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1ª) Explicar a teoria e o processo ao coachee em sala para que ele faça a ferramenta em casa.
CONSISTE EM 3 ETAPAS:
2 - Escrever as cartas;
3 - Fazer o Ritual.
Em casa, o coachee deverá reservar um momento para responder os três questionários abaixo:
Nos três questionários, ele vai encontrar as letras M, P e E, que correspondem respectivamente a mãe,
pai e eu (coachee).
Ele deverá marcar, no caso dos itens M e P, qual item representa as características, comportamentos,
palavras e atitudes que os pais apresentavam na época da infância (período entre 0 aos 12 anos). Já
no item E, marcar qual ele mais se identifica atualmente.
O objetivo dessa etapa é trazer à consciência do coachee quem, com maior frequência, causou pre-
juízos na infância dele.
2. Escrever as cartas:
a) Carta de Prejuízos: peça para o coachee contar os prejuízos, em ordem cronológica, que sente e vive
até os dias atuais. Ele deve deixar claro quais podem ter sido causados por ação ou por omissão dos
pais.
b) Carta de Acusação: essa é mais pesada. Pedir para começar com “Eu te acuso pelo que você fez,
do que não fez…”, “pelas consequências do que você me causou”. Peça para deixar claro se esses pais
foram omissos e/ou covardes, se espancaram a criança etc.
c) Descobrindo história de dor e de superação dos pais: um dia após escrever as cartas de acusação
e de prejuízos, peça para que o aluno descubra, por meio de PPSs, em quais momentos seus pais ou
responsáveis passaram por situações de superação. Essa é uma estratégia para entender a história
deles, compreendendo quais são suas dores e as consequências que têm na vida deles. O objetivo
é compreender que os pais são vítimas de outras vítimas, fizeram o melhor que podiam (não tinham
como fazer melhor), usaram todos os recursos que tinham para dar o melhor e assim por diante. Diga
para o coachee esmiuçar com profundidade suas descobertas.
Atenção: não existe pais falecidos na memória das pessoas. Se algum dos pais não estiver vivo, o coa-
chee deve buscar essa informação com alguém que foi próximo a essa pessoa.
3. Fazer o ritual:
b) Mentalmente veja o pai ou a mãe, supondo e imaginando que eles estão na sua frente e verbalize a
carta de acusação. Fale todos os prejuízos trazendo emoção. O coachee precisa que esboçar a raiva,
pois precisa de motivos para a acusação e o perdão é proporcional a acusação e o prejuízo;
c) Se for em casa, pegue uma panela coloque um pouco de óleo de cozinha (não pode ser álcool líquido
nem gel) num papel ascenda o fogo e queime a carta até tudo virar cinzas. Pegue as cinzas e guarde
num papel;
d) Em seguida, leia pelo menos três vezes a carta de Gratidão. Faça isso em voz alta e com cada vez
mais intensidade a cada leitura. Faça o exercício durante sete dias na frente de um espelho;
e) Pegue as cinzas e escolha um local para colocá-la (pode ser no mar, enterrar etc.).
Quanto mais longo e mais intenso for o ritual, mais efetivo ele será.
repetição de padrão
debilidade na comunicação fortaleza na comunicação
Zeloso e responsável, mas, sem demonstrar
M P E M P E Amorosamente zeloso e responsável.
amor.
Importa-se mais com objetos do que com Importa-se mais com as pessoas do que
M P E M P E
pessoas. com objetos.
M P E Mesquinho. M P E Generoso.
M P E Sem respeito pelo cônjuge/filhos e outros. M P E Tem respeito pelo cônjuge/filhos e outros.
M P E Egoísta. M P E Solidão.
atitudes positivas
(dos pais para a criança)
M P E Eu me interesso!
atitudes negativas
(dos pais para a criança)
M P E Não me interessa!
M P E Eu gosto de você também dos outros! M P E Gosto mais dos outros do que de você!
Se você me trouxer seus problemas, eu vou Se você me trouxer seus problemas não vou
M P E M P E
compreender e ajudar! mais amá-lo (a).
M P E Você pode contar com meu apoio! M P E Não espere nada de mim!
PROIBIDA A REPRODUÇÃO:
Depósito legal pela Febracis Coaching Integral Sistêmico junto à Biblioteca Nacional, conforme lei 10.994 de 14/12/2004.