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Licensed to Isabela Crivellaro Gonçalves Treinamentos - Email: isacrivellaro@gmail.com - Document: 301.206.

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O PODER DA ESCUTA E DA COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL
Fga. Isa Crivellaro

Compreender a situação demanda oferecer uma escuta ATIVA: é por meio de uma escuta
ativa que conseguimos compreender mais e melhor as pessoas que estão ao nosso
redor. A escuta ativa faz com que o nosso interlocutor se sinta confortável,
compreendido, livre para expressar o que deseja e para poder se concentrar em seus
sentimentos, mais que em suas palavras.

Escutar empaticamente e de maneira ativa é sair desse senso comum, é ouvir com os
ouvidos e, de certa forma, com nosso coração:
- Atenção nos detalhes: tom de voz, olhar e entrelinhas.

Rumi (poeta e teólogo persa do século 13): Para poder falar, você primeiramente precisa
ouvir, então aprenda a falar através da escuta!”

E de que maneira podemos oferecer uma escuta ativa?

Focar no nosso interlocutor e manter contato visual

- Quando há tensão: facilmente nosso interlocutor percebe a nossa tensão e isso cria um
ambiente desfavorável pra que aquela pessoa realmente se abra com você - esse clima
faz com que ela entenda que naquele momento existem outras coisas mais importantes
que ela pra você.

Nessa hora: é preciso que tiremos o foco dos nossos pensamentos e escutemos o outro
com serenidade, de maneira integral, sem interferir.

Manter a mente aberta, ou seja, não julgue ou tire conclusões precipitadas.

Escute o que ela está falando e tente decifrar o que ela está querendo te dizer.

NÃO INTERROMPER sua fala: muitas perguntas (e dependendo de como fazemos


essas perguntas) acabam induzindo uma resposta – queremos ela conte a história do jeito
dela! É importante deixar o pensamento dela fluir naturalmente e as perguntas devem ser
feitas somente quando houverem interrupções.

Exercitar a empatia! Se colocar no lugar dessa mãe, tentando sentir o que ela está
sentindo, buscando compreender todas as decisões dela até aquele momento é

nathila qessia dos santos lobo - nathila.lobo@hotmail.com - CPF: 039.474.205-28


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transformador e muda nossa perspectiva! Quando a gente se coloca no lugar do outro,
muitas vezes os ruídos de comunicação vão embora porque entramos em sintonia com
aquela pessoa que está ali na nossa frente nos pedindo ajuda.

COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL

Observar os gestos e posturas: avaliar seu olhar, se seus gestos são contidos ou não, se
ela tem dificuldade de se aproximar, se ela está tensa. Esse comportamento por parte da
nutriz pode ser reflexo da própria postura do profissional ou pode até nos falar algo a
respeito do grau de aceitação e interesse na nossa abordagem.

Nosso corpo diz muito sobre nossa disponibilidade acessibilidade e sobre nossa
percepção com relação a sua fala.

Manter a cabeça no mesmo nível

O olhar: tem o poder de retratar as nossas emoções.

Eliminar possíveis barreiras físicas

Dedicar tempo: Uma das coisas mais preciosas hoje em dia é o nosso tempo! Dedicar
tempo a escutá-la, dedicar tempo à ajuda-la nas mais diferentes posições, na pega,
explicando alguma coisa importante. Isso permite que ela exponha suas dificuldades com
detalhes, facilita nossa compreensão permitindo que juntos encontremos soluções
efetivas.

A IMPORTÂNCIA DO TOQUE: tocar de forma apropriada: Ter cuidado durante o toque


é muito precioso pois isso mostra que existe, antes de tudo, respeito àquela dupla. Por
meio do toque a gente transmite conforto, afeto, simpatia, aceitação.

Importante a gente observar e valorizar as reações da mãe e avaliar se ela está se


sentindo invadida, envergonhada ou constrangida.

Sinais de defesa: a pessoa fica imóvel, com os músculos contraídos, olhos voltados pro
infinito. Como evitar que isso aconteça? Sendo empático, acolhendo e apoiando essa
mãe desde o inicio da nossa intervenção. E como deve ser o toque? Firme mas ao
mesmo tempo delicado, transmitindo segurança e serenidade. Gestos rudes e abruptos
sugerem falta de cuidado, desinteresse.

nathila qessia dos santos lobo - nathila.lobo@hotmail.com - CPF: 039.474.205-28

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