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EDUCADOR
voe 2024
Boas Vindas Educadores VOE,
Como educadores, sabemos que a educação é uma das ferramentas mais poderosas que temos
para moldar o futuro e você, como novo membro da nossa equipe, tem um papel crucial a
desempenhar nesse processo.
Nas próximas páginas, iremos apresentar os valores da VOE, assim como trazer algumas regras
de conduta dos Educadores.
Seja bem-vindo
o que é a voe
A VOE é uma escola desemparedada conectada a uma Floresta Educadora. O espaço foi
construído e planejado para trazer autonomia e concentração no cotidiano das crianças.
Temos como foco desenvolver a independência física e a concentração das crianças através do
fazer e da movimentação.
Através do fazer, a criança encontra a conexão entre o corpo e a mente e então, começa a
desenvolver o ciclo de concentração, base do desenvolvimento cerebral.
voe
Viver, Observar e Estudar a Infância;
Uma escola voltada ao desenvolvimento
infantil na Primeira Infância;
Promotor da autonomia nas crianças;
Desenvolvimento da concentração através
da conexão corpo e mente;
É a articulação de linhas de aprendizagem
numa abordagem dos Métodos;
Montessori e Forest School;
Especialistas na Primeira Infância.
METODOLOGIA VOE
proposta pedagógica
Usamos como referência, a Pedagogia Científica desenvolvida pela médica e pedagoga Maria
Montessori, que tem a ciência como base e coloca a criança no centro do seu aprendizado.
As fases de desenvolvimento estão atreladas aos períodos sensíveis, que são intervalos ao longo
do desenvolvimento em que a criança está especialmente apta e se sente especialmente atraída
por um determinado tipo de estímulo ou um tipo específico de tarefa.
Períodos sensíveis são momentos na vida das crianças em que a aprendizagem ocorre
naturalmente; parece que tudo ao seu ser é estimulado a agir num certo sentido. Os períodos
são falados precisamente porque correspondem a uma determinada etapa da vida e são
chamados sensíveis porque são independentes da vontade.
Para sobreviver, a primeira habilidade que a criança precisa desenvolver é a do movimento. Por
isso, ao longo dos primeiros anos de sua vida, a movimentação é uma constante.
Nos primeiros 6 anos de vida, as crianças desenvolvem muita mobilidade, tanto em termos
musculares, como de equilíbrio e coordenação motora.
Segundo Maria Montessori, a motricidade fina desenvolve-se durante este momento vital. É
neste período que os pequenos irão tentar muitas vezes ficar de pé, se equilibrar e a descobrir
toda a força que tem e que vão adquirindo com o tempo.
Nossa função como adulto é preparar os ambientes, livres de obstáculos, com diferentes tipos de
solos e o principal, permitir que a criança se desenvolva sem interrupção. Permita e confie na
criança!
Ambientes naturais, com relevos, árvores, pedras, e ambientes com escadas, buracos, rampas,
quando usados por uma criança acompanhada de um adulto que permite a exploração, são
perfeitos para um desenvolvimento livre. Você verá que brincar é importante, mas que há um tipo
de esforço sério e concentrado que a criança faz em seu movimento, mais nobre do que a
brincadeira.
Não interrompa isso. Ela está trabalhando para construir todas as habilidades necessárias à
sobrevivência de um novo ser humano
Período Sensível da Linguagem:
Desde o início da vida vale a pena conversar com a criança, mesmo antes de ela responder.
Conte o que você está fazendo, especialmente ao tocar o corpo dela.
Continue contando histórias ao longo do desenvolvimento. Cantar é bom, ler é bom, poesia e
histórias também.
Quando a criança falar, em qualquer etapa do desenvolvimento, escute. Isso é fundamental para
que ela queira falar mais, e vai influenciar não só sua aquisição de linguagem, mas todo o seu
mundo emocional interior
Período Sensível dos Pequenos Detalhes:
Uma habilidade que ela desenvolve nesse período, e que deleita-se em exercitar, é a atenção a
detalhes muito pequenos.
Você talvez tenha notado que, ao olhar fotografias e ilustrações, a criança aponta para coisas
que você não tinha visto ali. Um inseto no cantinho, um pássaro numa árvore ao fundo.
Essa habilidade é nova e fascinante para a criança, que descobre um mundo novo de coisas
minúsculas.
Há três tipos de ordem que a criança exige da vida: ordem no ambiente, ordem no tempo e
ordem na conduta do adulto.
A ordem no ambiente quer dizer que a criança deseja encontrar cada coisa em seu lugar e cada
coisa sempre no mesmo lugar.
Nem sempre nós conseguimos deixar tudo no lugar, e livros se acumulam nas mesas e louças
na pia. A criança pode lidar com isso, mas é importante que as coisas fiquem no mesmo lugar:
que os livros se acumulem só na mesa, que a louça se acumule só na pia.
A criança precisa saber como seu ambiente é para poder se arriscar em novas conquistas, e por
isso é importante que ele se repita dia após dia.
A repetição de sequências dão para a criança uma referência do tempo que é preciosa para sua
organização interior.
Porque estamos cansados ou felizes, com dor de cabeça ou com renovada alegria, nossa
tolerância, nossa interação e nossas expectativas variam. Quando a criança não pode ter certeza
de nossos comportamentos, e muito a pega de surpresa, ela se revolta bastante. Precisamos ter
claros quais são os limites importantes garantir esses, e deixá-la livre para se desenvolver.
Mesmo antes de nascer, a criança já recebe impressões sensoriais. A criança lembra da voz da
mãe, e se reconforta com ela, desde o início da vida. Quando chega, a criança se depara com
uma enormidade de estímulos distintos, e há mais para absorver do que ela conseguirá, mas ela
tenta!
Conforme tenta, aprende a diferenciar cores (não pelo nome, mas visualmente), formas, sabores,
texturas, temperaturas, aromas e tudo o mais que o mundo pode oferecer.
Nós não precisamos ajudar, mas é bom preparar o ambiente para que ele não atrapalhe.
Um bom espaço não oferece estímulos demais: paredes e mobília neutra e de cores leves;
poucos brinquedos e que não produzam barulho eletrônico ou luz; quase nenhuma decoração,
mobiles adequados.
Móbiles munari
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Conforme a criança percebe nossos comportamentos mais comuns, passa a imitá-los, e procura
se portar de uma maneira que agrade aqueles ao seu redor. Isso é o despertar de um senso de
comunidade precioso, que conduz a criança a uma busca por comportamentos cada vez mais
perfeitos.
A primeira forma, claro, é nos portarmos bem. Montessori sugeria que sempre oferecêssemos à
criança o melhor de nós, e a tratássemos com o melhor das boas maneiras.
Mas devemos ir além: sempre que a criança estiver nos vendo, devemos nos portar (ainda
sugestão de Montessori) como se estivéssemos na companhia de pessoas nobres.
Se a criança puder ver o adulto sendo educado, delicado, polido, ela também buscará ser.
Pode ser feito com gestos do dia a dia que podem ser mais e mais delicados, como colocar uma
mesa, usar um guardanapo ou abrir e fechar uma porta. A criança se apaixona pela busca da
perfeição, e no processo aprende a adequar seu comportamento a toda sorte de situação social.
Período Sensível da Música e Ritmo:
Podemos dar um excelente suporte para o envolvimento da criança com a música, mesmo sem
sermos músicos. Uma forma, natural e evidente, é colocar música para tocar. Mas não como
pano de fundo para outras atividades barulhentas: música enquanto conversamos e lavamos
louça, por exemplo.
E sim com a dignidade e importância que a música merece: colocar música para ouvir música.
Em silêncio, usufruindo do prazer e das sensações que a música transmite. Podemos e devemos
convidar a criança para ouvir conosco, mas se ela não quiser, podemos ouvir nós mesmos.
Além da música, é importantíssimo o silêncio. Ele sim é o pano de fundo perfeito para as
atividades diárias, e permite que os sons sejam todos ouvidos.
Desde o nascimento, a criança está absorvendo o mundo pelos sentidos. Quando chega perto
dos três anos, dá um passo além: passa a organizar as sensações que absorve a partir de
princípios e critérios.
Você talvez já tenha visto as crianças colocando potes dentro de potes dentro de potes. Ou
montando alguma coisa só com os bloquinhos vermelhos. Isso é a organização interior da
criança em ação. Para entender, ela busca categorias, como um cientista trabalhando.
Nós podemos ajudar as crianças nesses esforços de duas maneiras principais.
A escrita e a leitura chegam só agora, mas nós podemos preparar as crianças para isso desde
muito antes. E não é com as letras! Para ter um bom desenvolvimento no período sensível da
alfabetização, as crianças precisam ter um excelente vocabulário. Por isso, tudo o que foi dito no
período sensível da linguagem ainda é verdadeiro aqui.
Primeiro, fazemos tudo aquilo para ajudar a criança na aquisição da linguagem. Depois
continuamos, para dar suporte ao aprimoramento do vocabulário, da sintaxe e das estruturas da
língua.
Finalmente, quando a criança passa um pouco dos 3 anos, começa a experimentar com os sons
das palavras. Essa é nossa deixa. A alfabetização em Montessori é complexa, e merece ser
estudada por si (Treinamento Alfabetização em Montessori no Anexo desse documento). Em
linhas gerais, o que fazemos é apresentar a criança à segmentação fonética das palavras: barco
é apresentado como “barco” e como “b-a-r-c-o”, sem letras, só com a pronúncia, por meio de
uma sequência de jogos.
Depois que a criança compreende que sons existem separadamente, passamos às letras
propriamente ditas, com dois materiais.
O primeiro, as Letras de Lixa, conduzem à associação dos sons com as formas das letras, e
seus traçados.
O segundo, Alfabeto Móvel, leva a criança a construir palavras de seu repertório (por isso um
bom vocabulário é importante!) com liberdade e podendo explorar à vontade, sem medo do erro
e da correção.
A leitura chega quando a criança explorou a escrita o suficiente. Depois de compor muitas
palavras, a criança olha para um delas e a reconhece como uma palavra. Um todo, e não só uma
sequência de partes.
Às vezes o adulto pode ajudar esse salto a acontecer. Uma vez que ele ocorra, a criança deseja
ler muito, e nós podemos dar muito a ela: etiquetas com palavras para ela grudar ou pendurar
pelo ambiente, pedacinhos de papel com “ordens” simples que ela possa executar, como pular e
beber água, e depois “ir até o quarto e abrir a gaveta”, até que ela esteja lendo frases longas e
parágrafos inteiros sobre tudo que lhe interesse.
É claro que ler livros para e com a criança pode e deve fazer parte disso.
Período Sensível da Matemática:
A mente da criança vem se preparando desde muito cedo. Ela absorve o mundo pelos sentidos e
pela observação do comportamento, depois organiza tudo isso em padrões repetidos e
categorias limitadas, e repete e imita na busca da exatidão e da perfeição.
Tudo isso serve à preparação indireta do que Montessori chamou de Mente Matemática. A mente
humana busca compreender o mundo encontrando repetições, padrões e categorias. E a
Matemática é a linguagem que permite a expressão de tudo isso.
intelectual, e ser capaz de executar qualquer operação sem o uso do material, depois que o
dominou completamente,
E se já passou?
Quando um Período Sensível já passou, a criança ainda pode se desenvolver e aprender. E ela
ainda pode aproveitar os aspectos de Montessori que a ajudariam no período sensível. A
diferença é que será necessário mais esforço da parte dela e mais paciência e compreensão da
nossa.
Para habilidades específicas ela vai precisar um pouco mais de você, e é importante lembrar
disso. Fora dos períodos sensíveis, a presença do adulto e alternativas para tornar as atividades
interessantes, adaptando-as a idades diferentes, é fundamental.
autonomia
Os ambientes da VOE são preparados para desenvolver a independência física da criança,
promovendo autonomia em todos os fazeres (refeição, higienização, troca, busca do
atendimento das necessidades individuais), sem a interferência inadequada do adulto.
Através dos movimentos em direção ao fazer, onde a criança precisa usar a mão, o corpo, com
um objetivo determinado, se conecta o corpo com a mente e então, inicia o ciclo de
desenvolvimento da concentração, que é a base do desenvolvimento cerebral da criança.
Pilares que regem o Método VOE:
Educação Ambiental:
A floresta educadora é preparada para desenvolver junto às crianças atividades
ecopedagógicas, tendo como objetivo a promoção de sociedades sustentáveis, trazendo como
base de estudos a pedagogia da permacultura e alfabetização ecológica.
Horta, composteira, cisterna, descarte consciente dos resíduos, ciclos de vida, observação
do meio
INTELIGêNCIA EMOCIONAL:
Nos tempos atuais, sabemos que uma característica que todos precisamos ter é a resiliência
mental, com isso, a VOE nasce com um forte pilar à ser trabalhado nas crianças e adultos: a
Inteligência Emocional, através de técnicas de Mindfulness, Yoga, tendo o silêncio como base.
Viver isso de forma real no cotidiano da escola, auxiliará as crianças a regularem suas emoções
através de auto percepção, percepção do ambiente, pelo estado de presença e pelo silêncio.
Montessori nos deixou um grande legado com a educação do silêncio, como sendo algo
necessário para o desenvolvimento emocional das crianças, associando ainda o período sensível
do refinamento dos sentidos.
Montessori e Concentração:
“Procure uma escola que favoreça a concentração verdadeira, e então você poderá encontrar
uma escola Montessori.
Montessori não está em centenas de materiais em uma sala de aula, nem em professores com
anos de experiência, não está em salas grandes e bastante decoradas, nem em ambientes que
desejam preparar para o mercado de trabalho ou preparar as crianças para o mundo. Montessori
está em escolas que buscam uma educação para a vida na vida, e que alcançam belos estados
de concentração.”
Texto ReferÊncia:
Montessori e Concentração – Lar Montessori
movimentação:
Na primeira infância, o ciclo principal do desenvolvimento da criança é a busca pela
independência física através de movimentação ordenada e satisfatória para cada fase, sendo
assim, todos os demais pontos se potencializam.
O movimento é a expressão superior da mente, isto é, a mente pensa, atua sobre o sistema
nervoso e a sua última expressão é o movimento.
Pensando nisso, a VOE já nasceu sendo propícia à movimentação das crianças, através de
diferentes tipos de solos, cordas, ciclos de trabalho, livre brincar, construtividades.
O adulto, pode ser um grande obstáculo no desenvolvimento da criança com atitudes e ações
que não condizem com os planos de desenvolvimento dessa criança. Por isso a importância dos
adultos conhecerem sobre desenvolvimento infantil – Estudar
Para começar…..
Conheça os seis pilares educacionais de Montessori:
Autoeducação:
É a capacidade inata da criança para aprender. A criança tem um guia interior que a direciona
para as atividades que precisam ser realizadas para atingir os níveis de desenvolvimento. Por
desejar absorver todo o mundo a sua volta e compreendê-lo, a criança o explora, investiga e
pesquisa.
“Confie na criança”
Escolha
Rep
objeto
Retorno
etição
do
D o m ínio
Ciclo do trabalho
Educação como Ciência:
Toda a forma de intervenção educativa na abordagem com a criança, tem a ciência como base.
Visando o desenvolvimento cerebral da criança através da concentração.
Montessori é explícita quando, declara que a concentração é o primeiro e o maior objetivo de seu
método, e o surgimento da concentração, junto com os traços de caráter daí decorrentes são os
únicos objetivos de seu trabalho.
Educação Cósmica:
É a melhor forma de auxiliar a criança a compreender o mundo. De acordo com esse princípio o
educador deve levar o conhecimento a criança de forma organizada – cosmos - significa ordem
em oposição ao caos – estimulando sua imaginação e evidenciando que tudo no universo tem
sua tarefa e que o ser humano deve ser consciente de seu papel na manutenção e melhora do
mundo.
Ambiente Preparado:
Proporcionar a criança o ambiente que lhe pertence, com liberdade e independência, onde tudo
seja organizado, oferecido e preparado para a sua ação.
Um ambiente que fale com ela, que seja do seu tamanho: simples, minimalista, com objetos e
materiais interessantes e importantes para a sua caminhada de vida rumo à independência do
adulto, que começa na independência física da criança.
Considerado um observador que confia na criança, buscando sempre nos atos dela as
indicações de suas necessidades. Ajudando o mínimo necessário, garantindo à criança a
autoconfiança.
O adulto preparado ensina à criança a fazer sozinha, exemplo: se alimentar, trocar de roupa,
levar à mochila para a sala, usar o banheiro, tomar banho – o adulto preparado não faz para a
criança e sim a incentiva a fazer sozinha.
Quando a criança é o centro do aprendizado, os adultos não conversam entre si nos encontros -
apenas o necessário!
Não pratica ajuda desnecessária: O adulto permite a criança fazer sozinha, sem sua
ajuda, a criança quer fazer sozinha. O adulto busca o resultado das ações, já a criança
se desenvolve no processo, por isso a importância do adulto permitir a criança em
fazer sozinha.
Coisas simples como: colocar água no copo, caminhar com calma, correr, subir na árvore,
abrir uma tampa, qualquer que seja a ação da criança, o adulto não ajuda, apenas
observa. Caso a criança peça ajuda, o adulto ajuda o mínimo necessário.
Ex.: A criança está tentando abrir uma torneira, mas está apertada, o adulto destrava a
torneira e incentiva a criança a concluir o processo de abertura da torneira.
Proibição: Proibir sem objetivos claros, pode ser um grande desrespeito aos períodos
sensíveis, como: Proibir a criança de servir a água porque vai derrubar, proibir de
cortar a banana, proibir de usar prato de vidro, proibir de sair para fora, proibir a
criança de correr- nesse último caso, direcionar a criança o local correto para tal ação.
Graça e Cortesia: A criança nessa primeira infância, está aprendendo a ser educada,
cortês, gentil e esse desenvolvimento irá depender dos exemplos dos adultos que o
cercam, por isso a importância de sermos educados, pacientes, mostrar atitudes
gentis como: cumprimentar : bom dia, boa tarde, seja bem vindo. Se alimentar junto
com as crianças mostrando atos corretos no momento da alimentação, como uma
mesa limpa, a utilização de talheres e guardanapos.
Criança Equilibrada:
O objetivo principal de todo trabalho é que a criança encontre seu equilíbrio natural. Quando a
criança tem a chance de trabalhar em um ambiente preparado, onde os adultos são pacientes e
respeitam sua velocidade de desenvolvimento, essa criança tem a chance de se concentrar nas
atividades e isso lhe traz bem-estar e felicidade.
"A preparação que nosso método exige do professor é o auto-exame, a renúncia à tirania. Deve
expelir do coração a ira e o orgulho, deve saber humilhar-se e revestir-se de caridade. Estas são
as disposições que seu espírito deve adquirir, a base da balança, o indispensável ponto de apoio
para seu equilíbrio. Nisso consiste a preparação interior: o ponto de partida e a meta.“
"A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente
previamente organizado, e depois se abster de interferir."
Esse movimento, baseado na ciência, atesta que subir em árvores e dar cambalhotas na
natureza faz bem à saúde e à felicidade e tornam qualquer o desenvolvimento cerebral infantil
mais potente.
O aprendizado na natureza permite desenvolver, entre outras coisas, a linguagem de forma mais
eficiente, pois gera uma curiosidade em querer saber mais, perguntar e se entreter com o meio
ambiente, que cria uma sensação de liberdade e alegria, devido, principalmente à luz natural e
respirar muito oxigênio.
Aprender na natureza permite que a criança exercite seu poder máximo no processo de criação e
desenvolvimento.
Tornar-se um sujeito eco alfabetizado significa saber satisfazer as necessidades humanas, sem
prejuízo às gerações futuras.
3 Vocabulário rico
Nunca tire nada da mão da criança, a menos que seja algo que
8 coloque a criança ou outrem em risco - lembre-se “as mãos são os
instrumentos da alma”
10 Não toque a criança sem permissão - a menos que seja convidado por
ela de alguma maneira.
- Quando a criança retornar ao estado da ordem,a convido para dar uma volta à área externa,
onde há natureza, converso com ela utilizando palavras essências, mostrando que aquela ação
poderia ter machucado a ela e a mim e que podemos utilizar palavras, como estou fazendo, para
expressar algo ou simplesmente sair para o jardim ou qualquer outro lugar confortável para
liberar a angústia. Bater é uma ação que prejudica a mim, a ela e a todos do ambiente.
- Relatar ao grupo de ocorrência: A criança tem uma vida além da escola, então precisamos
conversar com a família ou com as pessoas que acompanham a criança depois da escola e aos
finais de semana, para entender os gatilhos dessa ação, levando os fatos para os adultos
responsáveis como ajuda para a criança e os acompanhantes dela, além das necessidades de
preparo do ambiente.
- Interfiro imediatamente, mas também observo ambas para entender porque a criança que
recebeu a ação se manteve no mesmo lugar, não pediu ajuda ou algo do tipo.
A gente sempre olha apenas para a criança que bate, mas é muito importante observar aquela
que se mantém no local sofrendo, sem ações de defesa. E aqui, não digo que essa deveria bater
também, isso jamais! Mas aprender a se distanciar se necessário, pedir ajuda ou outra ação que
encerre o problema.
Todos sabemos o quanto é um desafio se manter no centro, mas é nosso treino diário e
nosso papel.
Ao abordar situações onde a criança está em risco devido a suas próprias ações, é essencial agir
de forma rápida e segura. Priorize a segurança da criança: se necessário, intervenha
fisicamente, como por exemplo, retirando-a da situação de perigo ou levando-a para um
ambiente seguro, podendo até mesmo pegá-la no colo.
- Uma vez que a criança esteja segura e tenha se acalmado, é importante comunicar-se com ela
de maneira efetiva. Agache-se ao nível dos olhos da criança para estabelecer um contato visual
direto e use uma voz suave para explicar claramente os riscos associados à sua ação anterior.
- É comum que crianças fiquem irritadas ou nervosas quando contrariadas. Neste momento, uma
conversa educativa pode não ser eficaz. Mantenha-se presente, com uma postura acolhedora, e
espere que a criança se acalme. Sua presença tranquila e paciente é crucial durante este
período.
- Após a criança voltar ao seu estado normal, você pode então iniciar um diálogo orientador.
Mantenha a conversa leve e suave, focando na orientação e compreensão.
- É importante também cuidar de sua própria calma. Respire fundo e se acalme antes de interagir
com a criança. Se necessário, não hesite em pedir o apoio de outro educador. Este processo
assegura uma abordagem segura e educativa, respeitando as necessidades emocionais e físicas
da criança e fortalecendo o vínculo entre educador e educando.
- Quando uma criança age de forma a prejudicar o ambiente, como subir em mesas, riscar
paredes ou quebrar objetos, é essencial intervir de imediato.
- Mostre-lhe claramente como suas ações danificam o espaço comum. É importante ensinar a
diferença entre certo e errado, realçando o respeito pelo meio ambiente e pelas propriedades
compartilhadas.
- É comum que crianças fiquem irritadas ou nervosas quando contrariadas. Neste momento, uma
conversa educativa pode não ser eficaz. Mantenha-se presente, com uma postura acolhedora, e
espere que a criança se acalme. Sua presença tranquila e paciente é crucial durante este
período.
- Após a criança voltar ao seu estado normal, você pode então iniciar um diálogo orientador.
Mantenha a conversa leve e suave, focando na orientação e compreensão.
- É importante também cuidar de sua própria calma. Respire fundo e se acalme antes de interagir
com a criança. Se necessário, não hesite em pedir o apoio de outro educador.
Nunca toque a criança, a menos que seja convidado por ela de alguma
maneira. Nunca fale mal da criança em sua ausência ou presença.
- mARIA MONTESSORI