoal.
tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre inten-
ções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar Busca de sentidos
os significados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo
pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comé- os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na
dia, visto que um personagem é posto em situações que geram con- apreensão do conteúdo exposto.
flitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma
da narrativa. relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já
Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o citadas ou apresentando novos conceitos.
que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil apa- Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explici-
recer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exem- tadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder
plo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas
irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens agem ao entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer
longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a que o leitor precise ficar preso na superfície do texto, mas é fun-
plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos. damental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas.

Humor Importância da interpretação


Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pare- A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se
çam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor. informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a inter-
Situações cômicas ou potencialmente humorísticas comparti- pretação. A leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos
lham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocor- específicos, aprimora a escrita.
rer algo fora do esperado numa situação. Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros fa-
Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as ti- tores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes pre-
rinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico; sentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz sufi-
há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente ciente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia o texto,
acessadas como forma de gerar o riso. pois a segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes
Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em que não foram observados previamente. Para auxiliar na busca de
quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges. sentidos do texto, pode-se também retirar dele os tópicos frasais
presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreen-
Exemplo: são do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não es-
tão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleató-
ria, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários,
estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido,
retomando ideias já citadas ou apresentando novos conceitos.
Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo au-
tor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para
divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas.
Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você
precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que
não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas.
Ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão,
assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes.

Diferença entre compreensão e interpretação


A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do
texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpreta-
ção imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O
ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ- leitor tira conclusões subjetivas do texto.
NERO EM QUE SE INSCREVE
Compreender um texto trata da análise e decodificação do que Gêneros Discursivos
de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Inter- Romance: descrição longa de ações e sentimentos de perso-
pretar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao nagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou
conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha totalmente irreal. A diferença principal entre um romance e uma
com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.
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novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo. No


romance nós temos uma história central e várias histórias secun- Exemplos de interpretação:
dárias. A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ou-
Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente tro país.
imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas perso- A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão
nagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única do que com a filha.
ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações
encaminham-se diretamente para um desfecho. Opinião
Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferencia- A opinião é a avaliação que se faz de um fato considerando um
do por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a juízo de valor. É um julgamento que tem como base a interpretação
história principal, mas também tem várias histórias secundárias. O que fazemos do fato.
tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são de- Nossas opiniões costumam ser avaliadas pelo grau de coerên-
finidos pelas histórias dos personagens. A história (enredo) tem um cia que mantêm com a interpretação do fato. É uma interpretação
ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais do fato, ou seja, um modo particular de olhar o fato. Esta opinião
curto. pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores socioculturais.
Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que
nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para Exemplos de opiniões que podem decorrer das interpretações
mostrar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não anteriores:
é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ou-
como horas ou mesmo minutos. tro país. Ela tomou uma decisão acertada.
Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da lin- A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão
guagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, do que com a filha. Ela foi egoísta.
a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de
imagens. Muitas vezes, a interpretação já traz implícita uma opinião.
Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a Por exemplo, quando se mencionam com ênfase consequên-
opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto cias negativas que podem advir de um fato, se enaltecem previsões
que está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é con- positivas ou se faz um comentário irônico na interpretação, já esta-
vencer o leitor a concordar com ele. mos expressando nosso julgamento.
Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião,
entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações. principalmente quando debatemos um tema polêmico ou quando
Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas analisamos um texto dissertativo.
de destaque sobre algum assunto de interesse.
Exemplo:
Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materiali- A mãe viajou e deixou a filha só. Nem deve estar se importando
za em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as com o sofrimento da filha.
crianças terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando
os professores a identificar o nível de alfabetização delas. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS
Uma boa redação é dividida em ideias relacionadas entre si
Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo ajustadas a uma ideia central que norteia todo o pensamento do
de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa li- texto. Um dos maiores problemas nas redações é estruturar as
berdade para quem recebe a informação. ideias para fazer com que o leitor entenda o que foi dito no texto.
Fazer uma estrutura no texto para poder guiar o seu pensamento
DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE FATO e o do leitor.
Parágrafo
Fato O parágrafo organizado em torno de uma ideia-núcleo, que é
O fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existência desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser forma-
do fato pode ser constatada de modo indiscutível. O fato pode é do por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto
uma coisa que aconteceu e pode ser comprovado de alguma manei- dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos rela-
ra, através de algum documento, números, vídeo ou registro. cionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apre-
Exemplo de fato: sentada na introdução.
A mãe foi viajar.
Embora existam diferentes formas de organização de parágra-
Interpretação fos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalís-
É o ato de dar sentido ao fato, de entendê-lo. Interpretamos ticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em
quando relacionamos fatos, os comparamos, buscamos suas cau- três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que desenvolvem
sas, previmos suas consequências. a ideia-núcleo) e a conclusão (que reafirma a ideia-básica). Em pa-
Entre o fato e sua interpretação há uma relação lógica: se apon- rágrafos curtos, é raro haver conclusão.
tamos uma causa ou consequência, é necessário que seja plausível.
Se comparamos fatos, é preciso que suas semelhanças ou diferen-
ças sejam detectáveis.
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Introdução: faz uma rápida apresentação do assunto e já traz Linguagem popular e linguagem culta
uma ideia da sua posição no texto, é normalmente aqui que você Podem valer-se tanto da linguagem popular quanto da lingua-
irá identificar qual o problema do texto, o porque ele está sendo gem culta. Obviamente a linguagem popular é mais usada na fala,
escrito. Normalmente o tema e o problema são dados pela própria nas expressões orais cotidianas. Porém, nada impede que ela esteja
prova. presente em poesias (o Movimento Modernista Brasileiro procurou
valorizar a linguagem popular), contos, crônicas e romances em que
Desenvolvimento: elabora melhor o tema com argumentos e o diálogo é usado para representar a língua falada.
ideias que apoiem o seu posicionamento sobre o assunto. É possí-
vel usar argumentos de várias formas, desde dados estatísticos até Linguagem Popular ou Coloquial
citações de pessoas que tenham autoridade no assunto. Usada espontânea e fluentemente pelo povo. Mostra-se quase
sempre rebelde à norma gramatical e é carregada de vícios de lin-
Conclusão: faz uma retomada breve de tudo que foi abordado guagem (solecismo – erros de regência e concordância; barbarismo
e conclui o texto. Esta última parte pode ser feita de várias maneiras – erros de pronúncia, grafia e flexão; ambiguidade; cacofonia; pleo-
diferentes, é possível deixar o assunto ainda aberto criando uma nasmo), expressões vulgares, gírias e preferência pela coordenação,
pergunta reflexiva, ou concluir o assunto com as suas próprias con- que ressalta o caráter oral e popular da língua. A linguagem popular
clusões a partir das ideias e argumentos do desenvolvimento. está presente nas conversas familiares ou entre amigos, anedotas,
irradiação de esportes, programas de TV e auditório, novelas, na
Outro aspecto que merece especial atenção são  os conecto- expressão dos esta dos emocionais etc.
res. São responsáveis pela coesão do texto e tornam a leitura mais
fluente, visando estabelecer um encadeamento lógico entre as A Linguagem Culta ou Padrão
ideias e servem de ligação entre o parágrafo, ou no interior do pe- É a ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências em que
ríodo, e o tópico que o antecede. se apresenta com terminologia especial. É usada pelas pessoas ins-
Saber usá-los com precisão, tanto no interior da frase, quanto truídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela obediên-
ao passar de um enunciado para outro, é uma exigência também cia às normas gramaticais. Mais comumente usada na linguagem
para a clareza do texto. escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais artificial,
Sem os conectores (pronomes relativos, conjunções, advér- mais estável, menos sujeita a variações. Está presente nas aulas,
bios, preposições, palavras denotativas) as ideias não fluem, muitas conferências, sermões, discursos políticos, comunicações científi-
vezes o pensamento não se completa, e o texto torna-se obscuro, cas, noticiários de TV, programas culturais etc.
sem coerência.
Esta estrutura é uma das mais utilizadas em textos argumenta- Gíria
tivos, e por conta disso é mais fácil para os leitores. A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais como
Existem diversas formas de se estruturar cada etapa dessa es- arma de defesa contra as classes dominantes. Esses grupos utilizam
trutura de texto, entretanto, apenas segui-la já leva ao pensamento a gíria como meio de expressão do cotidiano, para que as mensa-
mais direto. gens sejam decodificadas apenas por eles mesmos.
Assim a gíria é criada por determinados grupos que divulgam
NÍVEIS DE LINGUAGEM o palavreado para outros grupos até chegar à mídia. Os meios de
comunicação de massa, como a televisão e o rádio, propagam os
Definição de linguagem novos vocábulos, às vezes, também inventam alguns. A gíria pode
Linguagem é qualquer meio sistemático de comunicar ideias acabar incorporada pela língua oficial, permanecer no vocabulário
ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, de pequenos grupos ou cair em desuso.
gestuais etc. A linguagem é individual e flexível e varia dependendo Ex.: “chutar o pau da barraca”, “viajar na maionese”, “galera”,
da idade, cultura, posição social, profissão etc. A maneira de arti- “mina”, “tipo assim”.
cular as palavras, organizá-las na frase, no texto, determina nossa
linguagem, nosso estilo (forma de expressão pessoal). Linguagem vulgar
As inovações linguísticas, criadas pelo falante, provocam, com Existe uma linguagem vulgar relacionada aos que têm pouco
o decorrer do tempo, mudanças na estrutura da língua, que só as ou nenhum contato com centros civilizados. Na linguagem vulgar
incorpora muito lentamente, depois de aceitas por todo o grupo há estruturas com “nóis vai, lá”, “eu di um beijo”, “Ponhei sal na
social. Muitas novidades criadas na linguagem não vingam na língua comida”.
e caem em desuso.
Língua escrita e língua falada Linguagem regional
A língua escrita não é a simples reprodução gráfica da língua Regionalismos são variações geográficas do uso da língua pa-
falada, por que os sinais gráficos não conseguem registrar grande drão, quanto às construções gramaticais e empregos de certas pala-
parte dos elementos da fala, como o timbre da voz, a entonação, e vras e expressões. Há, no Brasil, por exemplo, os falares amazônico,
ainda os gestos e a expressão facial. Na realidade a língua falada é nordestino, baiano, fluminense, mineiro, sulino.
mais descontraída, espontânea e informal, porque se manifesta na Tipos e genêros textuais
conversação diária, na sensibilidade e na liberdade de expressão Os tipos textuais configuram-se como modelos fixos e abran-
do falante. Nessas situações informais, muitas regras determinadas gentes que objetivam a distinção e definição da estrutura, bem
pela língua padrão são quebradas em nome da naturalidade, da li- como aspectos linguísticos de narração, dissertação, descrição e
berdade de expressão e da sensibilidade estilística do falante. explicação. Eles apresentam estrutura definida e tratam da forma
como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos clás-
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sicos que aparecem em provas: descritivo, injuntivo, expositivo (ou Tipo textual expositivo
dissertativo-expositivo) dissertativo e narrativo. Vejamos alguns A dissertação é o ato de apresentar ideias, desenvolver racio-
exemplos e as principais características de cada um deles. cínio, analisar contextos, dados e fatos, por meio de exposição,
discussão, argumentação e defesa do que pensamos. A dissertação
Tipo textual descritivo pode ser expositiva ou argumentativa.
A descrição é uma modalidade de composição textual cujo A dissertação-expositiva é caracterizada por esclarecer um as-
objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma sunto de maneira atemporal, com o objetivo de explicá-lo de ma-
pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto, neira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.
um movimento etc.
Características principais: Características principais:
• Os recursos formais mais encontrados são os de valor adje- • Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
tivo (adjetivo, locução adjetiva e oração adjetiva), por sua função • O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, infor-
caracterizadora. mar.
• Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente numa enu- • Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.
meração. • Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa
• A noção temporal é normalmente estática. de ponto de vista.
• Normalmente usam-se verbos de ligação para abrir a defini- • Apresenta linguagem clara e imparcial.
ção.
• Normalmente aparece dentro de um texto narrativo. Exemplo:
• Os gêneros descritivos mais comuns são estes: manual, anún- O texto dissertativo consiste na ampliação, na discussão, no
cio, propaganda, relatórios, biografia, tutorial. questionamento, na reflexão, na polemização, no debate, na ex-
pressão de um ponto de vista, na explicação a respeito de um de-
Exemplo: terminado tema.
Era uma casa muito engraçada Existem dois tipos de dissertação bem conhecidos: a disserta-
Não tinha teto, não tinha nada ção expositiva (ou informativa) e a argumentativa (ou opinativa).
Ninguém podia entrar nela, não Portanto, pode-se dissertar simplesmente explicando um as-
Porque na casa não tinha chão sunto, imparcialmente, ou discutindo-o, parcialmente.
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede Tipo textual dissertativo-argumentativo
Ninguém podia fazer pipi Este tipo de texto — muito frequente nas provas de concur-
Porque penico não tinha ali sos — apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias
Mas era feita com muito esmero apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade,
Na rua dos bobos, número zero clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu in-
(Vinícius de Moraes) tuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor
(leitor ou ouvinte).
TIPO TEXTUAL INJUNTIVO
A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, Características principais:
instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o • Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento
tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer acontecimentos e e conclusão): ideia principal do texto (tese); argumentos (estraté-
comportamentos, nas leis jurídicas. gias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho
de autoridade, citações, confronto, comparação, fato, exemplo,
Características principais: enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com su-
• Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com ver- gestão/solução).
bos de comando, com tom imperativo; há também o uso do futuro • Utiliza verbos na 1ª pessoa (normalmente nas argumentações
do presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas). informais) e na 3ª pessoa do presente do indicativo (normalmente
• Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2ª nas argumentações formais) para imprimir uma atemporalidade e
pessoa ou 1ª pessoa do plural, perguntas reflexivas etc. um caráter de verdade ao que está sendo dito.
• Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modali-
Exemplo: zações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou
Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5º do Código Eleito- probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exaltados.
ral) – Não podem alistar-se eleitores: os que não saibam exprimir-se • Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o de-
na língua nacional, e os que estejam privados, temporária ou defi- senvolvimento coerente da ideia principal, evitando-se rodeios.
nitivamente dos direitos políticos. Os militares são alistáveis, desde
que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou Exemplo:
suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino su- A maioria dos problemas existentes em um país em desenvol-
perior para formação de oficiais. vimento, como o nosso, podem ser resolvidos com uma eficiente
administração política (tese), porque a força governamental certa-
mente se sobrepõe a poderes paralelos, os quais – por negligência
de nossos representantes – vêm aterrorizando as grandes metró-

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poles. Isso ficou claro no confronto entre a força militar do RJ e os Injuntivo Receita culinária
traficantes, o que comprovou uma verdade simples: se for do desejo
Bula de remédio
dos políticos uma mudança radical visando o bem-estar da popula-
Manual de instruções
ção, isso é plenamente possível (estratégia argumentativa: fato-
Regulamento
-exemplo). É importante salientar, portanto, que não devemos ficar
Textos prescritivos
de mãos atadas à espera de uma atitude do governo só quando o
caos se estabelece; o povo tem e sempre terá de colaborar com uma Expositivo Seminários
cobrança efetiva (conclusão). Palestras
Conferências
Tipo textual narrativo Entrevistas
O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta Trabalhos acadêmicos
um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lu- Enciclopédia
gar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo, Verbetes de dicionários
personagens, tempo, espaço e narrador (ou foco narrativo).
Dissertativo-argumentativo Editorial Jornalístico
Características principais: Carta de opinião
• O tempo verbal predominante é o passado. Resenha
• Foco narrativo com narrador de 1ª pessoa (participa da his- Artigo
tória – onipresente) ou de 3ª pessoa (não participa da história – Ensaio
onisciente). Monografia, dissertação de mes-
• Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em trado e tese de doutorado
prosa, não em verso. Narrativo Romance
Novela
Exemplo: Crônica
Solidão Contos de Fada
João era solteiro, vivia só e era feliz. Na verdade, a solidão era Fábula
o que o tornava assim. Conheceu Maria, também solteira, só e fe- Lendas
liz. Tão iguais, a afinidade logo se transforma em paixão. Casam-se.
Dura poucas semanas. Não havia mesmo como dar certo: ao se uni- Sintetizando: os tipos textuais são fixos, finitos e tratam da for-
rem, um tirou do outro a essência da felicidade. ma como o texto se apresenta. Os gêneros textuais são fluidos, infi-
Nelson S. Oliveira nitos e mudam de acordo com a demanda social.
Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/contossur-
reais/4835684 ARGUMENTAÇÃO
GÊNEROS TEXTUAIS — Definição 
Já os gêneros textuais (ou discursivos) são formas diferentes Argumentação é um recurso expressivo da linguagem
de expressão comunicativa. As muitas formas de elaboração de um empregado nas produções textuais que objetivam estimular as
texto se tornam gêneros, de acordo com a intenção do seu pro- reflexões críticas e o diálogo, a partir de um grupo de proposições.
dutor. Logo, os gêneros apresentam maior diversidade e exercem A elaboração de um texto argumentativo requer coerência e
funções sociais específicas, próprias do dia a dia. Ademais, são coesão, ou seja, clareza de ideia e o emprego adequado das
passíveis de modificações ao longo do tempo, mesmo que preser- normas gramaticais. Desse modo, a ação de argumentar promove
vando características preponderantes. Vejamos, agora, uma tabela a potencialização das capacidades intelectuais, visto que se pauta
que apresenta alguns gêneros textuais classificados com os tipos expressão de ideias e em pontos de vista ordenados e estabelecidos
textuais que neles predominam. com base em um tema específico, visando, especialmente,
persuadir o receptor da mensagem. É importante ressaltar que a
Tipo Textual Predominante Gêneros Textuais argumentação compreende, além das produções textuais escritas,
as propagandas publicitárias, os debates políticos, os discursos
Descritivo Diário orais, entre outros.  
Relatos (viagens, históricos, etc.)
Biografia e autobiografia Os tipos de argumentação 
Notícia – Argumentação de autoridade: recorre-se a uma
Currículo personalidade conhecida por sua atuação em uma determinada
Lista de compras área ou a uma renomada instituição de pesquisa para enfatizar os
Cardápio conceitos influenciar a opinião do leitor. Por exemplo, recorrer ao
Anúncios de classificados parecer de um médico infectologista para prevenir as pessoas sobre
os riscos de contrair o novo corona vírus.  

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– Argumentação histórica: recorre-se a acontecimentos e


marcos da história que remetem ao assunto abordado. Exemplo: INTERTEXTUALIDADE
“A desigualdade social no Brasil nos remete às condutas racistas
desempenhadas instituições e pela população desde o início do — Definições gerais
século XVI, conhecido como período escravista.”  Intertextualidade é, como o próprio nome sugere, uma relação
– Argumentação de exemplificação: recorre a narrativas do entre textos que se exerce com a menção parcial ou integral de
cotidiano para chamar a atenção para um problema e, com isso, elementos textuais (formais e/ou semânticos) que fazem referência
auxiliar na fundamentação de uma opinião a respeito. Exemplo: a uma ou a mais produções pré-existentes; é a inserção em um texto
“Os casos de feminicídio e de agressões domésticas sofridas pelas de trechos extraídos de outros textos. Esse diálogo entre textos
mulheres no país são evidenciados pelos sucessivos episódios de não se restringe a textos verbais (livros, poemas, poesias, etc.) e
violência vividos por Maria da Penha no período em que ela esteve envolve, também composições de natureza não verbal (pinturas,
casada com seu ex-esposo. Esses episódios motivaram a criação de esculturas, etc.) ou mista (filmes, peças publicitárias, música,
uma lei que leva seu nome, e que visa à garantia da segurança das desenhos animados, novelas, jogos digitais, etc.).
mulheres.” 
– Argumentação de comparação: equipara ideias divergentes — Intertextualidade Explícita x Implícita
com o propósito de construir uma perspectiva indicando as – Intertextualidade explícita: é a reprodução fiel e integral
diferenças ou as similaridades entre os conceitos abordados. da passagem conveniente, manifestada aberta e diretamente nas
Exemplo: No reino Unido, os desenvolvimentos na educação palavras do autor. Em caso de desconhecimento preciso sobre a
passaram, em duas décadas, por sucessivas políticas destinadas obra que originou a referência, o autor deve fazer uma prévia da
ao reconhecimento do professor e à sua formação profissional. No existência do excerto em outro texto, deixando a hipertextualidade
Brasil, no entanto, ainda existe um um déficit na formação desses evidente.
profissionais, e o piso nacional ainda é muito insuficiente.”  As características da intertextualidade explícita são:
– Argumentação por raciocínio lógico: recorre-se à relação – Conexão direta com o texto anterior;
de causa e efeito, proporcionando uma interpretação voltada – Obviedade, de fácil identificação por parte do leitor, sem
diretamente para o parecer defendido pelo emissor da mensagem. necessidade de esforço ou deduções;
Exemplo: “Promover o aumento das punições no sistema penal – Não demanda que o leitor tenha conhecimento preliminar
em diversos países não reduziu os casos de violência nesses locais, do conteúdo;
assim, resultados semelhantes devem ser observados se o sistema – Os elementos extraídos do outro texto estão claramente
penal do Brasil aplicar maiores penas e rigor aos transgressores das transcritos e referenciados.
leis.” 
– Intertextualidade explícita direta e indireta: em textos
Os gêneros argumentativos acadêmicos, como dissertações e monografias, a intertextualidade
– Texto dissertativo-argumentativo: esse texto apresenta um explícita é recorrente, pois a pesquisa acadêmica consiste
tema, de modo que a argumentação é um recurso fundamental de justamente na contribuição de novas informações aos saberes já
seu desenvolvimento. Por meio da argumentação, o autor defende produzidos. Ela ocorre em forma de citação, que, por sua vez, pode
seu ponto de vista e realiza a exposição de seu raciocínio. Resenhas, ser direta, com a transcrição integral (cópia) da passagem útil, ou
ensaios e artigos são alguns exemplos desse tipo de texto.   indireta, que é uma clara exploração das informações, mas sem
– Resenha crítica: a argumentação também é um recurso transcrição, re-elaborada e explicada nas palavras do autor.
fundamental desse tipo de texto, além de se caracterizar pelo pelo – Intertextualidade implícita: esse modo compreende os textos
juízo de valor, isto é, se baseia na exposição de ideias com grande que, ao aproveitarem conceitos, dados e informações presentes em
potencial persuasivo. produções prévias, não fazem a referência clara e não reproduzem
– Crônica argumentativa: esse tipo de texto se assemelha aos integralmente em sua estrutura as passagens envolvidas. Em
artigos de opinião, e trata de temas e eventos do cotidiano. Ao outras palavras, faz-se a menção sem revelá-la ou anunciá-la.
contrário das crônicas cômicas e históricas, a argumentativa recorre De qualquer forma, para que se compreenda o significado da
ao juízo de valor para acordar um dado ponto de vista sempre com relação estabelecida, é indispensável que o leitor seja capaz de
vistas ao convencimento e à persuasão do leitor.   reconhecer as marcas intertextuais e, em casos mais específicos,
– Ensaio: por expor ideias, pensamentos e pontos de vista, ter lido e compreendido o primeiro material. As características da
esse texto caracteriza-se como argumentativo.  Recebe esse intertextualidade implícita são: conexão indireta com o texto fonte;
nome exatamente por estar relacionado à ação de ensaiar, isto o leitor não a reconhece com facilidade; demanda conhecimento
é, demonstrar as proposições argumentativas com flexibilidade e prévio do leitor; exigência de análise e deduções por parte do leitor;
despretensão.  os elementos do texto pré-existente não estão evidentes na nova
– Texto editorial: dentre os textos jornalísticos, o editorial é estrutura.
aquele que faz uso da argumentação, pois se trata de uma produção
que considera a subjetividade do autor, pela sua natureza crítica e — Tipos de Intertextualidade
opinativa. 1 – Paródia: é o processo de intertextualidade que faz uso da
– Artigos de opinião: são textos semelhantes aos editoriais, por crítica ou da ironia, com a finalidade de subverter o sentido original
apresentarem a opinião ao autor acerca de assuntos atuais, porém, do texto. A modificação ocorre apenas no conteúdo, enquanto a
em vez de uma síntese do tema, esses textos são elaborados por estrutura permanece inalterada. É muito comum nas músicas, no
especialistas, pois seu objetivo é fazer uso da argumentação para
propagar conhecimento. 
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cinema e em espetáculos de humor. Observe o exemplo da primeira


estrofe do poema “Vou-me embora pra Pasárgada”, de Manuel
Bandeira:

TEXTO ORIGINAL
“Vou-me embora para Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei?”

PARÓDIA DE MILLÔR FERNANDES


“Que Manoel Bandeira me perdoe, mas vou-me embora de
Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que eu quero
Não tenho e nunca terei”

2 – Paráfrase: aqui, ocorre a reafirmação sentido do texto


inicial, porém, a estrutura da nova produção nada tem a ver com
a primeira. É a reprodução de um texto com as palavras de quem Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
escreve o novo texto, isto é, os conceitos do primeiro texto são
preservados, porém, são relatados de forma diferente. Exemplos: 6) Epígrafe: é a transição de uma pequena passagem do texto
observe as frases originais e suas respectivas paráfrases: de origem na abertura do texto corrente. Em geral, a epígrafe está
localizada no início da página, à direita e em itálico. Mesmo sendo
“Deus ajuda quem cedo madruga” – A professora ajuda quem uma passagem “solta”, esse tipo de intertextualidade está sempre
muito estuda. relacionado ao teor do novo texto.
“To be or not to be, that is the question” – Tupi or not tupi, that Exemplo: 
is the question.
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu,
3 – Alusão: é a referência, em um novo texto, de uma dada mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre
obra, situação ou personagem já retratados em textos anteriores, aquilo que todo mundo vê.”
de forma simples, objetiva e sem quaisquer aprofundamentos. Veja Arthur Schopenhauser
o exemplo a seguir:

“Isso é presente de grego” – alusão à mitologia em que os ORTOGRAFIA OFICIAL


troianos caem em armadilhada armada pelos gregos durante a
Guerra de Troia.
— Definições
Com origem no idioma grego, no qual orto significa “direito”,
4 – Citação: trata-se da reescrita literal de um texto, isto é,
“exato”, e grafia quer dizer “ação de escrever”, ortografia é o nome
consiste em extrair o trecho útil de um texto e copiá-lo em outro.
dado ao sistema de regras definido pela gramática normativa que
A citação está sempre presente em trabalhos científicos, como
indica a escrita correta das palavras. Já a Ortografia Oficial se refere
artigos, dissertações e teses. Para que não configure plágio (uma
às práticas ortográficas que são consideradas oficialmente como
falta grave no meio acadêmico e, inclusive, sujeita a processo
adequadas no Brasil. Os principais tópicos abordados pela ortografia
judicial), a citação exige a indicação do autor original e inserção
são:  o emprego de acentos gráficos que sinalizam vogais tônicas,
entre aspas. Exemplo:
abertas ou fechadas; os processos fonológicos (crase/acento grave);
“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
os sinais de pontuação elucidativos de funções sintáticas da língua e
(Lavoisier, Antoine-Laurent, 1773).
decorrentes dessas funções, entre outros.  
Os acentos:  esses sinais modificam o som da letra sobre
5 – Crossover: com denominação em inglês que significa
a qual recaem, para que palavras com grafia similar possam
“cruzamento”, esse tipo de intertextualidade tem sido muito
ter leituras diferentes, e, por conseguinte, tenham significados
explorado nas mídias visuais e audiovisuais, como televisão, séries
distintos.  Resumidamente, os acentos são agudo (deixa o som da
e cinema. Basicamente, é a inserção de um personagem próprio de
vogal mais aberto), circunflexo (deixa o som fechado), til (que faz
um universo fictício em um mundo de ficção diferente. Freddy &
com que o som fique nasalado) e acento grave (para indicar crase). 
Jason” é um grande crossover do gênero de horror no cinema.
O alfabeto: é a base de qualquer língua. Nele, estão
Exemplo:
estabelecidos os sinais gráficos e os sons representados por cada
um dos sinais; os sinais, por sua vez, são as vogais e as consoantes.  

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As letras K, Y e W: antes consideradas estrangeiras, essas letras – Homônimos: são palavras com significados diferentes, mas
foram integradas oficialmente ao alfabeto do idioma português que divergem na pronúncia. Exemplos: “gosto” (substantivo) e
brasileiro em 2009, com a instauração do Novo Acordo Ortográfico. “gosto” (verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome
As possibilidades da vogal Y e das consoantes K e W são, basicamente, demonstrativo).
para nomes próprios e abreviaturas, como abaixo:  
– Para grafar símbolos internacionais e abreviações, como Km
(quilômetro), W (watt) e Kg (quilograma).  ACENTUAÇÃO GRÁFICA
– Para transcrever nomes próprios estrangeiros ou seus
derivados na língua portuguesa, como Britney, Washington, Nova
York.  
— Definição
Relação som X grafia: confira abaixo os casos mais complexos A acentuação gráfica consiste no emprego do acento nas
do emprego da ortografia correta das palavras e suas principais palavras grafadas com a finalidade de estabelecer, com base nas
regras:  regras da língua, a intensidade e/ou a sonoridade das palavras.
Isso quer dizer que os acentos gráficos servem para indicar a sílaba
«ch” ou “x”?: deve-se empregar o X nos seguintes casos:  tônica de uma palavra ou a pronúncia de uma vogal. De acordo com
– Em palavras de origem africana ou indígena. Exemplo: oxum, as regras gramaticais vigentes, são quatro os acentos existentes na
abacaxi.   língua portuguesa:
– Após ditongos. Exemplo: abaixar, faixa.  – Acento agudo: Indica que a sílaba tônica da palavra tem som
– Após a sílaba inicial “en”. Exemplo: enxada, enxergar.  aberto. Ex.: área, relógio, pássaro.
– Após a sílaba inicial “me”. Exemplo: mexilhão, mexer, – Acento circunflexo: Empregado acima das vogais “a” e” e
mexerica.    “o”para indicar sílaba tônica em vogal fechada. Ex.: acadêmico,
âncora, avô. 
s” ou “x”?: utiliza-se o S nos seguintes casos: – Acento grave/crase: Indica a junção da preposição “a” com
– Nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”. Exemplo: síntese, avisa, o artigo “a”. Ex: “Chegamos à casa”. Esse acento não indica sílaba
verminose.  tônica!
– Nos sufixos “ense”, “osa” e “oso”, quando formarem adjetivos. – Til: Sobre as vogais “a” e “o”, indica que a vogal de
Exemplo: amazonense, formosa, jocoso.  determinada palavra tem som nasal, e nem sempre recai sobre a
– Nos sufixos “ês” e “esa”, quando designarem origem, título ou sílaba tônica. Exemplo: a palavra órfã tem um acento agudo, que
nacionalidade. Exemplo: marquês/marquesa, holandês/holandesa, indica que a sílaba forte é “o” (ou seja, é acento tônico), e um til
burguês/burguesa.  (˜), que indica que a pronúncia da vogal “a” é nasal, não oral. Outro
– Nas palavras derivadas de outras cujo radical já apresenta “s”. exemplo semelhante é a palavra bênção.  
Exemplo: casa – casinha – casarão; análise – analisar. 
— Monossílabas Tônicas e Átonas
Porque, Por que, Porquê ou Por quê?  Mesmo as palavras com apenas uma sílaba podem sofrer
– Porque (junto e sem acento): é conjunção explicativa, ou seja, alteração de intensidade de voz na sua pronúncia. Exemplo: observe
indica motivo/razão, podendo substituir o termo pois. Portanto, o substantivo masculino “dó” e a preposição “do” (contração
toda vez que essa substituição for possível, não haverá dúvidas de da preposição “de” + artigo “o”).   Ao comparar esses termos,
que o emprego do porque estará correto. Exemplo: Não choveu, percebermos que o primeiro soa mais forte que o segundo, ou seja,
porque/pois nada está molhado.   temos uma monossílaba tônica e uma átona, respectivamente.
– Por que (separado e sem acento): esse formato é empregado Diante de palavras monossílabas, a dica para identificar se é tônica
para introduzir uma pergunta ou no lugar de “o motivo pelo qual”, (forte) ou fraca átona (fraca) é pronunciá-las em uma frase, como
para estabelecer uma relação com o termo anterior da oração. abaixo:
Exemplos: Por que  ela está chorando?  / Ele explicou por que do “Sinto grande dó ao vê-la sofrer.”
cancelamento do show.   “Finalmente encontrei a chave do carro.”
– Porquê (junto e com acento): trata-se de um substantivo e,
por isso, pode estar acompanhado por artigo, adjetivo, pronome Recebem acento gráfico:  
ou numeral. Exemplo: Não ficou claro o porquê do cancelamento – As monossílabas tônicas terminadas em: -a(s) → pá(s), má(s);
do show.   -e(s) → pé(s), vê(s); -o(s) → só(s), pôs. 
– Por quê (separado e com acento): deve ser empregado ao – As monossílabas tônicas formados por ditongos abertos -éis,
fim de frases interrogativas. Exemplo: Ela foi embora novamente. -éu, -ói. Ex: réis, véu, dói. 
Por quê?  
Não recebem acento gráfico:
Parônimos e homônimos  – As monossílabas tônicas: par, nus, vez, tu, noz, quis. 
– Parônimos: são palavras que se assemelham na grafia e na – As formas verbais monossilábicas terminadas em “-ê”, nas
pronúncia, mas se divergem no significado. Exemplos: absolver quais a 3a pessoa do plural termina em “-eem”. Antes do novo
(perdoar) e absorver (aspirar); aprender (tomar conhecimento) e acordo ortográfico, esses verbos era acentuados. Ex.: Ele lê → Eles
apreender (capturar).  lêem leem.

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Exceção! O mesmo não ocorre com os verbos monossilábicos 1 – Vogal tônica fechada -o de -oo em paroxítonas.
terminados em “-em”, já que a terceira pessoa termina em “-êm”. Exemplos: enjôo – enjoo; magôo – magoo; perdôo – perdoo;
Nesses caso, a acentuação permanece acentuada. Ex.: Ele tem → vôo – voo; zôo – zoo. 
Eles têm; Ele vem → Eles vêm.
2 – Ditongos abertos -oi e -ei em palavras paroxítonas.
Acentuação das palavras Oxítonas  Exemplos: alcalóide – alcaloide; andróide – androide; alcalóide
As palavras cuja última sílaba é tônica devem ser acentuadas – alcaloide; assembléia – assembleia; asteróide – asteroide;
as oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e européia – europeia.
-o, sucedidas ou não por -s. Ex.: aliás, após, crachá, mocotó, pajé,
vocês. Logo, não se acentuam as oxítonas terminadas em “-i” e “-u”. 3 – Vogais -i e -u precedidas de ditongo em paroxítonas.
Ex.:  caqui, urubu.  Exemplos: feiúra – feiura; maoísta – maoista; taoísmo –
taoismo. 
Acentuação das palavras Paroxítonas
São classificadas dessa forma as palavras cuja penúltima 4 – Palavras paroxítonas cuja terminação é -em, e que
sílaba é tônica. De acordo com a regra geral, não se acentuam as possuem -e tônico em hiato.
palavras paroxítonas, a não ser nos casos específicos relacionados Isso ocorre com a 3a pessoa do plural do presente do indicativo
abaixo. Observe as exceções: ou do subjuntivo. Exemplos: deem; lêem – leem; relêem – releem;
– Terminadas em -ei e -eis. Ex.: amásseis, cantásseis, fizésseis, revêem.
hóquei, jóquei, pônei, saudáveis. 
– Terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps. Ex.: bíceps, caráter, córtex, 5 – Palavras com trema: somente para palavras da língua
esfíncter, fórceps, fóssil, líquen, lúmen, réptil, tórax.   portuguesa. Exemplos: bilíngüe – bilíngue; enxágüe – enxágue;
– Terminadas em -i e -is. Ex.: beribéri, bílis, biquíni, cáqui, cútis, linguïça – linguiça.
grátis, júri, lápis, oásis, táxi. 
– Terminadas em -us. Ex.: bônus, húmus, ônus, Vênus, vírus, 6 – Paroxítonas homógrafas: são palavras que têm a mesma
tônus.   grafia, mas apresentam significados diferentes. Exemplo: o verbo
– Terminadas em -om e -ons. Ex.: elétrons, nêutrons, prótons.  PARAR: pára – para. Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo
– Terminadas em -um e -uns. Ex.: álbum, álbuns, fórum, fóruns, “parar” era acentuada para que fosse diferenciada da preposição
quórum, quóruns.   “para”.
– Terminadas em -ã e -ão. Ex.: bênção, bênçãos, ímã, ímãs, Atualmente, nenhuma delas recebe acentuação. Assim: 
órfã, órfãs, órgão, órgãos, sótão, sótãos.   Antes: Ela sempre pára para ver a banda passar. [verbo /
preposição]
Acentuação das palavras Proparoxítonas Hoje: Ela sempre para para ver a banda passar.  [verbo /
Classificam-se assim as palavras cuja antepenúltima sílaba é preposição]
tônica, e todas recebem acento, sem exceções. Ex.: ácaro, árvore,
bárbaro, cálida, exército, fétido, lâmpada, líquido, médico, pássaro,
tática, trânsito.  EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: NOME PRONOME,
VERBO, PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES. FORMAÇÃO DE PA-
Ditongos e Hiatos  LAVRAS
Acentuam-se:
– Oxítonas com sílaba tônica terminada em abertos “_éu”,
“_éi” ou “_ói”, sucedidos ou não por “_s”. Ex.: anéis, fiéis, herói, — Definição
mausoléu, sóis, véus.  Classes gramaticais são grupos de palavras que organizam
– As letras “_i” e “_u” quando forem a segunda vogal tônica de o estudo da gramática. Isto é, cada palavra existente na língua
um hiato e estejam isoladas ou sucedidas por “_s” na sílaba. Ex.: caí portuguesa condiz com uma classe gramatical, na qual ela é inserida
(ca-í), país (pa-ís), baú (ba-ú).  em razão de sua função. Confira abaixo as diversas funcionalidades
de cada classe gramatical. 
Não se acentuam: 
– A letra “_i”, sempre que for sucedida por de “_nh”. Ex.: — Artigo 
moinho, rainha, bainha.  É a classe gramatical que, em geral, precede um substantivo,
– As letras “_i” e o “_u” sempre que aparecerem repetidas. Ex.: podendo flexionar em número e em gênero. 
juuna, xiita. xiita. 
– Hiatos compostos por “_ee” e “_oo”. Ex.: creem, deem, leem, A classificação dos artigos 
enjoo, magoo.  Artigos definidos: servem para especificar um substantivo ou
para referirem-se a um ser específico por já ter sido mencionado ou
O Novo Acordo Ortográfico  por ser conhecido mutuamente pelos interlocutores. Eles podem
Confira as regras que levaram algumas palavras a perderem flexionar em número (singular e plural) e gênero (masculino e
acentuação em razão do Acordo Ortográfico de 1990, que entrou feminino).
em vigor em 2009:

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Artigos indefinidos: indicam uma generalização ou a ocorrência inicial do representante de uma dada espécie, cujo conhecimento não
é compartilhado entre os interlocutores, por se tratar da primeira vez em que aparece no discurso. Podem variar em número e gênero.
Observe:

NÚMERO/GÊNERO MASCULINO FEMININO EXEMPLOS


Preciso de um pedreiro.
Singular Um Uma
Vi uma moça em frente à casa.
Localizei uns documentos antigos.
Plural Umas Umas
Joguei fora umas coisas velhas.

Outras funções do artigo 


Substantivação: é o nome que se dá ao fenômeno de transformação de adjetivos e verbos em substantivos a partir do emprego do
artigo. Observe:  
– Em “O caminhar dela é muito elegante.”, “caminhar”, que teria valor de verbo, passou a ser o substantivo do enunciado.  

Indicação de posse: antes de palavras que atribuem parentesco ou de partes do corpo, o artigo definido pode exprimir relação de
posse. Por exemplo: 
“No momento em que ela chegou, o marido já a esperava.”
Na frase, o artigo definido “a” esclarece que se trata do marido do sujeito “ela”, omitindo o pronome possessivo dela.

Expressão de valor aproximado: devido à sua natureza de generalização, o artigo indefinido inserido antes de numeral indica valor
aproximado. Mais presente na linguagem coloquial, esse emprego dos artigos indefinidos representa expressões como “por volta de” e
“aproximadamente. Observe: 
“Faz em média uns dez anos que a vi pela última vez.” 
“Acrescente aproximadamente umas três ou quatro gotas de baunilha.” 

Contração de artigos com preposições


Os artigos podem fazer junção a algumas preposições, criando uma única palavra contraída. A tabela abaixo ilustra como esse processo
ocorre:

PREPOSIÇÃO
de em a p e r /
por
artigos masculi- singular o do no ao pelo
definidos no
plural os dos nos aos pelos
feminino singular a da na à pela
plural as das nas às pelas
ARTIGOS masculi- singular um dum num
INDEFINIDOS no plural uns duns nuns
feminino singular uma duma numa
plural umas dumas n u -
mas

— Substantivo
Essa classe atribui nome aos seres em geral (pessoas, animais, qualidades, sentimentos, seres mitológicos e espirituais). Os substantivos
se subdividem em: 
Próprios ou Comuns: são próprios os substantivos que nomeiam algo específico, como nomes de pessoas (Pedro, Paula) ou lugares
(São Paulo, Brasil). São comuns os que nomeiam algo na sua generalidade (garoto, caneta, cachorro). 
Primitivos ou derivados: se não for formado por outra palavra, é substantivo primitivo (carro, planeta); se formado por outra palavra,
é substantivo derivado (carruagem, planetário). 
Concretos ou abstratos: os substantivos que nomeiam seres reais ou imaginativos, são concretos (cavalo, unicórnio); os que nomeiam
sentimentos, qualidades, ações ou estados são abstratos.  
Substantivos coletivos: são os que nomeiam os seres pertencentes ao mesmo grupo. Exemplos: manada (rebanho de gado),
constelação (aglomerado de estrelas), matilha (grupo de cães).  
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— Adjetivo concordância com os substantivos. Exemplos: “Esta professora é


É a classe de palavras que se associa ao substantivo para alterar a mais querida da escola.” (o pronome adjetivo esta determina o
o seu significado, atribuindo-lhe caracterização conforme uma substantivo comum professora). 
qualidade, um estado e uma natureza, bem como uma quantidade
ou extensão à palavra, locução, oração, pronome, enfim, ao que Locução adjetiva 
quer que seja nomeado. Uma locução adjetiva é formada por duas ou mais palavras,
que, associadas, têm o valor de um único adjetivo. Basicamente,
Os tipos de adjetivos  consiste na união preposição + substantivo ou advérbio.
Simples e composto: com apenas um radical, é adjetivo simples Exemplos: 
(bonito, grande, esperto, miúdo, regular); apresenta mais de um – Criaturas da noite (criaturas noturnas). 
radical, é composto (surdo-mudo, afrodescendente, amarelo- – Paixão sem freio (paixão desenfreada). 
limão).   – Associação de comércios (associação comercial). 
Primitivo e derivado: o adjetivo que origina outros adjetivos é
primitivo (belo, azul, triste, alegre); adjetivos originados de verbo, — Verbo
substantivo ou outro adjetivo são classificados como derivados (ex.: É a classe de palavras que indica ação, ocorrência, desejo,
substantivo morte → adjetivo mortal; adjetivo lamentar → adjetivo fenômeno da natureza e estado. Os verbos se subdividem em: 
lamentável).  Verbos regulares: são os verbos que, ao serem conjugados, não
Pátrio ou gentílico: é a palavra que indica a nacionalidade ou têm seu radical modificado e preservam a mesma desinência do
origem de uma pessoa (paulista, brasileiro, mineiro, latino).   verbo paradigma, isto é, terminado em “-ar” (primeira conjugação),
“-er” (segunda conjugação) ou “-ir” (terceira conjugação).  Observe
O gênero dos adjetivos  o exemplo do verbo “nutrir”:
Uniformes: possuem forma única para feminino e masculino, – Radical: nutr (a parte principal da palavra, onde reside seu
isto é, não flexionam seu termo. Exemplo: “Fred é um amigo leal.” significado).
/ “Ana é uma amiga leal.”   – Desinência: “-ir”, no caso, pois é a terminação da palavra e,
Biformes: os adjetivos desse tipo possuem duas formas, que tratando-se dos verbos, indica pessoa (1a, 2a, 3a), número (singular
variam conforme o gênero. Exemplo: “Menino travesso.” / “Menina ou plural), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e tempo
travessa”.  (pretérito, presente ou futuro). Perceba que a conjugação desse
no presente do indicativo: o radical não sofre quaisquer alterações,
O número dos adjetivos  tampouco a desinência. Portanto, o verbo nutrir é regular: Eu nutro;
Por concordarem com o número do substantivo a que se tu nutre; ele/ela nutre; nós nutrimos; vós nutris; eles/elas nutrem.
referem, os adjetivos podem estar no singular ou no plural. Assim, – Verbos irregulares: os verbos irregulares, ao contrário dos
a sua composição acompanha os  substantivos. Exemplos:  pessoa regulares, têm seu radical modificado quando conjugados e /ou
instruída → pessoas instruídas; campo formoso → campos têm desinência diferente da apresentada pelo verbo paradigma.
formosos. Exemplo: analise o verbo dizer conjugado no pretérito perfeito
do indicativo:  Eu disse; tu dissestes; ele/ela disse; nós dissemos;
O grau dos adjetivos vós dissestes; eles/elas disseram. Nesse caso, o verbo da segunda
Quanto ao grau, os adjetivos se classificam em comparativo conjugação (-er) tem seu radical, diz, alterado, além de apresentar
(compara qualidades) e superlativo (intensifica qualidades). duas desinências distintas do verbo paradigma”.  Se o verbo dizer
fosse regular, sua conjugação no pretérito perfeito do indicativo
Comparativo de igualdade: “O novo emprego é tão bom seria: dizi, dizeste, dizeu, dizemos, dizestes, dizeram. 
quanto o anterior.”  
Comparativo de superioridade: “Maria é mais prestativa do — Pronome 
que Luciana.”  O pronome tem a função de indicar a pessoa do discurso (quem
Comparativo de inferioridade: “O gerente está menos atento fala, com quem se fala e de quem se fala), a posse de um objeto
do que a equipe.”    e sua posição. Essa classe gramatical é variável, pois flexiona em
Superlativo  absoluto: refere-se a apenas um substantivo, número e gênero. Os pronomes podem suplantar o substantivo
podendo ser:  ou acompanhá-lo; no primeiro caso, são denominados “pronome
– Analítico - “A modelo é extremamente bonita.”  substantivo” e, no segundo, “pronome adjetivo”. Classificam-se em:
– Sintético - “Pedro é uma pessoa boníssima.”  pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, indefinidos e
relativos. 
Superlativo relativo: refere-se a um grupo, podendo ser de: 
– Superioridade - “Ela é a professora mais querida da escola.”  Pronomes pessoais 
– Inferioridade - “Ele era o menos disposto do grupo.”   Os pronomes pessoais apontam as pessoas do discurso
(pessoas gramaticais), e se subdividem em pronomes do caso reto
Pronome adjetivo  (desempenham a função sintática de sujeito) e pronomes oblíquos
Recebem esse nome porque, assim como os adjetivos, esses (atuam como complemento), sendo que, para cada caso reto, existe
pronomes alteram os substantivos aos quais se referem. Assim, um correspondente oblíquo.
esse tipo de pronome flexiona em gênero e número para fazer

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CASO RETO CASO OBLÍQUO


Eu Me, mim, comigo.
Tu Te, ti, contigo.
Ele Se, o, a , lhe, si, consigo.
Nós Nos, conosco.
Vós Vos, convosco.
Eles Se, os, as, lhes, si, consigo.

Observe os exemplos: 
– Na frase “Maria está feliz. Ela vai se casar.”, o pronome cabível é do caso reto. Quem vai se casar? Maria.  
– Na frase “O forno? Desliguei-o agora há pouco. O pronome “o” completa o sentido do verbo. Fechei o que? O forno. 

Lembrando que os pronomes oblíquos o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na nos, e nas desempenham apenas a função de objeto direto.  

Pronomes possessivos 
Esses pronomes indicam a relação de posse entre o objeto e a pessoa do discurso.

PESSOA DO DISCURSO PRONOME


1 pessoa – Eu
a
Meu, minha, meus, minhas
2 pessoa – Tu
a
Teu, tua, teus, tuas
3 pessoa–
a
Seu, sua, seus, suas

Exemplo: “Nossos filhos cresceram.” → o pronome indica que o objeto pertence à 1ª pessoa (nós).

Pronomes de tratamento
Tratam-se termos solenes que, em geral, são empregados em contextos formais — a única exceção é o pronome você. Eles têm a
função de promover uma referência direta do locutor para interlocutor (parceiros de comunicação). São divididos conforme o nível de
formalidade, logo, para cada situação, existe um pronome de tratamento específico. Apesar de expressarem interlocução (diálogo), à qual
seria adequado o emprego do pronome na segunda pessoa do discurso (“tu”), no caso dos pronomes de tratamento, os verbos devem ser
usados em 3a pessoa.

PRONOME USO ABREVIAÇÕES


Você situações informais V./VV
Senhor (es) e Sr. Sr.a (singular) e Srs. , Sra.s.
pessoas mais velhas
Senhora (s) (plural)
Vossa Senhoria em correspondências e outros textos redigidos V. S.a/V.Sas
altas autoridades, como Presidente da República, senadores,
Vossa Excelência V. Ex.a/ V. Ex.as
deputados, embaixadores
Vossa Magnificência reitores das Universidades V. Mag.a/V. Mag.as
Vossa Alteza príncipes, princesas, duques V.A (singular) e V.V.A.A. (plural)
Vossa Reverendíssima sacerdotes e religiosos em geral V. Rev. m.a/V. Rev. m. as
Vossa Eminência cardeais V. Ex.a/V. Em.as
Vossa Santidade Papa V.S.

Pronomes demonstrativos
Sua função é indicar a posição dos seres no que se refere ao tempo ao espaço e à pessoa do discurso – nesse último caso, o pronome
determina a proximidade entre um e outro. Esses pronomes flexionam-se em gênero e número.

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PESSOA DO DISCURSO PRONOMES POSIÇÃO


1 pessoa
a
Este, esta, estes, estas, isto. Os seres ou objetos estão próximos da pessoa que fala.
Os seres ou objetos estão próximos da pessoa com quem
2a pessoa Esse, essa, esses, essas, isso.
se fala.
Aquele, aquela, aqueles, aquelas,
3a pessoa Com quem se fala.
aquilo.

Observe os exemplos:
“Esta caneta é sua?”
“Esse restaurante é bom e barato.”

Pronomes Indefinidos
Esses pronomes indicam indeterminação ou imprecisão, assim, estão sempre relacionados à 3ª pessoa do discurso. Os pronomes
indefinidos podem ser variáveis (flexionam conforme gênero e número) ou invariáveis (não flexionam). Analise os exemplos abaixo:
– Em “Alguém precisa limpar essa sujeira.”, o termo “alguém” quer dizer uma pessoa de identidade indefinida ou não especificada).
– Em “Nenhum convidado confirmou presença.”, o termo “nenhum” refere-se ao substantivo “convidado” de modo vago, pois não se
sabe de qual convidado se trata.
– Em “Cada criança vai ganhar um presente especial.”, o termo “cada” refere-se ao substantivo da frase “criança”, sem especificá-lo.
– Em “Outras lojas serão abertas no mesmo local.”, o termo “outras” refere-se ao substantivo “lojas” sem especificar de quais lojas se
trata.
Confira abaixo a tabela com os pronomes indefinidos:

CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INDEFINIDOS


VARIÁVEIS Muito, pouco, algum, nenhum, outro, qualquer, certo, um, tanto, quanto, bastante, vários, quantos, todo.
INVARIÁVEIS Nada, ninguém, cada, algo, alguém, quem, demais, outrem, tudo.

Pronomes relativos
Os pronomes relativos, como sugere o nome, se relacionam ao termo anterior e o substituem, sendo importante, portanto, para
prevenir a repetição indevida das palavras em um texto. Eles podem ser variáveis (o qual, cujo, quanto) ou invariáveis (que, quem, onde).
Observe os exemplos:
– Em “São pessoas cuja história nos emociona.”, o pronome “cuja” se apresenta entre dois substantivos (“pessoas” e “história”) e se
relaciona àquele que foi dito anteriormente (“pessoas”).
– Em “Os problemas sobre os quais conversamos já estão resolvidos.” , o pronome “os quais” retoma o substantivo dito anteriormente
(“problemas”).

CLASSIFICAÇÃO PRONOMES RELATIVOS


VARIÁVEIS O qual, a qual, os quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
INVARIÁVEIS Quem, que, onde.

Pronomes interrogativos 
Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis cuja função é formular perguntas diretas e indiretas. Exemplos: 
“Quanto vai custar a passagem?” (oração interrogativa direta) 
“Gostaria de saber quanto custará a passagem.” (oração interrogativa indireta)

CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INTERROGATIVOS


VARIÁVEIS Qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.
INVARIÁVEIS Quem, que.

 — Advérbio 
É a classe de palavras invariável que atua junto aos verbos, aos adjetivos e mesmo aos advérbios, com o objetivo de modificar ou
intensificar seu sentido, ao adicionar-lhes uma nova circunstância. De modo geral, os advérbios exprimem circunstâncias de tempo, modo,
lugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, aprovação, afirmação, negação, dúvida, entre outras noções. Confira na tabela:

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CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAIS TERMOS EXEMPLOS


Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, deva-
gar.
“Coloquei-o cuidadosamente no berço.”
ADVÉRBIO DE MODO Grande parte das palavras terminam em
“Andou depressa por causa da chuva”
“-mente”, como cuidadosamente, calmamente,
tristemente.
“O carro está fora.”
ADVERBIO DE LUGAR Perto, longe, dentro, fora, aqui, ali, lá e atrás. “Foi bem no teste?”
“Demorou, mas chegou longe!”
Antes, depois, hoje, ontem, amanhã sempre, “Sempre que precisar de algo, basta chamar-me.”
ADVÉRBIO DE TEMPO
nunca, cedo e tarde. “Cedo ou tarde, far-se-á justiça.”
“Eles formam um casal tão bonito!”
ADVÉRBIO DE INTENSIDADE Muito, pouco, bastante, tão, demais, tanto. “Elas conversam demais”
“Você saiu muito depressa”
Sim e decerto e palavras afirmativas com o sufi-
“Decerto passaram por aqui”
xo “-mente” (certamente, realmente). Palavras
ADVÉRBIO DE AFIRMAÇÃO “Claro que irei!”
como claro e positivo, podem ser advérbio,
“Entendi, sim.”
dependendo do contexto.
Não e nem. Palavras como negativo, nenhum, “Jamais reatarei meu namoro com ele.”
ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO nunca, jamais, entre outras, podem ser advér- “Sequer pensou para falar.”
bio de negação, conforme o contexto. “Não pediu ajuda.”
Talvez, quiçá, porventura e palavras que expres- “Quiçá seremos recebidas.”
ADVÉRBIO DE DÚVIDA sem dúvida acrescidas do sufixo “-mente”, como “Provavelmente sairei mais cedo.”
possivelmente. “Talvez eu saia cedo.”
“Por que vendeu o livro?” (oração interrogativa dire-
Quando, como, onde, aonde, donde, por que. ta, que indica causa)
ADVÉRBIO DE INTERROGA- Esse advérbio pode indicar circunstâncias de “Quando posso sair?” (oração interrogativa direta,
ÇÃO modo, tempo, lugar e causa. É usado somente que indica tempo)
em frases interrogativas diretas ou indiretas. “Explica como você fez isso.”
(oração interrogativa indireta, que indica modo).

— Conjunção
As conjunções integram a classe de palavras que tem a função de conectar os elementos de um enunciado ou oração e, com isso,
estabelecer uma relação de dependência ou de independência entre os termos ligados. Em função dessa relação entre os termos
conectados, as conjunções podem ser classificadas, respectivamente e de modo geral, como coordenativas ou subordinativas. Em outras
palavras, as conjunções são um vínculo entre os elementos de uma sentença, atribuindo ao enunciado uma maior mais clareza e precisão
ao enunciado.

Conjunções coordenativas: observe o exemplo:


“Eles ouviram os pedidos de ajuda. Eles chamaram o socorro.” – “Eles ouviram os pedidos de ajuda e chamaram o socorro.”

No exemplo, a conjunção “e” estabelece uma relação de adição ao enunciado, ao conectar duas orações em um mesmo período: além
de terem ouvido os pedidos de ajuda, chamaram o socorro. Perceba que não há relação de dependência entre ambas as sentenças, e que,
para fazerem sentido, elas não têm necessidade uma da outra. Assim, classificam-se como orações coordenadas, e a conjunção que as
relaciona, como coordenativa.

Conjunções subordinativas: analise este segundo caso:


“Não passei na prova, apesar de ter estudado muito.”

Neste caso, temos uma locução conjuntiva (duas palavras desempenham a função de conjunção). Além disso, notamos que o sentido
da segunda sentença é totalmente dependente da informação que é dada na primeira. Assim, a primeira oração recebe o nome de oração
principal, enquanto a segunda, de oração subordinada. Logo, a conjunção que as relaciona é subordinativa.

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Classificação das conjunções


Além da classificação que se baseia no grau de dependência entre os termos conectados (coordenação e subordinação), as conjunções
possuem subdivisões.
Conjunções coordenativas: essas conjunções se reclassificam em razão do sentido que possuem cinco subclassificações, em função o
sentido que estabelecem entre os elementos que ligam. São cinco:

CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLOS


Estabelecer relação de adição (positiva ou ne- “No safári, vimos girafas, leões e zebras.” /
Conjunções coordenativas
gativa). As principais conjunções coordenativas “Ela ainda não chegou, nem sabemos quando vai
aditivas
aditivas são “e”, “nem” e “também”. chegar.”
Estabelecer relação de oposição. As principais
“Havia flores no jardim, mas estavam murchando.” /
Conjunções coordenativas conjunções coordenativas adversativas são
“Era inteligente e bom com palavras, entretanto,
adversativas “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entre-
estava nervoso na prova.”
tanto”.
Estabelecer relação de alternância. As principais “Pode ser que o resultado saia amanhã ou depois.” /
Conjunções coordenativas
conjunções coordenativas alternativas são “ou”, “Ora queria viver ali para sempre, ora queria mudar
alternativas
“ou... ou”, “ora... ora”, “talvez... talvez”.. de país.”
Estabelecer relação de conclusão. As principais “Não era bem remunerada, então decidi trocar de
Conjunções coordenativas
conjunções coordenativas conclusivas são “por- emprego.” /
conclusivas
tanto”, “então”, “assim”, “logo”. “Penso, logo existo.”
Estabelecer relação de explicação. As principais “Quisemos viajar porque não conseguiríamos des-
Conjunções coordenativas
conjunções coordenativas explicativas são “por- cansar aqui em casa.” /
explicativas
que”, “pois”, “porquanto”. “Não trouxe o pedido, pois não havia ouvido.”

Conjunções subordinativas: com base no sentido construído entre as duas orações relacionadas, a conjunção subordinativa pode ser
de dois subtipos:  

1 – Conjunções integrantes: introduzem a oração que cumpre a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo,
complemento nominal ou aposto de outra oração. Essas conjunções são que e se. Exemplos:  
«É obrigatório que o senhor compareça na data agendada.”   
“Gostaria de saber se o resultado sairá ainda hoje.” 

2 – Conjunções adverbiais: introduzem sintagmas adverbiais (orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração
principal) e se subdividem conforme a tabela abaixo: 

CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLOS


São empregadas para introduzir a oração que Que e se. Analise:
cumpre a função de sujeito, objeto direito, obje- “É obrigatório que o senhor compareça na data
Conjunções Integrantes
to indireto, predicativo, complemento nominal agendada.” e
ou aposto de outra oração. “Gostaria de saber se o resultado sairá ainda hoje.”
Conjunções subornativas Introduzem uma oração subordinada que deno- Porque, pois, por isso que, uma vez que, já que, visto
causais ta causa. que, que, porquanto.
Estabelecer relação de alternância. As principais
Conjunções subornativas
conjunções coordenativas alternativas são “ou”, Conforme, segundo, como, consoante.
conformativas
“ou... ou”, “ora... ora”, “talvez... talvez”..
Introduzem uma oração subordinada em que
Conjunções subornativas é indicada uma hipótese ou uma condição Se, caso, salvo se, desde que, contanto que, dado
condicionais necessária para que seja realizada ou não o fato que, a menos que, a não ser que.
principal.
Mais, menos, menor, maior, pior, melhor, seguidas
Conjunções subornativas Introduzem uma oração que expressa uma de que ou do que. Qual depois de tal. Quanto depois
comparativas comparação. de tanto. Como, assim como, como se, bem como,
que nem.

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Indicam uma oração em que se admite um


Conjunções subornativas Por mais que, por menos que, apesar de que, embo-
fato contrário à ação principal, mas incapaz de
concessivas ra, conquanto, mesmo que, ainda que, se bem que.
impedí-la.
Introduzem uma oração, cujos acontecimen-
Conjunções subornativas tos são simultâneos, concomitantes, ou seja, À proporção que, ao passo que, à medida que, à
proporcionais ocorrem no mesmo espaço temporal daqueles proporção que.
contidos na outra oração.
Depois que, até que, desde que, cada vez que, todas
Conjunções subornativas Introduzem uma oração subordinada indicadora
as vezes que, antes que, sempre que, logo que, mal,
temporais de circunstância de tempo.
quando.
Introduzem uma oração na qual é indicada a Tal, tão, tamanho, tanto (em uma oração, seguida
Conjunções subornativas
consequência do que foi declarado na oração pelo que em outra oração). De maneira que, de
consecutivas
anterior. forma que, de sorte que, de modo que.
Conjunções subornativas Introduzem uma oração indicando a finalidade
A fim de que, para que.
finais da oração principal.

— Numeral
É a classe de palavra variável que exprime um número determinado ou a colocação de alguma coisa dentro de uma sequência. Os
numerais podem ser: cardinais (um, dois, três), ordinais (primeiro, segundo, terceiro), fracionários (meio, terço, quarto) e multiplicativos
(dobro, triplo, quádruplo). Antes de nos aprofundarmos em cada caso, vejamos o emprego dos numerais, que tem três principais finalidades: 
1 – Indicar leis e decretos: nesses casos, emprega-se o numeral ordinal somente até o número nono; após, devem ser utilizados os
numerais cardinais. Exemplos: Parágrafo 9° (parágrafo nono); Parágrafo 10 (Parágrafo 10). 
2 – Indicar os dias do mês: nessas situações, empregam-se os numerais cardinais, sendo que a única exceção é a indicação do primeiro
dia do mês, para a qual deve-se utilizar o numeral ordinal. Exemplos: dezesseis de outubro; primeiro de agosto. 
3 – Indicar capítulos, séculos, capítulos, reis e papas: após o substantivo emprega-se o numeral ordinal até o décimo; após o décimo
utiliza-se o numeral cardinal. Exemplos: capítulo X (décimo); século IV (quarto); Henrique VIII (oitavo), Bento XVI (dezesseis). 

Os tipos de numerais 
Cardinais: são os números em sua forma fundamental e exprimem quantidades.
Exemplos: um dois, dezesseis, trinta, duzentos, mil.  
– Alguns deles flexionam em gênero (um/uma, dois/duas, quinhentos/quinhentas). 
– Alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão/milhões, bilhão/bilhões, trilhão/trilhões, e assim por diante. 
– Apalavra ambos(as) é considerada um numeral cardinal, pois significa os dois/as duas. Exemplo: Antônio e Pedro fizeram o teste,
mas os dois/ambos foram reprovados. 

Ordinais: indicam ordem de uma sequência (primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo…), isto é, apresentam a ordem de
sucessão e uma série, seja ela de seres, de coisas ou de objetos. 
– Os numerais ordinais variam em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: primeiro/primeira, primeiros/
primeiras, décimo/décimos, décima/décimas, trigésimo/trigésimos, trigésima/trigésimas.  
– Alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. Exemplo: A carne de segunda está na promoção.  

Fracionários: servem para indicar a proporções numéricas reduzidas, ou seja, para representar uma parte de um todo. Exemplos: meio
ou metade (½), um quarto (um quarto (¼), três quartos (¾), 1/12 avos.  
– Os números fracionários flexionam-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: meio copo de leite,
meia colher de açúcar; dois quartos do salário-mínimo.   

Multiplicativos: esses numerais estabelecem relação entre um grupo, seja de coisas ou objetos ou coisas, ao atribuir-lhes uma
característica que determina o aumento por meio dos múltiplos. Exemplos: dobro, triplo, undécuplo, doze vezes, cêntuplo.  
– Em geral, os multiplicativos são invariáveis, exceto quando atuam como adjetivo, pois, nesse caso, passam a flexionar número e
gênero (masculino e feminino). Exemplos: dose dupla de elogios, duplos sentidos. 

Coletivos: correspondem aos substantivos que exprimem quantidades precisas, como dezena (10 unidades) ou dúzia (12 unidades). 
– Os numerais coletivos sofrem a flexão de número: unidade/unidades, dúzia/dúzias, dezena/dezenas, centena/centenas. 

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— Preposição atrás de em frente de por detrás de


Essa classe de palavras cujo objetivo é marcar as relações
gramaticais que outras classes (substantivos, adjetivos, verbos e através de em razão de quanto a
advérbios) exercem no discurso.  Por apenas marcarem algumas com respeito a fora de sem embargo de
relações entre as unidades linguísticas dentro do enunciado,
as preposições não possuem significado próprio se isoladas no — Interjeição 
discurso. Em razão disso, as preposições são consideradas classe É a palavra invariável ou sintagma que compõem frases que
gramatical dependente, ou seja, sua função gramatical (organização manifestam por parte do emissor do enunciado uma surpresa, uma
e estruturação) é principal, embora o desempenho semântico, que hesitação, um susto, uma emoção, um apelo, uma ordem, etc.,
gera significado e sentido, esteja presente, possui um valor menor. por parte do emissor do enunciado. São as chamadas unidades
autônomas, que usufruem de independência em relação aos demais
Classificação das preposições  elementos do enunciado.  As interjeições podem ser empregadas
Preposições essenciais: são aquelas que só aparecem na língua também para chamar exigir algo ou para chamar a atenção do
propriamente como preposições, sem outra função. São elas: a, interlocutor e são unidades cuja forma pode sofrer variações como: 
antes, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, – Locuções interjetivas: são formadas por grupos e palavras
por (ou per, em dadas variantes geográficas ou históricas), sem, que, associadas, assumem o valor de interjeição. Exemplos: “Ai de
sob, sobre, trás. mim!”, “Minha nossa!” Cruz credo!”. 
Exemplo 1 – ”Luís gosta de viajar.” e “Prefiro doce de coco.” Em – Palavras da língua: “Eita!” “Nossa!” 
ambas as sentenças, a preposição  de  manteve-se sempre sendo – Sons vocálicos: “Hum?!”, “Ué!”, “Ih…!» 
preposição, apesar de ter estabelecido relação entre unidades
linguísticas diferentes, garantindo-lhes classificações distintas Os tipos de interjeição
conforme o contexto.  De acordo com as reações que expressam, as interjeições
podem ser de:
Exemplo 2 – “Estive com ele até o reboque chegar.” e “Finalizei
o quadro com textura.”  Perceba que nas duas fases, a mesma
preposição tem significados distintos: na primeira, indica recurso/ ADMIRAÇÃO “Ah!”, “Oh!”, “Uau!”
instrumento; na segunda, exprime companhia. Por isso, afirma-se ALÍVIO “Ah!, “Ufa!”
que a preposição tem valor semântico, mesmo que secundário ao
valor estrutural (gramática). ANIMAÇÃO “Coragem!”, “Força!”, “Vamos!”
APELO “Ei!”, “Oh!”, “Psiu!”
Classificação das preposições  APLAUSO “Bravo!”, “Bis!”
Preposições acidentais: são aquelas que, originalmente, não
apresentam função de preposição, porém, a depender do contexto, DESPEDIDA/SAUDAÇÃO “Alô!”, “Oi!”, “Salve!”, “Tchau!”
podem assumir essa atribuição.  São elas: afora, como, conforme,
durante, exceto, feito, fora, mediante, salvo, segundo, visto, entre DESEJO “Tomara!”
outras.
Exemplo: ”Segundo  o delegado, os depoimentos do DOR “Ai!”, “Ui!”
suspeito apresentaram contradições.”  A palavra “segundo”, que, DÚVIDA “Hã?!”, “Hein?!”, “Hum?!”
normalmente seria um numeral (primeiro, segundo, terceiro), ao
ESPANTO “Eita!”, “Ué!”
ser inserida nesse contexto, passou a ser uma preposição acidental,
por tem o sentido de “de acordo com”, “em conformidade com”.   IMPACIÊNCIA (FRUSTRA-
“Puxa!”
ÇÃO)
Locuções prepositivas  IMPOSIÇÃO “Psiu!”, “Silêncio!”
Recebe esse nome o conjunto de palavras com valor e
emprego de uma preposição. As principais locuções prepositivas SATISFAÇÃO “Eba!”, “Oba!”
são constituídas por advérbio  ou locução adverbial acrescido da SUSPENSÃO “Alto lá!”, “Basta!”, “Chega!”
preposição de, a ou com. Confira algumas das principais locuções
prepositivas.  Formação de palavras

abaixo de de acordo junto a Visão geral: a formação de palavras que integram o léxico
da língua baseia-se em dois principais processos morfológicos
acerca de debaixo de junto de (combinação de morfemas): a derivação e a composição.
acima de de modo a não obstante Derivação: é a formação de uma nova palavra (palavra
a fim de dentro de para com derivada) com base em uma outra que já existe na língua (palavra
primitiva ou radical).
à frente de diante de por debaixo de
antes de embaixo de por cima de 1 – Prefixal por prefixação: um prefixo ou mais são adicionados
à palavra primitiva.
a respeito de em cima de por dentro de

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PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA PALAVRA DERIVADA


inf fiel infiel
sobre carga sobrecarga

2 – Sufixal ou por sufixação: é a adição de sufixo à palavra primitiva. 

PALAVRA PRIMI-
SUFIXO PALAVRA DERIVADA
TIVA
gol leiro goleiro
feliz mente felizmente

3 – Prefixal e sufixal: nesse tipo, a presença do prefixo ou do sufixo à palavra primitiva já é o suficiente para formação de uma nova
palavra.

PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA SUFIXO PALAVRA DERIVADA


inf feliz – Infeliz
– feliz mente Felizmente
des igual – desigual
– igual dade igualdade

4 – Parassintética: também consiste na adição de prefixo e sufixo à palavra primitiva, porém, diferentemente do tipo anterior, para
existência da nova palavra, ambos os acréscimos são obrigatórios. Esse processo parte de substantivos e adjetivos para originar um verbo. 

PREFIXO PALAVRA PRIMITIVA SUFIXO PALAVRA DERIVADA


em pobre cer empobrecer
em trist ecer estristecer

5 – Regressiva: é a remoção da parte final de uma palavra primitiva para, dessa forma, obter uma palavra derivada. Esse origina
substantivos a partir de formas verbais que expressam uma ação. Essas novas palavras recebem o nome de deverbais. Tal composição
ocorre a partir da substituição da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das
vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).”

VERBO RADICAL DESINÊNCIA VOGAL TEMÁTICA SUBSTANTIVO


debater debat er e debate
sustentar sustent ar o sustento
vender vend er a venda

6 – Imprópria (ou conversão): é o processo que resulta na mudança da classe gramatical de uma palavra primitiva, mas não modifica
sua forma. Exemplo: a palavra jantar pode ser um verbo na frase “Convidaram-me para jantar”, mas também pode ser um substantivo na
frase “O jantar estava maravilhoso”. 

Composição: é o processo de formação de palavra a partir da junção de dois ou mais radicais. A composição pode se realizar por
justaposição ou por aglutinação.   
– Justaposição: na junção, não há modificação dos radicais. Exemplo: passa + tempo - passatempo; gira + sol = girassol.  
– Aglutinação: existe alteração dos radicais na sua junção. Exemplo: em + boa + hora = embora; desta + arte = destarte.

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4 – Tratando-se de locuções, isto é, grupo de palavras que


EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE
expressam uma única ideia, a crase somente deve ser empregada
se a locução for iniciada por preposição e essa locução tiver como
núcleo uma palavra feminina, ocorrerá crase.
Definição: na gramática grega, o termo quer dizer “mistura “ou Exemplos:
“contração”, e ocorre entre duas vogais, uma final e outra inicial, “Tudo às avessas.”
em palavras unidas pelo sentido. Basicamente, desse modo: a “Barcos à deriva.”
(preposição) + a (artigo feminino) = aa à; a (preposição) + aquela
(pronome demonstrativo feminino) = àquela; a (preposição) + 5 – Outros casos envolvendo locuções e crase:
aquilo (pronome demonstrativo feminino) = àquilo. Por ser a junção Na locução «à moda de”, pode estar implícita a expressão
das vogais, a crase, como regra geral, ocorre diante de palavras “moda de”, ficando somente o à explícito.
femininas, sendo a única exceção os pronomes demonstrativos Exemplos:
aquilo e aquele, que recebem a crase por terem “a” como sua vogal “Arroz à (moda) grega.”
inicial. Crase não é o nome do acento, mas indicação do fenômeno “Bife à (moda) parmegiana.”
de união representado pelo acento grave.
A crase pode ser a contração da preposição a com: Nas locuções relativas a horários, ocorra crase apenas no caso
– O artigo feminino definido a/as: “Foi à escola, mas não de horas especificadas e definidas: Exemplos:
assistiu às aulas.” “À uma hora.”
– O pronome demonstrativo a/as: “Vá à paróquia central.” “Às cinco e quinze”.
– Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
“Retorne àquele mesmo local.”
– O a dos pronomes relativos a qual e as quais: “São pessoas às SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
quais devemos o maior respeito e consideração”.

Perceba que a incidência da crase está sujeita à presença de


duas vogais a (preposição + artigo ou preposição + pronome) na Definição: sintaxe é a área da Gramática que se dedica ao
construção sintática. estudo da ordenação das palavras em uma frase, das frases em um
discurso e também da coerência (relação lógica) que estabelecem
Técnicas para o emprego da crase entre si. Sempre que uma frase é construída, é fundamental que
1 – Troque o termo feminino por um masculino, de classe ela contenha algum sentido para que possa ser compreendida pelo
semelhante. Se a combinação ao aparecer, ocorrerá crase diante da receptor. Por fazer a mediação da combinação entre palavras e
palavra feminina. orações, a sintaxe é essencial para que essa compreensão se efetive.
Exemplos: Para que se possa compreender a análise sintática, é importante
“Não conseguimos chegar ao hospital / à clínica.” retomarmos alguns conceitos, como o de frase, oração e período.
“Preferiu a fruta ao sorvete / à torta.” Vejamos:
“Comprei o carro / a moto.”
“Irei ao evento / à festa.” Frase
Trata-se de um enunciado que carrega um sentido completo
2 – Troque verbos que expressem a noção de movimento (ir, vir, que possui sentido integral, podendo ser constituída por somente
chegar, voltar, etc.) pelo verbo voltar. Se aparecer a preposição da, uma ou várias palavras podendo conter verbo (frase verbal) ou
ocorrerá crase; caso apareça a preposição de, o acento grave não não (frase nominal). Uma frase pode exprimir ideias, sentimentos,
deve ser empregado. apelos ou ordens. Exemplos: “Saia!”, “O presidente vai fazer seu
Exemplos: discurso.”, “Atenção!”, “Que horror!”.
“Vou a São Paulo. / Voltei de São Paulo.”
“Vou à festa dos Silva. / Voltei da Silva.” A ordem das palavras: associada à pontuação apropriada,
“Voltarei a Roma e à Itália. / Voltarei de Roma e da Itália.” a disposição das palavras na frase também é fundamental para a
compreensão da informação escrita, e deve seguir os padrões da
3 – Troque o termo regente da preposição a por um que Língua Portuguesa. Observe que a frase “A professora já vai falar.”
estabeleça a preposição por, em ou de. Caso essas preposições não Pode ser modificada para, por exemplo, “Já vai falar a professora.” ,
se façam contração com o artigo, isto é, não apareçam as formas sem que haja prejuízo de sentido. No entanto, a construção “Falar a
pela(s), na(s) ou da(s), a crase não ocorrerá. já professora vai.” , apesar da combinação das palavras, não poderá
Exemplos: ser compreendida pelo interlocutor.
“Começou a estudar (sem crase) – Optou por estudar / Gosta
de estudar / Insiste em estudar.” Oração
“Refiro-me à sua filha (com crase) – Apaixonei-me pela sua filha É uma unidade sintática que se estrutura em redor de um
/ Gosto da sua filha / Votarei na sua filha.” verbo ou de uma locução verbal. Uma frase pode ser uma oração,
“Refiro-me a você. (sem crase) – Apaixonei-me por você / desde que tenha um verbo e um predicado; quanto ao sujeito, nem
Gosto de você / Penso em você.”

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sempre consta em uma oração, assim como o sentido completo. O “Fred fez um lindo discurso.”
importante é que seja compreensível pelo receptor da mensagem. “Um lindo discurso Fred fez.”
Analise, abaixo, uma frase que é oração com uma que não é. “Fez um lindo discurso, Fred.”
1 – Silêncio!”: É uma frase, mas não uma oração, pois não
contém verbo. – Sujeito determinado: é aquele identificável facilmente pela
2 – “Eu quero silêncio.”: A presença do verbo classifica a frase concordância verbal.
como oração. – Sujeito determinado simples: possui apenas um núcleo
ligado ao verbo. Ex.: “Júlia passou no teste”.
Unidade sintática (ou termo sintático): a sintaxe de uma – Sujeito determinado composto: possui dois ou mais núcleos.
oração é formada por cada um dos termos, que, por sua vez, Ex.: “Júlia e Felipe passaram no teste.”
estabelecem relação entre si para dar atribuir sentido à frase. No
exemplo supracitado, a palavra “quero” deve unir-se às palavras – Sujeito determinado implícito: não aparece facilmente na
“Eu” e “silêncio” para que o receptor compreenda a mensagem. oração, mas a frase é dotada de entendimento. Ex.: “Passamos no
Dessa forma, cada palavra desta oração recebe o nome de termo teste.” Aqui, o termo “nós” não está explícito na oração, mas a
ou unidade sintática, desempenhando, cada qual, uma função concordância do verbo o destaca de forma indireta.
sintática diferente. – Sujeito indeterminado: é o que não está visível na oração
e, diferente do caso anterior, não há concordância verbal para
Classificação das orações: as orações podem ser simples ou determiná-lo.
compostas. As orações simples apresentam apenas uma frase; as
compostas apresentam duas ou mais frases na mesma oração. Esse sujeito pode aparecer com:
Analise os exemplos abaixo e perceba que a oração composta tem – Verbo na 3a pessoa do plural. Ex.: “Reformaram a casa velha”.
duas frases, e cada uma tem seu próprio sentido. – Verbo na 3a pessoa do singular + pronome “se”: “Contrata-se
– Oração simples: “Eu quero silêncio.” padeiro.”».
– Oração composta: “Eu quero silêncio para poder ouvir o – Verbo no infinitivo impessoal: “Vai ser mais fácil se você
noticiário”. estiver lá.”

Período – Orações sem sujeito: são compostas somente por predicado,


É a construção composta por uma ou mais orações, sempre com e sua mensagem está centralizada no verbo, que é impessoal.
sentido completo. Assim como as orações, o período também pode Essas orações podem ter verbos que constituam fenômenos da
ser simples ou composto, que se diferenciam em razão do número natureza, ou os verbos ser, estar, haver e fazer quando indicativos
de orações que apresenta: o período simples contém apenas uma de fenômeno meteorológico ou tempo. Observe os exemplos:
oração, e o composto mais de uma. Lembrando que a oração é uma “Choveu muito ontem”.
frase que contém um verbo. Assim, para não ter dúvidas quanto à “Era uma hora e quinze”.
classificação, basta contar quantos verbos existentes na frase.
– Período simples: “Resolvo esse problema até amanhã.” - – Predicados Verbais: resultam da relação entre sujeito e
apresenta apenas um verbo. verbo, ou entre verbo e complementos. Os verbos, por sua vez,
– Período composto: Resolvo esse problema até amanhã ou também recebem sua classificação, conforme abaixo:
ficarei preocupada.” - contém dois verbos. – Verbo transitivo: é o verbo que transita, isto é, que vai adiante
— Análise Sintática para passar a informação adequada. Em outras palavras, é o verbo
É o nome que se dá ao processo que serve para esmiuçar a que exige complemento para ser entendido. Para produzir essa
estrutura de um período e das orações que compõem um período. compreensão, esse trânsito do verbo, o complemento pode ser
Termos da oração: é o nome dado às palavras que atribuem direto ou indireto. No primeiro caso, a ligação direta entre verbo e
sentido a uma frase verbal. A reunião desses elementos forma o complemento. Ex.: “Quero comprar roupas.”. No segundo, verbo e
que chamamos de estrutura de um período. Os termos essenciais complemento são unidos por preposição. Ex.: “Preciso de dinheiro.”
se subdividem em: essenciais, integrantes e acessórios. Acompanhe – Verbo intransitivo: não requer complemento, é provido de
a seguir as especificidades de cada tipo. sentido completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar,
cair, mergulhar, correr.
1 – Termos Essenciais (ou fundamentais) da oração – Verbo de ligação: servem para expressar características de
Sujeito e Predicado: enquanto um é o ser sobre quem/o qual estado ao sujeito, sendo eles: estado permanente (“Pedro é alto.”),
se declara algo, o outro é o que se declara sobre o sujeito e, por estado de transição (“Pedro está acamado.”), estado de mutação
isso, sempre apresenta um verbo ou uma locução verbal, como nos (“Pedro esteve enfermo.”), estado de continuidade (“Pedro continua
respectivos exemplos a seguir: esbelto.”) e estado aparente (“Pedro parece nervoso.”).
Exemplo: em “Fred fez um lindo discurso.”, o sujeito é “Fred”, – Predicados nominais: são aqueles que têm um nome
que “fez um lindo discurso” (é o restante da oração, a declaração (substantivo ou adjetivo) como cujo núcleo significativo da oração.
sobre o sujeito). Ademais, ele se caracteriza pela indicação de estado ou qualidade,
Nem sempre o sujeito está no início da oração (sujeito direto), e é composto por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito.
podendo apresentar-se também no meio da fase ou mesmo após – Predicativo do sujeito: é um termo que atribui características
o predicado (sujeito inverso). Veja um exemplo para cada um dos ao sujeito por meio de um verbo. Exemplo: em “Marta é
respectivos casos: inteligente.”, o adjetivo é o predicativo do sujeito “Marta”, ou seja,

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é sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo – Adjunto adverbial: são os termos que modificam o sentido
“ser” (é), que é o verbo de ligação entre Marta e sua característica do verbo, do adjetivo ou do advérbio. Analise os exemplos:
atual. Esse elemento não precisa ser, obrigatoriamente, um adjetivo, “Dormimos muito.”
mas pode ser uma locução adjetiva, ou mesmo um substantivo ou
palavra substantivada. O termo acessório “muito” classifica o verbo “dormir”.
– Predicado Verbo-Nominal: esse tipo deve apresentar sempre “Ele ficou pouco animado com a notícia.”
um predicativo do sujeito associado a uma ação do sujeito acrescida
de uma qualidade sua. Exemplo: “As meninas saíram mais cedo da O termo acessório “pouco” classifica o adjetivo “animado”
aula. Por isso, estavam contentes. “Maria escreve bastante bem.”
O sujeito “As meninas” possui como predicado o verbo “sair”
e também o adjetivo “contentes”. Logo, “estavam contentes” é o O termo acessório “bastante” modifica o advérbio “bem”.
predicativo do sujeito e o verbo de ligação é “estar”.
Os adjuntos adverbiais podem ser:
2 – Termos integrantes da oração – Advérbios: pouco, bastante, muito, ali, rapidamente longe, etc.
Basicamente, são os termos que completam os verbos de uma – Locuções adverbiais: o tempo todo, às vezes, à beira-mar, etc.
oração, atribuindo sentindo a ela. Eles podem ser complementos – Orações: «Quando a mercadoria chegar, avise.” (advérbio de
verbais, complementos nominais ou mesmo agentes da passiva. tempo).
– Complementos Verbais: como sugere o nome, esses termos
completam o sentido de verbos, e se classificam da seguinte forma: – Adjunto adnominal: é o termo que especifica o substantivo,
– Objeto direto: completa verbos transitivos diretos, não com função de adjetivo. Em razão disso, pode ser representado
exigindo preposição. por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais adjetivos ou
– Objeto indireto: complementam verbos transitivos indiretos, pronomes adjetivos. Analise o exemplo:
isto é, aqueles que dependem de preposição para que seu sentido “O jovem apaixonado presenteou um lindo buquê à sua colega
seja compreendido. de escola.”
– Sujeito: “jovem apaixonado”
Quanto ao objeto direto, podemos ter: – Núcleo do predicado verbal: “presenteou”
– Um pronome substantivo: “A equipe que corrigiu as provas.” – Objeto direto do verbo entregar: “um lindo buquê”
– Um pronome oblíquo direto: “Questionei-a sobre o – Objeto indireto: “à amiga de classe” – Adjuntos adnominais:
acontecido.” no sujeito, temos o artigo “o” e “apaixonado”, pois caracterizam
– Um substantivo ou expressão substantivada: “Ele consertou o “jovem”, núcleo do sujeito; o numeral “um” e o adjetivo “lindo”
os aparelhos.» fazem referência a “buquê” (substantivo); o artigo “à” (contração
da preposição + artigo feminino) e a locução “de trabalho” são os
– Complementos Nominais: esses termos completam o sentido adjuntos adnominais de “colega”.
de uma palavra, mas não são verbos; são nomes (substantivos,
adjetivos ou advérbios), sempre seguidos por preposição. Observe – Aposto: é o termo que se relaciona com o sujeito para
os exemplos: caracterizá-lo, contribuindo para a complementação uma
– “Maria estava satisfeita com seus resultados.” – observe que informação já completa. Observe os exemplos:
“satisfeita” é adjetivo, e “com seus resultados” é complemento “Michael Jackson, o rei do pop, faleceu há uma década.”
nominal. “Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 1950.”
– “O entregador atravessou rapidamente pela viela. –
“rapidamente” é advérbio de modo. – Vocativo: esse termo não apresenta relação sintática nem
– “Eu tenho medo do cachorro.” – Nesse caso, “medo” é um com sujeito nem com predicado, tendo sua função no chamamento
substantivo. ou na interpelação de um ouvinte, e se relaciona com a 2a pessoa
do discurso. Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a
– Agentes da Passiva: são os termos de uma oração que praticam quem ela é dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de
a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva. Assim, apelo. Observe:
estão normalmente acompanhados pelas preposições de e por. “Ei, moça! Seu documento está pronto!”
Observe os exemplos do item anterior modificados para a voz “Senhor, tenha misericórdia de nós!”
passiva: “Vista o casaco, filha!”
– “Os resultados foram motivo de satisfação de Maria.”
– “O cachorro foi alvo do meu medo.” — Estudo da relação entre as orações
– “A viela foi atravessada rapidamente pelo entregador.” Os períodos compostos são formados por várias orações.
As orações estabelecem entre si relações de coordenação ou de
3 – Termos acessórios da oração subordinação.
Diversamente dos termos essenciais e integrantes, os termos – Período composto por coordenação: é formado por
acessórios não são fundamentais o sentido da oração, mas servem orações independentes. Apesar de estarem unidas por conjunções
para complementar a informação, exprimindo circunstância, ou vírgulas, as orações coordenadas podem ser entendidas
determinando o substantivo ou caracterizando o sujeito. Confira individualmente porque apresentam sentidos completos.
abaixo quais são eles: Acompanhe a seguir a classificação das orações coordenadas:

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– Oração coordenada aditiva: “Assei os salgados e preparei os e, ocasionalmente, manifestar as propriedades da fala (prosódias)
doces.” em um discurso redigido. Na escrita, esses sinais substituem os
– Oração coordenada adversativa: “Assei os salgados, mas não gestos e as expressões faciais que, na linguagem falada, auxiliam a
preparei os doces.” compreensão da frase.
– Oração coordenada alternativa: “Ou asso os salgados ou O emprego da pontuação tem as seguintes finalidades:
preparo os doces.” – Garantir a clareza, a coerência e a coesão interna dos diversos
– Oração coordenada conclusiva: “Marta estudou bastante, tipos textuais;
logo, passou no exame.” – Garantir os efeitos de sentido dos enunciados;
– Oração coordenada explicativa: “Marta passou no exame – Demarcar das unidades de um texto;
porque estudou bastante.” – Sinalizar os limites das estruturas sintáticas.

– Período composto por subordinação: são constituídos por — Sinais de pontuação que auxiliam na elaboração de um
orações dependentes uma da outra. Como as orações subordinadas enunciado
apresentam sentidos incompletos, não podem ser entendidas
de forma separada. As orações subordinadas são divididas em Vírgula
substantivas, adverbiais e adjetivas. Veja os exemplos: De modo geral, sua utilidade é marcar uma pausa do enunciado
– Oração subordinada substantiva subjetiva: “Ficou provado para indicar que os termos por ela isolados, embora compartilhem
que o suspeito era realmente o culpado.” da mesma frase ou período, não compõem unidade sintática. Mas,
– Oração subordinada substantiva objetiva direta: “Eu não se, ao contrário, houver relação sintática entre os termos, estes
queria que isso acontecesse.” não devem ser isolados pela vírgula. Isto quer dizer que, ao mesmo
– Oração subordinada substantiva objetiva indireta: “É tempo que existem situações em que a vírgula é obrigatória, em
obrigatório de que todos os estudantes sejam assíduos.” outras, ela é vetada. Confira os casos em que a vírgula deve ser
– Oração subordinada substantiva completiva nominal: “Tenho empregada:
expectativa de que os planos serão melhores em breve!”
– Oração subordinada substantiva predicativa: “O que importa • No interior da sentença
é que meus pais são saudáveis.” 1 – Para separar elementos de uma enumeração e repetição:

– Oração subordinada substantiva apositiva: “Apenas saiba


ENUMERAÇÃO
disto: que tudo esteja organizado quando eu voltar!”
– Oração subordinada adverbial causal: “Não posso me Adicione leite, farinha, açúcar, ovos, óleo e chocolate.
demorar porque tenho hora marcada na psicóloga.” Paguei as contas de água, luz, telefone e gás.
– Oração subordinada adverbial consecutiva: “Ficamos tão
felizes que pulamos de alegria.” REPETIÇÃO
– Oração subordinada adverbial final: “Eles ficaram vigiando
para que nós chegássemos a casa em segurança.” Os arranjos estão lindos, lindos!
– Oração subordinada adverbial temporal: “Assim que eu Sua atitude foi, muito, muito, muito indelicada.
cheguei, eles iniciaram o trabalho.”
– Oração subordinada adverbial condicional: “Se você vier logo, 2 – Isolar o vocativo
espero por você.» “Crianças, venham almoçar!”
– Oração subordinada adverbial concessiva: “Ainda que “Quando será a prova, professora?”
estivesse cansado, concluiu a maratona.”
– Oração subordinada adverbial comparativa: “Marta sentia 3 – Separar apostos
como se ainda vivesse no interior.” “O ladrão, menor de idade, foi apreendido pela polícia.”
– Oração subordinada adverbial conformativa: “Conforme
combinamos anteriormente, entregarei o produto até amanhã.” 4 – Isolar expressões explicativas:
– Oração subordinada adverbial proporcional: “Quanto mais “As CPIs que terminaram em pizza, ou seja, ninguém foi
me exercito, mais tenho disposição.” responsabilizado.”
– Oração subordinada adjetiva explicativa: “Meu filho, que
passou no concurso, mudou-se para o interior.” 5 – Separar conjunções intercaladas
– Oração subordinada adjetiva restritiva: “A aluna que esteve “Não foi explicado, porém, o porquê das falhas no sistema.”
enferma conseguiu ser aprovada nas provas.”
6 – Isolar o adjunto adverbial anteposto ou intercalado:
“Amanhã pela manhã, faremos o comunicado aos funcionários
PONTUAÇÃO do setor.”
“Ele foi visto, muitas vezes, vagando desorientado pelas ruas.”
— Visão Geral 7 – Separar o complemento pleonástico antecipado:
O sistema de pontuação consiste em um grupo de sinais “Estas alegações, não as considero legítimas.”
gráficos que, em um período sintático, têm a função primordial
de indicar um nível maior ou menor de coesão entre estruturas

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8 – Separar termos coordenados assindéticos (não conectadas Ponto


por conjunções) 1 – Para indicar final de frase declarativa:
“Os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se, morrem.” “O almoço está pronto e será servido.”

9 – Isolar o nome de um local na indicação de datas: 2 – Abrevia palavras:


“São Paulo, 16 de outubro de 2022”. – “p.” (página)
– “V. Sra.” (Vossa Senhoria)
10 – Marcar a omissão de um termo: – “Dr.” (Doutor)
“Eu faço o recheio, e você, a cobertura.” (omissão do verbo
“fazer”). 3 – Para separar períodos:
“O jogo não acabou. Vamos para os pênaltis.”
• Entre as sentenças
1 – Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas Ponto e Vírgula
“Meu aluno, que mora no exterior, fará aulas remotas.” 1 – Para separar orações coordenadas muito extensas ou
orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
2 – Para separar as orações coordenadas sindéticas e “Gosto de assistir a novelas; meu primo, de jogos de RPG;
assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”: nossa amiga, de praticar esportes.”
“Liguei para ela, expliquei o acontecido e pedi para que nos
ajudasse.” 2 – Para separar os itens de uma sequência de itens:
“Os planetas que compõem o Sistema Solar são:
3 – Para separar as orações substantivas que antecedem a Mercúrio;
principal: Vênus;
“Quando será publicado, ainda não foi divulgado.” Terra;
Marte;
4 – Para separar orações subordinadas adverbiais desenvolvidas Júpiter;
ou reduzidas, especialmente as que antecedem a oração principal: Saturno;
Urano;
Netuno.”
Por ser sempre assim, ninguém dá
Reduzida
atenção!
Dois Pontos
Porque é sempre assim, já ninguém dá 1 – Para introduzirem apostos ou orações apositivas,
Desenvolvida
atenção! enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem
ideias anteriores.
5 – Separar as sentenças intercaladas: “Anote o endereço: Av. Brasil, 1100.”
“Querida, disse o esposo, estarei todos os dias aos pés do seu “Não me conformo com uma coisa: você ter perdoado aquela
leito, até que você se recupere por completo.” grande ofensa.”

• Antes da conjunção “e” 2 – Para introduzirem citação direta:


1 – Emprega-se a vírgula quando a conjunção “e” adquire “Desse estudo, Lavoisier extraiu o seu princípio, atualmente
valores que não expressam adição, como consequência ou muito conhecido: “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma’.”
diversidade, por exemplo. 3 – Para iniciar fala de personagens:
“Argumentou muito, e não conseguiu convencer-me.” “Ele gritava repetidamente:
– Sou inocente!”
2 – Utiliza-se a vírgula em casos de polissíndeto, ou seja, sempre
que a conjunção “e” é reiterada com com a finalidade de destacar Reticências
alguma ideia, por exemplo: 1 – Para indicar interrupção de uma frase incompleta
“(…) e os desenrolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede; sintaticamente:
e dez meses de combates, e cem dias de cancioneiro contínuo; e o “Quem sabe um dia...”
esmagamento das ruínas...” (Euclides da Cunha)
2 – Para indicar hesitação ou dúvida:
3 – Emprega-se a vírgula sempre que orações coordenadas “Então... tenho algumas suspeitas... mas prefiro não revelar
apresentam sujeitos distintos, por exemplo: ainda.”
“A mulher ficou irritada, e o marido, constrangido.”
3 – Para concluir uma frase gramaticalmente inacabada com o
O uso da vírgula é vetado nos seguintes casos: separar sujeito objetivo de prolongar o raciocínio:
e predicado, verbo e objeto, nome de adjunto adnominal, nome “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas
e complemento nominal, objeto e predicativo do objeto, oração faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar).
substantiva e oração subordinada (desde que a substantivo não seja
apositiva nem se apresente inversamente). 4 – Suprimem palavras em uma transcrição:

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“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros -


Raimundo Fagner).
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Ponto de Interrogação
1 – Para perguntas diretas:
“Quando você pode comparecer?” Visão Geral: sumariamente, as concordâncias verbal e nominal
estudam a sintonia entre os componentes de uma oração.
2 – Algumas vezes, acompanha o ponto de exclamação para – Concordância verbal: refere-se ao verbo relacionado ao
destacar o enunciado: sujeito, sendo que o primeiro deve, obrigatoriamente, concordar
“Não brinca, é sério?!” em número (flexão em singular e plural) e pessoa (flexão em 1a,
2a, ou 3a pessoa) com o segundo. Isto é, ocorre quando o verbo é
Ponto de Exclamação flexionado para concordar com o sujeito.
1 – Após interjeição: – Concordância nominal: corresponde à harmonia em gênero
“Nossa Que legal!” (flexão em masculino e feminino) e número entre os vários nomes
da oração, ocorrendo com maior frequência sobre os substantivos
2 – Após palavras ou sentenças com carga emotiva e o adjetivo. Em outras palavras, refere-se ao substantivo e suas
“Infelizmente!” formas relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Tal
concordância ocorre em gênero e pessoa
3 – Após vocativo
“Ana, boa tarde!” Casos específicos de concordância verbal
Concordância verbal com o infinitivo pessoal: existem três
4 – Para fechar de frases imperativas: situações em que o verbo no infinitivo é flexionado:
“Entre já!” I – Quando houver um sujeito definido;
II – Sempre que se quiser determinar o sujeito;
Parênteses III – Sempre que os sujeitos da primeira e segunda oração
a) Para isolar datas, palavras, referências em citações, frases forem distintos.
intercaladas de valor explicativo, podendo substituir o travessão ou
a vírgula: Observe os exemplos:
“Mal me viu, perguntou (sem qualquer discrição, como sempre) “Eu pedir para eles fazerem a solicitação.”
quem seria promovido.” “Isto é para nós solicitarmos.”

Travessão Concordância verbal com o infinitivo impessoal: não há flexão


1 – Para introduzir a fala de um personagem no discurso direto: verbal quando o sujeito não for definido, ou sempre que o sujeito
“O rapaz perguntou ao padre: da segunda oração for igual ao da primeira oração, ou mesmo
— Amar demais é pecado?” em locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos
imperativos.
2 – Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos:
“— Vou partir em breve. Exemplos:
— Vá com Deus!” “Os membros conseguiram fazer a solicitação.”
“Foram proibidos de realizar o atendimento.”
3 – Para unir grupos de palavras que indicam itinerários:
“Esse ônibus tem destino à cidade de São Paulo — SP.” Concordância verbal com verbos impessoais: nesses casos,
verbo ficará sempre em concordância com a 3a pessoa do singular,
4 – Para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas: tendo em vista que não existe um sujeito.
“Michael Jackson — o retorno rei do pop — era imbatível.” Observe os casos a seguir:
– Verbos que indicam fenômenos da natureza, como anoitecer,
Aspas nevar, amanhecer.
1 – Para isolar palavras ou expressões que violam norma culta, Exemplo: “Não chove muito nessa região” ou “Já entardeceu.»
como termos populares, gírias, neologismos, estrangeirismos,
arcaísmos, palavrões, e neologismos. – O verbo haver com sentido de existir. Exemplo: “Havia duas
“Na juventude, ‘azarava’ todas as meninas bonitas.” professoras vigiando as crianças.”
“A reunião será feita ‘online’.” – O verbo fazer indicando tempo decorrido. Exemplo: “Faz
duas horas que estamos esperando.”
2 – Para indicar uma citação direta:
“A índole natural da ciência é a longanimidade.” (Machado de Concordância verbal com o verbo ser: diante dos pronomes
Assis) tudo, nada, o, isto, isso e aquilo como sujeito, há concordância
verbal com o predicativo do sujeito, podendo o verbo permanecer
no singular ou no plural:
– “Tudo que eu desejo é/são férias à beira-mar.”

Editora
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32
a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA

– “Isto é um exemplo do que o ocorreria.” e “Isto são exemplos Concordância nominal com menos: a palavra menos
do que ocorreria.” permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela
Concordância verbal com pronome relativo quem: o verbo, advérbio ou adjetivo:
ou faz concordância com o termo precedente ao pronome, ou – “Menos pessoas / menos pessoas”.
permanece na 3a pessoa do singular: – “Menos problema /menos problemas.”
– “Fui eu quem solicitou.» e “Fomos nós quem solicitou.» Concordância nominal com muito, pouco, bastante, longe,
Concordância verbal com pronome relativo que: o verbo barato, meio e caro: esses termos instauram concordância em
concorda com o termo que antecede o pronome: gênero e número com o substantivo quando exercem função de
– “Foi ele que fez.» e “Fui eu que fiz.» adjetivo:
– “Foram eles que fizeram.” e “Fomos nós que fizemos.» – “Tomei bastante suco.” e “Comprei bastantes frutas.”
– “A jarra estava meia cheia.” e “O sapato está meio gasto”.
Concordância verbal com a partícula de indeterminação do – “Fizemos muito barulho.” e “Compramos muitos presentes.”
sujeito se: nesse caso, o verbo cria concordância com a 3a pessoa do
singular sempre que a oração for constituída por verbos intransitivos
ou por verbos transitivos indiretos: REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
– «Precisa-se de cozinheiro.” e «Precisa-se de cozinheiros.”
Concordância com o elemento apassivador se: aqui, verbo
concorda com o objeto direto, que desempenha a função de sujeito
Visão geral: na Gramática, regência é o nome dado à relação
paciente, podendo aparecer no singular ou no plural:
de subordinação entre dois termos. Quando, em um enunciado ou
– Aluga-se galpão.” e “Alugam-se galpões.”
oração, existe influência de um tempo sobre o outro, identificamos
o que se denomina termo determinante, essa relação entre esses
Concordância verbal com as expressões a metade, a maioria,
termos denominamos regência.
a maior parte: preferencialmente, o verbo fará concordância com
a 3° pessoa do singular. Porém, a 3a pessoa do plural também pode
— Regência Nominal
ser empregada:
É a relação entre um nome o seu complemento por meio de
– “A maioria dos alunos entrou” e “A maioria dos alunos
uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um adjetivo
entraram.”
ou um advérbio e será o termo determinante.
– “Grande parte das pessoas entendeu.” e “Grande parte das
O complemento preenche o significado do nome, cujo sentido
pessoas entenderam.”
estaria impreciso ou ambíguo se não fosse pelo complemento.
Observe os exemplos:
Concordância nominal muitos substantivos: o adjetivo deve
“A nova entrada é acessível a cadeirantes.” 
concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo,
“Eu tenho o sonho de viajar para o nordeste.”
mas também concordar com a forma no masculino plural:
“Ele é perito em investigações como esta.”
– “Casa e galpão alugado.” e “Galpão e casa alugada.”
Na primeira frase, adjetivo “acessível” exige a preposição a,
– “Casa e galpão alugados.” e “Galpão e casa alugados.”
do contrário, seu sentido ficaria incompleto. O mesmo ocorre com
os substantivos “sonho“ e “perito”, nas segunda e terceira frases,
Concordância nominal com pronomes pessoais: o adjetivo
em que os nomes exigem as preposições de e em para completude
concorda em gênero e número com os pronomes pessoais:
de seus sentidos. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que
– “Ele é prestativo.” e “Ela é prestativa.”
regem. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem uma
– “Eles são prestativos.” e “Elas são prestativas.”
preposição para que seu sentido seja completo. 
Concordância nominal com adjetivos: sempre que existir dois
ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular, REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO A
se houver um artigo entre os adjetivos. Se o artigo não aparecer, o acessível a cego a fiel a nocivo a
substantivo deve estar no plural:
– “A blusa estampada e a colorida.” e “O casaco felpudo e o agradável a cheiro a grato a oposto a
xadrez.” alheio a comum a horror a perpendicular a
– “As blusas estampada e colorida.” e “Os casacos felpudo e
xadrez.” análogo a contrário a idêntico a posterior a
Concordância nominal com é proibido e é permitido: nessas anterior a desatento a inacessível a prestes a
expressões, o adjetivo flexiona em gênero e número, sempre que equivalen-
houver um artigo determinando o substantivo. Caso não exista apto a indiferente a surdo a
te a
esse artigo, o adjetivo deve permanecer invariável, no masculino
singular: atento a estranho a inerente a visível a
– “É proibida a circulação de pessoas não identificadas.” e “É avesso a favorável a necessário a
proibido circulação de pessoas não identificadas.”
– “É permitida a entrada de crianças.” e “É permitido entrada
de crianças acompanhadas.”

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a solução para o seu concurso!
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REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO POR


admiração por devoção por responsável por
ansioso por respeito por

REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO DE


sedento
amante de cobiçoso de digno de inimigo de natural de
de
amigo de contemporâneo de dotado de livre de obrigação de seguro de
ávido de desejoso de fácil de longe de orgulhoso de sonho de
capaz de diferente de impossível de louco de passível de
cheio de difícil de incapaz de maior de possível de

REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO EM


doutor em hábil em interesse em negligente em primeiro em
exato em incessante em lento em parco em versado em
firme em indeciso em morador em perito em

REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO PARA


apto para essencial para mau para
bastante para impróprio para pronto para
bom para inútil para próprio para

REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO COM


amoroso com compatível com descontente com intolerante com
aparentado com cruel com furioso com liberal com
caritativo com cuidadoso com impaciente com solícito com

— Regência Verbal 
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Um verbo
possui a mesma regência do nome do qual deriva.

Observe as duas frases:


I – “Eles irão ao evento.” O verbo ir requer a preposição a (quem vai, vai a algum lugar), e isso o classifica como verbo transitivo direto;
“ao evento” são os termos regidos pelo verbo, isto é, constituem seu complemento.  
II – “Ela mora em região pantanosa.” O verbo morar exige a preposição em (quem mora mora em algum lugar), portanto, é verbo
transitivo indireto.  

No sentido de / pela transi- REGE


VERBO EXEMPLO
tividade PREPOSIÇÃO?
ajudar, dar assistência NÃO “Por favor, assista o time.”
Assistir ver SIM “Você assistiu ao jogo?”
pertencer SIM “Assiste aos cidadãos o direito de protestar.”
valor, preço NÃO “Esse imóvel custa caro.”
Custar
desafio, dano, peso moral SIM “Dizer a verdade custou a ela.”

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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA

fundamento / verbo ins-


NÃO “Isso não procede.”
Proceder transitivo
origem SIM “Essa conclusão procede de muito vivência.”
finalidade, objetivo SIM “Visando à garantia dos direitos.”
Visar
avistar, enxergar NÃO “O vigia logo visou o suspeito.”
desejo NÃO “Queremos sair cedo.”
Querer
estima SIM “Quero muito aos meus sogros.”
pretensão SIM “Aspiro a ascensão política.”
Aspirar
absorção ou respiração NÃO “Evite aspirar fumaça.”
consequência / verbo tran-
NÃO “A sua solicitação implicará alteração do meu trajeto.”
Implicar sitivo direto
insistência, birra SIM “Ele implicou com o cachorro.”
convocação NÃO “Chame todos!”
“Chamo a Talita de Tatá.”
Chamar Rege complemento, com “Chamo Talita de Tatá.”
apelido
e sem preposição “Chamo a Talita Tatá.”
“Chamo Talita Tatá.”
o que se paga NÃO “Paguei o aluguel.”
Pagar
a quem se paga SIM “Pague ao credor.”
quem chega, chega a algum
Chegar lugar / verbo transitivo SIM “Quando chegar ao local, espere.”
indireto
quem obedece a algo /
Obedecer SIM “Obedeçam às regras.”
alguém / transitivo indireto
Esquecer verbo transitivo direito NÃO “Esqueci as alianças.”
... exige um comple-
verbo transitivo direito e
Informar mento sem e outro com “Informe o ocorrido ao gerente.”
indireto, portanto...
preposição
quem vai vai a algum lugar /
Ir SIM “Vamos ao teatro.”
verbo transitivo indireto
Quem mora em algum lugar “Eles moram no interior.”
Morar SIM
(verbo transitivo indireto) (Preposição “em” + artigo “o”).
Namorar verbo transitivio direito NÃO “Júlio quer namorar Maria.”
verbo bi transitivo (direto e
Preferir SIM “Prefira assados a frituras.”
indireto)
quem simpatiza simpatiza
Simpatizar com algo/ alguém/ verbo SIM “Simpatizei-me com todos.”
transitivo indireto

SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Visão Geral: o significado das palavras é objeto de estudo da semântica, a área da gramática que se dedica ao sentido das palavras e
também às relações de sentido estabelecidas entre elas.

Denotação e conotação
Denotação corresponde ao sentido literal e objetivo das palavras, enquanto a conotação diz respeito ao sentido figurado das palavras.
Exemplos:
“O gato é um animal doméstico.”
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA

“Meu vizinho é um gato.”


QUESTÕES
No primeiro exemplo, a palavra gato foi usada no seu verdadeiro
sentido, indicando uma espécie real de animal. Na segunda frase, a
palavra gato faz referência ao aspecto físico do vizinho, uma forma 1 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
de dizer que ele é tão bonito quanto o bichano. terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
Hiperonímia e hiponímia
Dizem respeito à hierarquia de significado. Um hiperônimo,
palavra superior com um sentido mais abrangente, engloba um
hipônimo, palavra inferior com sentido mais restrito.
Exemplos:
– Hiperônimo: mamífero: – hipônimos: cavalo, baleia.
– Hiperônimo: jogo – hipônimos: xadrez, baralho.

Polissemia e monossemia
A polissemia diz respeito ao potencial de uma palavra
apresentar uma multiplicidade de significados, de acordo com o
contexto em que ocorre. A monossemia indica que determinadas
palavras apresentam apenas um significado. Exemplos:
– “Língua”, é uma palavra polissêmica, pois pode por um idioma
ou um órgão do corpo, dependendo do contexto em que é inserida.
– A palavra “decalitro” significa medida de dez litros, e não
tem outro significado, por isso é uma palavra monossêmica.
Sinonímia e antonímia
A sinonímia diz respeito à capacidade das palavras serem
semelhantes em significado. Já antonímia se refere aos significados
opostos. Desse modo, por meio dessas duas relações, as palavras
expressam proximidade e contrariedade.
Exemplos de palavras sinônimas: morrer = falecer; rápido =
veloz.
Exemplos de palavras antônimas: morrer x nascer; pontual x
atrasado.

Homonímia e paronímia
A homonímia diz respeito à propriedade das palavras
apresentarem: semelhanças sonoras e gráficas, mas distinção de
sentido (palavras homônimas), semelhanças homófonas, mas
distinção gráfica e de sentido (palavras homófonas) semelhanças
gráficas, mas distinção sonora e de sentido (palavras homógrafas).
A paronímia se refere a palavras que são escritas e pronunciadas de
forma parecida, mas que apresentam significados diferentes. Veja
os exemplos:
– Palavras homônimas: caminho (itinerário) e caminho (verbo
caminhar); morro (monte) e morro (verbo morrer).
– Palavras homófonas: apressar (tornar mais rápido) e apreçar
(definir o preço); arrochar (apertar com força) e arroxar (tornar
roxo).
– Palavras homógrafas: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar);
boto (golfinho) e boto (verbo botar); choro (pranto) e choro (verbo
chorar) .
– Palavras parônimas: apóstrofe (figura de linguagem) e
apóstrofo (sinal gráfico), comprimento (tamanho) e cumprimento
(saudação).

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a solução para o seu concurso!
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Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante- 6 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
rior, julgue o item subsequente. terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
De acordo com o texto, o conceito de gerenciar é mais antigo Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
que o termo cultura, que só apareceu no vocabulário quase um sé- gem da questão 1
culo depois daquele. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante-
Alternativas rior, julgue o item subsequente.
( ) CERTO Infere-se do segundo período do texto que, imediatamente
( ) ERRADO após o artigo “as”, no trecho “as já alcançadas” (l.5), está omitido o
termo palavras.
2 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex- ( ) CERTO
terno - Especialidade: Ciências Contábeis) ( ) ERRADO
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 1 7 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante- terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
rior, julgue o item subsequente. Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
Segundo o texto, a primeira acepção de cultura era relacionada gem da questão 1
à noção de agricultura: o processo de tornar as pessoas humanas Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante-
por meio da educação e do treinamento é comparável ao trabalho rior, julgue o item subsequente.
do agricultor. A supressão da vírgula empregada no trecho “homens e mulhe-
( ) CERTO res, não mais aceitos como ‘um dado não problematizado’” (l. 16 e
( ) ERRADO 17) preservaria o sentido original do texto.
( ) CERTO
3 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex- ( ) ERRADO
terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima- 8 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
gem da questão 1 terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante- Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
rior, julgue o item subsequente. gem da questão 1
O texto informa que o Oxford English Dictionary define o ter- Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante-
mo cultura como ‘forçar (pessoas, animais etc.) a se submeter ao rior, julgue o item subsequente.
controle de alguém’, ‘exercer efeito sobre’, ‘ter sucesso em realizar’. Os adjetivos “maleáveis” e “carentes”, na linha 21, referem-se a
( ) CERTO “homens e mulheres” (l.16).
( ) ERRADO ( ) CERTO
( ) ERRADO
4 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
terno - Especialidade: Ciências Contábeis) 9 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex-
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima- terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
gem da questão 1 Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante- gem da questão 1
rior, julgue o item subsequente. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante-
O verbo pronominal imiscuir-se está empregado, na linha 19, rior, julgue o item subsequente.
com o mesmo sentido de intrometer-se. O sujeito da oração “teriam de ser guiadas por outros seres
( ) CERTO humanos” (l. 34 e 35) está oculto e se refere ao termo “As pessoas”
( ) ERRADO (l.30).
( ) CERTO
5 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Ex- ( ) ERRADO
terno - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima- 10 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle
gem da questão 1 Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante- Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
rior, julgue o item subsequente. gem da questão 1
A ideia principal do texto consiste em mostrar a evolução da Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto ante-
noção de cultura até o surgimento de outra noção, que a aperfei- rior, julgue o item subsequente.
çoa: a de gerenciamento. No trecho “podia e devia ser feito com os incipientes seres hu-
( ) CERTO manos pela educação e pelo treinamento” (l. 28 e 29), os termos
( ) ERRADO “pela educação” e “pelo treinamento” exercem a função de agente
da passiva, veiculando o agente da ação expressa pelo verbo fazer.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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11 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle 13 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle
Externo - Especialidade: Ciências Contábeis) Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 11
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, jul-
gue o item que se segue.
O emprego de acento agudo nas palavras “elétricos” (l.7), “pá-
lidas” (l.7) e “móveis” (l.8) justifica-se pela mesma regra de acentu-
ação gráfica.
( ) CERTO
( ) ERRADO

14 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle


Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 11
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente,
julgue o item que se segue.
Em “fazê-lo” (l.24), a forma pronominal retoma a noção vei-
culada pelo verbo “comer” (l.22).
( ) CERTO
( ) ERRADO

15 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle


Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 11
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, jul-
gue o item que se segue.
Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “mesmo
que” (l.3) poderia ser substituída por entretanto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

16.(CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle


Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 11
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, jul-
gue o item que se segue.
No trecho “arrastou-se até a porta para ver o que havia aconte-
cido por ali” (l. 10 e 11), a substituição da forma verbal “havia” por
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, jul- teria não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas poderia
gue o item que se segue. alterar o seu sentido original.
As formas pronominais “o” e “se”, na linha 3, referem-se a ( ) CERTO
“Gregor” (l.1). ( ) ERRADO
( ) CERTO
( ) ERRADO

12 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle


Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 11
A respeito dos aspectos linguísticos do texto precedente, jul-
gue o item que se segue.
O termo “a luz dos postes elétricos da rua” (l.7) exerce a função
de sujeito da forma verbal “projetava” (l.7), além de ser o referente
do sujeito da forma verbal “reinava” (l.9), que está elíptico.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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38
a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA

17.(CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle 19.(CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle
Externo - Especialidade: Ciências Contábeis) Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 17
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos
do texto precedente, julgue o item a seguir.
Em “ligar-se” (l.7), “magoá-la” (l.7) e “arrancar-lhe” (l.8), as for-
mas verbais estão no modo infinitivo.
( ) CERTO
( ) ERRADO

20.(CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle


Externo - Especialidade: Ciências Contábeis)
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima-
gem da questão 17
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos
do texto precedente, julgue o item a seguir.
As emoções de D. Amélia expressas no texto demonstram re-
signação dessa personagem.
( ) CERTO
( ) ERRADO

GABARITO

1 CERTO
2 CERTO
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos
3 ERRADO
do texto precedente, julgue o item a seguir.
No trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, 4 CERTO
arrancar-lhe a paz de espírito?” (l. 7 e 8), D. Amélia interpela o leitor 5 ERRADO
do texto.
( ) CERTO 6 ERRADO
( ) ERRADO 7 ERRADO
8 CERTO
18.(CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle
Externo - Especialidade: Ciências Contábeis) 9 ERRADO
Prezado candidato responda a questão abaixo conforme a ima- 10 ERRADO
gem da questão 17
11 CERTO
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos
do texto precedente, julgue o item a seguir. 12 ERRADO
A correção gramatical do trecho “Para que ligar-se a um ho- 13 ERRADO
mem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?” (l. 7 e 8)
seria mantida caso ele fosse reescrito da seguinte maneira: Ligar-se 14 CERTO
a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito 15 ERRADO
para que?.
( ) CERTO 16 CERTO
( ) ERRADO 17 ERRADO
18 ERRADO
19 CERTO
20 CERTO

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a solução para o seu concurso!
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ANOTAÇÕES

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

Z*+ = {1, 2, 3, 4…}: conjunto dos números inteiros não negati-


NÚMEROS RELATIVOS INTEIROS E FRACIONÁRIOS, OPE- vos e não nulos, ou seja, sem o zero.
RAÇÕES E PROPRIEDADES. MÚLTIPLOS E DIVISORES, MÁ- Z*- = {… -4, -3, -2, -1}: conjunto dos números inteiros não posi-
XIMO DIVISOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. tivos e não nulos.
NÚMEROS REAIS. EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Conjunto dos Números Racionais (Q)
Números racionais são aqueles que podem ser representados
— Conjuntos Numéricos em forma de fração. O numerador e o denominador da fração preci-
O grupo de termos ou elementos que possuem características sam pertencer ao conjunto dos números inteiros e, é claro, o deno-
parecidas, que são similares em sua natureza, são chamados de minador não pode ser zero, pois não existe divisão por zero.
conjuntos. Quando estudamos matemática, se os elementos pare- O conjunto dos números racionais é representado pelo Q. Os
cidos ou com as mesmas características são números, então dize- números naturais e inteiros são subconjuntos dos números racio-
mos que esses grupos são conjuntos numéricos1. nais, pois todos os números naturais e inteiros também podem ser
Em geral, os conjuntos numéricos são representados grafica- representados por uma fração. Além destes, números decimais e
mente ou por extenso – forma mais comum em se tratando de ope- dízimas periódicas também estão no conjunto de números racio-
rações matemáticas. Quando os representamos por extenso, escre- nais.
vemos os números entre chaves {}. Caso o conjunto seja infinito, ou Vejamos um exemplo de um conjunto de números racionais
seja, tenha incontáveis números, os representamos com reticências com 4 elementos:
depois de colocar alguns exemplos. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}. Qx = {-4, 1/8, 2, 10/4}
Existem cinco conjuntos considerados essenciais, pois eles são
os mais usados em problemas e questões no estudo da Matemáti- Também temos subconjuntos dos números racionais:
ca. São eles: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais. Q* = subconjunto dos números racionais não nulos, formado
pelos números racionais sem o zero.
Conjunto dos Números Naturais (N) Q+ = subconjunto dos números racionais não negativos, forma-
O conjunto dos números naturais é representado pela letra N. do pelos números racionais positivos.
Ele reúne os números que usamos para contar (incluindo o zero) e Q*+ = subconjunto dos números racionais positivos, formado
é infinito. Exemplo: pelos números racionais positivos e não nulos.
N = {0, 1, 2, 3, 4…} Q- = subconjunto dos números racionais não positivos, forma-
do pelos números racionais negativos e o zero.
Além disso, o conjunto dos números naturais pode ser dividido Q*- = subconjunto dos números racionais negativos, formado
em subconjuntos: pelos números racionais negativos e não nulos.
N* = {1, 2, 3, 4…} ou N* = N – {0}: conjunto dos números natu-
rais não nulos, ou sem o zero. Conjunto dos Números Irracionais (I)
Np = {0, 2, 4, 6…}, em que n ∈ N: conjunto dos números natu- O conceito de números irracionais é dependente da definição
rais pares. de números racionais. Assim, pertencem ao conjunto dos números
Ni = {1, 3, 5, 7..}, em que n ∈ N: conjunto dos números naturais irracionais os números que não pertencem ao conjunto dos racio-
ímpares. nais.
P = {2, 3, 5, 7..}: conjunto dos números naturais primos. Em outras palavras, ou um número é racional ou é irracional.
Não há possibilidade de pertencer aos dois conjuntos ao mesmo
Conjunto dos Números Inteiros (Z) tempo. Por isso, o conjunto dos números irracionais é complemen-
O conjunto dos números inteiros é representado pela maiús- tar ao conjunto dos números racionais dentro do universo dos nú-
cula Z, e é formado pelos números inteiros negativos, positivos e o meros reais.
zero. Exemplo: Z = {-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4…} Outra forma de saber quais números formam o conjunto dos
O conjunto dos números inteiros também possui alguns sub- números irreais é saber que os números irracionais não podem ser
conjuntos: escritos em forma de fração. Isso acontece, por exemplo, com deci-
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4…}: conjunto dos números inteiros não nega- mais infinitos e raízes não exatas.
tivos. Os decimais infinitos são números que têm infinitas casas de-
Z- = {…-4, -3, -2, -1, 0}: conjunto dos números inteiros não po- cimais e que não são dízimas periódicas. Como exemplo, temos
sitivos. 0,12345678910111213, π, √3 etc.

1 https://matematicario.com.br/
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MATEMÁTICA

Conjunto dos Números Reais (R) – O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que,
O conjunto dos números reais é representado pelo R e é forma- multiplicado por 7, resulta em 49.
do pela junção do conjunto dos números racionais com o conjunto 49 = 7 · 7
dos números irracionais. Não esqueça que o conjunto dos racionais
é a união dos conjuntos naturais e inteiros. Podemos dizer que en- – O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro
tre dois números reais existem infinitos números. que, multiplicado por 3, resulta em 324.
Entre os conjuntos números reais, temos: 324 = 3 · 108
R*= {x ∈ R│x ≠ 0}: conjunto dos números reais não-nulos.
R+ = {x ∈ R│x ≥ 0}: conjunto dos números reais não-negativos. – O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número
R*+ = {x ∈ R│x > 0}: conjunto dos números reais positivos. inteiro que, multiplicado por 2, resulte em 523.
R– = {x ∈ R│x ≤ 0}: conjunto dos números reais não-positivos. 523 = 2 · ?”
R*– = {x ∈ R│x < 0}: conjunto dos números reais negativos.
• Múltiplos de 4
— Múltiplos e Divisores Como vimos, para determinar os múltiplos do número 4, deve-
Os conceitos de múltiplos e divisores de um número natural mos multiplicar o número 4 por números inteiros. Assim:
estendem-se para o conjunto dos números inteiros2. Quando tra- 4·1=4
tamos do assunto múltiplos e divisores, referimo-nos a conjuntos 4·2=8
numéricos que satisfazem algumas condições. Os múltiplos são en- 4 · 3 = 12
contrados após a multiplicação por números inteiros, e os divisores 4 · 4 = 16
são números divisíveis por um certo número. 4 · 5 = 20
Devido a isso, encontraremos subconjuntos dos números in- 4 · 6 = 24
teiros, pois os elementos dos conjuntos dos múltiplos e divisores 4 · 7 = 28
são elementos do conjunto dos números inteiros. Para entender o 4 · 8 = 32
que são números primos, é necessário compreender o conceito de 4 · 9 = 36
divisores. 4 · 10 = 40
4 · 11 = 44
Múltiplos de um Número 4 · 12 = 48
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é
múltiplo de b se, e somente se, existir um número inteiro k tal que ...
a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multi-
plicando a por todos os números inteiros, os resultados dessas mul- Portanto, os múltiplos de 4 são:
tiplicações são os múltiplos de a. M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso
temos que multiplicar o número 2 pelos 12 primeiros números in- Divisores de um Número
teiros, assim: Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que
2·1=2 b é divisor de a se o número b for múltiplo de a, ou seja, a divisão
2·2=4 entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
2·3=6 Veja alguns exemplos:
2·4=8 – 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.
2 · 5 = 10 – 63 é múltiplo de 3, logo, 3 é divisor de 63.
2 · 6 = 12 – 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.
2 · 7 = 14
2 · 8 = 16 Para listar os divisores de um número, devemos buscar os nú-
2 · 9 = 18 meros que o dividem. Veja:
2 · 10 = 20 – Liste os divisores de 2, 3 e 20.
2 · 11 = 22 D(2) = {1, 2}
2 · 12 = 24 D(3) = {1, 3}
D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Portanto, os múltiplos de 2 são:
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24} Observe que os números da lista dos divisores sempre são di-
visíveis pelo número em questão e que o maior valor que aparece
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele
poderíamos ter listado quantos fossem necessários, pois a lista de será divisível por ele.
múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o
inteiros. Assim, o conjunto dos múltiplos é infinito. próprio 30, pois nenhum número maior que 30 será divisível por
Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, de- ele. Assim:
vemos encontrar um número inteiro de forma que a multiplicação D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}.
entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:

2 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm
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Propriedade dos Múltiplos e Divisores Se o número não for divisível por 2, 3 e 5 continuamos as divi-
Essas propriedades estão relacionadas à divisão entre dois in- sões com os próximos números primos menores que o número até
teiros. Observe que quando um inteiro é múltiplo de outro, é tam- que:
bém divisível por esse outro número. – Se for uma divisão exata (resto igual a zero) então o número
Considere o algoritmo da divisão para que possamos melhor não é primo.
compreender as propriedades. – Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quo-
N = d · q + r, em que q e r são números inteiros. ciente for menor que o divisor, então o número é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o
Lembre-se de que: quociente for igual ao divisor, então o número é primo.
N: dividendo;
d, divisor; Exemplo: verificar se o número 113 é primo.
q: quociente; Sobre o número 113, temos:
r: resto. – Não apresenta o último algarismo par e, por isso, não é divi-
sível por 2;
– Propriedade 1: A diferença entre o dividendo e o resto (N – r) – A soma dos seus algarismos (1+1+3 = 5) não é um número
é múltipla do divisor, ou o número d é divisor de (N – r). divisível por 3;
– Propriedade 2: (N – r + d) é um múltiplo de d, ou seja, o nú- – Não termina em 0 ou 5, portanto não é divisível por 5.
mero d é um divisor de (N – r + d).
Veja o exemplo: Como vimos, 113 não é divisível por 2, 3 e 5. Agora, resta saber
Ao realizar a divisão de 525 por 8, obtemos quociente q = 65 e se é divisível pelos números primos menores que ele utilizando a
resto r = 5. operação de divisão.
Assim, temos o dividendo N = 525 e o divisor d = 8. Veja que
as propriedades são satisfeitas, pois (525 – 5 + 8) = 528 é divisível Divisão pelo número primo 7:
por 8 e:
528 = 8 · 66

— Números Primos
Os números primos são aqueles que apresentam apenas dois
divisores: um e o próprio número3. Eles fazem parte do conjunto
dos números naturais.
Por exemplo, 2 é um número primo, pois só é divisível por um
e ele mesmo.
Quando um número apresenta mais de dois divisores eles são
chamados de números compostos e podem ser escritos como um Divisão pelo número primo 11:
produto de números primos.
Por exemplo, 6 não é um número primo, é um número com-
posto, já que tem mais de dois divisores (1, 2 e 3) e é escrito como
produto de dois números primos 2 x 3 = 6.
Algumas considerações sobre os números primos:
– O número 1 não é um número primo, pois só é divisível por
ele mesmo; Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente
– O número 2 é o menor número primo e, também, o único é menor que o divisor. Isso comprova que o número 113 é primo.
que é par;
– O número 5 é o único número primo terminado em 5;
– Os demais números primos são ímpares e terminam com os EQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES DE 1. O GRAU
algarismos 1, 3, 7 e 9.

Uma maneira de reconhecer um número primo é realizando Equação 1º grau


divisões com o número investigado. Para facilitar o processo, veja Equação é toda sentença matemática aberta representada por
alguns critérios de divisibilidade: uma igualdade, em que exista uma ou mais letras que representam
– Divisibilidade por 2: todo número cujo algarismo da unidade números desconhecidos.
é par é divisível por 2; Equação do 1º grau, na incógnita x, é toda equação redutível
– Divisibilidade por 3: um número é divisível por 3 se a soma à forma ax+b=0, em que a e b são números reais, chamados coefi-
dos seus algarismos é um número divisível por 3; cientes, com a≠0.
– Divisibilidade por 5: um número será divisível por 5 quando o
algarismo da unidade for igual a 0 ou 5. Uma raiz da equação ax+b =0(a≠0) é um valor numérico de x
que, substituindo no 1º membro da equação, torna-se igual ao 2º
membro.

3 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/
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Nada mais é que pensarmos em uma balança.

Pa+3+10=2Pa+3
Pa=10
Pi=Pa+3
Pi=10+3=13
Pe=40+6=46
Soma das idades: 10+13+46=69
A balança deixa os dois lados iguais para equilibrar, a equação Resposta: B.
também.
No exemplo temos: Equação 2º grau
3x+300
Outro lado: x+1000+500 A equação do segundo grau é representada pela fórmula geral:
E o equilíbrio?
3x+300=x+1500 ax2+bx+c=0

Quando passamos de um lado para o outro invertemos o sinal Onde a, b e c são números reais, a≠0.
3x-x=1500-300
2x=1200 Discussão das Raízes
X=600

Exemplo
(PREF. DE NITERÓI/RJ – Fiscal de Posturas – FGV/2015) A idade
de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das idades de
seus dois filhos, Paulo e Pierre. Pierre é três anos mais velho do que
Paulo. Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da idade
que Pedro tem hoje. Se for negativo, não há solução no conjunto dos números
A soma das idades que Pedro, Paulo e Pierre têm hoje é: reais.
(A) 72;
(B) 69; Se for positivo, a equação tem duas soluções:
(C) 66;
(D) 63;
(E) 60.

Resolução
A ideia de resolver as equações é literalmente colocar na lin- Exemplo
guagem matemática o que está no texto.
“Pierre é três anos mais velho do que Paulo”
Pi=Pa+3

“Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da idade


que Pedro tem hoje.”

, portanto não há solução real.

A idade de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das


idades de seus dois filhos,
Pe=2(Pi+Pa)
Pe=2Pi+2Pa

Lembrando que:
Pi=Pa+3

Substituindo em Pe
Pe=2(Pa+3)+2Pa
Pe=2Pa+6+2Pa
Pe=4Pa+6
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Exemplo
(IMA – Analista Administrativo Jr – SHDIAS/2015) A soma das
idades de Ana e Júlia é igual a 44 anos, e, quando somamos os qua-
drados dessas idades, obtemos 1000. A mais velha das duas tem:
(A) 24 anos
(B) 26 anos
(C) 31 anos
(D) 33 anos
Se ∆ < 0 não há solução, pois não existe raiz quadrada real de
um número negativo.
Resolução
A+J=44
Se ∆ = 0, há duas soluções iguais:
A²+J²=1000
A=44-J
(44-J)²+J²=1000
1936-88J+J²+J²=1000
2J²-88J+936=0
Se ∆ > 0, há soluções reais diferentes:
Dividindo por2:
J²-44J+468=0
∆=(-44)²-4.1.468
∆=1936-1872=64
Relações entre Coeficientes e Raízes

Dada as duas raízes:

Soma das Raízes

Substituindo em A
A=44-26=18
Ou A=44-18=26
Produto das Raízes
Resposta: B.

Inequação
Uma inequação é uma sentença matemática expressa por uma
ou mais incógnitas, que ao contrário da equação que utiliza um sinal
Composição de uma equação do 2ºgrau, conhecidas as raízes
de igualdade, apresenta sinais de desigualdade. Veja os sinais de
desigualdade:
Podemos escrever a equação da seguinte maneira:
>: maior
<: menor
x²-Sx+P=0
≥: maior ou igual
≤: menor ou igual
Exemplo
Dada as raízes -2 e 7. Componha a equação do 2º grau.
O princípio resolutivo de uma inequação é o mesmo da equa-
ção, onde temos que organizar os termos semelhantes em cada
Solução
membro, realizando as operações indicadas. No caso das inequa-
S=x1+x2=-2+7=5
ções, ao realizarmos uma multiplicação de seus elementos por
P=x1.x2=-2.7=-14
–1com o intuito de deixar a parte da incógnita positiva, invertemos
Então a equação é: x²-5x-14=0
o sinal representativo da desigualdade.

Exemplo 1
4x + 12 > 2x – 2
4x – 2x > – 2 – 12
2x > – 14
x > –14/2
x>–7

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Inequação - Produto Sistema de Inequação do 1º Grau


Quando se trata de inequações - produto, teremos uma desi- Um sistema de inequação do 1º grau é formado por duas ou
gualdade que envolve o produto de duas ou mais funções. Portanto, mais inequações, cada uma delas tem apenas uma variável sendo
surge a necessidade de realizar o estudo da desigualdade em cada que essa deve ser a mesma em todas as outras inequações envol-
função e obter a resposta final realizando a intersecção do conjunto vidas.
resposta das funções. Veja alguns exemplos de sistema de inequação do 1º grau:
Exemplo

a)(-x+2)(2x-3)<0

Vamos achar a solução de cada inequação.


4x + 4 ≤ 0
4x ≤ - 4
x≤-4:4
x≤-1

S1 = {x ϵ R | x ≤ - 1}

Inequação -Quociente Fazendo o cálculo da segunda inequação temos:


Na inequação- quociente, tem-se uma desigualdade de funções x+1≤0
fracionárias, ou ainda, de duas funções na qual uma está dividindo x≤-1
a outra. Diante disso, deveremos nos atentar ao domínio da função
que se encontra no denominador, pois não existe divisão por zero.
Com isso, a função que estiver no denominador da inequação deve-
rá ser diferente de zero.
O método de resolução se assemelha muito à resolução de A “bolinha” é fechada, pois o sinal da inequação é igual.
uma inequação - produto, de modo que devemos analisar o sinal
das funções e realizar a intersecção do sinal dessas funções. S2 = { x ϵ R | x ≤ - 1}

Exemplo Calculando agora o CONJUNTO SOLUÇÃO da inequação


Resolva a inequação a seguir: Temos:
S = S1 ∩ S2

x-2≠0
x≠2

Portanto:

S = { x ϵ R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1]

Inequação 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau, toda inequação que pode ser
escrita numa das seguintes formas:
ax²+bx+c>0
ax²+bx+c≥0
ax²+bx+c<0
ax²+bx+c<0
ax²+bx+c≤0
ax²+bx+c≠0

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MATEMÁTICA

Exemplo
Vamos resolver a inequação3x² + 10x + 7 < 0.

Resolvendo Inequações
Resolver uma inequação significa determinar os valores reais de x que satisfazem a inequação dada.
Assim, no exemplo, devemos obter os valores reais de x que tornem a expressão 3x² + 10x +7negativa.

S = {x ϵ R / –7/3 < x < –1}

SISTEMAS DE MEDIDA DE TEMPO. SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como comprimento, capacidade, massa,
tempo e volume4.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no sistema métrico decimal, o SI surgiu
da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na maior parte dos países.

— Medidas de Comprimento
Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.
No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o comprimento da distância percorrida pela
luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo.
Assim, são múltiplos do metro: quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam)5.
Enquanto são submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Os múltiplos do metro são as grandes distâncias. Eles são chamados de múltiplos porque resultam de uma multiplicação que tem
como referência o metro.
Os submúltiplos, ao contrário, como pequenas distâncias, resultam de uma divisão que tem igualmente como referência o metro. Eles
aparecem do lado direito na tabela acima, cujo centro é a nossa medida base - o metro.

4 https://www.todamateria.com.br/unidades-de-medida/
5 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
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— Medidas de Capacidade
As medidas de capacidade representam as unidades usadas para definir o volume no interior de um recipiente6. A principal unidade
de medida da capacidade é o litro (L).
O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume de um cubo é igual a medida da aresta elevada ao
cubo, temos então a seguinte relação:

1 L = 1 dm³

Mudança de Unidades
O litro é a unidade fundamental de capacidade. Entretanto, também é usado o quilolitro(kL), hectolitro(hL) e decalitro que são seus
múltiplos e o decilitro, centilitro e o mililitro que são os submúltiplos.
Como o sistema padrão de capacidade é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são feitas multiplicando-se ou
dividindo-se por 10.
Para transformar de uma unidade de capacidade para outra, podemos utilizar a tabela abaixo:

Exemplo: fazendo as seguintes transformações:


a) 30 mL em L
Observando a tabela acima, identificamos que para transformar de ml para L devemos dividir o número três vezes por 10, que é o
mesmo que dividir por 1000. Assim, temos:
30 : 1000 = 0,03 L

Note que dividir por 1000 é o mesmo que “andar” com a vírgula três casa diminuindo o número.

b) 5 daL em dL
Seguindo o mesmo raciocínio anterior, identificamos que para converter de decalitro para decilitro devemos multiplicar duas vezes
por 10, ou seja, multiplicar por 100.
5 . 100 = 500 dL

c) 400 cL em L
Para passar de centilitro para litro, vamos dividir o número duas vezes por 10, isto é, dividir por 100:
400 : 100 = 4 L

Medida de Volume
As medidas de volume representam o espaço ocupado por um corpo. Desta forma, podemos muitas vezes conhecer a capacidade de
um determinado corpo conhecendo seu volume.
A unidade de medida padrão de volume é o metro cúbico (m³), sendo ainda utilizados seus múltiplos (km³, hm³ e dam³) e submúltiplos
(dm³, cm³ e mm³).
Em algumas situações é necessário transformar a unidade de medida de volume para uma unidade de medida de capacidade ou vice-
-versa. Nestes casos, podemos utilizar as seguintes relações:
1 m³ = 1 000 L
1 dm³ = 1 L
1 cm³ = 1 mL

6 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-capacidade/
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MATEMÁTICA

Exemplo: Um tanque tem a forma de um paralelepípedo retângulo com as seguintes dimensões: 1,80 m de comprimento, 0,90 m de
largura e 0,50 m de altura. A capacidade desse tanque, em litros, é:
A) 0,81
B) 810
C) 3,2
D) 3200

Para começar, vamos calcular o volume do tanque, e para isso, devemos multiplicar suas dimensões:
V = 1,80 . 0,90 . 0,50 = 0,81 m³

Para transformar o valor encontrado em litros, podemos fazer a seguinte regra de três:

Assim, x = 0,81 . 1000 = 810 L.


Portanto, a resposta correta é a alternativa b.

Medidas de Massa
No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg)7. Um cilindro de platina e irídio é usado como o padrão
universal do quilograma.
As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama
(mg).
São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada equivalente a 1000 kg.

• Unidades de medida de massa


As unidades do sistema métrico decimal de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg),
centigrama (cg), miligrama (mg).

Utilizando o grama como base, os múltiplos e submúltiplos das unidades de massa estão na tabela a seguir.

Além das unidades apresentadas existem outras como a tonelada, que é um múltiplo do grama, sendo que 1 tonelada equivale a 1
000 000 g ou 1 000 kg. Essa unidade é muito usada para indicar grandes massas.
A arroba é uma unidade de medida usada no Brasil, para determinar a massa dos rebanhos bovinos, suínos e de outros produtos. Uma
arroba equivale a 15 kg.
O quilate é uma unidade de massa, quando se refere a pedras preciosas. Neste caso 1 quilate vale 0,2 g.

7 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
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MATEMÁTICA

— Conversão de unidades
Como o sistema padrão de medida de massa é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são feitas multiplicando-
-se ou dividindo-se por 108.
Para transformar as unidades de massa, podemos utilizar a tabela abaixo:

Exemplos:
a) Quantas gramas tem 1 kg?
Para converter quilograma em grama basta consultar o quadro acima. Observe que é necessário multiplicar por 10 três vezes.
1 kg → g
1 kg x 10 x 10 x 10 = 1 x 1000 = 1.000 g

b) Quantos quilogramas tem em 3.000 g?


Para transformar grama em quilograma, vemos na tabela que devemos dividir o valor dado por 1.000. Isto é o mesmo que dividir por
10, depois novamente por 10 e mais uma vez por 10.
3.000 g → kg
3.000 g : 10 : 10 : 10 = 3.000 : 1.000 = 3 kg

c) Transformando 350 g em mg.


Para transformar de grama para miligrama devemos multiplicar o valor dado por 1.000 (10 x 10 x 10).
350 g → mg
350 x 10 x 10 x 10 = 350 x 1000 = 350.000 mg

— Medidas de Tempo
Existem diversas unidades de medida de tempo, por exemplo a hora, o dia, o mês, o ano, o século. No sistema internacional de medi-
das a unidades de tempo é o segundo (s)9.

Horas, Minutos e Segundos


Muitas vezes necessitamos transformar uma informação que está, por exemplo, em minuto para segundos, ou em segundos para
hora.
Para tal, devemos sempre lembrar que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto equivale a 60 segundos. Desta forma, 1 hora corres-
ponde a 3.600 segundos.
Assim, para mudar de hora para minuto devemos multiplicar por 60. Por exemplo, 3 horas equivalem a 180 minutos (3 . 60 = 180).

O diagrama abaixo apresenta a operação que devemos fazer para passar de uma unidade para outra.

Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo. Neste caso, usamos seus submúltiplos.
8 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
9 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-tempo/
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MATEMÁTICA

Assim, podemos indicar o tempo decorrido de um evento em décimos, centésimos ou milésimos de segundos.
Por exemplo, nas competições de natação o tempo de um atleta é medido com precisão de centésimos de segundo.

Instrumentos de Medidas
Para medir o tempo utilizamos relógios que são dispositivos que medem eventos que acontecem em intervalos regulares.
Os primeiros instrumentos usados para a medida do tempo foram os relógios de Sol, que utilizavam a sombra projetada de um objeto
para indicar as horas.
Foram ainda utilizados relógios que empregavam escoamento de líquidos, areia, queima de fluidos e dispositivos mecânicos como os
pêndulos para indicar intervalos de tempo.

Outras Unidades de Medidas de Tempo


O intervalo de tempo de uma rotação completa da terra equivale a 24h, que representa 1 dia.
O mês é o intervalo de tempo correspondente a determinado número de dias. Os meses de abril, junho, setembro, novembro têm 30
dias.
Já os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro possuem 31 dias. O mês de fevereiro normalmente têm 28
dias. Contudo, de 4 em 4 anos ele têm 29 dias.
O ano é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol. Normalmente, 1 ano corresponde a 365 dias, no en-
tanto, de 4 em 4 anos o ano têm 366 dias (ano bissexto).
Na tabela abaixo relacionamos algumas dessas unidades:

Tabela de Conversão de Medidas


O mesmo método pode ser utilizado para calcular várias grandezas.
Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas bases das grandezas que queremos converter,
por exemplo:
Capacidade: litro (l)
Comprimento: metro (m)
Massa: grama (g)
Volume: metro cúbico (m3)

Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci, centi e mili correspondem respecti-
vamente à décima, centésima e milésima parte da unidade fundamental.
Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem respectivamente a dez, cem e mil vezes a unidade
fundamental.

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MATEMÁTICA

Exemplos:
a) Quantos mililitros correspondem 35 litros?
Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas de capacidade. Lembrando que a medida pode
ser escrita como 35,0 litros. A virgula e o algarismo que está antes dela devem ficar na casa da unidade de medida dada, que neste caso
é o litro.

Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará sempre atrás dos algarismos que esti-
ver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.

Assim 35 litros correspondem a 35000 ml.

b) Transformando 700 gramas em quilogramas.


Lembrando que podemos escrever 700,0 g. Colocamos a vírgula e o 0 antes dela na unidade dada, neste caso g e os demais algarismos
nas casas anteriores.

Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o quilograma. A vírgula passa então para atrás
do algarismo que está na casa do quilograma.

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MATEMÁTICA

Então 700 g corresponde a 0,7 kg. Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima
é chamado de antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de
consequente (B).
NÚMEROS E GRANDEZAS DIRETAMENTE E INVERSAMEN-
TE PROPORCIONAIS

A razão estabelece uma comparação entre duas grandezas,


sendo o coeficiente entre dois números10. Qual o valor de x na proporção abaixo?
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas ra-
zões, ou ainda, quando duas razões possuem o mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão.
Vale lembrar que duas grandezas são proporcionais quando for-
mam uma proporção. x = 12 . 3
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidia- x = 36
namente os conceitos de razão e proporção. Para preparar uma re-
ceita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos desco-
os ingredientes. brir o quarto, também chamado de “quarta proporcional”.
Para encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de Na proporção, os elementos são denominados de termos. A
medida terão de ser as mesmas. primeira fração é formada pelos primeiros termos (A/B), enquanto
A partir das grandezas A e B temos: a segunda são os segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de
Razão três, utilizamos o cálculo da proporção para encontrar o valor pro-
curado.

— Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por
exemplo:
ou A : B, onde b ≠ 0.

Proporção

Logo: A · D = B · C.

Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.


onde todos os coeficientes são ≠ 0.
2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exem-
Exemplo: Qual a razão entre 40 e 20? plo:

Lembre-se que numa fração, o numerador é o número acima e é equivalente


o denominador, o de baixo.

Logo, D. A = C . B.

Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo — Regra de três simples e composta
porcentagem, também chamada de razão centesimal. A regra de três é a proporção entre duas ou mais grandezas,
que podem ser velocidades, tempos, áreas, distâncias, cumprimen-
tos, entre outros11.
É o método para determinar o valor de uma incógnita quando
são apresentados duas ou mais razões, sejam elas diretamente ou
inversamente proporcionais.
11 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/regra-de-tres-
10 https://www.todamateria.com.br/razao-e-proporcao/ simples-e-composta
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MATEMÁTICA

As Grandezas 5x = 80 . 7
Dentro da regra de três simples e composta existem grandezas 5x = 560
diretamente e inversamente proporcionais. x = 560/5
Caracteriza-se por grandezas diretas aquelas em que o acrésci- x = 112
mo ou decréscimo de uma equivale ao mesmo processo na outra.
Por exemplo, ao triplicarmos uma razão, a outra também será tripli- Sendo assim, serão 112 dias para a construção da casa com 5
cada, e assim sucessivamente. pedreiros.

Exemplo: Supondo que cada funcionário de uma microempre- Regra de Três Simples
sa com 35 integrantes gasta 10 folhas de papel diariamente. Quan- A regra de três simples funciona na relação de apenas duas
tas folhas serão gastas nessa mesma empresa quando o quadro de grandezas, que podem ser diretamente ou inversamente propor-
colaboradores aumentar para 50? cionais.

Exemplo 1: Para fazer um bolo de limão utiliza-se 250 ml do


suco da fruta. Porém, foi feito uma encomenda de 6 bolos. Quantos
limões serão necessários?

Ao analisarmos o caso percebemos que o aumento de colabo-


radores provocará também um aumento no gasto de papel. Logo,
essa é uma razão do tipo direta, que deve ser resolvida através da Reparem que as grandezas são diretamente proporcionais, já
multiplicação cruzada: que o aumento no pedido de bolos pede uma maior quantidade de
limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplica-
35x = 50 . 10 ção cruzada:
35x = 500
x = 500/35 x = 250 . 6
x = 14,3 x = 1500 ml de suco

Portanto, serão necessários 14,3 papéis para suprir as deman- Exemplo 2: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um
das da microempresa com 50 funcionários. trajeto em 2 horas. Se a velocidade for reduzida para 70 km/h, em
quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
Por outro lado, as grandezas inversas ocorrem quando o au-
mento ou diminuição de uma resultam em grandezas opostas. Ou
seja, se uma é quadruplicada, a outra é reduzida pela metade, e
assim por diante.

Exemplo: Se 7 pedreiros constroem uma casa grande em 80


dias, apenas 5 deles construirão a mesma casa em quanto tempo?
Observa-se que neste exemplo teremos uma regra de três sim-
ples inversa, uma vez que ao diminuirmos a velocidade do carro, o
tempo de deslocamento irá aumentar. Então, pela regra, uma das
razões deverá ser invertida e transformada em direta.

Nesta situação, é preciso inverter uma das grandezas, pois a


relação é inversamente proporcional. Isso acontece porque a dimi-
nuição de pedreiros provoca o aumento no tempo de construção.
70x = 120 . 2
70x = 240
x = 240/70
x = 3,4 h

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Regra de Três Composta 3º) Montar a proporção e resolver a equação.


A regra de três composta é a razão e proporção entre três ou Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h,
mais grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, ou faz um determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria
seja, as relações que aparecem em mais de duas colunas. esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?

Exemplo: Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de Solução: montando a tabela:
roupas com 8 costureiras. Caso 6 funcionárias estiverem trabalhan-
do, quantos dias levará para a produção de 300 peças? 1) Velocidade (Km/h) Tempo (h)

400 ----- 3
480 ----- X

2) Identificação do tipo de relação:

Inicialmente, deve-se analisar cada grandeza em relação ao va- VELOCIDADE Tempo


lor desconhecido, isto é:
400 ↓ ----- 3↑
- Relacionando os dias de produção com a quantidade de pe-
ças, percebe-se que essas grandezas são diretamente proporcio- 480 ↓ ----- X↑
nais, pois aumentando o número de peças cresce a necessidade de
mais dias de trabalho. Obs.: como as setas estão invertidas temos que inverter os nú-
- Relacionando a demanda de costureiras com os dias de pro- meros mantendo a primeira coluna e invertendo a segunda coluna
dução, observa-se que aumentando a quantidade de peças o qua- ou seja o que está em cima vai para baixo e o que está em baixo na
dro de funcionárias também deveria aumentar. Ou seja, as grande- segunda coluna vai para cima
zas são inversamente proporcionais.
VELOCIDADE Tempo
Após análises, organiza-se as informações em novas colunas:
400 ↓ ----- 3↓
480 ↓ ----- X↓

480x=1200
X=25

Regra de três composta


4/x = 160/300 . 6/8 Regra de três composta é utilizada em problemas com mais de
4/x = 960/2400 duas grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
960x = 2400 . 4
960x = 9600 Exemplos:
x = 9600/960 1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de areia. Em
x = 10 dias 5 horas, quantos caminhões serão necessários para descarregar
125m³?

REGRA DE TRÊS SIMPLES Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as


grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as grandezas de es-
pécies diferentes que se correspondem:
Regra de três simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver pro- HORAS CAMINHÕES VOLUME
blemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três
deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já 8↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↑
conhecidos. 5↑ ----- X↓ ----- 125 ↑

Passos utilizados numa regra de três simples: A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma está o x.
espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de
espécies diferentes em correspondência. Observe que:
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamen- Aumentando o número de horas de trabalho, podemos dimi-
te proporcionais. nuir o número de caminhões. Portanto a relação é inversamente
proporcional (seta para cima na 1ª coluna).

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MATEMÁTICA

Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número Se preferir, você pode fazer o cálculo de porcentagem da se-
de caminhões. Portanto a relação é diretamente proporcional (seta guinte forma:
para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o 1º passo: multiplicar o percentual pelo valor.
termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido
das setas. 20 x 200 = 4.000
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
2º passo: dividir o resultado anterior por 100.
HORAS CAMINHÕES VOLUME
8↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↓
5↑ ----- X↓ ----- 125 ↓

Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna ficando: Calculando Porcentagem de Forma Rápida
Alguns cálculos podem levar muito tempo na hora de fazer uma
prova. Pensando nisso, trouxemos dois métodos que te ajudarão a
HORAS CAMINHÕES VOLUME
fazer porcentagem de maneira mais rápida.
8 ----- 20 ----- 160
5 ----- X ----- 125 Método 1: Calcular porcentagem utilizando o 1%
Você também tem como calcular porcentagem rapidamente
utilizando o correspondente a 1% do valor.

Vamos continuar usando o exemplo do 20% de 200 para apren-


der essa técnica.
Logo, serão necessários 25 caminhões 1º passo: dividir o valor por 100 e encontrar o resultado que
representa 1%.

PORCENTAGEM

A porcentagem representa uma razão cujo denominador é 100, 2º passo: multiplicar o valor que representa 1% pela porcenta-
ou seja, . gem que se quer descobrir.

2 x 20 = 40
O termo por cento é abreviado usando o símbolo %, que sig-
nifica dividir por 100 e, por isso, essa razão também é chamada de Chegamos mais uma vez à conclusão que 20% de 200 é 40.
razão centesimal ou percentual12.
Saber calcular porcentagem é importante para resolver proble- Método 2: Calcular porcentagem utilizando frações equiva-
mas matemáticos, principalmente na matemática financeira para lentes
calcular descontos, juros, lucro, e assim por diante. As frações equivalentes representam a mesma porção do todo
e podem ser encontradas dividindo o numerador e o denominador
— Calculando Porcentagem de um Valor da fração pelo mesmo número natural.
Para saber o percentual de um valor basta multiplicar a razão
centesimal correspondente à porcentagem pela quantidade total. Veja como encontrar a fração equivalente de .
Exemplo: para descobrir quanto é 20% de 200, realizamos a se-
guinte operação:

Se a fração equivalente de é , então para calcular


20% de um valor basta dividi-lo por 5. Veja como fazer:

Generalizando, podemos criar uma fórmula para conta de por-


centagem:

12 https://www.todamateria.com.br/calcular-porcentagem/
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MATEMÁTICA

— Calcular porcentagem de aumentos e descontos


Aumentos e descontos percentuais podem ser calculados utili- TAXAS DE JUROS SIMPLES E COMPOSTAS, CAPITAL, MON-
zando o fator de multiplicação ou fator multiplicativo. TANTE E DESCONTO
Fator espaço de espaço multiplicação espaço igual a espaço 1
espaço mais ou menos espaço ⅈ, onde i corresponde à taxa de va-
riação. Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o ob-
Essa fórmula é diferente para acréscimo e decréscimo no preço jetivo de corrigir os valores envolvidos nas transações financeiras,
de um produto, ou seja, o resultado será fatores diferentes. isto é, a correção que se faz ao emprestar ou aplicar uma determi-
nada quantia durante um período de tempo13.
Fator multiplicativo para aumento em um valor O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela
Quando um produto recebe um aumento, o fator de multiplica- operação e do período que o dinheiro ficará emprestado ou aplica-
ção é dado por uma soma. do. Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
Fator de multiplicação = 1 + i.
— Diferença entre Juros Simples e Compostos
Exemplo: Foi feito um aumento de 25% em uma mercadoria Nos juros simples a correção é aplicada a cada período e consi-
que custava R$ 100. O valor final da mercadoria pode ser calculado dera apenas o valor inicial. Nos juros compostos a correção é feita
da seguinte forma: em cima de valores já corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros
1º passo: encontrar a taxa de variação. sobre juros, ou seja, o valor é corrigido sobre um valor que já foi
corrigido.

Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou emprésti-


mo a correção por juros compostos fará com que o valor final a ser
2º passo: aplicar a taxa na fórmula do fator multiplicativo. recebido ou pago seja maior que o valor obtido com juros simples.
Fator de multiplicação = 1 + 0,25.
Fator de multiplicação = 1,25.

3º passo: multiplicar o valor inicial pelo fator multiplicativo.

100 x 1,25 = 125 reais.

Um acréscimo de 25% fará com que o valor final da mercadoria


seja R$ 125.

Fator multiplicativo para desconto em um valor


Para calcular um desconto de um produto, a fórmula do fator
multiplicativo envolve uma subtração.
Fator de multiplicação = 1 - 0,25.

Exemplo: Ao aplicar um desconto de 25% em uma mercadoria


que custa R$ 100, qual o valor final da mercadoria?
1º passo: encontrar a taxa de variação. A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sis-
tema de juros compostos. Os juros simples se restringem as opera-
ções de curto período.

— Fórmula de Juros Simples


2º passo: aplicar a taxa na fórmula do fator multiplicativo. Os juros simples são calculados aplicando a seguinte fórmula:
Fator de multiplicação = 1 - 0,25.
Fator de multiplicação = 0,75.

3º passo: multiplicar o valor inicial pelo fator multiplicativo. Sendo:


J: juros.
100 x 0,75 = 75 reais. C: valor inicial da transação, chamado em matemática financei-
ra de capital.
i: taxa de juros (valor normalmente expresso em porcentagem).
t: período da transação.

13 https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/
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MATEMÁTICA

Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no Diferente dos juros simples, neste tipo de capitalização, a fór-
caso de uma aplicação) ou o valor a ser quitado (no caso de um mula para o cálculo do montante envolve uma variação exponen-
empréstimo) ao final de um período predeterminado. cial. Daí se explica que o valor final aumente consideravelmente
Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital para períodos maiores.
com os juros, ou seja:
Exemplo: Calcule o montante produzido por R$ 2 000,00 apli-
cado à taxa de 4% ao trimestre, após um ano, no sistema de juros
compostos.
Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar
a seguinte expressão para o montante: Solução: Identificando as informações dadas, temos:

C = 2 000
i = 4% ou 0,04 ao trimestre
t = 1 ano = 4 trimestres
M=?
A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o
valor do montante cresce linearmente em função do tempo. Substituindo esses valores na fórmula de juros compostos, te-
mos:
Exemplo: Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$
25,00, qual é a taxa anual de juros no sistema de juros simples?
Solução: Primeiro, vamos identificar cada grandeza indicada no
problema.

C = R$ 1 000,00
J = R$ 25,00 Observação: o resultado será tão melhor aproximado quanto o
t = 1 mês número de casas decimais utilizadas na potência.
i=? Portanto, ao final de um ano o montante será igual a
R$ 2 339,71.
Agora que fizemos a identificação de todas as grandezas, pode-
mos substituir na fórmula dos juros:
PRINCÍPIOS DE GEOMETRIA: PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME

A geometria é uma área da matemática que estuda as formas


geométricas desde comprimento, área e volume14. O vocábulo ge-
ometria corresponde a união dos termos “geo” (terra) e “metron”
(medir), ou seja, a “medida de terra”.
A Geometria é dividida em três categorias:
- Geometria Analítica;
- Geometria Plana;
Entretanto, observe que essa taxa é mensal, pois usamos o pe- - Geometria Espacial;
ríodo de 1 mês. Para encontrar a taxa anual precisamos multiplicar
esse valor por 12, assim temos: Assim, a geometria analítica, também chamada de geometria
cartesiana, une conceitos de álgebra e geometria através dos sis-
i = 2,5.12= 30% ao ano temas de coordenadas. Os conceitos mais utilizados são o ponto e
a reta.
— Fórmula de Juros Compostos Enquanto a geometria plana ou euclidiana reúne os estudos
O montante capitalizado a juros compostos é encontrado apli- sobre as figuras planas, ou seja, as que não apresentam volume,
cando a seguinte fórmula: a geometria espacial estuda as figuras geométricas que possuem
volume e mais de uma dimensão.

— Geometria Plana
Sendo: É a área da matemática que estuda as formas que não possuem
M: montante. volume. Triângulos, quadriláteros, retângulos, circunferências são
C: capital. alguns exemplos de figuras de geometria plana (polígonos)15.
i: taxa de juros.
t: período de tempo.
14 https://www.todamateria.com.br/matematica/geometria/#:~:text=A%20
geometria%20%C3%A9%20uma%20%C3%A1rea,Geometria%20
Anal%C3%ADtica
15 https://bityli.com/BMvcWO
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MATEMÁTICA

Para geometria plana, é importante saber calcular a área, o perímetro e o(s) lado(s) de uma figura a partir das relações entre os ângu-
los e as outras medidas da forma geométrica.
Algumas fórmulas de geometria plana:

— Teorema de Pitágoras
Uma das fórmulas mais importantes para esta frente matemática é o Teorema de Pitágoras.
Em um triângulo retângulo (com um ângulo de 90º), a soma dos quadrados dos catetos (os “lados” que formam o ângulo reto) é igual
ao quadrado da hipotenusa (a aresta maior da figura).
Teorema de Pitágoras: a² + b² = c²

— Lei dos Senos


Lembre-se que o Teorema de Pitágoras é válido apenas para triângulos retângulos. A lei dos senos e lei dos cossenos existe para faci-
litar os cálculos para todos os tipos de triângulos.
Veja a fórmula abaixo. Onde a, b e c são lados do triângulo.
Para qualquer triângulo ABC inscrito em uma circunferência de centro O e raio R, temos que:

— Lei dos Cossenos


A lei dos cossenos pode ser utilizada para qualquer tipo de triângulo, mesmo que ele não tenha um ângulo de 90º. Basta conhecer o
cosseno de um dos ângulos e o valor de dois lados (arestas) do triângulo.
Veja a fórmula abaixo. Onde a, b e c são lados do triângulo.
Para qualquer triângulo ABC, temos que:

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

— Relações Métricas do Triângulo Retângulo


As relações trigonométricas no triângulo retângulo são fórmulas simplificadas. Elas podem facilitar a resolução das questões em que
o Teorema de Pitágoras é aplicável.
Para um triângulo retângulo, sua altura relativa à hipotenusa e as projeções ortogonais dos catetos, temos o seguinte:
- Onde a é hipotenusa;
- b e c são catetos;
- m e n são projeções ortogonais;
- h é altura.

— Teorema de Tales
O Teorema de Tales é uma propriedade para retas paralelas.

Se as retas CC’, BB’ e AA’ são paralelas, então:

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MATEMÁTICA

— Fórmulas Básicas de Geometria Plana

Polígonos
O perímetro é a soma de todos os lados da figura, ou seja, o comprimento do polígono.
Onde A é a área da figura, veja as principais fórmulas:

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MATEMÁTICA

Fórmulas da Circunferência

Conversão para radiano, comprimento e área do círculo:


Conversão de unidades: π rad corresponde a 180°.
Comprimento de uma circunferência: C = 2 · π · R.
Área de uma circunferência: A = π · R²

— Geometria Espacial
É a frente matemática que estuda a geometria no espaço. Ou seja, é o estudo das formas que possuem três dimensões: comprimento,
largura e altura.
Apenas as figuras de geometria espacial têm volume.
Uma das primeiras figuras geométricas que você estuda em geometria espacial é o prisma. Ele é uma figura formada por retângulos,
e duas bases. Outros exemplos de figuras de geometria espacial são cubos, paralelepípedos, pirâmides, cones, cilindros e esferas. Veja a
aula de Geometria espacial sobre prisma e esfera.

— Fórmulas de Geometria Espacial


Fórmula do Poliedro: Relação de Euler
Para saber a quantidade de vértices e arestas de uma figura espacial, utilize a Relação de Euler:
Onde V é o número de vértices, F é a quantidade de faces e A é a quantidade de arestas, temos:

V+F=A+2

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MATEMÁTICA

Fórmulas da Esfera

Fórmulas do Cone
Onde r é o raio da base, g é a geratriz e H é a altura.
Área lateral do cone: Š = π · R . g
Área da base do cone: A = π · R²
Área da superfície total do cone: S = Š + A
Volume do cone: V = 1/3 . A . H

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

Fórmulas do cilindro Fórmulas da Pirâmide Regular

Área da base de um cilindro: Ab = π · r².


Área da superfície lateral de um cilindro: Al = 2 · π · r · h.
Volume de um cilindro: V = Ab · h = π · r² · h.
Secção meridiana: corte feito na “vertical”; a área desse corte
será 2r · h. Para uma pirâmide regular reta, temos:
Área da Base (AB): área do polígono que serve de base para a
Fórmulas do Prisma pirâmide.
O prisma é um sólido formado por laterais retangulares e duas Área Lateral (AL): soma das áreas das faces laterais, todas trian-
bases. Na imagem a seguir, o prisma tem base retangular, sendo um gulares.
paralelepípedo. O cubo é um paralelepípedo e um prisma. Área Total (AT): soma das áreas de todas as faces: AT = AB + AL.
Volume (V): V = . AB . h.

E sendo a (apótema da base), h (altura), g (apótema da pirâ-


mide), r (raio da base), b (aresta da base) e t (aresta lateral), temos
pela aplicação de Pitágoras nos triângulos retângulos.

h² + r² = t²

h² + a² = g²

Fórmulas do Tetraedro Regular


Diagonal de um paralelepípedo: . Para o tetraedro regular de aresta medindo a, temos:

Área total de um paralelepípedo:

Volume de um paralelepípedo: .
Prismas retos são sólidos cujas faces laterais são formadas por
retângulos.
Volume de um prisma:

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64
a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

— Distância entre Dois Pontos


Altura da face = O ponto médio M do segmento de extremos A(xA, yA) e B(xB, yB)
é dado por:

Altura do tetraedro =

Área da face: AF =

Área total: AT =
A distância d entre os pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) é dada por:

Volume do tetraedro:

— Geometria Analítica
A geometria analítica utiliza coordenadas e funções do plano
cartesiano para solucionar perguntas matemáticas. É a área da ma-
temática que relaciona a álgebra com a geometria. A álgebra utiliza QUESTÕES
variáveis para representar os números e u utiliza fórmulas mate-
máticas.
Conhecer essa frente da matemática também é importante
para resolver questões de Física. Por exemplo, o cálculo da área em 1. (CEBRASPE (CESPE) - APC (FUNPRESP-EXE)/FUNPRESP-EXE/
um plano cartesiano pode informar o deslocamento (ΔS) se o eixo x Administrativa/2022)
e o eixo y informarem a velocidade e o tempo. A seguir, são apresentadas informações obtidas a partir de uma
O primeiro passo para estudar essa matéria é aprender o con- pesquisa realizada com 1.000 pessoas.
ceito de ponto e reta. • 480 possuem plano de previdência privada;
- Um ponto determina uma posição no espaço. • 650 possuem aplicações em outros tipos de produtos finan-
- Uma reta é um conjunto de pontos. ceiros;
- Um plano é um conjunto infinito com duas dimensões. • 320 não possuem aplicação em nenhum produto financeiro.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
Entender a relação entre ponto, reta e plano é importante para Há mais pessoas que não possuem aplicações em nenhum pro-
resolver questões com coordenadas no plano cartesiano, mas tam- duto financeiro que pessoas que possuem simultaneamente plano
bém para responder perguntas sobre a definição de ponto, reta e de previdência privada e aplicações em outros produtos financei-
plano, e a posição relativa entre retas, reta e plano e planos. ros.
Para representar um ponto (A, por exemplo) em um plano car- ( ) Certo
tesiano, primeiro você deve indicar a posição no eixo x (horizontal) ( ) Errado
e depois no eixo y (vertical). Assim, segue as coordenadas seguem
o modelo A (xa,ya). 2. (CEBRASPE (CESPE) - Esc Pol (PC DF)/PC DF/2021)
No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética segui-
— Equação Fundamental da Reta da de uma assertiva a ser julgada.
A equação fundamental da reta que passa pelo ponto P (x0, y0) Um foragido da justiça, que gostava de se exibir perante seus
e tem coeficiente angular m é: comparsas e conhecia um pouco de matemática, ligou para a polícia
e passou as seguintes informações: “em 30 minutos, eu estarei na
y – y0 = m . (x – x0) rua Alfa, em uma casa, do lado direito da rua, cujo número tem as
Equação Reduzida e Equação Geral da Reta seguintes características: é inferior a 1.000, o algarismo das cente-
• Equação reduzida: y = mx + q e m = tgα. nas é igual ao número de diagonais de um retângulo e, além disso,
• Equação geral: ax + by + c = 0. a parte do número formada só pelos algarismos das dezenas e das
unidades é múltiplo de 7”. Uma viatura foi deslocada para o inter-
valo de casas da rua Alfa correspondente ao algarismo das centenas
revelado. Lá chegando, os policiais verificaram que, nesse trecho da
rua Alfa, os números das casas tinham as seguintes características:
os algarismos das dezenas e das unidades começavam de 01 e de
uma casa para a próxima eram acrescentadas 8 unidades. Nessa si-
tuação, o número da casa informado pelo foragido é inferior a 250.
( ) Certo
( ) Errado

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

3. (CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEDUC AL)/SEDUC AL/Matemáti- 8. (CEBRASPE (CESPE) - ATCG (MJSP)/MJSP/Técnico Especializa-
ca/2021) do em Formação e Capacitação/2021)
Acerca das operações com números reais e suas propriedades, Em um jogo de cara e coroa disputado com uma moeda não
julgue o item a seguir. viciada, um pai criou a seguinte regra, visando aumentar as chances
Se o cubo de um número inteiro é ímpar, então esse número de sua filha vencer a disputa: a moeda seria lançada certa quantida-
deve ser, necessariamente, ímpar. de de vezes, n, definida previamente, e o pai só sairia vencedor caso
( ) Certo a moeda apontasse cara em todos os n lançamentos.
( ) Errado Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item
que se seguem.
4. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Amb (IBAMA)/IBAMA/2022) Existem mais de 20 maneiras distintas de a moeda apontar cara
Julgue o item a seguir, com base em conhecimentos da mate- exatamente duas vezes após cinco lançamentos.
mática. ( ) Certo
Dissolvendo-se 450 gramas de cloro em 270 litros de água, ( ) Errado
obtém-se a mesma concentração que seria obtida ao se dissolver
1,125 quilograma de cloro em 675 litros de água. 9. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Amb (IBAMA)/IBAMA/2022)
( ) Certo Com base em conhecimentos de matemática financeira, julgue
( ) Errado o próximo item.
Suponha que, quando iniciam suas atividades, as empresas te-
5. (CEBRASPE (CESPE) - Ag PM (IBGE)/IBGE/2021) nham 15% de desconto na taxa de licenciamento ambiental para
O carro de Aldo faz 15 quilômetros com um litro de gasolina, criadouro de espécimes da fauna exótica. Nesse caso, se o va-
que custa R$ 5, ou 10 quilômetros com um litro de etanol, que custa lor da taxa de licenciamento pago por uma empresa tiver sido de
R$ 3,50. Considerando essas informações, julgue os itens seguintes. R$ 2.975,00, então o valor da taxa, sem desconto, é inferior a R$
I. O custo do litro do etanol é igual a 70% do custo do litro de 3.450,00.
gasolina. ( ) Certo
II. Se Aldo dispõe de R$ 70 para abastecer o seu carro, ele pode- ( ) Errado
rá adquirir 14 litros de gasolina ou 20 litros de etanol.
III. Considerando-se apenas o custo dos combustíveis e o de- 10. (CEBRASPE (CESPE) - PRF/PRF/2021)
sempenho do carro, anteriormente mencionados, é financeiramen- Foi modelado que o espalhamento de uma notícia em uma po-
te mais vantajoso para Aldo abastecer o seu carro com gasolina do pulação — entendido como o percentual de indivíduos dessa po-
que com etanol. pulação que recebe essa notícia por unidade de tempo — é direta-
Assinale a opção correta. mente proporcional ao percentual de indivíduos da população que
(A) Apenas o item II está certo. já conhecem a notícia multiplicado pelo percentual de indivíduos
(B) Apenas os itens I e II estão certos. dessa população que ainda não a conhecem até aquele instante.
(C) Apenas os itens I e III estão certos. A constante k de proporcionalidade depende, entre outros fatores,
(D) Apenas os itens II e III estão certos. do impacto da notícia na vida dos envolvidos e de propriedades dos
(E) Todos os itens estão certos. meios de comunicação disponíveis.
Tendo como base essas informações e considerando que, para
6. (CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEDUC AL)/SEDUC AL/Matemáti- certa notícia, k = 1, julgue o item seguinte.
ca/2021) Se, em determinado instante, o espalhamento de uma notícia
Acerca das operações com números reais e suas propriedades, é igual a 16% por unidade de tempo, então, nesse instante, mais de
julgue o item a seguir. 75% da população ainda desconhece a notícia.
A soma de dois números irracionais positivos é sempre um nú- ( ) Certo
mero irracional. ( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado 11. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Amb (IBAMA)/IBAMA/2022)
Julgue o item a seguir, com base em conhecimentos da mate-
7. (CEBRASPE (CESPE) - Professor (SEDUC AL)/Matemáti- mática.
ca/2021) Considere que 6 bois ou 8 vacas levem 28 dias para pastarem
Acerca das operações com números reais e suas propriedades, por completo um terreno de determinada área. Sendo assim, 9 bois
julgue o item a seguir. e 2 vacas levarão exatamente 16 dias para pastarem um terreno de
Se a e b são números reais que satisfazem a < b < 0, então é mesma área.
correto concluir que 1/a < 1/b < 0 e que a²>b²>0. ( ) Certo
( ) Certo ( ) Errado
( ) Errado

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

12. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Amb (IBAMA)/IBAMA/2022) 17. (CEBRASPE (CESPE) - Técnico em Gestão de Telecomunica-
Julgue o item a seguir, com base em conhecimentos da mate- ções (TELEBRAS)/Assistente Técnico/2022)
mática. Quanto a equações e inequações de 1.º e 2.º graus, julgue o
Considere que 9 biólogos cataloguem as árvores de uma flores- próximo item.
ta em 8 dias, trabalhando 5 horas por dia. Nesse caso, 15 biólogos, Se x1=−1 e x2=−3 são as raízes da equação de 2.º grau x2+ax+b=0,
trabalhando 6 horas por dia, concluirão o mesmo trabalho de cata- então não existem raízes reais para a equação −ax2+bx+1=0.
logação em 3 dias. ( ) Certo
( ) Certo ( ) Errado
( ) Errado
18. (CEBRASPE (CESPE) - Oficial Policial Militar (PM AL)/2021)
13. (CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM TO)/CBM TO/2021) Com relação a tópicos de matemática, julgue o item que se se-
Em um sistema de controle de incêndios, a vazão de uma man- gue.
gueira é de 300 litros por minuto. Esse valor corresponde a A equação exponencial 4x+6x=9x tem apenas uma solução, que
(A) 5 cm³/seg. é dada por
(B) 200 cm³/seg.
(C) 5.000 cm³/seg.
(D) 18.000 cm³/seg.

14. (CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEED PR)/SEED PR/Séries Ini- ( ) Certo


ciais/2021) ( ) Errado
Nova Lusitânia é um país fictício, cuja moeda é o rosário. Cada
1,00 rosário equivale a 2,25 dólares. No Brasil, a cotação do rosário 19. (CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEED PR)/SEED PR/Linguagens e
é feita em função da cotação do dólar, que, no Brasil, custa 5,70 Suas Tecnologias/Matemática/2021)
reais. A quantidade de soluções reais da equação
Infere-se dessa situação hipotética que, no Brasil, 1,00 rosário
vale, aproximadamente,
(A) 3,98 reais.
(B) 4,48 reais.
(C) 7,95 reais.
(D) 12,83 reais. é igual a
(E) 18,53 reais. (A) 4.
(B) 0.
15. (CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEED PR)/SEED PR/Linguagens e (C) 1.
Suas Tecnologias/Matemática/2021) (D) 2.
O valor de log2(16) + log16(2) é igual a (E) 3.
(A) 0.
(B) 65/8 20. (CEBRASPE (CESPE) - Tec GT (TELEBRAS)/TELEBRAS/Assis-
(C) 1. tente Administrativo/2022)
(D) 4 João acaba de assumir um cargo de assistente administrativo
(E) 17/4 em uma empresa e foi designado para a tarefa de examinar as de-
mandas de clientes e dar a elas o devido encaminhamento. Consi-
16. (CEBRASPE (CESPE) - AgFEP (DEPEN)/DEPEN/2021) derando que João ainda não tem experiência com essa tarefa, seu
O item a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de chefe decide que passará para ele, no primeiro dia, 10 demandas,
uma assertiva a ser julgada, com relação a raciocínio lógico. no segundo, 15, no terceiro, 20, e assim sucessivamente, crescen-
Em uma pesquisa, perguntou-se a um grupo de pessoas o se- do segundo uma Progressão Aritmética até o oitavo dia, quando
guinte: “você está feliz com o seu trabalho atual?”. Foram admiti- então estabilizará o número de demandas diárias. Para executar
dos como resposta a esse questionamento apenas “sim” ou “não”, e sua tarefa, João leva sempre 5 minutos para tomar conhecimento
cada entrevistado emitiu somente uma única resposta. Verificou-se dos detalhes de cada demanda, enquanto que a fase de encami-
que, no conjunto de respostas obtidas, a quantidade de respostas nhamento (decidir o que fazer e executar os procedimentos neces-
“sim” foi igual a 50% da quantidade de respostas “não”. Nessa situ- sários) leva 12 minutos nas demandas do primeiro dia, 6 minutos
ação, conclui-se que a quantidade de respostas “não” foi superior a nas demandas do segundo, 3 minutos nas demandas do terceiro
60% do total de respostas obtidas. dia, e assim sucessivamente, decrescendo segundo uma Progressão
( ) Certo Geométrica até o oitavo dia, quando então o tempo de encaminha-
( ) Errado mento se estabiliza. Com base nessa situação hipotética, julgue o
item seguinte.
Quando estabilizar sua tarefa, João estará recebendo para exa-
me mais de 50 demandas de clientes por dia.
( ) Certo
( ) Errado

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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA

______________________________________________________
GABARITO
______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________
1 ERRADO
______________________________________________________
2 CERTO
3 CERTO ______________________________________________________
4 CERTO ______________________________________________________
5 E
______________________________________________________
6 ERRADO
7 ERRADO ______________________________________________________
8 ERRADO ______________________________________________________
9 ERRADO
______________________________________________________
10 ERRADO
11 CERTO ______________________________________________________
12 ERRADO ______________________________________________________
13 C
______________________________________________________
14 D
15 E ______________________________________________________
16 CERTO ______________________________________________________
17 ERRADO
______________________________________________________
18 CERTO
19 C ______________________________________________________
20 ERRADO ______________________________________________________

______________________________________________________

ANOTAÇÕES ______________________________________________________

______________________________________________________
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INFORMÁTICA

Processador ou CPU (Unidade de Processamento Central)


CONCEITOS BÁSICOS DE COMPUTAÇÃO. COMPONENTES É o cérebro de um computador. É a base sobre a qual é cons-
DE HARDWARE E SOFTWARE DE COMPUTADORES truída a estrutura de um computador. Uma CPU funciona, basica-
mente, como uma calculadora. Os programas enviam cálculos para
o CPU, que tem um sistema próprio de “fila” para fazer os cálculos
Hardware mais importantes primeiro, e separar também os cálculos entre os
O hardware são as partes físicas de um computador. Isso inclui núcleos de um computador. O resultado desses cálculos é traduzido
a Unidade Central de Processamento (CPU), unidades de armazena- em uma ação concreta, como por exemplo, aplicar uma edição em
mento, placas mãe, placas de vídeo, memória, etc.1. Outras partes uma imagem, escrever um texto e as letras aparecerem no monitor
extras chamados componentes ou dispositivos periféricos incluem do PC, etc. A velocidade de um processador está relacionada à velo-
o mouse, impressoras, modems, scanners, câmeras, etc. cidade com que a CPU é capaz de fazer os cálculos.
Para que todos esses componentes sejam usados apropriada-
mente dentro de um computador, é necessário que a funcionalida-
de de cada um dos componentes seja traduzida para algo prático.
Surge então a função do sistema operacional, que faz o intermédio
desses componentes até sua função final, como, por exemplo, pro-
cessar os cálculos na CPU que resultam em uma imagem no moni-
tor, processar os sons de um arquivo MP3 e mandar para a placa de
som do seu computador, etc. Dentro do sistema operacional você
ainda terá os programas, que dão funcionalidades diferentes ao
computador.

Gabinete CPU.3
O gabinete abriga os componentes internos de um computa-
dor, incluindo a placa mãe, processador, fonte, discos de armaze- Coolers
namento, leitores de discos, etc. Um gabinete pode ter diversos Quando cada parte de um computador realiza uma tarefa, elas
tamanhos e designs. usam eletricidade. Essa eletricidade usada tem como uma consequ-
ência a geração de calor, que deve ser dissipado para que o compu-
tador continue funcionando sem problemas e sem engasgos no de-
sempenho. Os coolers e ventoinhas são responsáveis por promover
uma circulação de ar dentro da case do CPU. Essa circulação de ar
provoca uma troca de temperatura entre o processador e o ar que
ali está passando. Essa troca de temperatura provoca o resfriamen-
to dos componentes do computador, mantendo seu funcionamento
intacto e prolongando a vida útil das peça

Gabinete.2
1 https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-
-pc-perifericos-hardware-software/#:~:text=O%20hardware%20s%-
C3%A3o%20as%20partes,%2C%20scanners%2C%20c%C3%A2meras%- Cooler.4
2C%20etc. 3 https://www.showmetech.com.br/porque-o-processador-e-uma-pe-
2 https://www.chipart.com.br/gabinete/gabinete-gamer-gamemax- ca-importante
-shine-g517-mid-tower-com-1-fan-vidro-temperado-preto/2546 4 https://www.terabyteshop.com.br/produto/10546/cooler-deepcool-
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INFORMÁTICA

Placa-mãe Fonte 6
Se o CPU é o cérebro de um computador, a placa-mãe é o es-
queleto. A placa mãe é responsável por organizar a distribuição dos Placas de vídeo
cálculos para o CPU, conectando todos os outros componentes ex- Permitem que os resultados numéricos dos cálculos de um pro-
ternos e internos ao processador. Ela também é responsável por cessador sejam traduzidos em imagens e gráficos para aparecer em
enviar os resultados dos cálculos para seus devidos destinos. Uma um monitor.
placa mãe pode ser on-board, ou seja, com componentes como pla-
cas de som e placas de vídeo fazendo parte da própria placa mãe,
ou off-board, com todos os componentes sendo conectados a ela.

Placa de vídeo 7

Periféricos de entrada, saída e armazenamento


São placas ou aparelhos que recebem ou enviam informações
para o computador. São classificados em:
– Periféricos de entrada: são aqueles que enviam informações
para o computador. Ex.: teclado, mouse, scanner, microfone, etc.

Placa-mãe.5

Fonte
É responsável por fornecer energia às partes que compõe um
computador, de forma eficiente e protegendo as peças de surtos
de energia.

6 https://www.magazineluiza.com.br/fonte-atx-alimentacao-pc-230w-
-gammaxx-c40-dp-mch4-gmx-c40p-intelam4-ryzen -01001-xway/p/dh97g572hc/in/ftpc
5 https://www.terabyteshop.com.br/produto/9640/placa-mae-biostar- 7https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/12/conheca-
-b360mhd-pro-ddr4-lga-1151 -melhores-placas-de-video-lancadas-em-2012.html
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

Periféricos de entrada.8 Periféricos de armazenamento.11

– Periféricos de saída: São aqueles que recebem informações Software


do computador. Ex.: monitor, impressora, caixas de som. Software é um agrupamento de comandos escritos em uma lin-
guagem de programação12. Estes comandos, ou instruções, criam as
ações dentro do programa, e permitem seu funcionamento.
Um software, ou programa, consiste em informações que po-
dem ser lidas pelo computador, assim como seu conteúdo audiovi-
sual, dados e componentes em geral. Para proteger os direitos do
criador do programa, foi criada a licença de uso. Todos estes com-
ponentes do programa fazem parte da licença.
A licença é o que garante o direito autoral do criador ou dis-
tribuidor do programa. A licença é um grupo de regras estipuladas
pelo criador/distribuidor do programa, definindo tudo que é ou não
é permitido no uso do software em questão.
Os softwares podem ser classificados em:
– Software de Sistema: o software de sistema é constituído pe-
Periféricos de saída.9 los sistemas operacionais (S.O). Estes S.O que auxiliam o usuário,
para passar os comandos para o computador. Ele interpreta nossas
ações e transforma os dados em códigos binários, que podem ser
– Periféricos de entrada e saída: são aqueles que enviam e re-
processados
cebem informações para/do computador. Ex.: monitor touchscre-
– Software Aplicativo: este tipo de software é, basicamente,
en, drive de CD – DVD, HD externo, pen drive, impressora multifun-
os programas utilizados para aplicações dentro do S.O., que não es-
cional, etc.
tejam ligados com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word,
Excel, Paint, Bloco de notas, Calculadora.
– Software de Programação: são softwares usados para criar
outros programas, a parir de uma linguagem de programação,
como Java, PHP, Pascal, C+, C++, entre outras.
– Software de Tutorial: são programas que auxiliam o usuário
de outro programa, ou ensine a fazer algo sobre determinado as-
sunto.
– Software de Jogos: são softwares usados para o lazer, com
vários tipos de recursos.
– Software Aberto: é qualquer dos softwares acima, que tenha
o código fonte disponível para qualquer pessoa.

Periféricos de entrada e saída.10 Todos estes tipos de software evoluem muito todos os dias.
Sempre estão sendo lançados novos sistemas operacionais, novos
– Periféricos de armazenamento: são aqueles que armazenam games, e novos aplicativos para facilitar ou entreter a vida das pes-
informações. Ex.: pen drive, cartão de memória, HD externo, etc. soas que utilizam o computador.

SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS (XP E VISTA)

WINDOWS XP

O Windows XP é um sistema operacional desenvolvido pela


Microsoft. Sua primeira versão foi lançada em 2001, podendo ser
encontrado na versão Home (para uso doméstico) ou Professional
(mais recursos voltados ao ambiente corporativo).
A função do XP consiste em comandar todo o trabalho do com-
putador através de vários aplicativos que ele traz consigo, ofere-
8https://mind42.com/public/970058ba-a8f4-451b-b121-3ba- cendo uma interface de interação com o usuário bastante rica e
35c51e1e7 eficiente.
9 https://aprendafazer.net/o-que-sao-os-perifericos-de-saida-para- O XP embute uma porção de acessórios muito úteis como:
-que-servem-e-que-tipos-existem
10 https://almeida3.webnode.pt/trabalhos-de-tic/dispositivos-de-en- 11 https://www.slideshare.net/contatoharpa/perifricos-4041411
trada-e-saida 12 http://www.itvale.com.br
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

editor de textos, programas para desenho, programas de entreteni-


mento (jogos, música e vídeos), acesso â internet e gerenciamento
de arquivos.

Inicialização do Windows XP.

Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos é tela de Área de trabalho do Windows XP.
logon, nela, selecionamos o usuário que irá utilizar o computador13.
Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens:

Ícones
Figuras que representam recursos do computador, um ícone
pode representar um texto, música, programa, fotos e etc. você
pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir.
Alguns ícones são padrão do Windows: Meu Computador, Meus
Documentos, Meus Locais de Rede, Internet Explorer.

Alguns ícones de aplicativos no Windows XP.

Barra de tarefas
Tela de Logon. A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas nes-
te momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas
Ao entrarmos com o nome do usuário, o Windows efetuará o sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou
Logon (entrada no sistema) e nos apresentará a área de trabalho entre programas com rapidez e facilidade.
Área de Trabalho A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você
esteja criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas
lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em
seu micro. Você não precisa fechar o editor de textos.
Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e
mande imprimir, enquanto imprime você não precisa esperar que a
planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora trabalhando
e volte para o editor de textos, dando um clique no botão corres-
pondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar.

Barra de tarefas do Windows XP.


Botão Iniciar
É o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao
13 https://docente.ifrn.edu.br/moisessouto/disciplinas/informati- Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por sua
ca-basica-1/apostilas/apostila-windows-xp/view vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Ini-
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

ciar mostra um menu vertical com várias opções.

Botão Iniciar.

Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direi-


ta, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu
secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma
seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa
que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas confi-
gurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documen-
to.

Menu Iniciar

Propriedades de Barra de tarefas e do Menu Iniciar.

Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro
submenu, no qual aparecem todas as opções de programas. Para
entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a dire-
ção em que o submenu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o
aplicativo desejado. Para executar, por exemplo, o desfragmenta-
dor de disco, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção
Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então aponte para
Ferramentas de Sistemas e depois para Desfragmentador de disco.

Menu Iniciar.

O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você


pode optar por trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir,
configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das versões
anteriores do Windows (95/98/Me). Clique na barra de tarefas com
o botão direito do mouse e selecione propriedades e então clique
na guia menu Iniciar.
Esta guia tem duas opções:
• Menu iniciar: oferece a você acesso mais rápido a e-mail e
Internet, seus documentos, imagens e música e aos programas usa-
dos recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no
botão Iniciar. Esta configuração é uma novidade do Windows XP
• Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência
das versões antigas do Windows, como o Windows ME, 98 e 95.
Todos os programas.

Editora
73
a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

Desligando o Windows XP

Tela exibida ao clicar no ícone Meu Computador.


Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é
possível escolher entre três opções: Windows Explorer
• Hibernar: clicando neste botão, o Windows salvará o estado O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computa-
da área de trabalho no disco rígido e depois desligará o computador. dor: Organizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fa-
Desta forma, quando ele for ligado novamente, a área de trabalho zendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arqui-
se apresentará exatamente como você deixou, com os programas e vos.
arquivos que você estava usando, abertos. Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa
• Desativar: desliga o Windows, fechando todos os programas ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar arquivos indesejá-
abertos para que você possa desligar o computador com segurança. veis e muito mais.
- Reiniciar: encerra o Windows e o reinicia. No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas
Acessórios do Windows em seu computador e todos os arquivos e pastas localizados em
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mo-
ferramentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferra- ver arquivos.
mentas para melhorar a performance do computador, calculadora Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O pai-
e etc. nel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra
todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop
(também tratada como uma pasta); O painel da direita exibe o con-
teúdo do item selecionado à esquerda e funciona de maneira idên-
tica às janelas do Meu Computador (no Meu Computador, como
padrão ele traz a janela sem divisão, as é possível dividi-la também
clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas).

Acessórios Windows XP.

Meu Computador
No Windows XP, tudo o que você tem dentro do computador
– programas, documentos, arquivos de dados e unidades de dis-
co, por exemplo – torna-se acessível em um só local chamado Meu
Tela do Windows Explorer.
Computador.
O Meu computador é a porta de entrada para o usuário nave-
gar pelas unidades de disco (rígido, flexíveis e CD-ROM). Para abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a op-
ção Todos os Programas/Acessórios e clique sobre Windows Explo-
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

rer ou clique sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e


selecione a opção Explorar.
Na figura, o painel da esquerda todas as pastas com um sinal de
+ (mais) indicam que contêm outras pastas. As pastas que contêm
um sinal de – (menos) indicam que já foram expandidas (ou já esta-
mos visualizando as subpastas).

Lixeira
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra
na Área de trabalho, mas pode ser acessada através do Windows
Explorer.

Ícone Lixeira.
Janela do Paint.
WordPad
WINDOWS VISTA
O Windows traz junto dele um programa para edição de textos.
O WordPad. Com o WordPad é possível digitar textos, deixando-os O Windows Vista é uma versão do sistema operacional da Mi-
com uma boa aparência. crosoft, lançada em 2007, que se destina a computadores pessoais,
O WordPad é um editor de textos que nos auxiliará na criação laptops, tablets e empresariais14. Entre os recursos apresentados,
de vários tipos de documentos. Mas poderíamos dizer que o Wor- destaca-se a reformulação da interface gráfica, mudando drastica-
dpad é uma versão muito simplificada do Word, pois tem um núme- mente o padrão das versões anteriores.
ro menor de recursos. Novas ferramentas são apresentadas, como o Windows DVD
Maker, destinado à criação multimídia, e outras tantas remodela-
das, como as redes de comunicação, áudio, impressão e exibição.
Além disso, a interface do Windows Vista foi completamente
remodelada em comparação ao Windows XP, com destaque para as
transparências das telas, que podem ser personalizadas, e os Wid-
gets, com diversas funções que podem ser instaladas pela tela.
Outro destaque do Vista é o trabalho de melhoria de seguran-
ça do sistema operacional, que, em comparação com o antecessor
Windows XP, é realmente muito melhor, apesar de algumas falhas
continuarem.

Edições do Windows Vista


– Windows Vista Home Basic;
– Windows Vista Home Premium;
– Windows Vista Business;
– Windows Vista Ultimate.

Janela do WordPad.

Paint
O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento
de imagens e a criação de vários tipos de desenhos para nossos
trabalhos.
Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de
parede, copiar imagens, capturar telas do Windows e usa-las em
documentos de textos.
Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguin-
te janela será apresentada:

14 https://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/windows-vista.html
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

A Área de Trabalho
A área de trabalho é a primeira tela exibida após o Windows
ser iniciado.

Área de trabalho do Windows Vista.15

Barra de Tarefas
Está localizada na parte inferior da Área de Trabalho, tem como Menu Iniciar do Windows Vista.
finalidade o controle dos aplicativos abertos. Computador
Ela é dividida em quatro seções: Exibe as unidades de disco e outros itens de hardware conec-
1- Botão do menu Iniciar; tados ao computador.
2- Barra de ferramentas de início rápido;
3- Seção intermediária;
4- Área de notificação.

Barra de tarefas do Windows Vista.

O Menu Iniciar
É através dele que iniciamos a execução dos programas que
estão instalados no Windows.
Na parte superior do Menu Iniciar é exibido o nome do usuário
que está conectado.
Além disso, ele adiciona automaticamente os atalhos dos pro-
gramas mais utilizados.
Ele também possui várias pastas: a com o nome do usuário, a
pasta Documentos, a Imagens, a Músicas e a pasta Jogos.
Tela Computador no Windows Vista.

Painel de Controle
Permite configurar o Windows, personalizar a aparência e a
funcionalidade do computador, configurar contas de usuários, adi-
cionar ou remover programas e configurar conexões de rede.

15Fonte: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1133/criando-mini-aplicativos-para-o-windows-vista.aspx
Editora
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76
a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

Tela Painel de Controle no Windows Vista.16

Desligar o Computador
A opção Desligar agora está disponível no menu do botão Blo-
quear. Para ver a opção, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique
na seta ao lado do botão Bloquear.

Tela Todos os programas no Windows Vista.

Todos os programas Organização da Área de Trabalho


Exibe uma lista com os atalhos de todos os programas instala- Para mover um ícone na área de trabalho, basta posicionar o
dos no Windows. ponteiro do mouse sobre o ícone, clicar com o botão esquerdo e
mantê-lo pressionado e arrastá-lo pela tela.
Alinhar ícones: basta clicar com o botão direito na Área de Tra-
balho e escolher a opção Classificar por no menu de atalho. Os íco-
nes podem ser organizados por nome, tamanho, tipo e modificado
em.
Exibição dos ícones: basta clicar com o botão direito na área
de trabalho e escolher a opção Exibir no menu de atalho. Os ícones
podem ser exibidos como ícones grandes, ícones médios e ícones
clássicos.
• Mover janelas: clicar na barra de título (barra que fica na par-
te superior da janela) e arrastar com o mouse.
• Dimensionar janelas: posicionar o ponteiro do mouse sobre
a borda da janela, o ponteiro se transformará em uma seta de duas
pontas, então basta arrastar o mouse, até a janela obter o tamanho
desejado.
• Alinhar janelas: clicar com o botão direito sobre a barra de
tarefas e escolher uma das opções: Janela em Cascatas, Mostrar Ja-
nelas Empilhadas ou Mostrar Janelas Lado a Lado.
• Alternar entre janelas: pode-se trabalhar com várias janelas
abertas. Para alternar entre elas utilizam-se os seguintes métodos:
– Se as janelas estiverem lado a lado, basta clicar dentro da
janela que deseja ativar.
16 Fonte: http://www.dieblinkenlights.com/artigos_pt/painel-de-con- – Manter pressionado ALT e depois pressionar Esc.
trole-vista.png/image_view_fullscreen – Manter pressionado ALT e depois pressionar TAB.
Editora
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INFORMÁTICA

– Clicar com o ponteiro do mouse, apontando o botão na Barra


de Tarefas.
– Clicar no botão Alternar entre janelas para alternar entre as
janelas abertas usando Windows Flip 3D.

Gadgets e a barra lateral


A Barra Lateral é uma barra longa, vertical, exibida ao lado da
área de trabalho. Ela contém miniprogramas chamados gadgets,
que oferecem informações rápidas e acesso fácil a ferramentas usa-
Alternando entre janelas no Windows Vista.17
das com frequência. Por exemplo, pode-se usar gadgets para exibir
uma apresentação de slides, exibir manchetes atualizadas continu-
Manipular arquivos e pastas amente ou pesquisar contatos.
É necessário selecionar primeiro os arquivos e pasta, antes de
aplicar um comando. E selecionar é destacar visualmente o arquivo
ou pasta em relação aos outros.
Contínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressionada a
tecla SHIFT, clicar no último arquivo.
• Contínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressionada a
tecla SHIFT, clicar no último arquivo.

• Descontínuos: clicar no primeiro arquivo, manter pressiona-


da a tecla CTRL enquanto clica nos outros arquivos.

O Windows vem com uma pequena coleção de gadgets, mas


somente alguns deles aparecem na Barra Lateral por padrão quan-
do o Windows é iniciado pela primeira vez, são eles:
– Relógio;
– Apresentação de Slides;
– Gadget Manchetes.
17 Fonte: https://tecnoblog.net/210813/fim-proximo-windows-vista/
Editora
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78
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INFORMÁTICA

• Iniciando um novo documento


CONHECIMENTOS DE WORD, EXCEL, POWERPOINT

Microsoft Office

A partir deste botão retornamos para a área de trabalho do


Word, onde podemos digitar nossos textos e aplicar as formatações
desejadas.

• Alinhamentos
Ao digitar um texto, frequentemente temos que alinhá-lo para
atender às necessidades. Na tabela a seguir, verificamos os alinha-
O Microsoft Office é um conjunto de aplicativos essenciais para mentos automáticos disponíveis na plataforma do Word.
uso pessoal e comercial, ele conta com diversas ferramentas, mas
em geral são utilizadas e cobradas em provas o Editor de Textos – GUIA PÁGINA TECLA DE
Word, o Editor de Planilhas – Excel, e o Editor de Apresentações – ALINHAMENTO
INICIAL ATALHO
PowerPoint. A seguir verificamos sua utilização mais comum:
Justificar (arruma a di-
Word reito e a esquerda de acor- Ctrl + J
O Word é um editor de textos amplamente utilizado. Com ele do com a margem
podemos redigir cartas, comunicações, livros, apostilas, etc. Vamos
então apresentar suas principais funcionalidades. Alinhamento à direita Ctrl + G

• Área de trabalho do Word Centralizar o texto Ctrl + E


Nesta área podemos digitar nosso texto e formata-lo de acordo
Alinhamento à esquer-
com a necessidade. Ctrl + Q
da

• Formatação de letras (Tipos e Tamanho)


Presente em Fonte, na área de ferramentas no topo da área de
trabalho, é neste menu que podemos formatar os aspectos básicos
de nosso texto. Bem como: tipo de fonte, tamanho (ou pontuação),
se será maiúscula ou minúscula e outros itens nos recursos auto-
máticos.

GUIA PÁGINA INICIAL FUNÇÃO

Tipo de letra

Tamanho

Editora
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INFORMÁTICA

– Planilha de custos.
Aumenta / diminui tamanho
Desta forma ao inserirmos dados, os valores são calculados au-
tomaticamente.
Recursos automáticos de caixa-al-
tas e baixas • Mas como é uma planilha de cálculo?
– Quando inseridos em alguma célula da planilha, os dados são
Limpa a formatação calculados automaticamente mediante a aplicação de fórmulas es-
pecíficas do aplicativo.
• Marcadores – A unidade central do Excel nada mais é que o cruzamento
Muitas vezes queremos organizar um texto em tópicos da se- entre a linha e a coluna. No exemplo coluna A, linha 2 ( A2 )
guinte forma:

Podemos então utilizar na página inicial os botões para operar


diferentes tipos de marcadores automáticos:

• Outros Recursos interessantes: – Podemos também ter o intervalo A1..B3

GUIA ÍCONE FUNÇÃO


- Mudar For-
ma
Página ini- - Mudar cor
cial de Fundo
- Mudar cor
do texto

- Inserir Tabe-
las
Inserir
- Inserir Ima-
gens
– Para inserirmos dados, basta posicionarmos o cursor na cé-
lula, selecionarmos e digitarmos. Assim se dá a iniciação básica de
Verificação e uma planilha.
Revisão correção ortográ-
fica

Arquivo Salvar

Excel
O Excel é um editor que permite a criação de tabelas para cál-
culos automáticos, análise de dados, gráficos, totais automáticos,
dentre outras funcionalidades importantes, que fazem parte do dia
a dia do uso pessoal e empresarial.
São exemplos de planilhas:
– Planilha de vendas;

Editora
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80
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INFORMÁTICA

• Formatação células
Nesta tela já podemos aproveitar a área interna para escre-
ver conteúdos, redimensionar, mover as áreas delimitadas ou até
mesmo excluí-las. No exemplo a seguir, perceba que já movemos as
caixas, colocando um título na superior e um texto na caixa inferior,
também alinhamos cada caixa para ajustá-las melhor.

• Fórmulas básicas

ADIÇÃO =SOMA(célulaX;célulaY)
Perceba que a formatação dos textos é padronizada. O mesmo
SUBTRAÇÃO =(célulaX-célulaY) tipo de padrão é encontrado para utilizarmos entre o PowerPoint,
MULTIPLICAÇÃO =(célulaX*célulaY) o Word e o Excel, o que faz deles programas bastante parecidos,
DIVISÃO =(célulaX/célulaY) no que diz respeito à formatação básica de textos. Confira no tópi-
co referente ao Word, itens de formatação básica de texto como:
• Fórmulas de comum interesse alinhamentos, tipos e tamanhos de letras, guias de marcadores e
recursos gerais.
Especificamente sobre o PowerPoint, um recurso amplamente
MÉDIA (em um intervalo utilizado a guia Design. Nela podemos escolher temas que mudam
=MEDIA(célula X:célulaY)
de células) a aparência básica de nossos slides, melhorando a experiência no
MÁXIMA (em um inter- trabalho com o programa.
=MAX(célula X:célulaY)
valo de células)
MÍNIMA (em um inter-
=MIN(célula X:célulaY)
valo de células)

PowerPoint
O PowerPoint é um editor que permite a criação de apresenta-
ções personalizadas para os mais diversos fins. Existem uma série
de recursos avançados para a formatação das apresentações, aqui
veremos os princípios para a utilização do aplicativo.

• Área de Trabalho do PowerPoint

Com o primeiro slide pronto basta duplicá-lo, obtendo vários


no mesmo formato. Assim liberamos uma série de miniaturas, pe-
las quais podemos navegador, alternando entre áreas de trabalho.

Editora
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INFORMÁTICA

A edição em cada uma delas, é feita da mesma maneira, como já Office 2013
apresentado anteriormente. A grande novidade do Office 2013 foi o recurso para explorar
a navegação sensível ao toque (TouchScreen), que está disponível
nas versões 32 e 64. Em equipamentos com telas sensíveis ao toque
(TouchScreen) pode-se explorar este recurso, mas em equipamen-
tos com telas simples funciona normalmente.

O Office 2013 conta com uma grande integração com a nuvem,


desta forma documentos, configurações pessoais e aplicativos po-
dem ser gravados no Skydrive, permitindo acesso através de smart-
fones diversos.

• Atualizações no Word
– O visual foi totalmente aprimorado para permitir usuários
trabalhar com o toque na tela (TouchScreen);
– As imagens podem ser editadas dentro do documento;
– O modo leitura foi aprimorado de modo que textos extensos
agora ficam disponíveis em colunas, em caso de pausa na leitura;
– Pode-se iniciar do mesmo ponto parado anteriormente;
– Podemos visualizar vídeos dentro do documento, bem como
editar PDF(s).

• Atualizações no Excel
– Além de ter uma navegação simplificada, um novo conjunto
Percebemos agora que temos uma apresentação com quatro de gráficos e tabelas dinâmicas estão disponíveis, dando ao usuário
slides padronizados, bastando agora editá-lo com os textos que se melhores formas de apresentar dados.
fizerem necessários. Além de copiar podemos mover cada slide de – Também está totalmente integrado à nuvem Microsoft.
uma posição para outra utilizando o mouse.
As Transições são recursos de apresentação bastante utilizados • Atualizações no PowerPoint
no PowerPoint. Servem para criar breves animações automáticas – O visual teve melhorias significativas, o PowerPoint do Offi-
para passagem entre elementos das apresentações. ce2013 tem um grande número de templates para uso de criação
de apresentações profissionais;
– O recurso de uso de múltiplos monitores foi aprimorado;
– Um recurso de zoom de slide foi incorporado, permitindo o
destaque de uma determinada área durante a apresentação;
– No modo apresentador é possível visualizar o próximo slide
antecipadamente;
– Estão disponíveis também o recurso de edição colaborativa
de apresentações.

Office 2016
O Office 2016 foi um sistema concebido para trabalhar juntamente
com o Windows 10. A grande novidade foi o recurso que permite que vá-
Tendo passado pelos aspectos básicos da criação de uma apre- rias pessoas trabalhem simultaneamente em um mesmo projeto. Além
sentação, e tendo a nossa pronta, podemos apresentá-la bastando disso, tivemos a integração com outras ferramentas, tais como Skype. O
clicar no ícone correspondente no canto inferior direito. pacote Office 2016 também roda em smartfones de forma geral.

• Atualizações no Word
– No Word 2016 vários usuários podem trabalhar ao mesmo
tempo, a edição colaborativa já está presente em outros produtos,
mas no Word agora é real, de modo que é possível até acompanhar
quando outro usuário está digitando;
– Integração à nuvem da Microsoft, onde se pode acessar os
documentos em tablets e smartfones;
– É possível interagir diretamente com o Bing (mecanismo de
pesquisa da Microsoft, semelhante ao Google), para utilizar a pes-
Um último recurso para chamarmos atenção é a possibilidade quisa inteligente;
de acrescentar efeitos sonoros e interativos às apresentações, le- – É possível escrever equações como o mouse, caneta de to-
vando a experiência dos usuários a outro nível. que, ou com o dedo em dispositivos touchscreen, facilitando assim
a digitação de equações.
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

algum mapa que deseja construir.


• Atualizações no Excel
– O Excel do Office 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
riores, mas agora com uma maior integração com dispositivos mó-
veis, além de ter aumentado o número de gráficos e melhorado a
questão do compartilhamento dos arquivos.

• Atualizações no PowerPoint
– O PowerPoint 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
riores, agora com uma maior integração com dispositivos moveis,
além de ter aumentado o número de templates melhorado a ques-
tão do compartilhamento dos arquivos;
– O PowerPoint 2016 também permite a inserção de objetos
3D na apresentação.

Office 2019
O OFFICE 2019 manteve a mesma linha da Microsoft, não hou-
ve uma mudança tão significativa. Agora temos mais modelos em
3D, todos os aplicativos estão integrados como dispositivos sensí-
veis ao toque, o que permite que se faça destaque em documentos.

• Atualizações no Word
– Houve o acréscimo de ícones, permitindo assim um melhor
desenvolvimento de documentos;

• Atualizações no PowerPoint
– Foram adicionadas a ferramenta transformar e a ferramenta
de zoom facilitando assim o desenvolvimento de apresentações;
– Inclusão de imagens 3D na apresentação.

– Outro recurso que foi implementado foi o “Ler em voz alta”.


Ao clicar no botão o Word vai ler o texto para você.

• Atualizações no Excel
– Foram adicionadas novas fórmulas e gráficos. Tendo como Office 365
destaque o gráfico de mapas que permite criar uma visualização de O Office 365 é uma versão que funciona como uma assinatura
Editora
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a solução para o seu concurso!
INFORMÁTICA

semelhante ao Netflix e Spotif. Desta forma não se faz necessário mento de informações. Este conjunto de regras é conhecido como
sua instalação, basta ter uma conexão com a internet e utilizar o Protocolo de Comunicação. No protocolo de comunicação estão de-
Word, Excel e PowerPoint. finidas todas as regras necessárias para que o computador de desti-
no, “entenda” as informações no formato que foram enviadas pelo
Observações importantes: computador de origem.
– Ele é o mais atualizado dos OFFICE(s), portanto todas as me- Existem diversos protocolos, atualmente a grande maioria das
lhorias citadas constam nele; redes utiliza o protocolo TCP/IP já que este é utilizado também na
– Sua atualização é frequente, pois a própria Microsoft é res- Internet.
ponsável por isso; O protocolo TCP/IP acabou se tornando um padrão, inclusive
– No nosso caso o Word, Excel e PowerPoint estão sempre para redes locais, como a maioria das redes corporativas hoje tem
atualizados. acesso Internet, usar TCP/IP resolve a rede local e também o acesso
externo.

TCP / IP
INTERNET: CONCEITOS, NAVEGADORES, TECNOLOGIAS E
Sigla de Transmission Control Protocol/Internet Protocol (Pro-
SERVIÇOS.
tocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet).
Embora sejam dois protocolos, o TCP e o IP, o TCP/IP aparece
nas literaturas como sendo:
Internet - O protocolo principal da Internet;
A Internet é uma rede mundial de computadores interligados - O protocolo padrão da Internet;
através de linhas de telefone, linhas de comunicação privadas, ca- - O protocolo principal da família de protocolos que dá suporte
bos submarinos, canais de satélite, etc18. Ela nasceu em 1969, nos ao funcionamento da Internet e seus serviços.
Estados Unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa
e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency). Considerando ainda o protocolo TCP/IP, pode-se dizer que:
Com o passar do tempo, e com o sucesso que a rede foi tendo, o nú- A parte TCP é responsável pelos serviços e a parte IP é respon-
mero de adesões foi crescendo continuamente. Como nesta época, sável pelo roteamento (estabelece a rota ou caminho para o trans-
o computador era extremamente difícil de lidar, somente algumas porte dos pacotes).
instituições possuíam internet.
No entanto, com a elaboração de softwares e interfaces cada Domínio
vez mais fáceis de manipular, as pessoas foram se encorajando a Se não fosse o conceito de domínio quando fossemos acessar
participar da rede. O grande atrativo da internet era a possibilida- um determinado endereço na web teríamos que digitar o seu en-
de de se trocar e compartilhar ideias, estudos e informações com dereço IP. Por exemplo: para acessar o site do Google ao invés de
outras pessoas que, muitas vezes nem se conhecia pessoalmente. você digitar www.google.com você teria que digitar um número IP
– 74.125.234.180.
Conectando-se à Internet É através do protocolo DNS (Domain Name System), que é pos-
Para se conectar à Internet, é necessário que se ligue a uma sível associar um endereço de um site a um número IP na rede.
rede que está conectada à Internet. Essa rede é de um provedor de O formato mais comum de um endereço na Internet é algo como
acesso à internet. Assim, para se conectar você liga o seu computa- http://www.empresa.com.br, em que:
dor à rede do provedor de acesso à Internet; isto é feito por meio www: (World Wide Web): convenção que indica que o ende-
de um conjunto como modem, roteadores e redes de acesso (linha reço pertence à web.
telefônica, cabo, fibra-ótica, wireless, etc.). empresa: nome da empresa ou instituição que mantém o ser-
viço.
World Wide Web com: indica que é comercial.
A web nasceu em 1991, no laboratório CERN, na Suíça. Seu br: indica que o endereço é no Brasil.
criador, Tim Berners-Lee, concebeu-a unicamente como uma lin- URL
guagem que serviria para interligar computadores do laboratório e Um URL (de Uniform Resource Locator), em português, Locali-
outras instituições de pesquisa, e exibir documentos científicos de zador-Padrão de Recursos, é o endereço de um recurso (um arqui-
forma simples e fácil de acessar. vo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet,
Hoje é o segmento que mais cresce. A chave do sucesso da ou uma rede corporativa, uma intranet.
World Wide Web é o hipertexto. Os textos e imagens são interli- Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/ca-
gados por meio de palavras-chave, tornando a navegação simples minho/recurso.
e agradável.
HTTP
Protocolo de comunicação É o protocolo responsável pelo tratamento de pedidos e res-
Transmissão e fundamentalmente por um conjunto de proto- postas entre clientes e servidor na World Wide Web. Os endereços
colos encabeçados pelo TCP/IP. Para que os computadores de uma web sempre iniciam com http:// (http significa Hypertext Transfer
rede possam trocar informações entre si é necessário que todos os Protocol, Protocolo de transferência hipertexto).
computadores adotem as mesmas regras para o envio e o recebi-
18 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20
Avan%E7ado.pdf
Editora
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84
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INFORMÁTICA

Hipertexto – Histórico: opção que mostra o histórico de navegação do


São textos ou figuras que possuem endereços vinculados a usuário usando determinado navegador. É muito útil para recupe-
eles. Essa é a maneira mais comum de navegar pela web. rar links, páginas perdidas ou revisitar domínios antigos. Pode ser
apagado, caso o usuário queira.
Navegadores – Gerenciador de Downloads: permite administrar os downlo-
Um navegador de internet é um programa que mostra informa- ads em determinado momento. É possível ativar, cancelar e pausar
ções da internet na tela do computador do usuário. por tempo indeterminado. É um maior controle na usabilidade do
Além de também serem conhecidos como browser ou web navegador de internet.
browser, eles funcionam em computadores, notebooks, dispositi- – Extensões: já é padrão dos navegadores de internet terem
vos móveis, aparelhos portáteis, videogames e televisores conec- um mecanismo próprio de extensões com mais funcionalidades.
tados à internet. Com alguns cliques, é possível instalar temas visuais, plug-ins com
Um navegador de internet condiciona a estrutura de um site novos recursos (relógio, notícias, galeria de imagens, ícones, entre
e exibe qualquer tipo de conteúdo na tela da máquina usada pelo outros.
internauta. – Central de Ajuda: espaço para verificar a versão instalada do
Esse conteúdo pode ser um texto, uma imagem, um vídeo, um navegador e artigos (geralmente em inglês, embora também exis-
jogo eletrônico, uma animação, um aplicativo ou mesmo servidor. tam em português) de como realizar tarefas ou ações específicas
Ou seja, o navegador é o meio que permite o acesso a qualquer no navegador.
página ou site na rede.
Para funcionar, um navegador de internet se comunica com Firefox, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e Opera são
servidores hospedados na internet usando diversos tipos de pro- alguns dos navegadores mais utilizados atualmente. Também co-
tocolos de rede. Um dos mais conhecidos é o protocolo HTTP, que nhecidos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os na-
transfere dados binários na comunicação entre a máquina, o nave- vegadores são uma espécie de ponte entre o usuário e o conteúdo
gador e os servidores. virtual da Internet.

Funcionalidades de um Navegador de Internet Internet Explorer


A principal funcionalidade dos navegadores é mostrar para o Lançado em 1995, vem junto com o Windows, está sendo
usuário uma tela de exibição através de uma janela do navegador. substituído pelo Microsoft Edge, mas ainda está disponível como
Ele decodifica informações solicitadas pelo usuário, através de segundo navegador, pois ainda existem usuários que necessitam de
códigos-fonte, e as carrega no navegador usado pelo internauta. algumas tecnologias que estão no Internet Explorer e não foram
Ou seja, entender a mensagem enviada pelo usuário, solicitada atualizadas no Edge.
através do endereço eletrônico, e traduzir essa informação na tela Já foi o mais navegador mais utilizado do mundo, mas hoje per-
do computador. É assim que o usuário consegue acessar qualquer deu a posição para o Google Chrome e o Mozilla Firefox.
site na internet.
O recurso mais comum que o navegador traduz é o HTML, uma
linguagem de marcação para criar páginas na web e para ser inter-
pretado pelos navegadores.
Eles também podem reconhecer arquivos em formato PDF,
imagens e outros tipos de dados.
Essas ferramentas traduzem esses tipos de solicitações por
meio das URLs, ou seja, os endereços eletrônicos que digitamos na
parte superior dos navegadores para entrarmos numa determinada
página. Principais recursos do Internet Explorer:
Abaixo estão outros recursos de um navegador de internet: – Transformar a página num aplicativo na área de trabalho,
– Barra de Endereço: é o espaço em branco que fica localiza- permitindo que o usuário defina sites como se fossem aplicativos
do no topo de qualquer navegador. É ali que o usuário deve digitar instalados no PC. Através dessa configuração, ao invés de apenas
a URL (ou domínio ou endereço eletrônico) para acessar qualquer manter os sites nos favoritos, eles ficarão acessíveis mais facilmente
página na web. através de ícones.
– Botões de Início, Voltar e Avançar: botões clicáveis básicos – Gerenciador de downloads integrado.
que levam o usuário, respectivamente, ao começo de abertura do – Mais estabilidade e segurança.
navegador, à página visitada antes ou à página visitada seguinte. – Suporte aprimorado para HTML5 e CSS3, o que permite uma
– Favoritos: é a aba que armazena as URLs de preferência do navegação plena para que o internauta possa usufruir dos recursos
usuário. Com um único simples, o usuário pode guardar esses en- implementados nos sites mais modernos.
dereços nesse espaço, sendo que não existe uma quantidade limite – Com a possibilidade de adicionar complementos, o navega-
de links. É muito útil para quando você quer acessar as páginas mais dor já não é apenas um programa para acessar sites. Dessa forma, é
recorrentes da sua rotina diária de tarefas. possível instalar pequenos aplicativos que melhoram a navegação e
– Atualizar: botão básico que recarrega a página aberta naque- oferecem funcionalidades adicionais.
le momento, atualizando o conteúdo nela mostrado. Serve para – One Box: recurso já conhecido entre os usuários do Google
mostrar possíveis edições, correções e até melhorias de estrutura Chrome, agora está na versão mais recente do Internet Explorer.
no visual de um site. Em alguns casos, é necessário limpar o cache Através dele, é possível realizar buscas apenas informando a pala-
para mostrar as atualizações.
Editora
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vra-chave digitando-a na barra de endereços. convidativo à navegação simplificada.

Microsoft Edge
Da Microsoft, o Edge é a evolução natural do antigo Explorer19.
O navegador vem integrado com o Windows 10. Ele pode receber
aprimoramentos com novos recursos na própria loja do aplicativo.
Além disso, a ferramenta otimiza a experiência do usuário con-
vertendo sites complexos em páginas mais amigáveis para leitura.

Principais recursos do Google Chrome:


– Desempenho ultra veloz, desde que a máquina tenha recur-
sos RAM suficientes.
– Gigantesca quantidade de extensões para adicionar novas
funcionalidades.
– Estável e ocupa o mínimo espaço da tela para mostrar conte-
údos otimizados.
Outras características do Edge são: – Segurança avançada com encriptação por Certificado SSL (HT-
– Experiência de navegação com alto desempenho. TPS).
– Função HUB permite organizar e gerenciar projetos de qual- – Disponível em desktop e mobile.
quer lugar conectado à internet.
– Funciona com a assistente de navegação Cortana. Opera
– Disponível em desktops e mobile com Windows 10. Um dos primeiros navegadores existentes, o Opera segue evo-
– Não é compatível com sistemas operacionais mais antigos. luindo como um dos melhores navegadores de internet.
Ele entrega uma interface limpa, intuitiva e agradável de usar.
Firefox Além disso, a ferramenta também é leve e não prejudica a qualida-
Um dos navegadores de internet mais populares, o Firefox é de da experiência do usuário.
conhecido por ser flexível e ter um desempenho acima da média.
Desenvolvido pela Fundação Mozilla, é distribuído gratuita-
mente para usuários dos principais sistemas operacionais. Ou seja,
mesmo que o usuário possua uma versão defasada do sistema ins-
talado no PC, ele poderá ser instalado.

Outros pontos de destaques do Opera são:


– Alto desempenho com baixo consumo de recursos e de ener-
gia.
– Recurso Turbo Opera filtra o tráfego recebido, aumentando a
velocidade de conexões de baixo desempenho.
Algumas características de destaque do Firefox são: – Poupa a quantidade de dados usados em conexões móveis
– Velocidade e desempenho para uma navegação eficiente. (3G ou 4G).
– Não exige um hardware poderoso para rodar. – Impede armazenamento de dados sigilosos, sobretudo em
– Grande quantidade de extensões para adicionar novos recur- páginas bancárias e de vendas on-line.
sos. – Quantidade moderada de plug-ins para implementar novas
– Interface simplificada facilita o entendimento do usuário. funções, além de um bloqueador de publicidade integrado.
– Atualizações frequentes para melhorias de segurança e pri- – Disponível em desktop e mobile.
vacidade.
– Disponível em desktop e mobile. Safari
O Safari é o navegador oficial dos dispositivos da Apple. Pela
Google Chorme sua otimização focada nos aparelhos da gigante de tecnologia, ele
É possível instalar o Google Chrome nas principais versões do é um dos navegadores de internet mais leves, rápidos, seguros e
sistema operacional Windows e também no Linux e Mac. confiáveis para usar.
O Chrome é o navegador de internet mais usado no mundo.
É, também, um dos que têm melhor suporte a extensões, maior
compatibilidade com uma diversidade de dispositivos e é bastante
19 https://bit.ly/2WITu4N
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QUESTÕES

1. (CEBRASPE (CESPE) - Per Of (PC PB)/PC PB/Criminal/Área Ge-


ral/2022)
Ao se criar uma tabela no MS Word, ela pode ocupar
diversas páginas no documento. Para que a tabela mante-
nha a mesma linha de títulos em todas as páginas, é neces-
O Safari também se destaca em: sário marcar opção encontrada na aba
– Sincronização de dados e informações em qualquer disposi- (A) Página Inicial, no botão Estilo de Cabeçalho.
tivo Apple (iOS). (B) Inserir, no botão Cabeçalho.
– Tem uma tecnologia anti-rastreio capaz de impedir o direcio- (C) Layout, na caixa de diálogo Propriedades da Tabela.
namento de anúncios com base no comportamento do usuário. (D) Layout, no botão Mesclar Células.
– Modo de navegação privada não guarda os dados das páginas (E) Layout, no botão Exibir Linhas de Grade.
visitadas, inclusive histórico e preenchimento automático de cam-
pos de informação. 2. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Per (PC PB)/PC PB/Área Geral/2022)
– Compatível também com sistemas operacionais que não seja Um documento criado no MS Word pode ser editado
da Apple (Windows e Linux). e salvo conforme novas alterações vão sendo realizadas,
– Disponível em desktops e mobile. mantendo-se o mesmo nome de arquivo e atualizando-se
apenas a data da última edição. Para tanto, usa-se a opção
Intranet (A) Abrir.
A intranet é uma rede de computadores privada que assenta (B) Novo.
sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de (C) Salvar cópia.
um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, (D) Salva
que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores (E) Salvar como.
internos20.
Pelo fato, a sua aplicação a todos os conceitos emprega-se à 3. (CEBRASPE (CESPE) - ATCG (MJSP)/MJSP/Técnico Especializa-
intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor. Para do em Formação e Capacitação/2021)
tal, a gama de endereços IP reservada para esse tipo de aplicação Acerca do MS Word disponível no pacote Microsoft Of-
situa-se entre 192.168.0.0 até 192.168.255.255. fice 365, julgue o item que se seguem.
No MS Word, a criação de parágrafos ou recuos de tex-
Dentro de uma empresa, todos os departamentos possuem to pode ser feita por meio da seleção da opção de espaça-
alguma informação que pode ser trocada com os demais setores, mento entre linhas simples, duplo ou personalizado.
podendo cada sessão ter uma forma direta de se comunicar com as ( ) CERTO
demais, o que se assemelha muito com a conexão LAN (Local Area ( ) ERRADO
Network), que, porém, não emprega restrições de acesso.
A intranet é um dos principais veículos de comunicação em cor- 4. (CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM TO)/CBM TO/2021)
porações. Por ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, Utilizando uma planilha editada pelo Microsoft Excel,
formulários, notícias da empresa, etc.) é constante, pretendendo na sua última versão, um usuário deseja que, após ter in-
reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição cluído uma lista de valores, uma célula da planilha avalie
de informações. se os valores inseridos são maiores que 10 e, em caso po-
Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, sitivo, retorne como verdadeiro.
a intranet permite que computadores localizados numa filial, se co- Nessa situação hipotética, para alcançar o que deseja,
nectados à internet com uma senha, acessem conteúdos que este- o usuário deve utilizar a função ,
jam na sua matriz. Ela cria um canal de comunicação direto entre (A) E.
a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho (B) SE.
significativo em termos de segurança. (C) SOMA.
(D) MÉDIA.

20 https://centraldefavoritos.com.br/2018/01/11/conceitos-basicos-
-ferramentas-aplicativos-e-procedimentos-de-internet-e-intranet-par-
te-2/
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5. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Ban I (BANESE)/BANESE/2021) ( ) ERRADO


A respeito do Microsoft Office, julgue o item que se
segue. 11. (CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM TO)/CBM TO/2021)
O Microsoft Excel para Office 365 possibilita que se- No navegador Mozilla Firefox, determinado recurso
jam gerados gráficos a partir de dados gravados em uma permite acessar páginas na Internet sem que fique regis-
planilha, mas não consegue remover valores duplicados tro do histórico e dos cookies das páginas acessadas. Assi-
em formatação condicional, sendo necessário para tanto nale a opção que indica o nome desse recurso.
utilizar recursos do Microsoft Access ou outro software. (A) Favoritos
( ) CERTO (B) Extensões
( ) ERRADO (C) Navegação privativa
(D) Gerenciador de downloads
6. (CEBRASPE (CESPE) - Enf Fisc (COREN SE)/COREN SE/2021)
No MS Excel, utilizando-se a fórmula =4*2+3, o resul- 12. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Ban I (BANESE)/BANESE/2021)
tado do cálculo será A respeito de programas de navegação, julgue o pró-
(A) 9. ximo item.
(B) 20. Para não memorizar o histórico de navegação pelo na-
(C) 14. vegador Firefox, deve-se utilizar, necessariamente, a nave-
(D) 11. gação privativa, pois de outra forma além dessa o histórico
será registrado.
7. (CEBRASPE (CESPE) - AnDR (CODEVASF)/CODEVASF/Adminis- ( ) CERTO
tração/2021) ( ) ERRADO
A respeito de noções de informática, julgue o item a
seguir.
13. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Ban I (BANESE)/BANESE/2021)
Embora as apresentações elaboradas no Microsoft
PowerPoint suportem animações e áudios, ainda não é A respeito de programas de navegação, julgue o pró-
possível exibir vídeos do YouTube nessas apresentações, ximo item.
mesmo que o computador utilizado tenha acesso à Inter- O navegador Chrome impede a instalação de qualquer
net. extensão, por questões de segurança e privacidade na na-
( ) CERTO vegação dos usuários.
( ) ERRADO ( ) CERTO
( ) ERRADO
8. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Ban I (BANESE)/BANESE/2021) 14. CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de São Cristóvão - SE
A respeito do Microsoft Office, julgue o item que se - Agente Comunitário de Saúde - Edital nº 1- A respeito dos recursos
segue. de configuração de teclado e manipulação de arquivos no sistema
Arquivos com extensões do tipo .pptx podem ser ma- operacional Windows XP, julgue o item a seguir.
nipulados pelo Microsoft Powerpoint para Office 365.
( ) CERTO No Windows XP, o principal objetivo do recurso Teclas de Ade-
( ) ERRADO rência é permitir que o usuário execute determinadas tarefas pres-
sionando uma única tecla, como, por exemplo, substituir a funcio-
9. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Per (PC PB)/PC PB/Área Geral/2022) nalidade das teclas de atalho Ctrl + Shift + Insert pela tecla ESC.
A tecnologia da Internet utilizada pelas empresas para ( ) CERTO
auxiliar na comunicação entre os seus colaboradores, utili- ( ) ERRADO
zando, para tanto, os mesmos tipos de serviços, só que em
um ambiente interno e restrito, é a 15. CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de São Cristóvão - SE -
(A) extranet. Agente Comunitário de Saúde - Edital nº 1- - A respeito dos recursos
(B) web. de configuração de teclado e manipulação de arquivos no sistema
(C) rede Internet. operacional Windows XP, julgue o item a seguir.
(D) Net.
(E) intranet. Considere-se que um usuário do Windows XP utilize o Win-
dows Explorer para excluir o arquivo A, que se encontra na Área de
10. (CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2021) Trabalho, e o prompt de comando para excluir o arquivo B, que se
A respeito de Internet e de intranet, julgue o item a encontra na pasta Documentos. Nessa situação, é correto afirmar
seguir. que ambos os arquivos excluídos foram remanejados para a Lixeira
Se, quando do acesso ao sítio https://www.gov.br/pf/ do Windows XP.
pt-br na versão mais recente do Google Chrome, for visu-
alizado o ícone de um cadeado cinza ao lado da URL, o ( ) CERTO
símbolo em questão estará sinalizando que esse ambiente ( ) ERRADO
refere-se à intranet da Polícia Federal.
( ) CERTO
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16. (EBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC PB)/PC PB/2022)


A memória do computador, também conhecida como GABARITO
memória principal ou memória de sistema, responsável pelo
armazenamento temporário de dados e de instruções utiliza-
das pelos dispositivos periféricos, é
(A) RAM (random access memory, ou memória de acesso aleató- 1 C
rio). 2 D
(B) ROM (read only memory, ou memória somente de leitura).
(C) cache de memória. 3 ERRADO
(D) disco rígido (HD). 4 B
(E) unidade central de processamento (CPU).
5 ERRADO
17. (CEBRASPE (CESPE) - TDP (DPE RO)/DPE RO/Técnico em Infor- 6 D
mática/2022) 7 ERRADO
A impressora que utiliza um processador interno para de-
codificar sinais que são enviados para um cartucho de foto- 8 CERTO
condutor orgânico (OPC) é uma impressora 9 E
(A) de impacto.
10 ERRADO
(B) laser.
(C) térmica fotográfica. 11 C
(D) matricial. 12 ERRADO
(E) jato de tinta.
13 ERRADO
18. (CEBRASPE (CESPE) - AJ (PGDF)/PG DF/Biblioteconomia/2021) 14 ERRADO
Acerca de dispositivos de memória, de entrada e de saída 15 ERRADO
de dados, julgue o item subsequente.
Teclados e monitores operam em velocidade inferior à 16 A
dos processadores. 17 B
( ) CERTO
( ) ERRADO 18 CERTO
19 E
19. CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-RO - Técnico Administrativo- A
20 B
ROM (read-only memory)
(A) mantém seu conteúdo quando o computador é desligado; o
usuário pode remover suas informações por meio do Windows e
ANOTAÇÕES
necessita de alimentação elétrica.
(B) é uma memória cujo conteúdo é apagado quando o computa- ______________________________________________________
dor é desligado, ou seja, necessita de alimentação elétrica.
(C) é uma memória volátil, já que perde seu conteúdo quando há ______________________________________________________
queda de energia; suas informações são regravadas pelo compu-
tador toda vez que ele for ligado. ______________________________________________________
(D) é um tipo de memória não-volátil, pois mantém seu conteúdo
se houver queda de energia; o seu conteúdo pode ser removido ______________________________________________________
facilmente.
(E) mantém seu conteúdo, mesmo quando o computador é desli- ______________________________________________________
gado; suas informações são gravadas pelo fabricante.
______________________________________________________
20. CESPE / CEBRASPE - 2021 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Analis- ______________________________________________________
ta de Infraestrutura de TIC- Por meio de determinada camada de sof-
tware localizada entre o hardware e o sistema operacional, diversas ______________________________________________________
máquinas virtuais podem ter acesso aos recursos de hardware, como
CPU, memória, rede, armazenamento, entre outros. Essa camada de ______________________________________________________
software é denominada
______________________________________________________
(A) hosted.
______________________________________________________
(B) hypervisor.
(C) processo virtualizado. ______________________________________________________
(D) abstração de interface.
(E) BIOS. ______________________________________________________
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