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URGÊNCIAS
9. URGÊNCIAS
9.3. O que devo fazer numa situação de emergência? Que número de telefone devo usar?
Deve de imediato alertar os serviços competentes, o que em Portugal, à semelhança dos
países da UE, é feito através do número 112. Esta chamada é gratuita.
9.4. Que informação devo dar à pessoa que atende o telefone de emergência?
Deve informar, de forma simples e clara:
A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local,por exemplo, libertação
de gases, perigo de incêndio, etc.
Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.
É importante lembrar que o 112 é o número nacional de socorro, sendo comum a situações de
saúde e outras, tais como incêndios, assaltos, etc.;
Assim, a chamada será atendida inicialmente por um elemento da autoridade (PSP), que fará
uma abordagem sumária, no sentido de verificar se se trata de uma situação de polícia,
bombeiros ou saúde. 3
Nos casos que se insiram no âmbito da saúde, a chamada é reencaminhada para a central de
emergência médica (INEM), onde um médico procede à triagem das diferentes ocorrências,
com vista à selecção dos meios de socorro adequados.
9.5. Se não for uma emergência, o técnico que atende o telefone dá-me indicações sobre o
que devo fazer?
Sim. A Central de Emergência Médica (INEM) indica sempre o que deve ser feito, de acordo
com o tipo de situação.
Este atendimento funciona 24 horas por dia. Para cada caso será informado sobre as medidas
que deverá tomar.
Procure ter a informação que possa ajudar o Centro de Intoxicações a identificar a situação:
Nome/utilidade do produto
Quantidade envolvida
Hora provável do contacto
Têm de ser pedidos por associações ou entidades, tais como empresas, escolas e autarquias.
3
Os conhecimentos básicos de Socorrismo adquiridos permitem actuar até que o auxílio
adequado chegue ao local. Esta aprendizagem inclui os procedimentos indicados nas
situações de urgência e principalmente, os conhecimentos sobre o que não deve ser feito,
pelos perigos que, por vezes, uma actuação não apropriada pode trazer à vítima.
Apesar de acreditar que os números são mais negros do que a realidade, a médica
admitiu que há "uma grande lacuna nas faculdades" no que diz respeito à formação
dos clínicos para lidarem com o tabagismo. "Os médicos não estão treinados para
promover a cessação. Não há nada nas escolas que ensine os médicos a trabalhar 3
nesta área", disse, por seu lado, o especialista sueco Karl Fageström, em Lisboa para
participar num encontro internacional sobre estratégias clínicas de luta contra a
dependência do tabaco que juntou 250 especialistas.
Para envolver mais os clínicos na luta contra o tabagismo, Fageström e Cecília Pardal
advogam que as Universidades incluam formação na área da cessação tabágica.
"Se não passar pelas faculdades, haverá sempre uma lacuna", defende a médica
portuguesa. Outras propostas são remunerar o tempo que os médicos despendem em
aconselhamento de fumadores e comparticipar os medicamentos para deixar de
fumar, até porque, defende o especialista sueco, não comparticipar é passar a
mensagem de que a dependência do tabaco não é uma doença como as outras, de que
não é tão grave.
Comparticipação
Cecília Pardal lembra que os portugueses "não estão mentalmente preparados" para
gastar tanto dinheiro em medicamentos para deixar de fumar e admite mesmo que
muitas vezes os médicos prescrevem os tratamentos e os doentes acabam por não os
levantar na farmácia "por causa do preço". Questionado recentemente sobre a
possibilidade de comparticipação de medicamentos, o director-geral da Saúde,
Francisco George, referiu não haver qualquer proposta nesse sentido e defendeu que
deixar de fumar é "um ganho imediato em poucos dias".
As multas para quem fumar em espaços fechados e fora das zonas previstas para
fumadores oscilam entre os 50 e os 750 euros e entre os 50 e os mil euros para os
proprietários de estabelecimentos privados e órgãos directivos dos serviços da
Administração Pública que não cumpram a legislação. A nova legislação proíbe ainda a
venda de tabaco a menores de 18 anos e deixa de autorizar que as próprias máquinas
de venda automática façam publicidade aos cigarros.
1) Aleitamento materno nos primeiros meses de vida, pelo menos durante os primeiros
seis meses;
2) Consumo adequado de cereais e seus derivados, como o pão e outros, batatas e
leguminosas;
3) Aumento do consumo de produtos hortícolas e de frutos frescos;
4) Redução do consumo de gorduras, em especial das gorduras sólidas e das
sobreaquecidas; dar preferência ao consumo de azeite;
5) Aumento do consumo de peixe;
6) Redução do consumo de açúcar e de produtos açucarados;
7) Redução do consumo de sal;
8) Em caso de ingestão de bebidas alcoólicas, que esta seja feita com moderação.
Grávidas, lactantes, crianças e jovens com menos de 17 anos nunca devem beber álcool;
9) Consumo adequado de leite e seus derivados;
10) Manutenção de um peso adequado à custa de um equilíbrio entre a ingestão
alimentar e a actividade física;
11) Ingestão alimentar variada e fraccionada em pelo menos cinco refeições diárias;
12) Uma primeira refeição equilibrada logo após o acordar.
î Contextualização: 3
Em 2001 as doenças crónicas não transmissíveis contribuíram para quase 60% dos 56
milhões de mortes anuais . Tendo em consideração estes valores e antevendo um
agravamento desta situação, a prevenção das doenças crónicas não transmissíveis
constitui um dos maiores desafios para a saúde pública actual.
Face à crescente e alarmante prevalência deste tipo de doenças, tanto nos países
desenvolvidos como nos subdesenvolvidos, os Estados Membros da Organização
Mundial de Saúde (OMS), solicitaram, em Maio de 2002, a elaboração de uma
estratégia global que pudesse ser usada como instrumento na prevenção das doenças
crónicas não transmissíveis .
î Objectivos:
î Conteúdo do Documento:
3
De uma maneira não vinculativa, a Estratégia fornece aos diversos intervenientes na
prevenção das doenças crónicas (OMS e outras instituições das Nações Unidas, Estados
Membros, organizações não governamentais, sociedade civil e sector privado), um vasto
conjunto de opções para que estes possam , criando planos de acção adaptados à
realidade de cada país, melhorar o estado de saúde da população e diminuir os avultados
gastos com o tratamento das doenças.
î Responsabilidade da OMS:
î Implementação:
O plano para a implementação da Estratégia Global está a ser finalizado pela OMS. No
entanto, todas as acções que os Estados Membros ou outras Instituições pretendam
desenvolver podem, como sempre, contar com todo o apoio da OMS, uma vez que urge
promover e melhorar a saúde mundial e que existe todo o interesse em desenvolver
novas actividades e em avaliar o seu impacto e eficácia.
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Referências bibliográficas:
The World Health Report 2002. Reducing risks, promoting healthy life. Geneva, World
Health Organization, 2002.
Diet, Physical activity and Health. Fifty-fifth World Health Assembly, Agenda item
13.11 (WHA 55.23). Geneva, World Health Organization, 2002 (disponível
em: http://www.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA55/ewha5523.pdf, consultado a 1
de Outubro de 2004).
O tabaco foi responsável por 12 600 mortes em 2005, ou seja, 11,7% do total. Por
sua vez o álcool causou 4050 mortes, 3,8% do total. Por faixa etária, o álcool é a
dependência que mais homens mata até ao grupo entre os 40 e 44 anos, com 180
óbitos. No sexo feminino, a preponderância da morte associada ao álcool
prolonga-se até à faixa etária entre os 50 e 54 anos, com perto de 50 casos.