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Tribunal Administrativo
de Círculo de Leiria
8/05/2012
E contra
1º
A Federação Portuguesa de Motonáutica (FPM) requereu à Agência
Portuguesa do Ambiente (APA), em 27 de Janeiro de 2012, autorização para
realizar uma etapa do campeonato mundial de motonáutica na Albufeira de
Castelo de Bode.
2º
O referido campeonato realizar-se-á no dia 16 de Junho de 2012.
3º
A autorização deste projecto foi dispensada de Avaliação de Impacto
Ambiental (AIA), pelo Despacho nº 156/2012, com fundamento na situação de
grave crise económico-financeira que o país atravessa e na consequente
necessidade de promoção de actividades como esta, de forma a incrementar as
receitas geradas na área do turismo.
4º
No dia 20 de Abril de 2012, a APA concedeu a autorização requerida.
5º
Na qual se refere que, em conformidade com o Plano de Ordenamento
da Albufeira de Castelo de Bode, a competição terá lugar no plano de água,
ficando vedada a utilização das zonas de proteção à barragem e respetivos
órgãos de segurança.
6º
São autorizadas actividades lúdicas na zona visada.
7º
No entanto, dado estar em causa um campeonato internacional, não
podemos, sem mais, integrá-lo nessa categoria, tornando-se necessárias
considerações de outra índole.
8º
A prática de desportos náuticos, sobretudo desta dimensão, destrói o
estado ecológico dos recursos hídricos da albufeira e afecta os ecossistemas
aquáticos.
9º
Tornando-se a situação ainda mais alarmante e gravosa pelo facto de a
Albufeira de Castelo de Bode ser considerada uma albufeira de águas públicas
de serviço público.
10º
Bem como o maior reservatório de água nacional.
11º
Abastecendo cerca de 2 milhões de habitantes da área da Grande Lisboa
e dos municípios limítrofes, o que corresponde a cerca de um quinto da
população nacional.
12º
Assim como pelo facto de as albufeiras serem massas de água
permanentes e artificias, pelo que a sua regeneração natural é altamente
condicionada (cfr. doc. 2).
13º
Os motores dos barcos escolhidos para o campeonato em questão,
denonimados estes V24, utilizam gasolina ou gasóleo (cfr. doc. 1).
14º
Que liberta hidrocarboneto, um componente químico constituído por
átomos de carbono e de hidrogénio, causador de poluição das águas.
15º
Para além disso, o movimento das hélices deixa rastos de combustível
nas águas.
16º
Assim, a poluição causada provocará danos significativos na qualidade
das águas (cfr. doc. 2).
17º
Nos peixes que se deslocam perto da superfície, nomeadamente a boga,
o peixe-gato e o achigã (cfr. doc. 2).
18º
Bem como nas lontras, que já constituem um ecossistema na região (cfr.
doc. 3).
19º
Para além de afectar a albufeira enquanto zona balnear, diminuindo a
afluência das pessoas e, consequentemente, as vantagens económicas que
seriam normalmente obtidas com essa actividade.
20º
Tudo isto é consideravelmente agravado se tivermos em conta que, para
além das embarcações de competição, será necessária a presença de barcos de
socorro, para fazer frente a possíveis situações de emergência.
21º
A acrescer ao exposto, uma vez que a circulação das embarcações em
questão provoca níveis de ruído superiores ao limite máximo permitido,
verificar-se-ia, ainda, uma situação de poluição sonora.
22º
Em campeonato anterior, com as mesmas características e dimensão,
realizado em local diverso, mas também este apresentando as mesmas notas
características da Albufeira de Castelo de Bode, ficou provado que os impactos
ambientais despoletados foram enormes (cfr. doc. 5).
23º
Bem como que as receitas foram insignificantemente superiores às
despesas (cfr. doc. 4).
24º
Pelo que se prevê que os custos despoletados pelo campeonato em
causa relativos à limpeza das águas serão manifestamente superiores aos
benefícios que o mesmo trará para a região.
25º
Sendo de considerar ainda que, estando o país num reconhecido e
preocupante período de seca, a Albufeira poderá ter que fazer face a uma
urgência de abastecimento, o que não se compadece com a demora da
despoluição das águas.
26º
Por último, importa referir que é certo que os desportos náuticos podem
contribuir para o desenvolvimento local e regional, devido não só devido aos
ganhos económicos directos que conferem, mas também através da projecção
internacional da região de Castelo do Bode que trarão, o que poderá ter efeitos
significativos ao nível do turismo.
27º
Todavia, estas actividades são aptas a introduzir alterações incompatíveis
com a capacidade de suporte das massas de água, tanto no que se refere à
qualidade da água, como no que se refere à fauna e flora dela dependentes (crf.
doc. 2), que se revelam desproporcionais e intoleráveis.
II – Do Direito
28º
O projecto em causa, em função da sua localização, dimensão e natureza,
é susceptível de provocar um impacto significativo no ambiente, tendo em
conta os critérios estabelecidos no Anexo V, pelo que está sujeito a AIA, sendo
esta, todavia, uma zona de discricionariedade de decisão, decisão esta que tem
de ser conjunta do membro do Governo competente na área do projecto em
razão da matéria e do membro do Governo responsável pela área do ambiente,
nos termos do art. 1º, n.º 5 do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio.
29º
No entanto, por Despacho conjunto do Ministro responsável pela área do
ambiente e do Ministro da tutela, Despacho nº 156/2012, a autorização
requerida foi totalmente dispensada de AIA.
30º
Acontece que esta dispensa só pode ocorrer em circunstâncias
excepcionais e devidamente fundamentadas, o que não se verificou no caso
concreto.
31º
Estas circunstâncias excepcionais podem traduzir-se tanto numa situação
de estado de necessidade como numa situação de urgência.
32º
Ora, no caso em análise, não estamos perante uma situação de estado de
necessidade, nem sequer perante uma situação de urgência, na medida em que
a autorização foi requerida, tal como deveria ter sido, com antecedência face à
data de realização da prova.
33º
Pelo que o juízo da Administração não foi feito em termos adequados
àquilo que corresponde à previsão legal.
34º
Assim sendo, estamos perante um vício do acto de dispensa de AIA, por
não preencher o conceito de circunstâncias excepcionais, sendo um erro de
manifesta apreciação.
35º
A autorização em causa viola os artigos 2º, n.º 1; 3º, alíneas a) e b); 4º,
alíneas d), e) e n); e 40º, n.º1 da Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87, de 7
de Abril).
36º
A Resolução de Conselho de Ministros nº 69/2003, de 10 de Maio,
aprovou a revisão do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode.
37º
Revisão essa que se encontra ainda em vigor, nos termos dos artigos 34º
e 35º do Regulamento do Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de
Bode (publicado em anexo à Resolução de Conselho de Ministros nº 69/2003,
de 10 de Maio).
38º
De acordo com o artigo 3º do Regulamento em análise, este Plano é
constituído por diversos elementos, nomeadamente pela planta síntese (alínea
b)).
39º
À luz das várias cartas desta planta, verifica-se que a Albufeira de Castelo
de Bode tem diversas zonas de navegação restrita (cfr. docs. 6, 7 e 8).
40º
Sendo que o artigo 16º dispõe que, nas zonas de navegação restrita, só é
permitida “navegação não condicionada para as embarcações a remos, à vela
ou embarcações motorizadas equipadas com propulsão eléctrica” e “navegação
condicionada para as embarcações de recreio […] desde que propulsionadas a
motor de combustão interna a quatro tempos, as quais poderão navegar à
velocidade máxima de 5 nós”.
41º
Ora, as embarcações que irão ser utilizadas neste campeonato não
podem ser integradas em nenhuma das hipóteses mencionadas.
42º
Pelo que a sua circulação constitui uma violação do Regulamento do
Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode.
43º
A realização deste campeonato traduzir-se-á, no que agora diz respeito à
Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro), na violação de uma série de
princípios.
44º
No que concerne aos princípios relativos à gestão da água, foram
desrespeitados os princípios da dimensão ambiental da água, da gestão
integrada das águas e dos ecossistemas aquáticos e terrestres associados e
zonas húmidas deles directamente dependentes, da prevenção e da precaução
(respectivamente, alíneas b), d), e) e f) do artigo 3º).
45º
Quanto aos princípios relativos ao planeamento das águas, foram
desrespeitados os princípios da ponderação e da durabilidade
(respectivamente, alíneas b) e d) do artigo 25º).
46º
Por outo lado, verifica-se uma desconsideração do artigo 46º, n.º1, uma
vez que a realização desta actividade carecia de uma licença prévia (artigo 60º,
n.º1, alínea i)) e dos artigos 57º, n.os1 e 2 e 63º, n.º1, alíneas a) e c).
48º
Nos termos do artigo 2º, nº1, alínea f), o Regulamento Geral do Ruído
tem aplicação no caso sub judice.
49º
Estamos perante uma “actividade ruidosa temporária”, de acordo com o
disposto no artigo 3º, alínea b).
50º
Sendo que a autarquia local tem competência para “promover as
medidas de carácter administrativo e técnico adequadas à prevenção e controlo
da poluição sonora”, à luz do artigo 4º, n.º1.
51º
A actividade em análise está sujeita à aplicação do Decreto-Lei n.º
310/2002, de 18 de Dezembro, nos termos do seu artigo 31º, n.º3.
52º
No entanto, não houve, neste caso, licenciamento para a realização de
espectáculos desportivos e de divertimentos públicos ao ar livre, jardins e
demais lugares públicos ao ar livre, conforme o disposto no artigo 1º, alínea f).
53º
Sendo que a realização destes espectáculos carece de licenciamento
municipal, segundo o artigo 2º.
54º
Que compete à Câmara Municipal de Leiria, nos termos do artigo 29º.
55º
Das licenças atribuídas deve constar referência ao objecto, fixação dos
limites horários e outros aspectos referidos no artigo 32º.
56º
Os espectáculos ou actividades que não estejam licenciados podem ser
imediatamente suspensos, oficiosamente ou a pedido de qualquer
interveniente, nos termos do artigo 33º, n.º 2.
57º
Encontrando as sanções previsão no artigo 47º, alínea h).
58º
No caso em análise, verifica-se a existência de uma dúvida fundamentada
sobre a probabilidade séria da actividade em causa vir a gerar danos
irreversíveis para o bem constitucionalmente protegido ambiente.
59º
Isto é, estamos perante uma situação de risco, uma vez que o nexo de
causalidade não está empírica ou cientificamente comprovado.
60º
Pelo que se torna imprescindível uma prevenção alargada.
61º
O que significa que é imperioso fazer funcionar o princípio da precaução.
62º
Todas as acções humanas implicam um custo para o ambiente.
63º
Pelo que se torna imperativo fazer uma ponderação dos interesses em
causa, um balanço entre custos e benefícios, recorrendo nomeadamente à
terceira vertente do princípio da proporcionalidade – proporcionalidade stricto
sensu/equilíbrio.
64º
Ora, se é certo que um evento desta dimensão irá beneficiar, do ponto
de vista económico, a região, não menos certo é o facto de que também irá
prejudicá-la, desta feita do ponto de vista ambiental, através de factores como
o aumento do lixo produzido, a diminuição da qualidade da água e a destruição
da fauna e da flora, entre outros.
65º
Em último caso, as receitas obtidas com a realização desta prova teriam
que ser utilizadas na reparação dos danos ambientais que esta acarretará.
66º
O que significaria a consignação de todas as receitas a esse fim,
implicando a anulação do lucro, podendo mesmo traduzir-se num prejuízo, se o
custo da referida reparação for superior ao lucro obtido, o que se prevê que irá
acontecer (cfr. doc. 4).
67º
Assim sendo, verifica-se que, à luz do princípio da proporcionalidade, não
é possível justificar a organização desta prova, uma vez que os interesses em
causa (conservação dos valores ambientais e ecológicos, preservação da
qualidade da água e desenvolvimento sustentável do território) prevalecem
indubitavelmente sobre os benefícios que, apenas possivelmente, serão obtidos
com a sua realização.
68º
O compeonato em questão só se irá realizar no dia 16 de Junho de 2012.
69º
No entanto, a sua preparação exige a prática de actos que já por si são
susceptíveis de causar os danos referidos até este ponto.
70º
Pelo que já nesta fase nos encontramos face a um risco intolerável de
ocorrência de danos irreversíveis.
71º
E, portanto, perante uma necessidade imperiosa de fazer funcionar o
princípio da precaução.
72º
Assim sendo, a Federação Portuguesa de Motonáutica deve ser
condenada a abster-se de qualquer actuação no âmbito da autorização sub
judice.
Valor: Indeterminável.
Prova Testemunhal:
A Mandatária Judicial,
Dra. Cristalina Pureza do Nascimento
Processo nº 5134/12 – A
Tribunal Administrativo
de Círculo de Leiria
8/05/2012
E contra
1º
No dia 20 de Abril de 2012, a Associação Portuguesa do Ambiente
concedeu a autorização requerida pela Federação Portuguesa de Motonáutica
para realizar uma etapa do campeonato mundial de motonáutica na Albufeira
de Castelo de Bode, que se realizará no dia 16 de Junho de 2012.
2º
A autorização deste projecto foi dispensada de Avaliação de Impacto
Ambiental (AIA), pelo Despacho nº 156/2012, com fundamento na situação de
grave crise económico-financeira que o país atravessa e na consequente
necessidade de promoção de actividades como esta, de forma a incrementar as
receitas geradas na área do turismo.
3º
A prática de desportos náuticos, sobretudo desta dimensão, destrói o
estado ecológico dos recursos hídricos da albufeira e afecta os ecossistemas
aquáticos.
4º
Tornando-se a situação ainda mais alarmante e gravosa pelo facto de a
Albufeira de Castelo de Bode ser considerada uma albufeira de águas públicas
de serviço público, bem como o maior reservatório de água nacional.
5º
Os motores dos barcos escolhidos para o campeonato em questão,
denonimados estes V24, utilizam gasolina ou gasóleo (cfr. doc. 1), que liberta
hidrocarboneto, causador de poluição das águas.
6º
Para além disso, o movimento das hélices deixa rastos de combustível
nas águas.
7º
Assim, a poluição causada provocará danos significativos na qualidade
das águas (cfr. doc. 2).
8º
Nos peixes que se deslocam perto da superfície, nomeadamente a boga,
o peixe-gato e o achigã (cfr. doc. 2).
9º
Bem como nas lontras, que já constituem um ecossistema na região (cfr.
doc. 3).
10º
A acrescer ao exposto, uma vez que a circulação das embarcações em
questão provoca níveis de ruído superiores ao limite máximo permitido,
verificar-se-ia, ainda, uma situação de poluição sonora.
11º
Em campeonato anterior, com as mesmas características e dimensão,
realizado em local diverso, mas também este apresentando as mesmas notas
características da Albufeira de Castelo de Bode, ficou provado que os impactos
ambientais despoletados foram enormes (cfr. doc. 5).
II – Do Periculum In Mora
12º
O campeonato em questão só se irá realizar no dia 16 de Junho de 2012.
13º
No entanto, a sua preparação exige a prática de actos que já por si são
susceptíveis de causar os danos referidos até este ponto.
14º
Verifica-se, então, a existência de uma dúvida fundamentada sobre a
probabilidade séria da actividade em causa vir a gerar danos irreversíveis para o
bem constitucionalmente protegido ambiente.
15º
Pelo que já nesta fase nos encontramos face a um risco intolerável de
ocorrência de danos irreversíveis e, portanto, perante uma necessidade
imperiosa de fazer funcionar o princípio da precaução.
16º
Assim sendo, perante os bens em causa e pela necessidade de os
salvaguardar de forma séria e efectiva, a espera por uma decisão em processo
principal, mesmo que esta venha a ser favorável, comprometeria de forma
irreversível o efeito útil dessa sentença, porque aquilo que se tentava evitar e
proteger acabaria por ser efectivamente afectado.
III – Do Fumus Boni Iuris
17º
A autorização sub judice viola inúmeras normas e princípios de diversos
diplomas legais, nomeadamente do Regime Jurídico da Avaliação de Impacto
Ambiental, da Lei de Bases do Ambiente, do Regulamento do Plano de
Ordenamento da Albufeira de Castelo de Bode, da Lei da Água, do Regime
Jurídico de Protecção das Albufeiras de Águas Públicas de Serviço Público, da Lei
do Ruído e do Regulamento para o Licenciamento de Actividades Diversas, bem
como os princípios da precaução e da proporcionalidade.
18º
Pelo que não é manifesta a falta de fundamentação da pretensão
formulada no processo principal.
IV – Do Pedido
Valor: Indeterminável.
A Mandatária Judicial,
Dra. Cristalina Pureza do Nascimento
PROCURAÇÃO
Saber nadar;
PARTICIPE!
Doc. 2
Parecer Técnico
30 de Abril de 2012,
Genoveva Cartacho
______________
Bióloga licenciada na Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa
Doc. 3
Lontras em Portugal!
Neste contexto, foi em Castelo de Bode que os habitantes foram surpreendidos por
lontras de água doce ou terrestres. “Tenho 70 anos, vivo aqui desde que nasci, e lontras
só vi no Oceanário! Nunca na minha terra!”, testemunhou Maria Albertina.
Espera-se que o trabalho dos especialistas não seja em vão e que esta espécie não se
extinga... Por acção humana!
Eusébio Foca
Doc. 4
RECEITAS DESPESAS
Publicidade 20.000,00 Custos com o pessoal 40.000,00
Participantes 22.500,00 Transporte 15.500,00
Subsídios à exploração 60.000,00 Deslocação e estada 4.000,00
Despesas de representação 25.000,00
Rendas e alugueres 10.000,00
Combustível 5.500,00
__________ ____________
SOMA 102.500,00 SOMA 100.000,00
Joaquim Campino
Vialonga Sesmarias Cercadas
Cabeça de Carvalho Bairradinha
1107 Arrancoeira
Aveleira Pisão Cimeiro
530-1
1108 Brejo Fundeiro
Torrão Bodegão
Bairrada Macieira
530-3
Vimeiro
Pelinos Pisão Fundeiro
530-3
OLALHAS
1299
Conheira
Cabecinha
Montes
530-2
1110
Matagosa
Maxial
1239 Codes
Brescôvo
Portela
Barreiras
530
Salgueira
1205
1111 Cabeça Ruiva Fontes
548
Colmeal
SERRA
Silveira
2
548
Vales
JUNCEIRA Amieira
1206
Espinheiro
Monte Novo 531
Castelo Novo
Caramouchel
Pai Cabeça Amoreira
548
1206
Portela Senteiras
Sobral Basto 1206-1
1114 PLANO DE ORDENAMENTO DA
Alqueidãozinho
Vila Nova Atalaia ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Pero Calvo
1207
Carril
Planta de Condicionantes
SOUTO 1207
02
Pinheiro
1114
1209
546-1
Carvalhal
Vendas
Levegada Vale do Vime 546-1
Portelinha 1463 Vale do Roxo
2
Bioucas
533 carta 1
Cartaxa Outeiro do Forno
Maxieira Brunheta
S. PEDRO DE TOMAR
Cabeça Gorda
0 2 Km
1 : 25 000
Ribeira da Brunheta N
Vale da Laje Carregal Reserva Agrícola Nacional (RAN)
Casalinho
Reserva Ecológica Nacional (REN)
Boca da Mata
Alvrangel 545 Domínio Hídrico
Bairros Zona Reservada da Albufeira
1117 358
Carreira do Mato Património Classificado
Fontainhas 1117
Infraestruturas destinadas ao Abastecimento Público
S. Simão Captação Superficial
Contraste
Captação Subterrânea
358
Infraestruturas Eléctricas e Telecomunicações
Vale Manso
Feixe Hertziano
Castelo do Bode Rede Eléctrica
Infraestruturas Rodoviárias
Estradas nacionais
Estradas regionais
2
ALDEIA DO MATO Marcos Geodésicos
MARTINCHEL 358 544
358-2
Linhas de água
Limites concelhios
Sentieiras Áreas Urbanas / Áreas Turísticas
Alminha Velha
Equipamentos
544
FONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
Corujeira Cardiga Fundeira
Corte de Ordem
Outeiro de S. Pedro
Martimbraz
Moinhos da Ribeira
BECO
Quinta do
Telhado DORNES
Vale serrão Valongo
534-1
Caniçal
Castanheiro Grande
520 238
Casal Ascenso Antunes
520-1 Orgueira
520
S. Jordão Cagida
Lameirancha
Menexas
Carril Frazoeira
Cardal Grande
Cardal Pequeno
1081
520
Vilar do Ruivo
Trisio
Barrada
Monte Novo
AREIAS
Courelas
238
Ponte do Tabuado Vales
Martinela
FUNDADA
Abrunheiro Grande
ÁGUAS BELAS 1297
Seada
PIAS
1065 Varela Outeiros Alcamim
Outeiro dos Pereiros PLANO DE ORDENAMENTO DA
ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Panascal
Casal da Pombeira
Planta de Condicionantes
348 FERREIRA DO ZÊZERE
Raposeira Orgueira
carta 2
Rubária
Amial
Venda de Serra
Carvalhal
Zaboeira
02
Telheiro de Baixo
Pombeira
1067
1065
Telheiro de Cima
348
Vale do Velido
348 348
Salgueiral
0 2 Km
Portela de Nexebra 1 : 25 000
Lamaceiros 1071
Regueiras
N
1068
238 Maxial
Portimha Reserva Agrícola Nacional (RAN)
Estevais
Reserva Ecológica Nacional (REN)
Pajeres Domínio Hídrico
238
Zona Reservada da Albufeira
Rede Eléctrica
Infraestruturas Rodoviárias
Mourolinho
Estradas nacionais
1079 Estradas regionais
Castanheira
Casais
Marcos Geodésicos
IGREJA NOVA Vale da Figueira
DO SOBRAL
Vilar
Carvalhais
Equipamentos
Couço Fundeiro
1108 Estradas municipais
Cardal Aderneira
Dejusta Lameira Pequena
Aveleira
Vialonga FONTE: Cartografia 1:25000 proveniente do IGeoE
1143
Casalinho Seixo
Poeiro
Cabreira Castanheira Fonte Fria Sapeira
Fonte Fria
517
AREGA CASTELO 531
237
02
Bispos
Caequeijal
Sambado
CERNACHE DO BONJARDIM
237
Brejo da Correia
Lameira
0 2 Km
1 : 25 000
Pégudas N
517
Património Classificado
Captação Superficial
Cabaços Vale Bom Ramal da Quintã Captação Subterrânea
Infraestruturas Rodoviárias
Estradas nacionais
Casal da Madalena Estradas regionais
Brejo Cimeiro
Marcos Geodésicos
Lameirão Casalinho de Santana
520 Ribeira de Brás
Ventoso 1146
Calvaria
Carraminheira Mendeira Cascabaço
238
Limites concelhios
Cruz dos Louriceira
Outeiro Canastreiros Fonte Seca Áreas Urbanas / Áreas Turísticas
do Marco
534 Equipamentos
Carvalhal de S. Bento Ventoso Cimeiro Estradas municipais
Cruz dos
Canastreiros Alqueidão de Santo Amaro Escudeiros