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Quando foi descoberto e dado o início do uso do medicamento Talidomida nos anos 50,

rapidamente foi identificado como um medicamento que ajudaria mulheres em seu período de
gravidez amenizando alguns incômodos que surgem enquanto estão grávidas, principalmente
no começo da gravidez, já que é o período em que mais frequentemente os sintomas de
náuseas e vômito são recorrentes.

Não houve um teste mais específico para o medicamento, tendo apenas o teste de toxicidade
e por conta disso no momento que foi feito seus primeiros estudos não se puderam descobrir
o seu teor de teratogenicidade.
Em 1999, na portaria 344/1998 são estabelecidos controles para o uso da Talidomida.

Por ser um fármaco Quiral produzido sinteticamente, eles possuem uma mistura racêmica,
pois tem a presença de isômeros constituindo assim uma estrutura de átomos com orientação
tridimensional.

Um fármaco contendo essa modificação proporciona uma diminuição em seus efeitos


biológicos, resultando assim um tratamento menos agressivo para quem o usa.

Porém, ainda mesmo ele possuindo essa modificação em sua estrutura, na visão da gravidez é
totalmente contraindicado o uso desse medicamento para mulheres que estejam em seu
período de fertilidade ou em período de gravidez.

Vale ressaltar a importância do tratamento desse medicamento a homens que tenham


relações sexuais com parceiras que estejam no período de fertilidade ou de gravidez, sendo
necessário assim uso de dois métodos contraceptivos, sendo eles 1° métodos contraceptivos
hormonais (anticoncepcionais, DIU e etc) e 2° métodos contraceptivos do tipo barreira
(preservativo masculino e feminino, capuz cervical e etc.).

É necessário um controle maior e mais efetivo com o uso do fármaco talidomida pois o seu uso
indevido pode gerar malformações no bebê em suas pernas e braços e também mau
funcionamento dos rins e coração.

Histórico — Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa (www.gov.br)

Treinamento Talidomida (saude.pi.gov.br)

Microsoft Word - Revlimid DHPC (full)_Portuguese_FEV.23_assinado (bms.com)

Malformação congênita: o que é e como prevenir, detectar e tratar? – ADFP

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