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Classificação dos Recursos

Direito Processual Penal

Quanto à obrigatoriedade:

a) Recurso voluntário: a existência está condicionada à vontade do sucumbente.

b) Recurso de ofício: São as hipóteses em que a lei impõe o reexame necessário
independentemente da manifestação de quaisquer das partes. Para muitos
doutrinadores, não se trata propriamente de um recurso, mas sim uma condição
de eficácia da decisão, porque a voluntariedade é uma característica inerente aos
próprios recursos.

Quanto à fundamentação:

a) Recurso de fundamentação livre: o recorrente tem ampla liberdade no tocante

às matérias que serão alegadas na sua fundamentação. Pode devolver ao tribunal
qualquer matéria. Em regra, todos os recursos são de fundamentação livre.
b) Recurso de fundamentação vinculada: o recorrente não é livre para alegar
qualquer matéria. Deve invocar um fundamento que está previsto em rol taxativo
constante da lei ou da CF/88.

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 Quanto à extensão da matéria impugnada:

a) Recurso total: aquele que engloba todo o objeto que gerou sucumbência.
Devolve ao tribunal todo o objeto da sucumbência.
b) Recurso parcial: aquele que abrange intencionalmente apenas parte do objeto
da sucumbência.

Quanto aos pressupostos de admissibilidade recursal

a) Recursos genéricos: Basta a simples demonstração do inconformismo da parte,

sem que haja necessidade do preenchimento de quaisquer requisitos específicos.
b) Recursos específicos: Aquele que possui requisitos próprios para a sua
interposição, além dos requisitos exigidos para todo e qualquer recurso.

Quanto ao objeto imediato do recurso

a) Recursos extraordinários: aqueles que têm como objeto imediato a preservação

do direito. Não está muito preocupado com a tutela do interesse das partes.
b) Recursos ordinários: O objetivo desse recurso é proteger o interesse do
sucumbente.