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A ciência é baseada na investigação empírica, na observação, na experimentação e na

análise crítica dos dados. Ela busca explicar fenômenos naturais e desenvolver teorias
experimentais em evidências objetivas. Em contrapartida, a fé está relacionada às crenças
pessoais, espirituais e religiosas. Ela envolve confiança em algo além do âmbito da
observação e experimentação científica para explicação de mundo. A fé se baseia em
princípios religiosos, experiências individuais, intuição e interpretação pessoal. No entanto,
apesar das diferenças, elas podem coexistir.

Ciência e fé podem coexistir, pois as duas buscam, da sua maneira, trazer esclarecimento e
explicações. Na ciência, nós temos que ver para crer, obter dados sobre como o mundo
funciona, analisar esses dados e entende-los e, a partir disso, trazer conhecimento para a
sociedade, papel do cientista. Pela fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão,
através de explicações empíricas, não palpáveis, transmitidas, por exemplos; pelos líderes
religiosos, explicam de maneiras diferentes, mas os fins estão relacionados. Segundo o
Físico Marcelo Gleiser, se tirarmos das religiões a roupa do dogma, o objetivo é se conectar
com o mundo. Da mesma forma a ciência, mas através da razão. Ademais, estudo da
Universidade de Rice, no Texas, feita com mais de 10 mil americanos, inclusive cientistas, cerca 36%
dos cientistas afirmaram não ter dúvidas sobre a existência de Deus. Isso mostra novamente a
coexistência e a relação entre ciência e fé.

Entretanto, muitas pessoas acreditam que ciência e fé são opostos, que a ciência se baseia
na razão e a fé através da crença. Os meios que utilizam são totalmente opostos. Muitos
dogmas cristãos para a ciência são absurdos. Esse antagonismo cresceu quando Charles
Darwin, introduz a teoria da evolução que iam contra o conceito religioso da origem da vida.
Assim nota-se que muitos acreditam que ciência e fé não estão relacionados, são opostos e
não podem coexistir.

Assim, conclui-se que existem duas visões diferentes sobre o assunto. Entretanto, já
mostramos que se tiramos da religião as amarras dos dogmas, nota-se que ela busca o
contato e as explicações de mundo, assim como a ciência, mas que de formas diferentes.
Dessa forma, ciência e fé podem sim coexistir.

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