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APRENDA COMO PROMOVER HABILIDADES DE

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ENTRE ALUNOS


COM TOD

LUCIANA FREITAS
Psicóloga/Neuropsicóloga
Habilidades Necessárias
Fazercom que o aluno sai
ba que ele ta sendo entendi
do e aj
udado
sempre! Comunicação olho no olho!
Habilidades de comunicação específicas,

Oj
ogo trása reci
proci
dade e a troca com o aluno!

Relações com o ambiente escolar e promover jogos e atividades, por intermédio da ludicidade.

Ouvi
ré di
ferente de escutar!
Escuta ativa,

Acompanhamento ao aluno!
Rastreamento,

Reflexão e definição.
– O primeiro passo – Motivar sempre o
para o professor é aluno, pois o resultado
buscar informações a estará diretamente
respeito do transtorno, ligado à diferença
assim terá maior entre a quantidade de
compreensão diante reforço positivo em
das dificuldades relação a uma pressão
enfrentadas pela em excesso;
criança;
Adaptações que fazem diferença

A primeira sugestão é fazer algumas mudanças que


podem beneficiar o aluno, como colocá-lo em um
lugar que não o faça distrair. Sendo assim, vale tentar
reposicioná-lo na primeira fileira, por exemplo.

Compreender as dificuldades pedagógicas e ajustá-las


as necessidades do aluno.
Terum espaço da calma dentro da sala de aula com obj
etose
esti
mulospara mantera cri
ança calma e tranqui la.

Não isolar, ao contrário, inclua totalmente a


criança

– Conquiste a simpatia e a confiança do aluno

– Estabeleça parceria com seu aluno pois isso pode


inibir algumas ações que ela gostaria de fazer
Peça ajuda ao aluno, para motivá-lo. Por exemplo: peça
para apagar a lousa, ajudar na distribuição de materiais
para a classe, entre outros.

– Peça gentilmente para o aluno ficar mais próximo de


você, sentado à frente, de preferência longe de janelas
ou porta;

– Não fazer críticas na presença de outras crianças,


evitando uma indisposição do aluno com você
professor;
Reforçar as regras e anotar na lousa o plano de aula, as tarefas e
datas de provas;

– Considerar a possibilidade de mudança na forma de avaliação,


com provas orais ou maior tempo para a execução ou menor
número de questões, em relação ao restante da classe;

– Estimular a participação dos alunos e a interação social em


atividades de grupo;
Demonstre percepção dos resultados e progressos
alcançados pelo aluno;

– Ajude os pais com uma maior comunicação, monitorando


os progressos ou dificuldades, além da participação no
controle em anotar as atividades e datas de provas;

– Evitar fazer reclamações do aluno quando entregá-lo aos


pais na saída. Qualquer reclamação deve ser feita via agenda
ou em particular (agendar reunião ou ligação);
As tarefas acadêmicas devem ser compatíveis com as
habilidades da criança, ir reforçando passo a passo até igualar
com as demais crianças da classe;

– Trabalhar questões relacionadas ao planejamento e


organização do estudo na escola e em casa (rotina diária);

– Intercalar as aulas expositivas ou períodos de estudo com


breves momentos de atividade física, ajudando a minimizar a
fadiga e a monotonia;
• Evitar corrigir as lições com
canetas vermelhas ou lápis;
• Criar momentos de
descontração para minimizar
o stress e ajudar na
socialização com colegas de
classe;
• Procurar compreender que a
criança não tem controle dos
seus comportamentos, ela se
sente tão assustada quanto
todos envolvidos e precisa
de ajuda;
• É importante comunicar aos pais via agenda
os comportamentos inadequados, mas é
fundamental comunicar os comportamentos
positivos do aluno, evitando somente
reclamações.
Trabalhar com combinados

Durante as sessões de atendimento entre um psicólogo


terapêutico e uma criança com TOD, o profissional pode
propor uma série de combinados, ou seja, alguns termos, que
normalmente se referem ao comportamento das crianças, que
devem ser sempre cumpridos durante o atendimento.

É importante destacar que isso não deve ser uma


chantagem, pois isso afeta a relação de confiança
entre terapeuta e paciente, mas sim combinados que
são pré-estabelecidos e que devem ser estimulados
constantemente.
Combinados
Dessa maneira, é importante ensinar que esses
combinados devem ser cumpridos e os pacientes não
podem ceder. O mesmo funciona para os profissionais, ou
seja, quando a criança apresenta comportamentos
desafiadores, o profissional deve permanecer com as
ideias que foram estabelecidas, aumentando a
confiabilidade.

Recomenda-se que os combinados sejam feitos de


maneira visual, seja com desenhos ou outras
formas que ajudem o cérebro dela a conectar
diretamente com o combinado ao olhar a imagem.
Ensinar sobre as Emoções

Um paciente que apresenta


Transtorno desafiador opositivo, ou
As emoções que sentimos podem ser
seja, uma criança com TOD precisa
determinantes para o nosso
entender mais sobre os sentimentos
comportamento no dia a dia e a
que estão ali dentro, pois a busca
interação que temos com outras
por alcançar essas emoções
pessoas ao nosso redor.
geralmente será através de
comportamentos inadequados.
Você pode ensinar sobre as emoções, por
exemplo, com jogos terapêuticos, livros,
brincadeiras, teatro, desenhos.

Ensinar
sobre as
Emoções Utilizar diversas estratégias para psicoeducar
seu paciente sobre as emoções, é importante
para que ele tenha maiores estratégias de
resolução de problemas, ajudando a obter
mudanças comportamentais significativas.
Autoconhecimento - material
Entender sobre Funções Executivas
Quando falamos sobre funções executivas, estamos discutindo um
conjunto de habilidades cognitivas, que são fundamentais para que
as pessoas consigam controlar, conscientemente e deliberadamente,
sua forma de agir, pensar e de sentir as emoções.

Elas ainda ajudam cada indivíduo a compreender melhor o mundo a


seu redor, entendendo mais sobre o papel de cada pessoa com os
ambientes ao seu redor, sua influência com outras pessoas, relações
afetivas, intelectuais, etc.
Orientaçao aos Pais

Os pais devem observar continuamente o comportamento de seus


filhos, passando as informações para os terapeutas. Dessa maneira, eles
conseguem absorver essas ideias, mudar abordagens e tentar encontrar
um caminho mais correto para que o tratamento tenha sucesso.

Acolhimento e compreensão do transtorno são fundamentais para


melhor manejo dos pais.

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