Você está na página 1de 2

Licensed to Isabela Crivellaro Gonçalves Treinamentos - Email: isacrivellaro@gmail.com - Document: 301.206.

318-81
Fga. Isa Crivellaro

OFERECERECENDO APOIO E CONSTRUINDO UM RELACIONAMENTO DE


CONFIANÇA COM A MÃE QUE AMAMENTA

Habilidades de comunicação verbal mais empáticas e acolhedoras

- Evitar fazer perguntas fechadas: elas truncam a comunicação, encerram a conversa e,


em geral dão a opção de resposta do tipo sim e não. Elas não convidam a pessoa a
elaborar, a refletir, a falar sobre si ou dar informações detalhadas sobre o que você
efetivamente precisa saber. Quem lida com amamentação, também lida com sentimentos
e, por isso é importante que saibamos como aquela pessoa está se sentindo e as
perguntas fechadas não nos permitem ir mais a fundo nesse sentido.

FAÇA PERGUNTAS ABERTAS! Uma pergunta aberta é aquela que requer uma resposta
completa usando os próprios conhecimentos e sentimentos da pessoa. Elas são objetivas
e não induzem a pessoa que está respondendo.

Transformando perguntas fechadas em abertas:

Fechada: O seu bebê está mamando bem?


Aberta: Como está indo a amamentação?

Fechada: Você está triste com relação a isso?


Aberta: Como você está se sentindo com relação à isso?

Fechada: Você está com dificuldade na pega?


Aberta: Quais são suas dificuldades?

Quando usamos perguntas abertas: transferimos o controle a pessoa que está


respondendo aquela pergunta e isso é também dar autonomia a mãe pra lidar e trazer a
consciência coisas importantes que, muitas vezes, podem e devem ser trabalhadas no
processo de aconselhamento. Perguntas que começam com Quando, como, onde, por
que, o que, quem? são boas perguntas pra começarmos uma conversa com uma mãe e
para entender a sua história de amamentação.

nathila qessia dos santos lobo - nathila.lobo@hotmail.com - CPF: 039.474.205-28


Licensed to Isabela Crivellaro Gonçalves Treinamentos - Email: isacrivellaro@gmail.com - Document: 301.206.318-81
- Usar respostas e gestos que demonstrem interesse e repetir o que ela falou com
as suas palavras: incentivar a mãe a falar, balançar a cabeça concordando, sorrir, humm,
ahã...

- Validar verbalmente o que ela expressa demonstra empatia, um dos pilares do


aconselhamento em amamentação:

- Evitar usar palavras que soam como julgamento (bem, mal, errado, certo, suficiente,
insuficiente, direitinho) e também dizer o que ela deve fazer.

- Aceitar suas colocações (e isso não significa concordar) e então oferecer alternativas
válidas que podem ajudá-la: faz com que ela seja acolhida e esteja muito mais aberta pra
falar sobre sua rotina e seus sentimentos

- Reconhecer e elogiar o que eles estão fazendo de certo: isso a encoraja a manter as
boas práticas e aumenta muito sua confiança nesse processo.

- Oferecer ajuda prática (ajudá-la a ficar confortável, a fazer uma boa pega ou a colocar
o bebê em diferentes posições pra mamar, mostrar a diferença entre sucção nutritiva e
não nutritiva, segurar o bebê pra que ela possa ir ao banheiro ou ordenhar, etc).

- Oferecer informações realmente relevantes que vão fazer diferença pra ela naquele
momento.

- Usar uma linguagem acessível, simples.

- Não dar ordens, mas sim, sugerir mudanças que, efetivamente, podem ajudar a mãe
a chegar no seu objetivo.

Ao invés de: Dê, faça, você tem que, você deve,


Podemos falar: você já pensou em fazer isso? Vc acha possível fazer dessa forma?
Vamos tentar assim ou assado?

Apoio à mãe que amamenta: pode ser de ordem prática, tem um cunho informativo
e social.

nathila qessia dos santos lobo - nathila.lobo@hotmail.com - CPF: 039.474.205-28

Você também pode gostar