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ICEIA - INSTITUTO CENTRAL DE EDUCAÇÃO ISAIAS

ALVES

CAMPUS SALVADOR BA

CURSO TECNOLÓGICO

DE

TEATRO

MONÓLOGO

A ARTE EM UM SÓ CONTEXTO

SALVADOR BA

2023
Vânia Maria Nogueira Ormundo

Affonso Garcia

Monólogo

A arte em um só contexto

Trabalho apresentado no

curso técnico Isaias Aves

Orientador Professor:

Ângelo Dantas

Salvador, BA

2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 4

2 TEATRO - UMA CONSTEXTUALIZAÇÃO PARA O MONÓLOGO...........................................5

2.1 TEATRO E SUAS ORIGENS................................................................................................5


2.2 TEATRO BRASILEIRO........................................................................................................5
2.3 TEATRO BAHIANO / SALVADOR.......................................................................................6

3 MONÓLOGO – SOZINHO, MAS NÃO ÚNICO...................................................................8

3.1 O QUE É O MONÓLOGO?................................................................................................8


3.2 MONÓLOGO EXTERIOR...................................................................................................9
3.3 MONÓLOGO INTERIOR...................................................................................................9

4 MONOLÓGO COMO ARTE QUAL É A SUA CONTRIBUIÇÃO – SOCIAL, CULTURAL &


ECONÔMICA?....................................................................................................................... 10

4.1 SOCIAL..........................................................................................................................10
4.2 CULTURAL.....................................................................................................................10
4.3 ENCÔNOMICA...............................................................................................................11

5 QUAL É A INTERFERÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA ARTE DO MONOLÓGO?........13

5.1 MONOLÓGO X TECNOLOGIA.........................................................................................13

6 VAMOS ABARCAR O INUSITADO? VEM COM A GENTE! OBRAS, AUTORES E


BIBLIOGRAFIAS.................................................................................................................... 14

6.1 MONÓLOGO - GODÓ - O MENSAGEIRO DO VALE.........................................................14


6.2 ENTREVISTA...................................................................................................................15
6.3 MARIA - A PEÇA COM MARIA MENEZES........................................................................15
1 INTRODUÇÃO
2 TEATRO - UMA CONSTEXTUALIZAÇÃO PARA O MONÓLOGO

2.1 TEATRO E SUAS ORIGENS

No início de tudo, em uma época chamada pré história existiam seres


humanos que não sabiam falar direito e usavam gestuais, imitavam animais,
gestos e utilizam de expressões corporais para se comunicarem, dessa forma
ritualística podemos dizer que já é uma forma de fazer teatro. Por isso o teatro
já teve início com o próprio ser humano nas formas de se comunicarem com
suas expressões físicas e corporais.

A imitação e a improvisação vêm sendo desenvolvida desde então! A


teoria/prática no teatro na verdade não se iniciou em Roma (Grécia Antiga). O
Teatro na Grécia Antiga deu "força" no campo da improvisação e interpretação.

2.2 TEATRO BRASILEIRO

O teatro brasileiro teve início com grandes exibições por padres jesuítas
no século XVI, cujo nome de referência e grande importância foi o padre José
de Anchieta (1534 a 1597), considerado o primeiro dramaturgo brasileiro.  

Chegando em solo brasileiro, com a finalidade de dominação dos povos


indígenas e do lugar, utilizaram o teatro como ferramenta de doutrinação
criando assim o “teatro de catequese”, com finalidade de converter os índios
para o cristianismo. Essa forma foi escolhida, porque facilitava a forma didática
dos padres e a defesa das ideias cristãs da época.

As principais preocupações dos padres da época com essa tomada de


decisão, era transmitir ensinamentos católicos, a valorização da palavra bíblica
em referência à expressão artística, locais para expressividades, como:
escolas, praças, ruas, locais públicos de lazer, mistura de elementos indígenas
como música e dança e etc.

Com o passar do tempo, os índios passaram a ser ensinados e


começaram a fazer parte do teatro, das amostras cênicas realizadas pelos
padres, porém sempre com a mesma finalidade bíblica. Dessa forma começam
a nascer os primeiros índios no teatro brasileiro.

2.3 TEATRO BAHIANO / SALVADOR

De acordo com historiadores baianos, foi a partir de XVIII que


começaram a surgir as primeiras casas de espetáculos na Bahia, a primeira
sala permanente apareceu em salvador em 1729, na praça principal, na
câmara dos vereadores que apresentavam espetáculos que passavam pela
cidade, com o passar do tempo, no século XIX surge o teatro São João,
construído na praça Castro Alves que por sua vez a dos vereadores foi
considerada ultrapassada, se mantendo viva até a independência, porém
depois da república desmoronou em um incêndio misterioso.
O teatro São João se tornou um grande ponto de encontro de
aristocratas e intelectuais baianos, apresentavam grandes nomes, como Xisto
Bahia, considerado um grande comediante da época, o poeta Castro Alves, era
um dos mais assíduos poetas e nele estreou Gonzaga 1867. 
Com apoios e investimentos estatais, foi criado o Teatro Castro Alves,
que foi o maior investimento cultural nesse setor até hoje, porém
inexplicavelmente pegou fogo, tendo que ser inaugurado 1958, 9 anos depois
da construção. 
Com a reforma do poder executivo, foram criadas secretarias para cuidar
da gestão cultural e da educação, que anos mais tarde foi alterado para
administração da cultura e do turismo. Em 1972 a Fundação cultural do estado,
passou a apoiar vários espetáculos, trazendo assim nos anos 80 novas
aberturas políticas, buscando atuar em oficinas teatrais e cursos livres.
Aperfeiçoando tecnicamente atores e artistas.
Movimentando assim outras áreas do teatro, trazendo o primeiro
produtor e em 1989 a companhia de teatro de patifaria faz sua estreia ficando
mais de uma década em cartaz. Na década de 90, em seu meado surgiu as leis
de incentivo, tornando assim mais fácil a movimentação e produção de peças
teatrais, trazendo o aumento das produções culturais. 
3 MONÓLOGO – SOZINHO, MAS NÃO ÚNICO.

3.1 O QUE É O MONÓLOGO?

A palavra monólogo se originou dos elementos gregos “monos”


que significa um é único e “Logos” ideias e palavras. Significando um
discurso realizado por apenas uma pessoa, e de modo ininterrupto, O
monólogo consiste num diálogo de determinada pessoa consigo mesma,
falando sempre com o seu “próprio eu” ou, em alguns casos, se direcionando
ao público presente.
Segundo alguns pesquisadores, o monólogo também é uma forma
de diálogo. Há no monólogo um foco interior na vida do personagem,
pois isto reflete no palco seus pensamentos mais íntimos, ele se desnuda
psicologicamente diante da plateia, e por vezes transmite uma sensação
de ser uma pessoa diferente. Isto é pelo fato de questões já existenciais
desdobradas através do monólogo serem universais, e não inerentes a
uma pessoa.
Este tipo de discurso está presente igualmente em desenhos
animados, cinemas, poesia escrita em forma de pensamentos ou falas de
um indivíduo, em óperas sob trechos cantados, nos romances do século
XX e em programas de entretenimento.
Monólogos são a essência do teatro! Um único personagem controla
todo o palco ou a tela para abrir seu coração e desabafar, livrar-se de seus
‘fantasmas’ interiores e explanar tudo que um bom roteiro quer dizer. Podem
ser dramáticos, aterrorizantes, cômicos de todas as formas. Bons monólogos
tendem a ser as cenas mais memoráveis de nossas peças ou filmes favoritos,
são momentos que permitem que o ator brilhe e mostre toda a alma e sua
técnica.
3.2 MONÓLOGO EXTERIOR.

O ator fala se dirigindo a plateia 

3.3 MONÓLOGO INTERIOR.

o ator fala para si mesmo, reflexão próprias, também conhecido como


solilóquio 
A principal característica de um monólogo é se passar dentro da mente
do personagem, como se ele se reportasse a si mesmo,

Uma forma de direcionamento acontece ao seu próprio eu, ou a plateia!


Realiza-se assim uma (catarse emocional), colocando para fora os seus
pensamentos e sentimentos sem a necessidade de se voltar para um ser
definido.
4 MONOLÓGO COMO ARTE QUAL É A SUA CONTRIBUIÇÃO – SOCIAL,
CULTURAL & ECONÔMICA?

4.1 SOCIAL.

Teatro como todas as artes têm uma forte influência sobre a grande
maioria da população. Dentro se destaca, O monólogo que pode ser usado
como ferramenta de conscientização social, abordando questões como direitos
humanos, meio ambiente, diversidade, inclusão, entre outras.

* O monólogo pode provocar reflexão, debate, sensibilização e


mobilização dos espectadores em relação aos problemas da sociedade. Um
exemplo é o monólogo sobre a sociedade e suas visões acerca da ciência e
tecnologia, que discute como a população compreende e se relaciona com o
desenvolvimento científico e tecnológico.

* O monólogo pode ser usado como uma forma de expressão pessoal,


revelando sentimentos, pensamentos, experiências do autor ou da autora. O
monólogo pode gerar identificação, empatia, solidariedade e compreensão dos
espectadores em relação ao indivíduo que se expressa. Um exemplo é o
monólogo: Eu não sou um saco de batatas, que narra uma história de uma
mulher que sofreu violência doméstica.

4.2 CULTURAL.

Os artistas como um todo só se sentam completo quando entende a


cultura do seu local de origem, o teatro é uma ferramenta usada para explanar
isso para população desde muito tempo, tendo diversar ferramentas para
evidenciar a cultura como: O monólogo que pode ser usado como uma forma
de entretenimento, explorando o humor, a ironia, criatividade e imaginação do
autor ou da autora.

* O monólogo pode proporcionar diversão, riso, relaxamento e


admiração dos espectadores em relação ao talento artístico do indivíduo que
se apresenta.

* Um exemplo é o monólogo: A vida sexual da mulher feia, que faz uma


sátira sobre os padrões de beleza impostos pela sociedade.

* O importante é que o monólogo seja feito com respeito, ética e


responsabilidade social.

4.3 ENCÔNOMICA.

Monólogos podem ser fonte de renda para autores, atores e produtores


que os criam e apresentam. Eles podem cobrar ingressos, patrocínios, doações
e até formas de remuneração por seu trabalho artístico.

* Os monólogos podem gerar empregos e rendas para outras pessoas


envolvidas na produção, como técnicos, cenógrafos, figurinistas, etc.

* Monólogos podem estimular o consumo de bens e serviços


relacionados a cultura e ao lazer. Podem atrair públicos para os teatros,
cinemas, cinemas, museus e outros espaços culturais, que também podem
oferecer outro produto e serviços aos visitantes, como alimentação, transporte,
hospedagem etc. Eles também podem motivar ou incentivar o consumo de
livros, filmes, músicas e outros materiais inspirados/derivados dos monólogos.

* Monólogos podem contribuir para o desenvolvimento econômico local e


regional, podendo valorizar a identidade cultural, patrimônio histórico e as
potencialidades turísticas de uma determinada localidade/região. Podem
também promover a inovação, a criatividade e ao empreendedorismo no setor
cultural. Podem gerar impostos e tributos para o poder público investir em
políticas públicas a cultura e economia.
Outros fatores que podem influenciar os efeitos econômicos dos
monólogos são: O tamanho do mercado, o perfil do público, o custo de
produção, a qualidade artística, relevância social, etc.

O importante é que os monólogos sejam feitos com responsabilidade,


ética e sustentabilidade econômica.
5 QUAL É A INTERFERÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA ARTE DO
MONOLÓGO?

5.1 MONOLÓGO X TECNOLOGIA

A tecnologia hoje é muito utilizada na comunicação, primeiro vamos


entender um pouco do que é tecnologia e como ela é utilizada. Existem
diversas formas de utilização, temos a artificial, a sustentável, a de informação
que é uma das mais utilizada hoje em dia. Tecnologia da Informação se
desenvolveu de tal forma que ela está presente em todos os setores e muitas
vezes é difícil dissociá-la de atividades cotidianas. A facilidade e comodidade
que as soluções tecnológicas trouxeram é um dos grandes fatores que motiva
o setor a continuar crescendo. E o que é exatamente? É um conjunto de todas
as atividades e soluções produzidas por meio de recursos tecnológicos para
realizar o armazenamento, processamento, utilização e transmissão da
informação.

E o que é o Monólogo em si, se não a transmissão de uma informação


para quem está assistindo, sendo ela de origem real ou fictícia.

Ainda Que possa ser compreendida as diversas formas temos a de


informações como instrumento notável para o monologo ou qualquer outro tipo
de arte.

Vamos começar a pensar um pouco?

Então com essa expansão e evolução tecnológica os Monólogos não


poderiam ficar para trás, hoje em dia as produções teatrais estão criando novas
caras e técnicas inovadoras em setores como: divulgação, palco, roteiro,
interpretação dos atores que nos levam para dentro dos personagens e nos
mostram suas motivações.
Para realização do estudo do personagem e na montagem do
espetáculo são utilizadas ferramentas como computadores, sites, aplicativos de
custos, equipamentos voltados para uma evolução técnica e de comunicação.
6 VAMOS ABARCAR O INUSITADO? VEM COM A GENTE! OBRAS,
AUTORES E BIBLIOGRAFIAS.

6.1 MONÓLOGO - GODÓ - O MENSAGEIRO DO VALE

Autor, produtor e ator - Caco Monteiro

Direção da obra John Mow

Esta obra é fruto da curiosidade e pesquisa do ator e produtor Caco


Monteiro, sobre as terras da chapada diamantina Ba e os garimpos existentes
na época de 1937 a 1985 no vale do Paty. A pesquisa de Caco Durou de 2000
a 2014, com enredo de duas mil famílias que habitavam o Vale do Paty e foram
obrigadas a deixarem seus lares, por conta de um decreto federal do governo
militar   proibindo as a realizar o cultivo do café que era o fruto da economia do
lugar de onde saia a renda dos habitantes, dando lugar a uma reserva
ecológica.
Ocorrendo um monólogo narrativo no qual o personagem narra e
protagoniza 5 papéis diferentes, dando a origem a história do menino godó,
assim chamado por sua mãe, por amar uma comida típica do lugar. 

6.2 ENTREVISTA.

1ª Como foi a escolha da sua carreira para você?

2ª Já pensou em desistir da sua carreira por conta das dificuldades


encontradas, para chegar até aqui?

3ª Como foi elaborar este projeto?

4ª Algum autor te inspira para produzir seus projetos?

5ª Você acha que o Monologo é uma parte do teatro com


intensidade nas produções?

6ª Vamos aprofundar no nosso monologo de escolha? Qual é sua


relação pessoal com este roteiro?

7ª Fale um pouco do seu projeto GODÓ.

8ª Qual foi a parte mais importante em produzir?

9ª Qual foi a que você mais gostou?

10ª Quais foram os pontos da pré-produção, produção e pós


produção que mais te marcou?

11ª

12ª

13ª

14ª

15ª
6.3 MONÓLOGO - MARIA - A PEÇA COM MARIA MENEZES

Autora e Atriz Maria Menezes

Direção João Sanches 

Esse monólogo irreverente traz a naturalidade da vida cotidiana de Maria


Menezes, atriz de tv, teatro e cinema, conhecida pelo grande público por sua
personalidade cômica. Em uma mistura da vida real com ficção, uma mistura
de momentos dramáticos e comédias da sua vida pessoal, carreira e
emocional. Também é um monólogo narrativo, onde Maria atua fazendo
diversos personagens diferentes.  
          

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