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Instrumento
Básico
Piano
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO - UEMAnet
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
Daniel Lemos
Pianista
PRIMEIRO MÊS
Turno Dom. 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª Sáb.
1.ª Semana
Manhã
Tarde
Noite
Turno Dom. 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª Sáb.
2.ª Semana
Manhã
Tarde
Noite
Manhã
Tarde
Noite
Manhã
Tarde
Noite
Manhã
Tarde
Noite
SEGUNDO MÊS
Turno Dom. 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª Sáb.
6.ª Semana
Manhã
Tarde
Noite
Manhã
Tarde
Noite
8.ª Semana
Manhã
Tarde
Noite
Noite
Manhã
Tarde
Noite
OBJETIVOS
musical.
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
ATIVIDADE 3
ATIVIDADE 4
Uma estratégia muito interessante para trabalhar figuras sonoras com crianças
é associá-las a outras linguagens artísticas, como na sonoplastia. Um exemplo
comum é feito em contação de histórias, nas quais os sons são criados de acordo
com o percurso do conto.
A seguir, apresentamos uma breve narrativa ilustrada para que você possa
criar uma sonoplastia que represente seu entendimento da mesma. Anote sua
composição no espaço correspondente à audiopartitura em seguida:
Ao observar esta breve história, você certamente notou ser possível interpretar
três momentos distintos no trajeto do barco da esquerda para a direita: um com
céu nublado e águas calmas; mar agitado com chuva; e mar calmo que se finda
com o Sol. É bastante provável que você tenha ilustrado esses três momentos
com uma composição na forma A-B-A, onde a letra “A” ao final indica um caráter
mais próximo com a primeira seção. No entanto, pode ser que as repetições
não sejam idênticas: nesse caso, podemos indicar a forma como sendo A-B-A’,
onde o apóstrofo indica uma variação nos elementos – mas que, mesmo assim,
mantêm características em comum. Logo, temos aqui um exemplo de como
trabalhar formas musicais na sonoplastia.
ATIVIDADE 6
ATIVIDADE 7
Referências
2 ESCALAS PENTATÔNICAS
OBJETIVOS
pentatônicas.
ATIVIDADE 8
Qual o dedilhado que você utilizou para tocar essa melodia? Você pode anotá-
lo? Experimente outros até encontrar um que lhe pareça mais adequado.
ATIVIDADE 9
ATIVIDADE 10
ATIVIDADE 12
ATIVIDADE 13
Referências
3 PENTACORDE
OBJETIVOS
O
utro tipo de estrutura musical que explora de maneira interessante a
topografia do teclado é o pentacorde, definido como as cinco alturas
iniciais de uma escala – conceito que também se relaciona às escalas
pentatônicas. Temos pentacordes que fazem uso somente de teclas brancas
(exemplos: dó, ré, mi, fá, sol; e lá, si, dó, ré, mi) e aqueles que utilizam de uma
a quatro teclas pretas.
A principal característica do pentacorde na Pedagogia do Piano é permitir a
interpretação de melodias simples sem a necessidade de deslocar a mão e,
portanto, sem alterar ou verificar constantemente os dedos. Logo, é possível
trabalhar o conceito de dedilhado lógico, ou seja: as indicações de dedilhado
ocorrerão somente caso haja necessidade de mudar a posição da mão
(CERQUEIRA, 2012). Nos casos em que o dedilhado é omitido, subentendemos
que já há um dedo sobre a tecla correspondente à nota musical indicada. Dessa
maneira, fica mais fácil para o estudante direcionar sua concentração a outros
aspectos da prática pianística como, por exemplo: condução do fraseado, tipo de
ataque, ativação muscular, postura, sonoridade resultante ou outros elementos
visuais indicados no texto musical. Na literatura (repertório) do piano, há várias
opções de peças escritas com pentacordes, entre elas: Melodische Übungstücke
Opus 149 de Anton Diabelli (1781-1858), para piano a quatro mãos; Doze duetos
em cinco notas de Arthur Foote (1853-1937); Suíte das 5 Notas de Lorenzo
Fernandez (1897-1948); e 15 little pieces on five-note patterns de Dénes Agay
(1911-2007).
ATIVIDADE 14
Observe que essa peça não traz indicação de clave. Portanto, trata-se de
leitura relativa, onde você pode escolher em qual tecla branca deseja começá-
la. Dependendo da mão (direita – M. D. – ou esquerda – M. E.), um dedilhado é
indicado. A partir dessa indicação, você deve posicionar os demais dedos sobre
as teclas adjacentes, de maneira semelhante à imagem seguinte, que tomou
como referência para a primeira tecla a nota Dó (Figura 3):
ATIVIDADE 15
ATIVIDADE 17
ATIVIDADE 18
A seguir, temos uma melodia muito conhecida de Luiz Gonzaga, Asa Branca:
Note que esse arranjo se baseia em um pentacorde que faz uso de uma tecla
preta, baseado na escala de Ré maior. Sendo assim, posicione sua mão com
o dedo médio (3) sobre a referida tecla preta – o Fá ♯. Observe, ainda, o uso
do staccato ( . ) em determinadas notas. Procure fazê-lo bem “seco”, ou seja:
desligue o som entre cada ataque com bastante evidência.
ATIVIDADE 20
Adiante, temos uma variação sobre Samba Lelê, outra melodia de origem
tradicional:
ATIVIDADE 21
ATIVIDADE 22
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Referências
MELODIAS E
4 ACOMPANHAMENTO
OBJETIVOS
A
qui, estudaremos a realização de melodias nos instrumentos de teclado.
Um tipo de habilidade técnica é fundamental: a passagem de polegar.
É por meio dela que somos capazes de manter o legato necessário à
condução do som nas melodias, mudando a posição das mãos sem interromper
o fluxo musical e o controle da sonoridade. Um dos principais objetivos do estudo
de escalas nos instrumentos de teclado – se não o principal – é justamente
aprimorar a passagem do polegar, buscando o movimento mais discreto possível
para manter a igualdade do som resultante.
ATIVIDADE 27
ATIVIDADE 28
Tente agora tocar essa melodia com a mão esquerda. Busque um dedilhado
mais apropriado para realizá-la, anotando-o na partitura:
ATIVIDADE 29
ATIVIDADE 31
ATIVIDADE 33
ATIVIDADE 34
ATIVIDADE 35
ATIVIDADE 37
Temos agora uma peça com traços da música tradicional da Romênia, criada
pelo compositor húngaro Béla Bártok (1881-1945) em 1915. Ela faz parte do
ciclo “Danças Folclóricas Romenas” e se chama Dança do Camponês – “Brâul”
no título original:
ATIVIDADE 39
ATIVIDADE 41
ATIVIDADE 42
Terezinha de Jesus
O bom barqueiro
Dorme, neném
Clementina
Frère Jacques
Ao atacar o acorde, sinta que seus dedos e sua mão servem apenas para
conduzir o próprio peso do braço. Esse tipo de movimento é conhecido como
técnica peso.
ATIVIDADE 43
Agora, vamos à prática. Toque a sequência de acordes abaixo com a mão esquerda.
Iremos escrevê-la de duas maneiras: através da partitura tradicional e das cifras,
oferecendo sugestões adequadas de dedilhados. Ao tocar os acordes, direcione
sua atenção para seu corpo, procurando sentir o braço desativado e direcionando
seu peso para os dedos e a mão. Procure contar os tempos mentalmente:
Perceba nesse estudo que existe mais de uma combinação possível de dedilhado
para um mesmo acorde, que varia em função do contexto anterior ou posterior.
Há, ainda, a possibilidade de atacar duas teclas com o polegar, conforme o
exemplo do compasso 3. Veja uma ilustração dessa técnica, utilizando o mesmo
acorde do compasso 3 (Figura 6):
ATIVIDADE 46
ATIVIDADE 47
ATIVIDADE 49
ATIVIDADE 51
Agora, temos outro tema tradicional brasileiro: Tutu Marambá. Para acompanhá-
lo, procure um gênero com métrica binária ou quaternária:
ATIVIDADE 52
Agora, um desafio: você é capaz de tocar uma variação de Asa Branca com o acom-
panhamento eletrônico? Vamos tentar? Primeiramente, pesquise em seu teclado ele-
trônico algum gênero de acompanhamento parecido com baião para utilizar:
Resumo
Referências